Dezessete unidades de conservação (UCs) registravam, até a manhã desta quarta (31), incêndios florestais. O combate às queimadas é feito por brigadas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio de bombeiros e voluntários. As ações são gerenciadas pela Coordenação Geral de Proteção Ambiental do ICMBio, em Brasília, junto com as chefias das UCs e instituições que integram os Centros Integrados de Multiagências Nacional (Ciman).
O fogo atinge os parques nacionais Grande Sertão Veredas (MG), com 969 hectares queimados, ou 0,42% da área total da unidade; de Mapinguari (AM), 1.670 ha, 0,09%; da Serra da Canastra (MG), 13.847 ha, 7%; da Serra do Cipó (MG), 1.463 ha, 4,62%; das Emas (GO), 1.560 ha, 1,18%; das Nascentes do Rio Parnaíba (PI), 59.288 ha, 8,19%; das Sempre-Vivas (MG), 3.762 ha, 3,03%; de Pacaás Novos (RO), 9.169 ha, 1,51%; do Araguaia (GO), 12.854 ha, ou 2,31%; e dos Campos Amazônicos (RO), com 12.793 ha devastados pelo fogo, o que corresponde a cerca de 1,05% do parque.
Ainda integram a lista a Área de Proteção Ambiental (APA) Morro da Pedreira (MG), com 6.430 ha queimados, equivalentes a 4,88% da área total da unidade; o Refúgio de Vida Silvestre (Revis) das Veredas do Oeste Baiano (BA), 815 há, cerca de 0,64%; as estações ecológicas (Esec) da Terra do Meio (PA), 787 ha, ou 0,02%; de Uruçuí-Una (PI), 12.701 ha, 9,26%; e Serra Geral do Tocantins (TO), 100.223 ha, 14,15% da área total, e as florestas nacionais (Flona) do Bom Futuro (RO), 746 ha, cerca de 0,77%; e do Jamanxim (Amazônia), 1.876 hectares, ou 0,14% da floresta.
Já são, ao todo, 240.961 mil hectares atingidos pelo fogo. Segundo Christian Berlinck, coordenador de Emergências Ambientais do ICMBio, os incêndios são mapeados e monitorados por satélite. “Estamos com 1.631 brigadistas em todo o país trabalhando diretamente no combate ao fogo. Temos a previsão de contratação de mais 300 brigadistas para as próximas semanas. Além dos brigadistas, há voluntários e os próprios servidores lotados nas unidades de conservação envolvidos no combate às chamas”, diz ele.
CIMAN - Participam dos Centros Integrados de Multiagências Nacional (Ciman) representantes do ICMBio, dos ministérios do Meio Ambiente e da Defesa (MD), Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Ibama (PrevFogo), Fundação Nacional do Índio (Funai), Defesa Civil, Corpos de Bombeiros do DF e do Goiás. O objetivo do grupo é manter a troca de informações entre os órgãos envolvidos e estabelecer estratégias de ações, de forma a agilizar o combate aos incêndios.
Ascom/ICMBio
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