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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ICMBIO SELECIONA GUIAS PARA AVISTAMENTO DE PEIXES-BOIS NA COSTA DOS CORAIS

Victor Souza O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA) e a Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), promoverão nesta e na próxima semana, em São Miguel dos Milagres (AL), uma série de oficinas para capacitar condutores de passeio para avistamento de peixes-bois no litoral de Alagoas, onde funciona uma das bases avançadas do CMA. A capacitação e o credenciamento desses profissionais são resultado de parceria público-privada entre o ICMBio, a SOS Mata Atlântica e a Fundação Toyota. Dos cerca de 40 candidatos inscritos, 20 serão selecionados por uma comissão avaliadora, formada por membros do CMA, da APA e da Associação dos Condutores do Turismo de Observação do Peixe-boi Marinho. Eles vão trabalhar como guias de embarcações turísticas para avistamento de peixes-bois. Antes de se submeter à avaliação, no dia 6 de dezembro, os postulantes participarão entre esta quarta-feira (28) e o próximo dia 5, no Hotel Costa dos Corais, de oficinas sobre temas como as características e os objetivos da APA, a biologia e a conservação do peixe-boi, a importância e as regras do termo de ajustamento de conduta (TAC) e o atendimento ao turista. O resultado da avaliação será divulgado no dia 7 de dezembro. Segundo o analista ambiental José Ulisses Santos, do CMA, aqueles que não forem escolhidos como condutores desempenharão papel de remadores dos barcos depasseio, uma vez que não é permitido o uso de embarcações motorizadas na observação de peixes-bois. “Todos os candidatos participarão da atividade de turismo de observação de peixe-boi, ninguém será excluído”, garante Ulisses. “O objetivo da capacitação continuada e da seleção é definir quem tem mais perfil como guia, aquele que dará palestras aos turistas durante os passeios”. Palestra sobre conduta em ambientes recifais A APA, vinculada à Coordenação Regional 6 (CR 6) do ICMBio, também realizará nesta quarta (28) a palestra Conduta responsável em ambientes recifais e zoneamento da APA Costa dos Corais, ministrada pelo analista ambiental Eduardo Almeida. O evento será às 19h na Colônia de Pescadores de Porto da Rua, em São Miguel dos Milagres. Promovida com o apoio da base do CMA em Alagoas, a palestra será voltada para jangadeiros de associações como Porto da Rua e Águas Belas de Porto de Pedras, além de membros das empresas de mergulho Atlantika e Manati e demais profissionais que realizam passeios às piscinas naturais locais. O objetivo é fortalecer o ecoturismo de base comunitária, fomentado pela APA e o CMA na região central da unidade de conservação, entre os municípios alagoanos de Passo de Camaragibe, São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras. Uma dessas iniciativas já consolidada é a Associação dos Condutores do Turismo de Observação do Peixe-boi Marinho. Comunicação ICMBio (61) 3341-9280 Comunicação ICMBio/Nordeste

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

152 MIL FILHOTES DE TARTARUGA-DA-AMAZÔNIA NASCEM NUM SÓ DIA

Novembro é época de nascimento de filhotes de tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) no tabuleiro da Reserva Biológica (Rebio) do Abufari, localizado no rio Purus, em Tapauá, no Amazonas. E este ano a temporada promete. Só para se ter uma ideia, no último dia 14, foi registrado recorde histórico de nascimentos num só dia: 152 mil filhotes. O fato impressionou até os gestores da unidade, que acompanham há anos esse fenômeno. “A expectativa era grande”, disse o analista e biólogo Paulo Spínola, que presenciou o nascimento em massa. “Na noite do dia 13 começou a chover e, ao chegarmos à praia perto de meia-noite, centenas de filhotes já estavam saindo das covas.” Às 2h da madrugada do dia 14, segundo ele, as previsões mais otimistas já haviam sido superadas. Colaboradores No início dos trabalhos, os servidores da Rebio Leandro, Bosco e Romeo imaginavam que os números deveriam chegar perto do pico de 2011, quando numa só noite nasceram 85 mil filhotes, mas a cada minuto mais e mais filhotes brotavam das covas. Dalmo dos Reis e Josiel Vasconcelos, servidores do ICMBio que faziam rondas no rio Purus, foram acionados para entrar em contato com a chefe da unidade de conservação (UC), Ângela Midori, para arregimentar colaboradores em Tapauá, distante duas horas do Abufari. Às 4h, a equipe iniciou a contagem e retirada dos filhotes do tabuleiro, trabalho que se estendeu até o meio-dia, com a soltura, em local protegido, dos 152 mil filhotes. O analista Josiel Vasconcelos ficou entusiasmado: “São momentos como esse supernascimento que nos dão a certeza de que estamos cumprindo a nossa tarefa de proteger o patrimônio natural do país”. Exaustos, mas felizes Ângela lembrou que, ao fim do trabalho, os servidores estavam todos exaustos, porém felizes e recompensados por participar desse “espetáculo da natureza”, como ela definiu. “Esse lugar é único”, reforçou a chefe da UC. A Rebio Abufari é um importante reduto para preservação de espécies amazônicas ameaçadas como o pirarucu, o peixe-boi e, principalmente, a tartaruga-da-amazônia, que neste ano deve superar a marca de 300 mil filhotes. Comunicação ICMBio

CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS GANHAM PLATAFORMA VIRTUAL DURANTE O EXPOCATADORES 2012

Portal bilíngue reunirá conteúdo e ferramentas destinadas à comunidade no Brasil e de países da América Latina Com lançamento previsto durante o Expocatadores 2012 – evento que acontece de 28 a 30 de novembro, no pavilhão amarelo da ExpoCenter Norte em São Paulo – a Plataforma Virtual do Centro de Referência Latino-americano de profissionalização dos Catadores (CERELATINO) tem o objetivo de criar uma comunidade colaborativa para construção do conhecimento, execução e desenvolvimento das ações do Centro, centralizando informações e ferramentas digitais. A partir da ferramenta, os catadores terão acesso a conteúdos para educação, inovação, pesquisa e tecnologia, tais como informações técnicas, bibliográficas, pesquisas e material sobre tecnologia social, catadores e resíduos sólidos; Serviço de coleta seletiva com sistema público de consulta de bases (uso do cadastro Nacional). A plataforma colaborativa possibilitará o apoio entre as pessoas, publicação de pesquisas e opiniões, compartilhamento de trabalhos, construção de conhecimento em benefícios dos catadores em um único espaço. Durante os três dias do evento, haverá oficina de gestão da plataforma no estande do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). Sobre o CERELATINO Iniciativa dos movimentos de catadores do Brasil, América Latina e Caribe, o CERELATINO tem como missão promover o desenvolvimento de novos arranjos econômicos e produtivos no mercado de coleta seletiva e reciclagem através de programas e serviços de pesquisa e inovação, formação, profissionalização e comunicação, tendo os catadores de materiais recicláveis como protagonistas do processo.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A verdade sobre o aquecimento global

Por Felipe Bottini Já experimentou a sensação de entrar em um carro que ficou muito tempo exposto ao sol? O calor que se sente é resultado do “efeito estufa” dentro do veículo. O calor entra, mas não pode sair e assim, o interior do automóvel fica aquecido. Nosso planeta está sujeito à mesma lei da física e graças aos gases de efeito estufa (que promovem a retenção do calor), podemos viver! A falta de vapor de água e gases de estufa e até mesmo da própria atmosfera, leva outros planetas a terem diferenças de temperatura de 200 graus Celsius das áreas expostas ao sol para as áreas de sombra. Assim, o dia é escaldante e a noite gélida, sendo a vida impossível. O aquecimento global possibilita extremos mais próximos e homogeneização das temperaturas, sendo condição fundamental para a manutenção da vida. O problema que se vive hoje é que, o ideal projetado de concentração de CO2 na atmosfera para a manutenção da vida é da ordem de 250 a 280 ppm (partes por milhão) - níveis verificados antes da revolução industrial. A revolução industrial nos ensinou, entre outras coisas, a obter energia pela queima de combustíveis fósseis e em pouco mais de cem anos a concentração de CO2e na atmosfera passou para 390 ppm. Estima-se que a partir da concentração de 450 ppm existe o risco de entrarmos em um ciclo irreversível, chamado de “feedback positivo”. Nele o aumento de temperatura impede que mares e florestas absorvam CO2 da atmosfera, consequentemente a temperatura aumenta, o que leva a dificuldade maior da natureza sequestrar o carbono e assim por diante. O assunto é de extrema urgência. Desde o estabelecimento da UNFCCC e do Protocolo de Quioto - criados internacionalmente para combater o aquecimento global, as emissões de gases de efeito estufa não diminuíram. As previsões do IPCC são de que as emissões médias do planeta durante esse centenário, não sejam superiores a 18 GToneladas ano a ano. As emissões atuais são superiores a 40 Gtoneladas. Esse é o tamanho do desafio que os negociadores enfrentam ano a ano na Conferência das Partes. Para piorar, o efeito não é sentido uniforme ou regularmente. Ao contrário de colocar o dedo na tomada, onde facilmente aprende-se a lição, nas questões climáticas, quando se sente o choque pode não haver mais tempo para reagir. Fato é que o mundo não vai acabar. A decisão que devemos tomar é se queremos aprender com nossos próprios erros e agir racionalmente para aumentar nossas chances como espécie de sobreviver ou se vamos lançar à sorte nossa própria existência e continuar negando os fatos.

Começa hoje o IV Congresso Internacional sobre Pagamento por Serviços Ambientais

Hoje, às 19h, acontece a abertura do IV Congresso Internacional sobre Pagamento por Serviços Ambientais, no Centro de Convenções do Centro Universitário SENAC, em Santo Amaro, São Paulo. O evento, que se estende até 29 de novembro, reúne palestrantes dos Estados Unidos, Costa Rica, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Espanha, Guatemala, México, Peru e Brasil, além de 500 participantes, entre representantes de instituições de pesquisa, ensino e extensão, organizações governamentais, não governamentais, setor empresarial e sociedade. Em seu último dia, ainda haverá uma saída a campo, como atividade opcional, para visitar dois projetos. As inscrições podem ser feitas no local no Congresso. O Congresso tem como intuito fomentar a troca de experiências entre os protagonistas de projetos e iniciativas fundamentadas no conceito de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e os diversos atores e especialistas interessados no assunto. “Apesar de recente, o PSA já acumula uma trajetória bem sucedida de cases que comprovam que é possível conciliar preservação ambiental, inclusão social e desenvolvimento econômico”, destaca Carlos Krieck, do Instituto Vitae Civilis, responsável pela Secretaria Executiva do evento. Especialistas que são referências no tema estão confirmados, como Sven Wunder (CIFOR – Brasil), Alejandra Sobones (Proyecto USAID - Guatemala), Oscar Sanchez (FONAFIFO - Costa Rica), Gloria Sanclemente (Ecoversa - Colômbia), Miguel Sarmiento (UNSE - Argentina), Michael Jenkins (Forest Trends – EUA), Stefano Pagiola ( Banco Mundial – EUA), Gerardo Barrantes (IPS - Costa Rica), André Ferretti (Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza - Brasil), Ángeles Alberto-Villavicencio (El Colegio de Michoacán - México), Devanir Garcia dos Santos (ANA – Brasil) e Helena Carrascosa (SMA/SP – Brasil), Lucía Delfina Ruíz Ostoic (MINAM - Peru). O IV Congresso Internacional de Pagamento por Serviços Ambientais é uma realização do Instituto Vitae Civilis, da Rede Iberoamericana de PSA, da The Nature Conservancy, da Forest Trends e da Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo. O evento conta com apoio da Comunidade de Aprendizagem em PSA, do Banco Mundial, do Senac, da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, do Fundo Vale, do Centre Forestal Tecnològic da Catalunya e do Banco Interamericano de Desarollo, além dos patrocínios da Agência Nacional de Águas (ANA), Banco Santander e Caixa Econômica Federal. Pagamento por Serviços Ambientais O PSA consiste em atribuir valor econômico aos serviços essenciais prestados pela natureza (como proteção dos recursos hídricos ou da biodiversidade, por exemplo) e considera os custos de “serviços” de proteção, recuperação e manejo sustentável prestados pelas pessoas com direitos de uso dos recursos, numa tentativa de romper a lógica segundo a qual áreas naturais têm pouco ou nenhum valor. Ele remete à utilização de incentivos, sobretudo econômicos, para conservação ou restauração dos ecossistemas naturais e, consequentemente, de seus “serviços”, tais como a regulação climática, a diversidade de espécies, a fertilidade do solo, a pureza da água e as belezas cênicas. Foi justamente o potencial de benefícios difusos para toda a sociedade que fez o mecanismo entrar no universo das políticas públicas. Em pouco mais de 10 anos, desde as primeiras iniciativas, o Brasil já conta com 28 iniciativas legislativas, entre leis e projetos de lei federais e estaduais, e cerca de 180 iniciativas diretamente ou indiretamente relacionadas com PSA em curso. Há projetos e programas de PSA em desenvolvimento no mundo todo e o tema vem ganhando cada vez mais relevância no contexto global. Devido à importância estratégica das iniciativas e políticas públicas de PSA no Brasil, o Estado de São Paulo foi escolhido como palco para este evento. Ele terá por tema central a “Avaliação de impacto e monitoramento socioeconômico ambiental”. Mas outros assuntos, como os aspectos legais, metodológicos, socioeconômicos e ambientais do PSA, também terão espaço, pois a programação científica do IV Congresso Internacional inclui sessões temáticas, conferências e apresentações, além de mostra de pôsteres e visita técnica. Serviço IV Congresso Internacional de PSA Data: 26 de novembro: abertura às 19h00; 27 a 28 de novembro, das 8h00 às 19h00; 29 de novembro, às 8h00, saída a campo (atividade opcional com vagas limitadas). Inscrições abertas: no local no Congresso. Local: Centro de Convenções do Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 – Santo Amaro, São Paulo-SP.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Perfil brasileiro atrai evento internacional sobre diversidade

Global Best Practice Session: Brazil 2012 vai mostrar as principais experiências voltadas para a diversidade no ambiente empresarial. O evento acontece em São Paulo, no dia 28 de novembro (quarta-feira) Dos aproximadamente 205 milhões de brasileiros, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há cerca de seis milhões de mulheres a mais do que de homens. A predominância de mulheres é encontrada em todas as faixas etárias ficando, em média, em 51,5% da população. Além de maioria, elas também vêm crescendo como chefes de família. Dados também do IBGE mostram que, em pouco mais de dez anos (de 2000 a 2011), de 26,55% elas passaram a comandar financeiramente 37,4% das famílias. Isso acontece mesmo com o salário médio da mulher sendo equivalente a 86% do valor que ganha um homem na mesma posição. Quanto maior o cargo hierárquico, menor fica essa diferença. Uma pesquisa divulgada pela mídia no ano passado revelou que 63,7% dos brasileiros consideram que a questão racial interfere na qualidade de vida das pessoas, principalmente em questões profissionais. Sobre comparação salarial, os dados apresentados pela imprensa vão de 25% a 46% de diferença de salário entre um homem branco e um negro na mesma posição. Em relação às pessoas com necessidades especiais, o Brasil tem uma lei que tenta garantir sua empregabilidade, criando um sistema de cotas para empresas com mais de 100 empregados. Cota essa que varia entre 2% e 5% do quadro de funcionários, conforme o tamanho da organização. Polêmica, a regulamentação de 1991 gera discussões até hoje, pois não contempla a natureza da empresa e há profissionais de RH que questionam a capacitação de muitos candidatos. Essas e outras questões fazem parte do cotidiano do País, que atualmente é um dos principais objetos de estudos internacionais, principalmente pelo seu destaque no cenário econômico. As empresas brasileiras vêm tentando encontrar alternativas para lidar com a questão da diversidade, criando sistemas próprios ou aproveitando experiências lá de fora. Para discutir esse cenário, trocar ideias e apresentar soluções, será realizado no dia 28 de novembro, em São Paulo, o “Global Best Practice Session: Brazil 2012”, seminário que reunirá representantes internacionais de organizações que lidam com a diversidade e também diretores de empresas brasileiras e estrangeiras que consideram o tema em suas práticas de responsabilidade social. Nomes como: Andrés Tapia, presidente e Carol Evans, CEO da Diversity Best Practice; Randall Lane, líder mundial de inclusão e diversidade da Cisco; Nina Lualdi, diretora de estratégia e planejamento da Cisco Brasil; Sonia de Avelar, diretora da Katálisys Pesquisa e Consultoria; Betty Spence, presidente da Nafe – Associação Nacional de Mulheres Executivas dos Estados Unidos; Patricia Florissi, vice presidente e chefe do Escritório Global de Tecnologia de Vendas da EMC; Sam Russem Júnior, diretor de Desenvolvimento Corporativo para a América do Sul da General Motors; Lizelle Baylon, gerente do Programa de Diversidade e Inclusão do Boston Scientific Corporation; João Ribas, especialista em Diversidade e Inclusão da Serasa Experian e Juliana Haddad, da Procter & Gamble Brazil e Irene Camargo, diretora de Gestão de Carreiras na Avon, trarão suas experiências. Programação abrangente Depois de uma apresentação inicial mostrando um painel da diversidade no Brasil feito por Carol Evans e Nina Lualdi, o País continua sendo tema da agenda na palestra de abertura do seminário que vai tratar com mais detalhes da ascensão econômica, no que isso vem implicando nas relações de trabalho e como esse cenário pode ser favorável para a inclusão e a diversidade. Quem apresentará esse painel será Sonia De Avelar, a partir de pesquisas da Katálysis - Research & Consulting. Ainda pela manhã as mulheres se tornam o alvo das atenções com um caso que analisa suas prioridades em diferentes momentos da carreira e as principais barreiras que as mulheres latino americanas enfrentam no campo profissional, bem como é o processo de ascensão de uma liderança feminina. Após o almoço começam as mesas de debates. A primeira mesa mostrará as dimensões da diversidade no relacionamento entre as gerações. Como integrar gerações e resolver seus conflitos no ambiente de trabalho? Em seguida o tema que surge são as necessidades especiais e as adequações que as empresas precisam fazer para promover essa convivência entre seus funcionários. Será mostrada a expertise da Serasa Experian que tem um programa de treinamento voltado, inclusive, para fornecer mão de obra de portadores de necessidades especiais para outras empresas. Dois outros temas encerram o dia de debates: o primeiro deles é a desigualdade econômica em si e também como ela é associada à questão racial. Como isso pode ser trabalhado pelas empresas. Encerrando o dia, as medida que as empresas vêm tomando para lidar melhor com o tema, inclusive no relacionamento com seus consumidores, que também apresentam diversidades. A proposta do evento é trabalhar o tema diversidade de maneira profunda e com grande participação do público. A iniciativa é da Diversity Best Practices, divisão do grupo norte-americano Working Mother Media, que realiza eventos por todo o mundo levantando principalmente questões ligadas à mulher e à diversidade. O grupo mantém uma revista “Working Mother”, voltada para a mulher que trabalha que conta com tiragem de mais de dois milhões de exemplares. O seminário – que faz parte de uma grade de três dias de eventos ligados a questões sociais com destaque para o papel da mulher – tratará de temas ligados à gênero, raça, desigualdade econômica e inclusão social, sempre com o olhar voltado para o mercado de trabalho e o mundo corporativo. Serviço: Evento: Global Best Practice Session: Brazil 2012 Data: 28 de novembro Horário: das 8 às 17h Local: Caesar Park Business Faria Lima Endereço: Rua das Olimpíadas, 205 - Vila Olímpia, São Paulo, SP Mais detalhes em: www.workingmother.com

Rodoanel Norte: Vereador afirma que o traçado do Dersa é ilegal

Projeto deveria ser inteiramente reavaliado, diz José Américo Dias O projeto do trecho norte do Rodoanel Mário Covas fere o Plano Diretor de São Paulo, e também a legislação federal do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), afirma o vereador José Américo Dias (reeleito pelo PT). Para ele, a obra trará prejuízos econômicos, sociais e ambientais à capital paulista. "A cidade não pode ser mais uma vez prejudicada por uma obra improvisada, feita a toque de caixa. O estado e o município de São Paulo têm recursos financeiros e uma reserva de competência na engenharia, que poderiam ser aplicados para encontrar outras soluções para o transporte na área norte da Região Metropolitana", afirma o vereador. Há cerca de dois meses José Américo enviou ofício ao secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem, questionando a legalidade do projeto, mas até o momento não houve resposta da secretaria municipal. Traçado indefinido No final de outubro, o próprio presidente do Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, admitiu que o traçado do trecho norte do Rodoanel ainda tem indefinições. A declaração foi feita em Guarulhos, em reunião com empresários, na sede da Associação Comercial e Empresarial da cidade: "Existem uma série de ajustes locais que vão sendo construídos ao longo da obra. Então não é que não queremos divulgar, mas simplesmente porque isso vai sendo discutido e acertado ao longo da construção", disse Casagrande. José Américo tem outra avaliação: "O Dersa não pode divulgar o traçado definitivo para se resguardar das mobilizações dos atingidos e, principalmente de ações judiciais, já que o trecho norte do Rodoanel desrespeita as normas do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e do Plano Diretor de São Paulo. Uma rodovia classe zero não pode passar a menos de 20 km do centro da cidade e o Rodoanel Norte está a menos de 10 km...É uma obra inteiramente ilegal, porque fere as legislações federal e municipal", conclui o vereador. Para o engenheiro Mauro Victor, conselheiro do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), "não existe controle social" da obra do Rodoanel. Para o ambientalista, "o solo urbano virou uma commodity, na qual o Plano Diretor e o interesse público não prevalecem. Victor já esteve reunido inclusive com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para apontar os "cochilos" do Conama e Ibama, que aprovaram o projeto, apesar de uma série de inconsistências constatadas por especialistas independentes. A demanda seguiu para a Presidência da República e de lá para a Controladoria Geral da União (CGU), que está reavaliando as aprovações.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Serviço Florestal contrata serviços para fortalecer manejo na Amazônia

Licitações públicas estão abertas e vão selecionar instituições que prestem serviço na área de gestão de negócios florestais para comunidades e capacitação para técnicos e extensionistas O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) realizará nos dias 28 e 30 de novembro duas licitações públicas na modalidade pregão eletrônico para contratar serviços ligados ao manejo florestal na Amazônia, nas áreas de gestão de negócios florestais e de fortalecimento de recursos humanos. Com as contratações, o SFB atenderá assentados da reforma agrária e comunidades extrativistas, além de técnicos e extensionistas que tiveram projetos aprovados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), gerido pelo SFB. Extrativistas O pregão que ocorre no dia 28/11 visa selecionar instituição especializada para prover a elaboração e implementação de plano de negócios participativo, 1.680 horas de assistência técnica em gestão financeira, estratégica e de marketing, além de 144 horas de capacitação. O contrato terá vigência de 18 meses. Com esta contratação, serão beneficiados agricultores familiares de assentamento e comunidades tradicionais de unidades de conservação nos municípios de Anapu, Itaituba e Santarém, todos situados no Pará. Recursos humanos Já o pregão marcado para o dia 30 está voltado à contratação de serviços de pessoa jurídica para capacitar técnicos e extensionistas de instituições de assistência técnica e extensão rural do Amazonas e do Pará. As atividades devem ser desenvolvidas nos municípios de Humaitá, Manaus, Tefé e Almerim, todos no Amazonas, e também em Altamira e Anapu, no Pará. O contrato terá duração de até 15 meses. Ainda este ano, será lançado pregão eletrônico para a contratação de serviços voltados à capacitação de estudantes de escolas técnicas na Amazônia que também tiveram projetos aprovados pelo FNDF. Sicaf Para participar das licitações, é necessário ter cadastro no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf), que funciona como registro de fornecedores do poder executivo federal. Quem ainda fará seu cadastro deverá validá-lo em qualquer órgão do governo federal, inclusive no Serviço Florestal. Recomenda-se que os interessados realizem essa etapa com antecedência a fim de estarem aptos a participar dos pregões eletrônicos. Veja mais aqui. Para consultar os termos de referência para os pregões eletrônicos no site Comprasnet, vá em Acesso Livre, depois em Pregões, em seguida Agendados, na situação Aberto para proposta. A unidade de compra (UASG) é número 440094.

TAMAR QUER DESVENDAR COMPORTAMENTO MIGRATÓRIO DE FILHOTES DE TARTARUGA

Desvendar o comportamento migratório de tartarugas marinhas em estágio inicial de vida é o objetivo de uma das pesquisas em andamento no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Realizado em parceria com a Universidade Atlântica da Flórida (EUA) e sob a coordenação da pesquisadora Kate Mansfield, o estudo investiga os primeiros momentos de vida das tartarugas marinhas em águas oceânicas, período que os pesquisadores denominam “anos perdidos” (lost years). Apesar de décadas de estudo, pouco se sabe sobre o que acontece com a maioria das espécies de tartarugas marinhas durante esse tempo. Saber para onde os filhotes vão e poder identificar as áreas de berçário e uso de habitat é necessário e fundamental para conservação e manejo dessas espécies. Três tartarugas monitoradas Três tartaruguinhas cabeçudas (Caretta caretta) já foram soltas com transmissores adaptados para monitorar seu deslocamento e, até agora, os pesquisadores puderam observar um comportamento ativo e rumo ao sul. Os filhotes foram preparados e alimentados durante oito meses para que ganhassem mais peso e aumentassem de tamanho, o suficiente para carregar o equipamento sem prejuízos para sua movimentação natural. Minitransmissores por satélite (comumente usados em aves) foram levemente modificados e colocados nas tartarugas. A equipe e a pesquisadora americana saíram para o mar no dia 8 de novembro, soltando o primeiro indivíduo a 11 quilômetros da costa, na Praia do Forte (BA), juntamente com dois drifters, ou derivadores, aparelhos com GPS para obter dados sobre as correntes marítimas e acompanhar sua direção a partir do local da soltura da tartaruguinha. No dia 11 de novembro, as outras duas tartaruguinhas foram soltas a 10 quilômetros da costa, com mais dois drifters para monitorar as correntes. Mais duas solturas De acordo com a coordenadora nacional de conservação e pesquisa da Fundação Pró-Tamar, Neca Marcovaldi, os transmissores podem ficar no máximo seis meses em funcionamento, depois se soltam sozinhos. Serão realizadas mais duas solturas de tartaruguinhas com transmissores em dois momentos diferentes ao longo da temporada 2012-13 (fevereiro e março), para coincidir com mudanças de correntes na costa. “Com a pesquisa poderemos verificar se as tartaruguinhas seguem o mesmo padrão das correntes predominantes em meses diferentes e comparar com rotas estudadas das fêmeas adultas”, prevê Neca. Os pesquisadores já puderam observar que as tartarugas foram no sentido sul, uma delas está acompanhando o talude (quebra da plataforma), nadando paralelamente à costa. As outras duas estão indo para sul também, saindo para águas oceânicas, com profundidades maiores que 2.500 metros. Elas têm apresentado autonomia em relação à direção das correntes, nadando ativamente, a favor, mas não ficando a mercê delas, conseguindo se afastar da costa. Comunicação ICMBio

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Empresa lança primeira PET feita com 100% de PET reciclada

Guaraná Antarctica lança primeira PET feita com 100% de PET reciclada Tecnologia aplicada na nova embalagem permite que garrafas PET de todas as cores, formatos e fabricantes se transformem em embalagem de Guaraná Antarctica São Paulo, novembro de 2012 – Investindo em ações para melhorar a qualidade de vida dos seus consumidores, Guaraná Antarctica lança neste mês a primeira embalagem PET 100% reciclada do Brasil. A tecnologia empregada na fabricação da nova garrafa permite que qualquer outra embalagem PET, independente de cor, formato ou fabricante, se transforme em uma garrafa de Guaraná Antarctica. A inovação, que deve impactar toda a cadeia de reciclagem do país, retira do meio-ambiente um equivalente a 30m3 de material descartado em aterro sanitário para cada cinco toneladas de PET reciclada. Para o gerente de marketing de Guaraná Antarctica, Thiago Guedes Hackradt, a marca investiu exatamente nesse formato para um projeto de sustentabilidade focado em reciclagem porque acredita que o melhor destino para uma garrafa PET é se transformar em uma nova garrafa PET. “Além de 100% reciclada, a nova garrafa de Guaraná Antarctica é feita com embalagens de origens distintas, característica presente no DNA do povo brasileiro, que é fruto de uma miscigenação de culturas e origens. Essa decisão reforça ainda mais a brasilidade da marca”, completa o gerente. Esta iniciativa está alinhada ao Ambev Recicla, que reúne um conjunto de iniciativas para promover o aumento da reciclagem do país, a redução de uso de matéria prima e a educação dos consumidores. Estas ações beneficiam toda a cadeia de produção – consumidores, cooperativas, sociedade e meio ambiente – e estão apoiadas em cinco eixos – educação ambiental, apoio a cooperativas, pontos de coletas seletivas, fomento ao movimento de reciclagem e desenvolvimento de embalagens sustentáveis. O plano é expandir a iniciativa, chegando a 20% de embalagens de 2 litros de Guaraná Antarctica até o final de 2013. Hoje, ela já está presente em 12% delas, o equivalente a mais de 28 milhões de garrafas ou 56 milhões de litros da bebida. Até o final de 2012, esse número deve subir para 40 milhões de garrafas. Impacto Ambiental Produzida nas fábricas da Ambev localizadas em Nova Rio (RJ), Curitibana (PR) e Sapucaia (RS), a embalagem PET 100% reciclada deve consumir 70% menos energia elétrica em relação à produção do material virgem, além de diminuir 20% o consumo de água (dados informados pela Brasil Pet). Outras contribuições do projeto são a economia de petróleo utilizada nesse processo e uma redução anual de material de embalagem em 1,3 milhão de quilos. Segundo o 8º Censo da reciclagem do PET no Brasil, realizado pela ABIPET – Associação Brasileira da Indústria do PET – são recicladas, atualmente, 294 toneladas de material PET, o equivalente a 57,1% de todo o material virgem produzido. Desse total, apenas 18% são utilizados em embalagens recicladas. Só em 2012, Guaraná Antarctica deve retirar mais de 60 milhões de embalagens das ruas, número que deve crescer nos próximos anos. “Essa nova aplicação do PET 100% reciclado pós-consumo representara um importante impulso para a reciclagem no país”, destaca Ricardo Rolim, diretor de relações socioambientais da Ambev. “A iniciativa tem potencial considerável para aumentar o índice de reaproveitamento de garrafas PET, impactando toda a cadeia de reciclagem no Brasil. A necessidade de matéria-prima estimula as cooperativas de catadores gerando, assim, um incentivo natural da sociedade para o descarte correto do material”, reforça o diretor. As novas embalagens de Guaraná Antarctica estarão disponíveis nos principais pontos de vendas da região Sul e nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, com expansão prevista para todo o país até o final de 2014. Mais informações podem ser obtidas pelo site oficial da marca (www.guaranaantarctica.com). Guaraná Antarctica e Sustentabilidade Nos últimos anos Guaraná Antarctica tem investido cada vez mais em ações sustentáveis. Um exemplo é o projeto de redução de consumo de plástico PET das garrafas e das tampas e o desenvolvimento de um design ecológico para suas embalagens - em 2003, o portfólio de refrigerantes da companhia passou a ser “acinturado”, contribuindo para a redução do uso de PET. A marca também relançou a embalagem de 1 litro retornável, que é uma opção mais econômica e limpa. A inovação representa uma redução de impacto ambiental, pois para cada embalagem de 1 litro retornável, deixam de ser consumidas e descartas no meio-ambiente pelo menos três latas de alumínio. Além disso, o vidro é 100% reciclável e pode ser reutilizado inúmeras vezes.

Mudanças climáticas: o papel dos governos, da sociedade e das empresas

Por Silneiton Fávero Entre 26 de novembro e 07 de dezembro, surgirão muitas notícias vindas da 18ª Conferência das Partes (COP-18) da Convenção do Clima, realizada em Doha, no Catar. O tema da COP-18 será a extensão do Protocolo de Quioto por meio de uma plataforma global, amplamente negociada, com compromissos concretos, mensuráveis e verificáveis de redução de emissões de gases de efeito estufa para todos os países - ainda que diferenciados segundo esteja o país no grupo dos desenvolvidos ou dos ainda em desenvolvimento. Trata-se de consolidar o chamado mercado de carbono, que já se desenvolve significativamente tanto no modo regulado, ou seja, seguindo as regras de Quioto, quanto por iniciativas voluntárias, que não as seguem, mas que encontram em seu marco institucional padrões de referência conceituais, técnicos e metodológicos. Pretende-se robustecer uma solução que reconhece a eficácia da criação de consequências positivas de mercado para as empresas internalizarem a agenda de baixas emissões. Com isso, se alia a produtividade e a competitividade ao enfrentamento desse problema ambiental que afeta indistintamente, em maior ou menor grau, a todas as pessoas, nações e, portanto, também as empresas. Mas qual o nexo das negociações internacionais com o cotidiano das empresas e das pessoas? Quais as consequências práticas para as empresas e os consumidores? Há responsabilidades dos governos federal e estaduais? O processo negociador da Convenção do Clima produz desdobramentos nos países, os quais tendem a influir no ambiente de negócios e no relacionamento entre quem produz e quem consome. A maneira com que a produção de bens e serviços passa a ser vista tem extrema relevância, já que a tarefa de reduzir e evitar emissões necessariamente envolve inovação em processos e produtos, o que repercute sobre o planejamento, a operação e o próprio modelo de negócio das empresas. Isso significa que custo e competividade estão em pauta quando se fala em adotar a gestão de emissões em uma empresa. Basta considerar que muitas empresas sequer mantêm áreas de sustentabilidade em seu organograma, ou, quando as têm, funcionam como um departamento segregado, sendo a antítese da prática sustentável, por vezes sem o respaldo direto da instância decisória. Essa realidade vem mudando, haja vista a participação de empresas de diferentes portes e setores em iniciativas voluntárias que pressupõem a publicação de inventários corporativos de emissões segundo padrões metodológicos convergentes - como o GHG Protocol Standard e a ABNT NBR ISO 14064. Há muito que avançar, é evidente, pois a gestão de emissões é apenas um subconjunto da agenda mais abrangente da sustentabilidade. O papel dos governos e da sociedade reside justamente em atuar no lado da regulação, que culmina por gerar demanda e mercado para essas inovações de consumo responsável. Percebe-se no Brasil uma demanda incipiente dos consumidores individuais por produtos e serviços que demonstrem algum grau de aderência aos princípios da sustentabilidade. De seu turno, o governo brasileiro lançou o Plano de Mitigação das Emissões na Indústria, estabelecendo que as empresas de diversos setores publiquem seus inventários de emissões anualmente a partir de 2013. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro adiantaram-se e já vinculam o licenciamento ambiental à realização dos inventários (Decisão Cetesb No. 254 e Resolução Inea No. 43, respectivamente). As negociações conduzidas em escala planetária podem parecer abstratas e sem desdobramentos práticos, porém lidam com um problema sensível para a humanidade e que simplesmente afeta a biota e o funcionamento de toda a vida em sociedade. Governos e empresas vêm paulatinamente atuando nessa agenda, com alguns ganhos visíveis, de que é exemplo a adoção da solução de mercado para a baixa intensidade de emissões. É o início de um longo e ambicioso caminho, afinal, que estará em jogo na COP-18, porquanto a promoção de uma economia de baixo carbono é uma etapa importante na consecução do desenvolvimento sustentável. Silneiton Favero é consultor sênior da Green Domus Desenvolvimento Sustentável Ltda. e parceiro da Neutralize Carbono. www.neutralizecarbono.com.br

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PARQUE NACIONAL DO CABO ORANGE É CANDIDATO A SÍTIO RAMSAR

O Comitê Nacional de Zonas Úmidas aprovou na semana passada a candidatura do Parque Nacional (Parna) do Cabo Orange, unidade de conservação (UC) gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no Amapá, como novo Sítio Ramsar de Zonas Úmidas. A decisão ocorreu durante a 11ª Reunião Ordinária do Comitê, realizada no Ministério do Meio Ambiente (MMA). Com a indicação, o Brasil passará a abrigar 12 zonas úmidas, totalizando mais de 6,5 milhões de hectares. Ramsar é o nome da cidade iraniana onde foi realizada a primeira convenção internacional que tratou do tema. A introdução dessas zonas na lista internacional facilita a obtenção de apoio ao desenvolvimento de pesquisa, acesso a fundos internacionais para financiamento de projetos e criação de cenário favorável à cooperação internacional. De acordo com a diretora do Departamento de Áreas Protegidas da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, Ana Paula Prates, também representante administrativa do Brasil na Convenção de Ramsar, a designação do Parna Cabo Orange acrescentará, de maneira significativa, nova tipologia de zonas úmidas à lista de sítios, diante da singularidade e importância dessa unidade de conservação. Para Ricardo Motta, chefe do parque, o fato da unidade ter passado por esta primeira fase foi uma grande vitória. Ele explica que ainda há uma segunda e última etapa, de avaliação internacional, mas a equipe já está orgulhosa por esta primeira vitória. “Sabemos que o fato de o parque ser certificado como Sítio Ramsar por si só não nos trará melhores condições de gestão, porém facilitará a busca por apoio de parceiros, que é de grande importância para nós. Espero que outras unidades de conservação consigam este certificado”, afirmou Ricardo. O chefe disse ainda que que, no caso do Parque Nacional do Cabo Orange, o processo de candidatura exigiu muito empenho dos gestores, mas, agora com um representante do ICMBio no Comitê Nacional de Zonas Úmidas tudo ficará mais fácil. “Vamos aguardar a decisão final para então comemorarmos com grande pompa, pelo menos aqui na nossa cidade, Oiapoque. Parabéns para todos nós do ICMBio”, ressaltou Ricardo. Comitê Nacional O Comitê Nacional de Zonas Úmidas foi criado em 2003 para implementar as diretrizes assumidas perante a Convenção de Ramsar. É coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e integrado por órgãos de governo e da sociedade civil. Durante a reunião, foram feitos relatos dos avanços já obtidos nas agendas nacional e internacional relacionadas às zonas úmidas. É o caso da realização da primeira reunião da Comissão Técnica de Recifes de Coral, que irá elaborar a Estratégia Nacional de Conservação de Recifes de Coral, e de informes relativos aos avanços e decisões tomadas pelas Conferência das Partes da Convenção de Ramsar, na Romênia, em julho último, e Convenção sobre Diversidade Biológica, em outubro, na cidade indiana de Hyderabad. Segundo Ana Paula Prates, o Brasil adota como diretriz para indicação de zonas úmidas a serem incluídas na Lista de Ramsar que tais áreas estejam localizadas em unidades de conservação, o que favorece a adoção das medidas necessárias à implementação dos compromissos assumidos pelo país perante a Convenção. Ela explica que, quando o Brasil indica um novo sítio, assume o compromisso de manter as características ecológicas da área, como os elementos da biodiversidade e os processos que os mantêm. Nesse caso, é responsabilidade do governo atribuir prioridades à sua consolidação, conforme previsto no Objetivo Geral nº 8, do Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas. Zonas úmidas O conceito de zona úmida surgiu em 1971, durante a Convenção de Ramsar, no Irã, quando foi celebrado um tratado intergovernamental com o objetivo de promover ações nacionais e internacionais para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais dessas áreas. A convenção instituiu o dia 6 de fevereiro como o Dia Mundial das Zonas Úmidas. Hoje são 150 países que aderiram ao tratado, entre eles, o Brasil. Zonas úmidas são áreas de pântano, charco, paul, sapal, turfa ou água, naturais ou artificiais, permanentes ou temporárias, que normalmente abrigam uma rica biodiversidade, tanto em termos de plantas como de animais aquáticos, ou os que se alimentam daqueles. Podem ter água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo áreas de água marinha com menos de seis metros de profundidade na maré baixa, como os mangues e recifes de coral. Podem ser alimentados por água subterrânea, por rios ou por outras zonas úmidas e podem estar secos durante uma parte do ano, mas o período em que se encontram inundadas é suficiente para manter o ecossistema vivo. Ao abrigar e alimentar a fauna local, as diversas espécies migratórias e espécies dos ecossistemas associados, as zonas úmidas são consideradas locais de reprodução, repouso, nidificação e hibernação. Pela sua biodiversidade e fácil acesso, as zonas úmidas são importantes áreas para o ecoturismo, como a observação de aves e outros animais, ou mesmo como balneários. Muitas das espécies, principalmente de plantas, podem ainda ser utilizadas pelo homem de forma sustentável, tendo assim um valor económico direto. Outro importante papel que essas zonas jogam no meio ambiente é o controlo de cheias, por suportarem um grande volume de água. Por sua vez, os mangues protegem a costa da erosão marinha e são inclusivamente responsáveis pelo avanço da linha de costa. Atualmente, as onze zonas úmidas brasileiras incluídas na Lista de Ramsar coicidem com UCs, já protegidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Juntas, somam 6.568.359 hectares. Cinco delas estão situadas na zona costeira e marinha e seis na Amazônia Legal. Veja, a seguir, a lista completa das zonas úmidas brasileiras. 1 - Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses (MA) 2 - Parque Nacional do Araguaia (TO) 3 - Parque Nacional da Lagoa do Peixe (RS) 4 - Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense (MT) 5 - Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (AM) 6 - Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense (MA) 7 - Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luiz (MA) 8 - Reserva Particular do Patrimônio Natural SESC Pantanal (MT) 9 - Reserva Particular do Patrimônio Natural da Fazenda Rio Negro (MS) 10 - Parque Nacional Marinho dos Abrolhos (BA) 11 - Parque Estadual do Rio Doce (MG) O Parque Criado em 15 de julho de 1980, por decreto federal, o Parque Nacional do Cabo Orange fica no externo norte do País, entre os municípios de Oiapoque e Calçoene, no Amapá (AP). Tem área de 619.000 hectares, boa parte voltada para o mar. Inclui ecossistemas terrestres, mangues e uma faixa marítima de 10 km, por onde deságuam no Oceano Atlântico os rios Cassioporé, Uacá e afluentes. O parque pertence à unidade de relevo Planície Flúvio-Marinha Macapá-Oiapoque, que se constitui de áreas planas, na faixa de terrenos quaternários, formados por sedimentos argilosos, siltosos e arenosos de origem mista, fluvial e marinha. As espécies de vegetais mais significativas do mangue são a siriúba (Avicenia nitida), o mangue-vermelho (Rhizophora mangue) e o mangue-amarelo (Laguncularia sp.). Já os campos da planície do Amapá têm a cobertura vegetal abundante de gramíneas ciperáceas. São encontrados o buriti (Mauritha flexuosa), mururés (Eichornia sp.), canaranas (Echinoa sp.) e o capim-arroz. A fauna apresenta-se bastante rica e diversificada, ocorrendo várias espécies de tartaruga-marinha, o peixe-boi amazônico (Trichechus inunguis), tamanduá-bandeira, tatu-canastra, onça, suçuarana, anta e capivara. A avifauna merece destaque por ser o litoral amapaense o último reduto de várias espécies outrora encontradas em todo o litoral brasileiro, entre elas o guará (Eudocimus ruber) e o flamingo (Phoenicopterus ruber). Comunicação ICMBio com informações da Ascom MMA (Luciene de Assis)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

SEMANA MINEIRA DE REDUÇÃO DE RESÍDUOS 2012

OS DESAFIOS E OPORTUNIDADES NA GESTÃO DE RESÍDUOS De 19 a 24 de novembro de 2012 Centro Mineiro de Referência em Resíduos Pela 3º vez é proporcionado pelo o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos por meio da Fundação Estadual do Meio Ambiente e em parceria com o Centro Mineiro de Referência em Resíduos,SERVAS e Fundação Israel Pinheiro a Semana Mineira de Redução de Resíduos,com ciclos de palestras,mesas-redondas e debates. Segue abaixo o link do site oficial do evento,onde você encontra sobre a grande parceria com a Semana Européia de Redução de Resíduos,as edições anteriores,políticas públicas do Governo de Minas Gerais,e tem também a chance de se inscrever e saber mais sobre outros eventos oferecidos. Respectivamente segue o link da programação completa da Semana Mineira de Redução de Resíduos 2012.Nele você encontra os horários,os temas que serão discutidos,os palestrantes, e ao fim da programação do dia você tem a opção para se inscrever. É só navegar e descobrir a cada click uma nova forma de reduzir e reutilizar e reciclar seu lixo!!! Link oficial do evento: http://www.minasmenosresiduos.com.br/ Link da programação/inscrição: http://www.minasmenosresiduos.com.br/noticias_detalhe.php?id=85&grupo&tipo

Fundo Florestal seleciona prestadores de serviço para atividades sustentáveis na Caatinga

Pregões eletrônicos estão marcados para os dias 23 e 26 de novembro. Instituições vencedoras vão atender agricultores familiares, estudantes e extensionistas O Serviço Florestal Brasileiro realizará nos dias 23 e 26/11 licitações públicas com o objetivo de atender os projetos selecionados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) e pelo Fundo Clima, geridos pelo SFB e pelo Ministério do Meio Ambiente, respectivamente. Serão realizados, inicialmente, três pregões eletrônicos para contratar instituições que prestarão serviços na área florestal para agricultores familiares, estudantes e extensionistas situados na Caatinga. Os editais de cada licitação podem ser consultados no site de compras do governo federal, o Comprasnet. Manejo comunitário O primeiro pregão ocorre no dia 23 e visa escolher instituições para assistir agricultores familiares de assentamentos da reforma agrária no Ceará e no Rio Grande do Norte que farão manejo florestal comunitário. A licitação, realizada em dois itens, é voltada, no seu conjunto, à elaboração de 32 planos de manejo florestal, 32 planos de negócios e 4.800 horas de assistência técnica e extensão rural. Os contratos terão duração de 36 meses. Estudantes O segundo pregão será realizado no dia 26 e vai beneficiar estudantes de último ano de cursos profissionalizantes de nível médio ou pós-médio em ciências agrárias, biológicas e ambientais, com o objetivo de fortalecer o manejo florestal na Caatinga. A instituição que vencer esse pregão deverá realizar curso de manejo florestal do bioma Caatinga, em único módulo, e com carga horária de 48 horas que inclua aulas práticas e teóricas. Essa capacitação será oferecida para estudantes de instituições de ensino técnico já selecionadas da Bahia, Pernambuco e Ceará. Ao todo, deverão ser atendidas 945 pessoas num prazo de 15 meses. Extensão Também no dia 26 será realizado o terceiro pregão, com o objetivo de contratar instituição para capacitar técnicos de extensão rural em manejo florestal da Caatinga. O serviço a ser prestado é a realização de curso com carga horária de 120 horas em três módulos para 200 técnicos e extensionistas de entidades na Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco. O contrato terá duração de 15 meses. Para participar das licitações, é necessário ter cadastro no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf), que funciona como registro de fornecedores do poder executivo federal. Quem ainda fará seu cadastro deverá validá-lo em qualquer órgão do governo federal, inclusive no Serviço Florestal. Recomenda-se que os interessados realizem essa etapa com antecedência a fim de estarem aptos a participar dos pregões eletrônicos. Veja mais aqui. Para consultar os termos de referência para os pregões eletrônicos no site Comprasnet, vá em Acesso Livre, depois em Pregões, em seguida Agendados, na situação Aberto para proposta.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ICMBIO CRIA GRUPO PARA CUIDAR DAS AÇÕES DE CONSERVAÇÃO DE BORBOLETAS

ICMBIO CRIA GRUPO PARA CUIDAR DAS AÇÕES DE CONSERVAÇÃO DE BORBOLETAS Elmano Augusto O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de criar o Grupo Assessor para implementar e monitorar a execução do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação de Lepidópteros (borboletas e mariposas). O grupo será coordenado pelo chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga (Cecat), Onildo Marini, e terá a participação de outros pesquisadores do ICMBio e de universidades brasileiras (confira abaixo a lista completa). De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial desta segunda (12), o Grupo Assessor terá a função de acompanhar a implementação e realizar monitoria do PAN de Lepidópteros, de acordo com a sistemática estabelecida pela Coordenação Geral de Manejo para Conservação (CGESP) da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (Dibio), do ICMBio. O que são lepidópteros A ordem Lepidoptera inclui os insetos comumente chamados de borboletas e mariposas. São, certamente, os invertebrados mais apreciados pelas pessoas. Dotados de notável beleza, os lepidópteros são muito diversificados, com mais de 174.000 espécies descritas em todo o mundo. No Brasil, existem cerca de 25.000 mariposas e 3.300 borboletas. Esses animais têm grande importância ecológica, pois atuam em diferentes processos, como polinização, predação de sementes, ciclagem de nutrientes, regulação das populações tanto de plantas como de outros animais, além de compor a base de importantes cadeias tróficas (relativas à alimentação) nos biomas terrestres. No Brasil, há 57 lepidópteros em risco de extinção, segundo a Lista Oficial de Espécies Ameaçadas. Isso equivale a quase metade (44%) dos invertebrados terrestres incluídos no documento. PAN Lepidópteros Em agosto de 2010, após quatro oficinas de planejamento, o ICMBio, responsável pela definição das estratégias para a preservação das espécies da fauna brasileira, concluiu, junto com vários setores da sociedade, o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Lepidópteros (PAN Lepidópteros). Além de informações relevantes sobre as espécies, o PAN identifica as principais ameaças e estabelece oito metas e 75 ações a serem desenvolvidas colaborativamente para a conservação dos lepidópteros em risco de extinção. Saiba mais sobre o PAN Lepidópteros, clicando aqui. Serviço: Composição do Grupo Assessor 1 - Onildo João Marini Filho, chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga (Cecat), do ICMBio, coordenador 2 - André Victor Lucci Freitas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenador executivo 3 - Aldizio Lima de Oliveira Filho, do ICMBio 4 - Amabílio José Aires de Camargo, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados) 5 - Cristiano Agra Iserhard, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 6 - Danilo do Carmo Vieira Corrêa, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga (Cecat), do ICMBio 7 - Helena Piccoli Romanowski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 8 - Marcelo Duarte da Silva, da Universidade de São Paulo (USP) 9 - Marcio Uehara Prado, da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) 10 - Márcio Zikán Cardoso, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) 11 - Márlon Paluch, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) 12 - Tatiana Rezende Rosa, do ICMBio Fonte ICMBio/ foto: Divulgação

V Congresso Brasileiro de Oceanografia e VII Feira Técnico-Científica Brasil Oceano, no RJ

A resposta dos manguezais às mudanças climáticas; conflitos socioambientais na zona costeira brasileira; energias renováveis e sustentabilidade nos oceanos; desafios tecnológicos na exploração do pré-sal; gestão e segurança da navegação em portos são alguns dos temas em pauta na quinta edição do Congresso Brasileiro de Oceanografia (CBO’2012), que irá até o dia 16 de novembro no Rio de Janeiro, com presença superior a 2500 congressistas. Simultaneamente será realizada a VII Feira Técnico-Científica Brasil Oceano, com espaço aberto às empresas e entidades do setor. Organizados pela Associação Brasileira de Oceanografia (AOCEANO) acontecem no Centro de Convenções Sul América – Av. Paulo de Frontin, n° 1, Cidade Nova. A solenidade de abertura está marcada para as 19horas. O evento apresentará terá a presença de especialistas de diferentes países, que vão ministrar palestras, wokshops, e minicursos. A diversidade de temas e de características regionais dos ambientes marinhos pauta a programação. A presidente da Associação Brasileira de Oceanografia (AOCEANO) Maria Inês Freitas dos Santos, destaca o objetivo de apresentar ao público as inovações da tecnologia na área das ciências do mar: “É um momento para que todos possam discutir e apresentar propostas interessantes”. A mesma preocupação, afirma, pautou a organização da feira: “A feira este ano vai mostrar as expectativas e o cenário dos prestadores de serviços da área, especialmente voltado ao tema óleo e gás”. Participarão especialistas ligados às instituições de ensino e pesquisa brasileiras e latino-americanas, além de profissionais ligados a órgãos ambientais e setoriais, à iniciativa privada e organizações não governamentais - ONG's. Entre eles: Jeffrey Richey (School of Oceanography, University of Washington); João Pedro da Silva Ramos Barreiros (Universidade dos Açores – Portugal), Elizabeth Dinsdale (San Diego State University – USA), Gabriel Navarro Almendros (Instituto de Ciencias Marinas de Andalucia – Icman, Espanha), João Borges de Souza (Universidade do Porto (UP) – Portugal), Luis Alexandre de Araujo Guerra (Petróleo Brasileiro – Petrobras), Segen Estefen (Coppe – UFRJ); Fernando Pellon de Miranda (Petrobras) e José Angel Alvarez Perez (Universidade do Vale do Itajaí – Univali). . Entre as atividades do congresso serão abordados os seguintes temas: Ambiente marinho: conservação, uso sustentável e perspectivas; Áreas marinhas protegidas; Baías costeiras brasileiras: qualidade ambiental vs. crescimento econômico; Energias renováveis e sustentabilidade nos oceanos; Gestão ambiental portuária; Gestão e segurança da navegação em portos; Instrumentos de promoção ao desenvolvimento sustentável da pesca no Brasil; Mamíferos marinhos como sentinelas da qualidade ambiental; Mercúrio no ambiente marinho; Monitoramento e Mitigação de derramamento de óleo no mar; Novos desafios no estudo de mamíferos marinhos no Brasil Oceanografia microbiológicas: avanços e perspectivas Portos, gestão e segurança da navegação; Produtos naturais marinhos; Projeto Pirata – monitorando o Atlântico tropical em tempo real; Projeto Record: corais do Atlântico Sul como elementos de reconstrução paleo ambiental; Resposta dos manguezais às mudanças climáticas; Sardinha verdadeira e anchoita – possível viabilizar redução de esforço pesqueiro sobre um estoque com a exploração sustentável de outro?; Sequestro de carbono em manguezais; Tubarões e raias em ilhas oceânicas: o arquipélago dos Açores como case study; Feira Brasil Oceano - A VII Feira Técnico-Científica Brasil Oceano permitirá o contato direto entre empresas e congressistas com a apresentação, promoção e comercialização de novos produtos, serviços e tecnologias para um público diversificado. Serviço: 5° Congresso Brasileiro de Oceanografia - CBO’2012 Dias: 13, 14, 15 e 16 de novembro de 2012 Local: Centro de Convenções Sul América – Av. Paulo de Frontin, n° 1, Cidade Nova – Centro – Rio de Janeiro (próximo à prefeitura). Horário: Das 8h30min às 20horas Inscrições e informações no site: www.cbo2012.com

terça-feira, 13 de novembro de 2012

OPERAÇÃO BIXO APERTA O CERCO CONTRA A CAÇA ILEGAL

OPERAÇÃO "BIXO" APERTA O CERCO CONTRA A CAÇA ILEGAL A Reserva Biológica (Rebio) das Perobas, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no Paraná, realizou no último fim de semana mais uma etapa da “Operação biXo (assim mesmo, com X maísculo)”, que resultou na prisão de um infrator, na destruição de cinco pontos de caça, sendo dois deles dentro da Unidade de Conservação (UC), e na apreensão de armamentos destinados à caça ilegal. Com apoio dos agentes da Delegacia de Polícia Federal de Maringá e policiais do Pelotão da Polícia Militar Ambiental de Umuarama, a operação tem como objetivo a proteção da rica biodiversidade da unidade de conservação. A prática da caça de animais silvestres e da extração de palmito são persistentes na região da Rebio. A Polícia Ambiental recebe diversas denúncias, sendo frequentes as prisões de infratores e a apreensão de armamento, munição e carne de animais silvestres abatidos ilegalmente. Durante a operação, patrulhamentos motorizados e à pé foram realizados com incursões na mata, em pontos previamente identificados como possíveis locais de ocorrência de delitos ambientais. Barreiras também foram criadas nas estradas que dão acesso à Rebio e seis veículos foram abordados no entorno da UC. Os pontos de caça encontrados foram destruídos e, enquanto se dirigia a um dos locais, um homem foi autuado e detido pela equipe de policiais da operação. Com ele, foram apreendidas uma espingarda calibre 20 e munição, enquanto na casa, localizada em uma fazenda vizinha da Rebio das Perobas, foram encontrados um tatu congelado e um tubo de PVC, utilizado para acondicionar o armamento em acampamentos. A Rebio A reserva foi criada em março de 2006. Nos seus 8.716 hectares, estão o maior remanescente de floresta de todo o norte e noroeste do estado do Paraná. O ambiente de floresta estacional semidecidual abriga grande diversidade de espécies animais nativas da Mata Atlântica, muitas ameaçadas de extinção regional e nacional. Dentre elas estão as cinegéticas (alvos de caça) como a paca Cuniculus paca, o cateto Pecari tajacu, a queixada Tayassu pecari e o veado-mateiro Mazama americana. A rebio também abriga uma população significativa de palmito-jussara Euterpe edulis, muito visada para extração ilegal. Comunicação ICMBio

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

AÇÕES PARA PROTEGER O CACHORRO-VINAGRE

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vai publicar o Plano de Ação Nacional (PAN) do Cachorro-Vinagre. Os PANs são documentos com diretrizes para a proteção de espécies ameaçadas. Contêm uma série de atividades que devem ser feitas por vários setores da sociedade em prazo preestabelecido. Os dados foram validados por mais de 25 profissionais, que se reuniram no mês passado, em Atibaia (SP), na Oficina para Elaboração do Plano de Ação (PAN) do Cachorro-Vinagre. O encontro discutiu a redução da vulnerabilidade da espécie, a ampliaçao do conhecimento aplicado à sua conservação e à proteção de habitats adequados, a diminuição da remoção de indivíduos e a melhoria do estado das populações. Foram delineados, para o plano, quatro objetivos específicos e 24 ações que deverão ser realizadas nos próximos cinco anos, voltadas principalmente para reduzir a grande lacuna de conhecimento sobre a espécie, minimizar as ameaças já caracterizadas e realizar ações de educação ambiental. O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) do ICMBio é responsável pela elaboração do documento. O cachorro-vinagre (Speothos venaticus) é um dos canídeos brasileiros mais ameaçados e menos conhecidos da Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. Apesar da sua ampla distribuição geográfica original, a espécie apresenta densidade extremamente baixa. No entanto, as estimativas de densidade são provenientes de um único estudo realizado no estado do Mato Grosso, em área localizada no bioma Cerrado, que vem monitorando grupos de cachorros-vinagre por telemetria desde 2004. As pesquisas apontam para a necessidade de estimulo à geração de conhecimento sobre a espécie nas demais regiões onde ela ocorre, além da continuidade e do aprofundamento das iniciativas existentes. Também é necessário verificar a extensão da distribuição original onde os cachorros-vinagre ainda ocorrem. Comunicação ICMBio Foto : Divulgação

domingo, 11 de novembro de 2012

2º Seminário A3P/JBRJ debate produção e consumo sustentáveis

O evento, em 13 de novembro, promoverá a troca de conhecimentos e experiências exitosas relativas à Agenda Ambiental. Inscrições abertas. O 2º Seminário da Agenda Ambiental na Administração Pública do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – A3P/JBRJ – reunirá especialistas de diversas áreas para debater o tema "Os desafios da produção e consumo sustentáveis na Gestão Pública", nesta terça-feira, 13 de novembro, das 8h30 às 17h. O encontro será no auditório da Escola Nacional de Botânica Tropical - ENBT, localizada na rua Pacheco Leão, 2040, no Horto. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail a3p@jbrj.gov.br informando nome completo, instituição, e-mail e telefones. Vagas limitadas. Será disponibilizado transporte saindo do portão da Rua Jardim Botânico, 1008, às 8h15, 8h45, 9h15, 13h45 e 14h15, fazendo uma parada na rua Pacheco Leão 915, na subida para a ENBT. Ao final do evento, o ônibus deixará os passageiros na Pacheco Leão, 915 e na Rua Jardim Botânico, 1008. Confira a programação do dia 13/11: 8h30 – Recepção 9h – Abertura 9h30 - 10h - Palestra: "Produção e consumo sustentáveis: estruturando uma política pública", com Ana Maria Vieira dos Santos Neto, diretora do Depto. de Produção e Consumo Sustentáveis do Ministério do Meio Ambiente Debate: 10h - 10h15 Intervalo: 10h15h - 10h30 10h30 - 11h - Palestra: "Políticas e instrumentos de Compras Públicas Sustentáveis aplicados ao redor do mundo", com Thiago H.K. Uehara, gestor ambiental e pesquisador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, FGV-EAESP 11h - 11h30 - Palestra: "Economia solidária, mercado baseado em trocas e cooperativismo", com Pólita Gonçalves, gerente de Educação Ambiental do Instituto Estadual do Ambiente - INEA Debate: 11h30h - 12h Almoço- 12h às 14h 14h - 14h30 - Apresentação: "Programa USP Recicla – Avanços e desafios", com Patrícia Silva Leme, educadora do USP Recicla 14h30 - 15h - Apresentação: "Reciclagem como modelo tecnológico para um desenvolvimento sustentável", com Gonçalo Dias Guimarães – Coordenador da ITCP/COPPE/UFRJ Debate: 15h - 15h30 Intervalo: 15h30 - 15h45 15h45 - 16h15 – Apresentação: "Gestão Ambiental na Fiocruz", com Tatsuo Shubo, mestre em Saúde Pública e Assessor da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz 16h15 - 16h45 – Apresentação: "Sustentabilidade das instalações prediais e compras no BNDES", com André Luis de Barros Mendes, chefe de departamento e síndico do Edifício de Serviços do BNDES no Rio de Janeiro Debate: 16h45 - 17h 17h - Encerramento

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Riscos dos vazamentos de óleo no mar em debate no V Congresso Brasileiro de Oceanografia no Rio

“Monitoramento e mitigação de derramamentos de óleo no mar” é um dos temas que será apresentado em workshop durante o V Congresso Brasileiro de Oceanografia, na próxima semana, de 13 a 16, no Rio. O controle e a intervenção com o intuito de reduzir ou remediar o impacto ambiental desses episódios constantes no Brasil serão analisados por especialistas. Entram em discussão ainda temas como a detecção por satélite de exsudação de óleo na superfície do mar e os desafios tecnológicos na exploração do pré-sal. A abertura do evento que contará com palestras, workshosps, minicursos e apresentações de estudos, acontece no dia 13, no Centro de Convenções Sul América. O workshop no dia 15/11 das 13h30min às 16h30min no Grand Ballroom – B2 do Centro de Convenções SulAmérica – Av. Paulo de Frontin, n° 1, Cidade Nova (próximo à prefeitura) será coordenado por Carlos Leandro da Silva Jr, da AmbiPetro. Participam do debate Angelo Sartori Neto (Petróleo Brasileiro – Petrobras), Vanessa Horta da Silva (IBAMA), Capitão de Mar e Guerra Tarcício Alves de Oliveira (Diretor de Portos e Costas), Eugênio Singer (AECON do Brasil) e Milton Kampel (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE). Desde novembro passado, quando um acidente num poço de petróleo da empresa americana Chevron em Campo do Frade, na Bacia de Campos, resultou no vazamento de 3.700 barris de óleo, especialistas se dedicam ainda mais ao tema que afeta a diversidade da vida no mar. Segundo o relatório da ANP, divulgado recentemente, após oito meses de avaliações, o acidente poderia ter sido evitado se a Chevron tivesse operado de acordo com a regulamentação ANP e com seu próprio manual O congresso é realizado pela Associação Brasileira de Oceanografia (AOCEANO) em parceria com a Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) . Mais informações e inscrições no site: www.cbo2012.com

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

EMPRESA DESENVOLVE PLATAFORMA PIONEIRA NO PAÍS PARA DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUO SÓLIDOS

Em 2011, o Brasil produziu cerca de 62 milhões de toneladas de lixo, o equivalente a 1,2kg de lixo por pessoa por dia. Somente na cidade de São Paulo, de acordo com o relatório apresentado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – Abrelpe, o volume de lixo diário passou de 55 mil toneladas no mesmo período. Uma parte considerável desse descarte é composta por materiais recicláveis que poderiam retornar à cadeia de produção, gerando renda para trabalhadores e lucro para empresas. Para viabilizar esse processo, a empresária paulistana, Mayura Okura, fundadora da B2Blue.com, uma plataforma online que negocia e comercializa os resíduos gerados pelas empresas e indústrias via B2B. A plataforma ainda disponibiliza prestadores de serviços qualificados e recomendados, facilitando a melhor destinação de resíduos sólidos. Além disso, incentiva novas soluções práticas e criativas para os resíduos que desafiam as indústrias. Por definição, tudo o que não foi aproveitado após a produção, utilização ou transformação de bens de consumo é chamado resíduo sólido. Ainda de acordo com a Abrelpe 60,5% dos municípios brasileiros deram um destino inadequado aos seus resíduos sólidos em 2011. O lixo descartado de maneira inadequada polui o solo e a atmosfera, contamina os recursos hídricos e causa doenças à população. Para agravar esse cenário, estudos apontam que o volume de lixo aumenta a cada ano: em São Paulo, dentro de um mesmo período, os números mostram que o crescimento de produção de resíduos é duas vezes maior do que o crescimento da população. Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) Buscando incentivar empresas e indústrias a encontrarem alternativas para desacelerar a produção de lixo, foi criada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) que dá o prazo de até agosto de 2014 para que elas eliminem por completo os resíduos sólidos industriais destinados de maneira inadequada ao meio ambiente. A responsabilidade pelo lixo passa a ser compartilhada, com obrigações que envolvem os cidadãos, as empresas, as prefeituras e os governos. As empresas e demais instituições públicas e privadas deverão, dentro deste período, desenvolver um “Plano de Gerenciamento de Resíduos”, integrado ao Plano Municipal quando houver. Vale lembrar que a multa pode chegar a R$50 milhões O que é resíduo para um pode ser matéria prima para outro Diante desse cenário, a empresária paulistana Mayura Okura encontrou um caminho para ajudar as organizações a se enquadrarem às metas estipuladas pelo governo. Em uma iniciativa nacional e pioneira, a Maynis Alliance, empresa que visa o fomento de projetos que orientem empresas em direção às práticas ambientalmente adequadas, desenvolveu a plataforma online B2Blue.com. Utilizando uma ferramenta prática e segura de gestão de resíduos sólidos, a plataforma tem por objetivo facilitar a destinação correta dos resíduos sólidos. A iniciativa ainda estimula a simbiose industrial, pois é uma ferramenta de comunicação entre empresas, com potencial para aumentar as oportunidades de negociações. A prática do consumo sustentável também é beneficiada com a plataforma, pois esta possibilita que materiais que seriam descartados na natureza retornem para a cadeia de produção evitando e reduzindo o consumo de novas matérias-primas para produzir o mesmo produto. O público-alvo do projeto é formado por pequenas e médias indústrias e empresas que desejam se adequar à legislação e valorizar seus resíduos sólidos, uma vez que não possuem um eficiente gerenciamento de resíduos sólidos interno. A expectativa é de que a B2Blue.com possa atingir um público de 300 mil indústrias e empresas em um período de dois anos. Para tornar esses números realidade, a empresa conta com importantes apoiadores como as associações, federações de industrias, entre outros. Inicialmente o foco de trabalho está no estado de São Paulo, mas já a partir de 2013 estarão expandindo para as outras regiões do Brasil. O que torna a B2Blue.com uma solução real para o destino de resíduos sólidos são seus atributos: facilidade em encontrar fornecedores e empresas qualificados e recomendados; possibilidade de rastrear as informações disponibilizadas; confidencialidade de todas as informações que o usuário desejar não revelar; disponibilização de documentos instrutivos, conforme a legislação, para empresas que não possuem a documentação exigida para a comercialização de resíduos sólidos; manutenção contínua das informações e anúncios do site; segurança de pagamento; entre outros.

Jardins tropicais: simples e belos

Jardins tropicais: simples e belos Artigo de: Daniela Sedo As plantas tropicais costumam atrair passarinhos, insetos e borboletas. Eu particularmente gosto muito de jardins tropicais, cuja principal característica é a utilização de espécies de regiões litorâneas ou bem húmidas, como das zonas tropicais e subtropicais. Essas plantas tropicais possuem geralmente folhas sensíveis ao vento – se quebrando facilmente quando expostas à estas condições – podem ter folhas grandes como é o caso das Palmeiras e Heliconias, que lembram as Bananeiras, ou folhas menores e delicadas como as Samambaias. As espécies tropicais também são muito procuradas por sua floração, que costuma brotar durante boa parte das estações quentes (Primavera e Verão) além de serem muito coloridas e duráveis. Entre as espécies exóticas que podem ser utilizadas como destaque neste jardim tropical está o “Pandanus utilis”, que possui um crescimento lento, raízes aéreas (aparecem acima do solo) e as folhas crescem em formato de aspiral nos diversos galhos ou também chamados ‘braços’, que se formam naturalmente. O pandanus se desenvolve tanto a meia-sombra quando pequeno (até 1,50m de altura) como também a pleno sol na fase adulta, podendo chegar a 15m após algumas décadas. No Paisagismo, gosto de utilizar esta espécie com 2 a 4m de altura, tendo entre 3 e 6 braços. O Pandanus é uma espécie de baixa manutenção, e ideal para quem não tem muito tempo ou não quer gastar muito na manutenção do jardim. Uma dica para quem tem espaço para plantar um Pandanus com 2m de altura e gostaria de um jardim tropical de baixa manutenção, seria plantar o Pandanus num local de destaque e nas laterais dele e atrás, preencher o espaço com Heliconias, ou Alpineas com cerca de 1,50m e de flores vermelhas e alaranjadas. Na base destas espécies, pode-se plantar uma espécie menor, como a Moreia branca ou uma forração de Grama Amendoim por exemplo. Neste estilo de jardim podemos utilizar plantas de cores vivas e formas esculturais como palmeiras, dracenas, bromélias, helicônias, bananeiras, gengibres e orquídeas, entre outras. Para incrementar há como ornamentar com pedras, lagos ou fontes, buscando inspiração na própria natureza, suas formas e desenhos. Os jardins tropicais costumam atrair passarinhos, insetos e borboletas, que embelezam o jardim! Para ver projetos o neste estilo acesse http://www.danielasedo.com.br/ Artigo de: Daniela Sedo

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Serviço Florestal e Ufopa firmam acordo para pesquisas sobre madeiras

Projetos conjuntos, intercâmbio entre pesquisadores, professores, técnicos e alunos e cooperação em estudos sobre durabilidade de madeiras tropicais estão previstos na parceria Uma parceria entre o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) vai somar esforços para a geração de conhecimento sobre as madeiras do país – principalmente sobre as espécies da Amazônia –, e para a formação de novos profissionais. As duas instituições contam com laboratórios que atuam na área de tecnologia da madeira e que têm, entre os interesses comuns, o estudo das características de madeiras tropicais, como a resistência e a durabilidade. O acordo de cooperação entre o SFB e a Ufopa foi publicado no Diário Oficial da União em 31/10. As pesquisas em caracterização da madeira ajudam a descobrir madeiras semelhantes às espécies que já são bastante utilizadas e pressionadas. “Ainda existem muitas madeiras pouco conhecidas. A caracterização ajuda a definir quais são os melhores usos para aquelas espécies”, afirma do chefe do Laboratório de Produtos Florestais (LPF) do SFB, Varlone Martins. O SFB, por meio do LPF, já catalogou as características de quase 300 espécies, e atuou recentemente em conjunto com a Ufopa na caracterizações de espécies que ocorrem no oeste do Pará. O campo de trabalho, porém, é bastante vasto, se for considerada a estimativa de mais de 7.880 espécies arbóreas nativas existentes no país, segundo o relatório Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais, produzido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/2005). A cooperação também pode se estender para estudos sobre durabilidade da madeira que o SFB desenvolve na Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, no Pará, a cerca de 70 km de Santarém, cidade onde está o campus da Ufopa. A Flona abriga um campo de testes onde foram colocadas, originalmente, 120 espécies de madeiras em contato com o solo com o objetivo de avaliar sua resistência ao sol, vento, chuva, fungos e cupins. O campo existe há quase três décadas.

GUARAREMA (RJ) TEM 1°CONFERÊNCIA DE POLÍTICAS SUSTENTÁVEIS

Guararema vai receber a I Conferência de Políticas Sustentáveis entre os dias 9 e 10 de novembro. A cidade, que vem realizando diversas ações para se consolidar entre os principais destinos do Estado, uniu os conselhos municipais de cultura, turismo e meio ambiente para construir um plano de desenvolvimento sustentável. A I Conferência Municipal de Políticas Sustentáveis foca discutir, de forma aberta e democrática, propostas que atendam as necessidades específicas de cada área, mas também o crescimento global do município de forma a aumentar ainda mais a qualidade de vida para a população. Como resultado, será elaborado um documento - a ser entregue à Prefeitura - com o objetivo de formalizar os Planos Diretores de Cultura e de Turismo, documentos importantes para a participação no Sistema Nacional de Cultura e para a obtenção do título de Estância Turística, respectivamente. O evento faz parte de um momento de reestruturação do turismo na cidade. O potencial do destino vem sendo fomentado pelo investimento em comunicação – realizado pelo grupo de empreendedores de Guararema – e também das ações em prol do turismo sustentável e de eventos. A proposta é de que a cultura e os costumes locais sejam preservados e apresentados ao público nacional. A programação do evento e as inscrições para a Conferência estão em www.guararemasustentavel.com.br. Serviço: I Conferência de Políticas Sustentáveis de Guararema Data: 9 e 10 de novembro Local: Escola Profissionalizante Prefeito Sebastião Alvino de Souza Mais informações: http://www.facebook.com/gmasustentavel

ICMBIO PLANEJA PROTEÇÃO DE AVES DA AMAZÔNIA

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de promover, na Acadebio (centro de formação do ICMBio), em Iperó (SP), a Oficina de Planejamento Participativo de Elaboração do Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação das Aves da Amazônia. Durante o encontro, realizado entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro, foi aprovado o objetivo geral do PAN, que visa a reduzir o declínio populacional das aves amazônicas, resultante de problemas como perda e degradação de habitat, construção de hidrelétricas, caça ilegal e tráfico de animais. O PAN prevê a conservação de 46 espécies, sendo nove delas ameaçadas de extinção, segundo a Instrução Normativa (IN) 03/2003, do Ministério do Meio Ambiente. Umas das espécies incluídas no plano é a harpia, também chamada de gavião-real (Harpia harpyja), considerada a maior ave predadora das Américas. Área de distribuição e pressão antrópica O plano propõe várias ações relacionadas à área de distribuição das espécies de aves amazônicas e à elevada pressão antrópica (impactos produzidos pelo homem) na região. Para efetivar essas ações, o PAN sugere o envolvimento de vários setores da socidade, desde as instituições do governo federal até as organizações não governamentais (ONGs), passando pelos governos estaduais e municipais e a iniciativa privada. A oficina foi organizada pelos centros nacionais de pesquisa e conservação de Aves Silvestres (Cemave) e da Biodiversidade Amazônica (Cepam), ambos do ICMBio, e teve a supervisão da Coordenação de Planos de Ação Nacional para Espécies Ameaçadas (Copan) do Instituto. Além de representantes de unidades de conservação da Amazônia e de coordenações setoriais do ICMBio, o encontro teve a participação de integrantes de dez outras instituições envolvidas com o assunto. Fonte:o ICMBio/Foto: Divulgação

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Fórum Clima lança Observatório de Mudanças Climáticas

Iniciativa é uma parceria com o Núcleo de Economia Socioambiental da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (NESSA- USP) e pode ser acessado no site www.forumempresarialpeloclima.org.br O Observatório de Políticas Públicas de Mudanças do Clima foi lançado hoje, 6 de novembro de 2012, durante a realização do 3º. Seminário Internacional do Fórum Clima. O Observatório tem por objetivos, entre outros: acompanhar e atualizar a harmonização das políticas públicas para mudanças no clima à medida que novas legislações forem sendo criadas nas Unidades da Federação e no governo federal; consti tuir-se num instrumento de informação organizada e analítica e de mobilização, contribua com os avanços para a harmonização; aprimorar as análises críticas acerca dos desafios de harmonização das políticas estaduais entre si e em relação à legislação nacional. A atualização do Observatório de Políticas Públicas do Fórum Clima está sob a coordenação do Núcleo de Economia Socioambiental da Universidade de São Paulo (Nesa-USP), que já é responsável pelo contato permanente com os responsáveis pela agenda do clima nas diversas unidades da Federação. Quem quiser consultá-lo, basta acessar www.forumempresarialpeloclima.org.br O que é o Fórum Clima - O Fórum Clima – Ação Empresarial sobre Mudanças Climáticas é um exemplo de como a iniciativa privada tem contribuído para o avanço da agenda de clima em nosso país. Criado para acompanhar os compromissos da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas, o Fórum Clima é composto por empresas e organizações que acreditam que o setor empresarial pode dar contribuição decisiva para a necessária transição mundial para uma economia de baixo carbono; aproveitando novas oportunidades de negócios e ao mesmo tempo reduzindo significativamente os impactos negativos das mudanças climáticas globais sobre o planeta. O grupo conta com a participação de 17 empresas e duas organizações apoiadoras. O Instituto Ethos é responsável pela secretaria executiva do projeto. O que é a Carta Aberta ao Brasil - A Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas foi lançada em agosto de 2009, por lideranças empresariais que por meio deste documento assumiram um conjunto de compromissos voluntários, dentre os quais a redução de suas emissões de carbono e, também propuseram ações ao governo federal que diziam respeito ao seu posicionamento na COP 15 e à gestão interna da questão. Tais contribuições fortaleceram a posição do Brasil no sentido de ser um dos poucos países a assumir, na Conferência do Clima de Copenhagen, a meta nacional voluntária de redução dos gases causadores do efeito estufa (GEE) entre 36,1% e 38,9% até 2020. 3º. Seminário Internacional Fórum Clima – Realizado também na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) na manhã desta terça-feira, dia 6 de novembro de 2012, o 3º. Seminário Internacional Fórum Clima apresentou um balanço das ações em 2011-2012 e o resultado do monitoramento dos compromissos das empresas que compõem essa iniciativa. O evento contou com a presença de Jorge Abrahão, presidente do Instituto Ethos, que faz a secretaria executiva do Fórum Clima; Ricardo Abramovay, economista e professor da USP, Manish Bapna, da ong WRI, responsável pela publicação “O Estado do Mundo”; e Karen Cobe, representando o Ministério do Meio Ambiente, bem como representantes das empresas que integram o Fórum Clima e participantes de outras empresas. Na oportunidade, o Fórum Clima apresentou um balanço das ações adotadas durante o ano e o monitoramento dos compromissos das empresas com relação às mudanças do clima. Entre as ações gerais que o Fórum Clima pôs em prática no último ano, destacam-se: a publicação “O desafio das harmonizações das políticas públicas de mudanças climáticas”, levantamento conduzido pelo Núcleo de Economia Socioambiental da USP (Nesa USP), sob a orientação do engenheiro florestal Tasso Azevedo e do economista Ricardo Abramovay; apresentações sobre os desafios empresariais com as mudanças do clima na Rio +20, no congresso da Associação Brasileira da Indústria de Limpeza e Afins (Abipla). Na Rio = 20, o Fórum Clima foi convidado a organizar o painel “As empresas e a economia de baixo carbono” no Rio Climate Challenge (RCC), evento com o objetivo de simular uma negociação internacional sobre clima capaz de atender à demanda da ciência perante o aquecimento global. Outra realização foi o estabelecimento do Grupo de Trabalho a Engenharia e Construção Civil, liderado por construtoras como Andrade Gutierrez , OAS, Camargo Corrêa e Odebrecht. O GT discute e prepara um guia metodológico específi co para o setor de engenharia e construção para apoiar empresas do setor na elaboração dos inventários de GEE. Monitoramento – As empresas participantes do Fórum Clima elaboraram dimensões e indicadores para monitorar os compromissos assumidos com relação ás mudanças do clima. As cinco dimensões são Comunicação, Governança, Gestão de Emissões, Cadeia de Valor e Responsabilidade Compartilhada. Os indicadores em cada uma dessas dimensões são: Transparência (para Comunicação); Política e Tomada de Decisões a respeito das mudanças do clima (Governança); Elaboração de Inventário e Redução Contínua de GEE (Gestão de Emissões); Engajamento de Fornecedores e Engajamento de Clientes (Cadeia de Valor); Engajamento com a Sociedade e Engajamento Setorial (Responsabilidade Compartilhada). Ao aplicar esses indicadores às práticas empresariais, observou-se, por exemplo, que 56% das empresas do Fórum Clima adotaram políticas, procedimentos, parâmetros e/ou diretrizes em gestão de emissões de GEE na tomada de decisão da empresa; 87% publicaram inventário de emissões de GEE; 93% alteraram processos produtivos ou operacionais para reduzir GEE.

ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO TAIM SERÁ AMPLIADA

O Conselho Consultivo da Estação Ecológica (Esec) do Taim acaba de aprovar a proposta de ampliação da área da unidade de conservação (UC), gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no Rio Grande do Sul. Com isso, a Esec passará dos atuais 11 mil ha para cerca de 33 mil ha, dos quais apenas 8 mil ha estão em terras particulares que serão desapropriadas. Durante a reunião do conselho, realizada dia 31, além da nova poligonal com o mapa da unidade, foram aprovados os critérios usados pelo Grupo de Trabalho (GT) para definir a ampliação. Ficaram de fora da unidade de conservação, por exemplo, as pequenas propriedades. Já os alagados e banhados foram consideradas áreas prioritárias para integrar a estação ecológica. As discussões sobre a nova poligonal da UC vinham sendo feitas desde 2008, quando o conselho decidiu pela ampliação da área. Na época, foi elaborado um termo de referência para contratar uma empresa que fizesse o levantamento fundiário da região. O trabalho foi concluído em 2011. Do início de 2012 para cá, o GT debateu e formulou a proposta de ampliação dos limites, aprovada na semana passada pelos conselheiros. Zona de amortecimento Agora, o Grupo de Trabalho tem outra tarefa: decidir sobre a zona de amortecimento da Esec. A definição só deve sair em abril de 2013, pois envolve entendimentos com o setor produtivo da região que participa do GT e do conselho. Só após essa decisão, a proposta de ampliação da UC será encaminhada ao ICMBio em Brasília, para concluir o processo de legalização da medida (realizar consultas públicas e preparar o decreto de ampliação). Segundo o chefe da Esec do Taim, Henrique Ilha, embora o método participativo de elaboração da proposta de ampliação exija tempo e muita negociação, o processo permite, por outro lado, aproximar os usuários e vizinhos da unidade, o que contribui para a gestão e harmonização das práticas produtivas com as necessidades de conservação. “A participação expressiva da comunidade já demonstra que está cada vez mais disseminado o conceito de que a Estação Ecológica do Taim é de todos nós. E todos os envolvidos estão de parabéns por esse avanço histórico alcançado”, conclui o chefe da unidade. A reserva Criada em 1986, a Estação Ecológica do Taim ocupa áreas dos municípios de Santa Vitória do Palmar e Rio Grande, no Rio Grande do Sul, entre a Lagoa Mirim e o Oceano Atlântico, próximo do Arroio Chuí, na fronteira do Uruguai. Um dos principais motivos para a criação da Esec foi o fato de ser local de passagem de várias espécies de animais migratórios, principalmente aves, vindas da Patagônia. Lá, elas descansam, fazem ninhos e se desenvolvem, antes de seguir viagem. Sem a unidade de conservação na rota de migração, esses animais correriam sérios riscos de extinção. Na parte norte da estação, há uma pequena floresta, que constitui uma verdadeira preciosidade ecológica. As árvores dominantes são a figueira nativa (Ficus organensis) e a corticeira (Erythrina sp) das quais pendem barbas-de-velho que causam efeito decorativo. Nas árvores há também lindas orquídeas, sendo a principal a Cattleya intermedia. No banhado, que constitui a maior parte da Esec, domina o junco (Sairpus ca/ifornicus). Estãos presentes, também, plantas que boiam nas águas como o aguapé (Eichornia crasnpes), a Pistia stratiotes, a erva-de-santa-luzia, além de gramíneas diversas. Dentre estas foram assinaladas a Paspalum e a Spartina de porte elevado, que ocupam grandes áreas do banhado. Muitas delas oferecem refúgio para diversas espécies de aves e mamíferos. A Estação Ecológica do Taim protege uma fauna variada como o jacaré-de-papo-amarelo (Caiman atirostris), incluído nas listas nacionais e internacionais de animais ameaçados de extinção. A principal ave é o cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus), o único cisne verdadeiro do continente sul-americano e um dos mais bonitos do mundo, que é a grande estrela da avifauna do Taim. Outras espécies também ameaçadas de extinção e encontradas na Esec são o coscoroba (Coscoroba coscoroba), os Dendrocygna (iererês e outros), o marrecão da Patagônia (Neta peposaca), os socós (Trigrisonia spp), o tachã (Chauna torquata) e a garça-branca-grande (Casmerodis a/bus). Entre os mamíferos, estãos presentes a nutria ou ratão-do-banhado (Myocastor coypus), que sofre forte pressão da caça devido ao valor da sua pele, o tuco-tuco (Atenomys flamarioni) e a capivara (Hydrochoereus hydrochoereus). O cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), que habitava o local no início do século passado, está praticamente extinto na região devido a ações predatórias do homem. Pelo fato de proteger um dos últimos remanescentes do ecossistema banhado, a Estação Ecológica do Taim tem valor especial para estudos ecológicos. Por isso, conta com infra-estrutura para o desenvolvimento de pesquisas. A UC não recebe visitação pública com o objetivo de lazer, mas está aberta para visitas guiadas com a finalidade de educação ambiental. Pelo alto valor ecológico e pela beleza de suas águas e matas, o banhado do Taim é considerado uma das Sete Maravilhas do Rio Grande do Sul. Comunicação ICMBio

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Senac abre inscrições para o Vestibular do 1º Semestre de 2013 na área do meio ambiente

Até 18 de novembro, o Centro Universitário Senac estará com inscrições abertas para o Vestibular do 1º Semestre de 2013 na área do meio ambiente. Os cursos Tecnologia em Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental serão ofertados no campus Santo Amaro, na capital. O curso de Tecnologia em Gestão Ambiental busca desenvolver no profissional a capacidade de inovar por meio de abordagens criativas e empreendedoras. O curso contribui para a formação de um profissional com maior consciência ambiental e desperta o olhar crítico sobre as políticas públicas ambientais. A Engenharia Ambiental e Sanitária é estruturada dentro de cinco desafios socioambientais contemporâneos: atuação profissional; ética e responsabilidade social; sistemas ambientais; fluxos de matéria e energia; e qualidade ambiental. Mais informações estão disponíveis em www.sp.senac.br/vestibular, onde os interessados também podem se inscrever para a prova, que acontece em 1° de dezembro. A taxa é de R$ 80,00. A partir de 2013, o Centro Universitário Senac lança cursos de graduação a distância. Trata-se do Campus Virtual Senac. Os cursos Bacharelado em Administração de Empresas, Tecnologia em Marketing e Tecnologia em Logística integram o portfólio de educação a distância da instituição. Para saber mais sobre o assunto, acesse www.sp.senac.br/ead. Serviço: Inscrições para o Vestibular 2013 do Centro Universitário Senac Período: de 10/9 a 18/11 Taxa de inscrição: R$ 80,00 Data da prova: 1º/12 Resultado: 14/12 Matrículas: 15 e 17/12 Inscrições pelo site: www.sp.senac.br/vestibular Mais informações: 0800 883 2000

COP 18: o mercado de carbono e o futuro do Protocolo de Quioto

Por Silneiton Favero As expectativas brasileiras em relação ao próximo capítulo do processo negociador da Convenção do Clima, a 18ª Conferência das Partes - COP18 -, a realizar-se em Doha, no Catar, de 26 de novembro a 07 de dezembro de 2012, estão depositadas na negociação do segundo Período de Compromisso do Protocolo de Quioto, o qual se espera que se inicie já em 2013 e dure até 2020. Foi justamente esta ênfase que marcou a Pré-COP18, concluída no dia 30 de outubro em Seul, Coréia do Sul. O Brasil, juntamente com África do Sul, Índia e China, no grupo chamado de BASIC, defende que depois de 2020 se institua uma nova medida internacional de adaptação às mudanças climáticas. Mas há questões legais, técnicas e outras, inerentes ao próprio processo negociador, que precisam ser resolvidas ao se tratar dos novos compromissos, como os objetivos quantificados das reduções de emissões para o novo período. Afinal, muda-se ou não o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)? Quais as metas de redução? Em qual prazo e quem serão os responsáveis por cumpri-las? Como será verificado o cumprimento das obrigações? O Brasil deverá insistir para que se continue a observar a “responsabilidade comum, porém diferenciada” na definição das novas obrigações, ao passo que outros países manifestaram que não participarão das definições jurídicas que fundamentarão o novo acordo. É o caso de Japão, Canadá e Rússia, que definirão metas voluntárias, assim como já fez o Brasil com sua Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC - Lei Nº 12.187/09). Outros itens da pauta da COP18 se relacionam às instituições e processos propostos nas edições anteriores para melhorar os meios de implementação, o que inclui o Fundo Climático Verde, o Comitê de Adaptação e o Mecanismo de Tecnologia. O fato é que a resolução desses aspectos é muito importante para a existência do mercado regulado de carbono, isto é, que segue as regras do Protocolo de Quioto, e deverá ser objeto de acordo quanto a uma plataforma global que envolva compromissos concretos, mensuráveis e verificáveis de todos os países, ainda que diferenciados. A PNMC estabeleceu a meta de reduzir em até 38,9% as emissões nacionais até 2020, o que se cumprirá por meio dos planos setoriais de mitigação e adaptação, como o Plano Indústria, que deverá minimamente obrigar a indústria de transformação a adotar a mensuração e o relato anual de emissões de gases de efeito estufa, primeira etapa para a adoção da gestão das emissões em escala nacional e por setor. Isso abrirá a possibilidade de se implementar outras soluções conjugadas de mercado a partir de um sistema nacional de MRV (mensuração, redução, verificação). Espera-se ao menos um relativo sucesso em Doha. A continuidade das ações regulatórias e das iniciativas voluntárias já em andamento nos diversos países, inclusive no Brasil, e que tendem a se desenvolver significativamente, depende desse êxito, pois a solução pela via da criação de consequências positivas de mercado vem se robustecendo e produzindo resultados interessantes na internalização de uma agenda de baixas emissões nas empresas. A existência de regras claras, instituições consolidadas e mecanismos plenamente operacionais garantem a sustentabilidade do caminho tomado com o Protocolo de Quioto para o enfrentamento desse problema ambiental global, para o que é amplamente desejável fortalecer as bases legais que sustentam o mercado de carbono. Silneiton Favero é consultor sênior da Green Domus Desenvolvimento Sustentável Ltda e parceiro da Neutralize Carbono.

CURSO DE ANILHAMENTO É ABERTO AO PÚBLICO EXTERNO

Thais Alves Estão abertas até o próximo dia 12 as inscrições para o Curso Nacional de Anilhamento e Monitoramento de Aves Limícolas, que será realizado de 10 a 14 de dezembro, no Parque Nacional Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul. O curso é promovido pelo ICMBio e é aberto à participação do público externo. Organizado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), unidade especializada do ICMBio, a iniciativa busca capacitar os participantes na utilização da técnica do anilhamento de aves silvestres, visando ao monitoramento das espécies migratórias que ocorrem no Parque Nacional da Lagoa do Peixe e em outros locais no Brasil. O curso terá carga horária de 50 horas e é destinado aos profissionais engajados em programas de monitoramento de aves migratórias e que desenvolvam ou tenham interesse em trabalhar com atividades de monitoramento de aves migratórias. São oferecidas 18 vagas, sendo metade destinada a servidores do ICMBio e a outra metade ao público externo. Neste caso, terão prioridade os profissionais de Biologia e áreas afins com interesse nas atividades propostas. O curso será dividido em duas etapas. A primeira com aulas teóricas a serem ministradas na cidade de Mostardas (RS), durante os dois primeiros dias, e onde ficarão hospedados os participantes do curso. A segunda com aulas práticas em campo, quando os participantes deverão levar barracas e ficarão acampados no interior do parque, durante três dias. Os participantes que não pertençam aos quadros do ICMBio devem arcar com os custos de transporte, hospedagem e alimentação para os cinco dias do curso. Não há taxa de inscrição. Aves limícolas Aves limícolas (do latim limus, que significa vive no limo, lodo ou lama) são aves que frequentam corpos d'água, como lagunas e manguezais, de água doce ou salobra, alimentando-se de pequenos organismos, retirados do fundo lodoso com o bico. São um grupo relativamente diverso, que engloba espécies como maçaricos, narcejas-pintadas, perdizes-do-mar, pombas antárticas, entre outros. Apesar de serem encontradas em diversos biomas, as limícolas estão geralmente associadas a zonas úmidas, essencialmente zonas costeiras, como estuários e lagunas. Muitas destas espécies são conhecidas pelas suas vastas migrações, em alguns casos desde o Ártico até o sul dos continentes austrais. Serviço: Para obter mais informações, clique aqui ou envie e-mail para raquel.silva@icmbio.gov.br Comunicação ICMBio