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segunda-feira, 27 de julho de 2015

CANAL DE SÃO SEBASTIÃO/ILHABELA - SP - BRASIL


Município VerdeAzul lança programa de vídeo e teleconferências para capacitar prefeituras


 
 
 
 
 
Terá início no final de julho, uma nova etapa de trabalho do Programa Município VerdeAzul.  São as atividades à distancia, de vídeo e teleconferência, onde um tema específico, com data e horário agendado, será discutido entre um palestrante e representantes de prefeituras municipais.
A primeira acontecerá no dia 29/07, das 13h00 às 17h00, com a realização de uma videoconferência nas salas da Rede do Saber, para treinamento dos interessados a participar do Cadastramento Ambiental Rural – CAR, o cadastro eletrônico, obrigatório a todas as propriedades e posses rurais, que se transformou na principal ferramenta prevista na nova lei florestal para a adequação ambiental de propriedades, o combate ao desmatamento ilegal e o monitoramento de áreas em restauração. O público alvo será os interlocutores e três indicados pelos municípios participantes.
A Rede do Saber, da secretaria Estadual de Educação, é uma parceira do PMVA, que concede instalações, localizadas na rede estadual de ensino, para as teleconferências. Os interlocutores municipais foram informados, pela equipe técnica do Programa, dos locais disponíveis em sua região.
O Programa
Lançado em 2007, pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o Programa Município VerdeAzul – PMVA tem o inovador propósito de mensurar e apoiar a eficiência da gestão ambiental nos municípios. Assim, o principal objetivo é estimular e auxiliar as prefeituras paulistas na elaboração e execução de suas políticas públicas estratégicas, para o desenvolvimento sustentável do Estado de São Paulo.
A participação dos 645 municípios paulistas ocorre a partir da assinatura de um “Protocolo de Adesão”, pelo qual as prefeituras indicam seus interlocutores, para executar ações ambientais propostas, passando, assim, a ter acesso às ferramentas fornecidas pelo PMVA. Hoje, o Programa conta com a adesão de 618 municípios.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Presença de anta na Praia Brava de Boiçucanga comprova eficácia de corredor ecológico no Parque Estadual Serra do Mar


As pegadas na areia atestam a importância da Unidade de Conservação, que tem como um dos objetivos, a proteção da flora e da fauna, principalmente de espécies ameaçadas
 Um registro inusitado foi feito no Núcleo São Sebastião do Parque Estadual Serra do Mar (PESM), no último dia 13. A equipe do PESM encontrou vestígios da passagem de uma anta brasileira (Tapirus terrestres) pelas areias da Praia Brava, ponto em que a Unidade de Conservação chega à cota zero, ou seja, ao nível do mar. A espécie é considerada vulnerável no Brasil e em perigo de extinção na Mata Atlântica.
 Tapirus terrestris é o maior mamífero brasileiro. Sua gestação demora de 13 a 14 meses, gerando apenas um filhote por vez. Esta característica torna a espécie vulnerável às pressões ambientais. Na Mata Atlântica, a caça e o desmatamento são considerados as maiores ameaças na conservação da espécie.  Por ser frutívoro, consumindo grandes quantidades de sementes variadas, este animal tem grande importância para a estruturação das florestas, manutenção da biodiversidade e, consequentemente, para a conservação do bioma.
Refúgio
A inclusão da Praia Brava ao território do PESM, em 2010, permitiu a proteção de um corredor ecológico que conecta os remanescentes de topo de serra à praia, incluindo no domínio do parque uma vasta diversidade de fisionomias de Mata Atlântica, desde a floresta ombrófila densa montana e sub-montana, até a encosta, planície e restinga. As pegadas da anta na areia atestam a importância deste corredor ecológico, que tem como um dos objetivos, a proteção da flora e da fauna, principalmente de espécies ameaçadas, como é o caso da anta.
 O Parque Estadual Serra do Mar é considerado um destaque na preservação da população da espécie, uma das únicas três áreas que mantém populações viáveis com mais de 200 indivíduos. Esta condição diferencia o Estado de São Paulo em relação ao bioma, fazendo com que a anta seja classificada com vulnerável no Estado.