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quinta-feira, 29 de março de 2012

A HORA DO PLANETA É HOJE ÀS 20H30MIN


Participe da Hora do Planeta 2012

A Hora do Planeta 2012 está chegando. Em 31 de março, das 20h30 às 21h30, a rede WWF (World Wide Foundation), promove, em todo mundo, um ato simbólico de conscientização sobre o aquecimento global que consiste em convidar a população a apagar as luzes por uma hora. Para demonstrar apoio à causa e aproveitar que a visualização dos astros será facilitada, o Planetário da Gávea vai realizar uma edição especial da Observação do Céu por telescópios. A atividade será gratuita e aberta ao público.

Além de aderir a essa causa de extrema importância para o planeta, quem vier ao Planetário vai poder se surpreender com as belezas do céu noturno. Com as luzes apagadas, é mais fácil enxergar as constelações, em especial Órion, onde ficam as Três Marias, e o Cruzeiro do Sul e as estrelas mais brilhantes da noite, como Sirius, e a Rigel Kent. Além desses corpos celestes, a Lua vai estar na fase quarto crescente, ideal para observação. Caso o chova ou o tempo esteja nublado, não haverá observação.

Agora que você já sabe do simbolismo da Hora do Planeta para a conscientização de todos contra os perigos do aquecimento global e da oportunidade única de contemplar o céu, espalhe essa ideia, não deixe de apagar as luzes da sua casa e venha observar o céu no Planetário da Gávea.

O Planetário da Gávea fica na Rua Vice-Governador Rubens Berardo, 100. Gávea. Informações pelo telefone: (21) 2274-0046 . Tire suas dúvidas também pela nossa página no Twitter. Siga o Planetário : twitter.com/planetariodorio. Curta o Planetário do Rio no Facebook: www.facebook.com/planetariodorio

Visite o Planetário. É Cultura. É Ciência. É do Rio.

SÃO PAULO TERÁ PRIMEIRA ESCOLA DE BICICLETA DO MUNDO

São Paulo terá as primeiras Escolas de Bicicleta do mundo
Localizadas nos 45 CEUs da cidade, as Escolas de Bicicleta são o centro de um programa de educação e sustentabilidade envolvendo inicialmente 4,6 mil alunos que darão suas pedaladas em bicicletas de bambu, que nunca circularam no Brasil. Os participantes também receberão lições sobre legislação, normas e regras de trânsito na cidade.

Neste sábado (31/3), tem início o programa Escolas de Bicicleta. A cidade de São Paulo terá as primeiras escolas de formação de ciclistas urbanos, em um formato inédito no mundo. O evento será no Centro de Convivência Educativo e Cultural de Heliópolis (Zona Sul) e tem início às 9h, com um passeio ciclístico de seis quilômetros, pelas ruas do bairro.

Localizadas nos 45 Centros Educacionais Unificados (CEUs) da cidade e no Centro de Convivência Educativo e Cultural de Heliópolis, as Escolas de Bicicleta são o centro de um programa de educação e sustentabilidade, criado pela Secretaria Municipal de Educação, envolvendo inicialmente 4,6 mil alunos que darão suas pedaladas em bicicletas de bambu, que nunca circularam no Brasil.

“É um programa que vai muito além de ensinar as crianças a andar de bicicleta, é um projeto pensado a partir da ideia e da necessidade da sustentabilidade”, afirma o secretário municipal de Educação. “Nós trabalhamos com políticas públicas para formar crianças que façam escolhas sustentáveis.”

Até o fim de 2012, cada Escola de Bicicleta terá 100 alunos ciclistas, entre 12 e 14 anos, que farão diariamente o trajeto casa-CEU-casa em comboios de 15 a 25 estudantes. Dentro da escola eles terão paraciclos para o estacionamento das bikes e monitores treinados pela Secretaria, pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e pelo Instituto Parada Vital, para ensinarem desde noções de equilíbrio até regras de trânsito e manutenção das bicicletas. Ultrapassados os muros da escola, os alunos ganham juntos as ruas do bairro, em ciclo-rotas criadas por uma equipe do CEU e aprovadas pela CET.

Para pôr no asfalto essa ideia, a Secretaria Municipal de Educação teve como consultor o dinamarquês, especialista em mobilidade urbana, Mikael Colville-Andersen, que criou o conceito Copenhagenize, uma proposta para inspirar as cidades de todo o mundo a se tornarem amigas dos ciclistas, como é a capital da Dinamarca, onde 37% da população (500 mil pessoas) usa a bicicleta como meio de transporte todos os dias. Segundo Mikael, com este novo programa, as crianças e jovens criarão a “cultura da bicicleta emergente”, ou seja, as bicicletas são um símbolo daquilo que se deseja para a cidade. “Não é uma questão de tirar todos os carros da rua, mas de promover o retorno das bicicletas, pela saúde das crianças, para transformar as comunidades em lugares melhores para se viver.” Para ele, “o programa vai inspirar muitas cidades ao redor do mundo”.


Preparando um ciclista

A Secretaria Municipal de Educação, o Instituto Parada Vital e a CET formularam uma metodologia conjunta para treinar e capacitar monitores que atuarão diretamente com os alunos nos CEUs. Serão 92 monitores ao todo, sendo dois por unidade. Além de conhecimentos sobre legislação, normas e regras de trânsito na cidade de São Paulo, os monitores terão curso de primeiros socorros, aprenderão sobre a mecânica das bikes e estarão capacitados a ensinar o aluno a pedalar, ter equilíbrio, autonomia com as mãos, entre outros aspectos cognitivos.

O caderno de um aluno de uma Escola de Bicicleta terá lições sobre legislação de trânsito, transporte sustentável, estilos e modalidades de bicicleta, oficina de mecânica e montagem de bicicleta, história e cultura da bicicleta, educação ambiental, e até orientações sobre liderança e mediação de conflitos. Terminadas as anotações é hora de subir na bike e treinar equilíbrio, postura e resistência. Até mesmo a criança que nunca andou de bicicleta poderá se tornar um aluno ciclista.


Os principais critérios para a escolha dos jovens são: ser aluno da escola de Ensino Fundamental do CEU; ter entre 12 e 14 anos; morar no entorno da ciclo-rota indicada; ter o consentimento dos pais. Ao final de um mês de aula, cada aluno receberá um diploma, entregue na presença dos pais, para que possa, a partir daí, fazer o trajeto diário casa-CEU-casa de bicicleta com seus amigos.

Segundo o coordenador-geral do programa, Daniel Guth, a segurança será garantida pelos monitores, pelas ruas tranquilas, onde o compartilhamento já é natural, pelo apoio da CET e pela conscientização de toda comunidade. “O comboio tem esse papel educativo que é diário: você tem uma bicicleta que é de bambu, colete, capacete, monitor, crianças juntas; na primeira semana o bairro todo já sabe daquilo e passa a respeitar.” E completa: “Copenhague não é São Paulo, mas São Paulo pode ser cada vez mais Copenhague”.

Bicicletas de Bambu

As bicicletas do programa são customizadas e inéditas no país. Os quadros feitos de bambu foram criados pelo designer brasileiro Flávio Deslandes, que inventou a primeira bicicleta de bambu em 1995 e hoje desenvolve seus projetos na Dinamarca. No Brasil, elas circularão por São Paulo com os alunos das Escolas de Bicicleta. Além das bikes, serão entregues capacetes, iluminação, colete refletivo, bagageiro e alforje, buzina, espelho retrovisor e cadeado para cada aluno. A Secretaria Municipal de Educação investiu R$ 3,1 milhões na implantação do programa e para a manutenção será destinado R$ 1,4 milhão por ano.

Outra aula de sustentabilidade motivará toda a comunidade escolar: a gincana ecológica de coleta e reciclagem de garrafas PET. Diariamente, os alunos e os pais poderão levar garrafas PET para descartar em contêineres. Uma vez por mês este material será triturado, pesado e retirado do CEU para sua correta destinação. A cada pesagem, 20 bicicletas serão entregues para o CEU que arrecadou a maior quantidade de PETs. Ao todo, quatro CEUs receberão 20 bicicletas a mais, por meio da gincana, além das 100 previstas pelo programa.

Serviço

Lançamento Escolas de Bicicleta
Data: sábado, 31 de março
Hora: 8h (início da concentração para o passeio e retirada de kit); 9h (saída do passeio); 11h30 (Baile do Simonal – Max de Castro e Simoninha)
Local: Centro de Convivência Educativo e Cultural de Heliópolis
Endereço: Estrada das Lágrimas, 2.385

Fonte: PMSP

Ministério da Justiça de olho em abuso de preços durante a Rio +20

O Ministério da Justiça intimou a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação; o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes; e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis a prestar esclarecimentos sobre a suposta recusa de prestação de serviços e possível aumento abusivo dos preços cobrados pela rede hoteleira no Estado do Rio de Janeiro durante a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC-MJ), em ação articulada com os Procons do estado e do município do Rio de Janeiro, solicita que as associações compareçam para esclarecimentos no Ministério da Justiça na sexta-feira (30/3).

A Rio +20 é um dos grandes eventos internacionais sediados pelo Brasil a partir de 2012. Cerca de 50 mil pessoas são esperadas para o evento, que ocorrerá entre os dias 20 e 22 de junho de 2012

HCO apoia Hora do Planeta

Funcionários e pacientes foram convidados a participar do maior evento de conscientização ambiental

Há poucos dias para um dos maiores movimentos ambientalistas acontecer, o HCO – Centro Completo de Oftalmologia, em uma ação interna com os funcionários mostrou total apoio a Hora do Planeta, evento de impacto mundial agendado para o próximo sábado (31), entre 20h30 e 21h30.

É a segunda vez consecutiva que o HCO colabora com a promoção desse evento. Neste ano, a mobilização interna configurou-se na implantação de um painel explicativo sobre a Hora do Planeta, alocado na entrada do hospital, display para monitor e distribuição imãs para colaboradores e clientes.

Através dessa ação, o HCO manifesta o desejo em fortalecer o comprometimento e conservação da natureza dentro do contexto social e econômico das pessoas que estão ligadas, direta e indiretamente, ao hospital.

Fonte:Brandpress

quarta-feira, 28 de março de 2012

Fiscais do Ibama e ICMBio sofrem emboscada no Pará

Brasília (28/03/2012) Dois homens com armas automáticas, coletes
balísticos e máscaras emboscaram uma equipe de fiscalização do Ibama e
do Instituto Chico Mendes ? ICMBio na manhã de hoje na BR-163, na
altura de Cachoeira da Serra, no distrito de Novo Progresso, no Pará.

Os veículos da fiscalização foram obrigados a parar por causa dos
troncos dispostos na estrada e, imediatamente, os homens os abordaram.
Policiais ambientais do Pará acompanhavam os fiscais e trocaram tiros
com os mascarados que acabaram fugindo pelo mato. Nenhum dos agentes
foi ferido.

Há cerca de duas semanas, Ibama, ICMBio e Polícia Ambiental do Pará
estão na região para combater desmatamento ilegal. Ontem, durante
sobrevôo com o helicóptero do instituto, identificou-se um acampamento
e uma grande área de floresta derrubada. A equipe que estava a bordo
desembarcou próximo ao local para monitorar as ações e o helicóptero
retornou à base para buscar apoio terrestre. Na manhã de hoje, duas
caminhonetes com fiscais e policiais seguiam para a localidade quando
houve o confronto.

Os fiscais que permaneceram a noite aguardando a equipe de apoio foram
resgatados no final desta manhã pelo helicóptero do Ibama.

Não é a primeira vez, que a fiscalização do Ibama enfrenta problemas
na região de Cachoeira da Serra. Em 2007, uma equipe apreendeu dez
caminhões carregados de madeira ilegal e quando passou pelo distrito
foi cercada por uma população irada com a ação contra a os crimes
ambientais, comuns naquela região.

Ibama/ICMBio

CARAVANA DA JUVENTUDE INDÍGENA, EM SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA (MT)



O Projeto Caravana da Juventude Indígena 2012, organizado pela União dos Estudantes Indígenas do Tocantins (Uneit), movimentou os jovens da aldeia Santa Isabel do Morro, próxima a 4 km de São Félix do Araguaia na última semana
A caravana contou com o apoio da Prefeitura Municipal de São Félix do Araguaia, Fundação Nacional do Índio (Funai), Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos (Sejudh) e as Secretarias Estaduais da Educação e da Juventude e dos Esportes.
O projeto teve como compromisso organizar uma programação conforme a vida e a cultura na aldeia, sendo aprovado para aplicação pelas lideranças locais da aldeia e professores da Escola Estadual Indígena Maluá. A caravana foi integrada em sua grande maioria, por universitários indígenas e demais voluntários, compondo um grupo de 16 pessoas.
Estavam presentes na abertura das atividades, o vice-cacique Wenoná Karajá, o indígena e vereador pela cidade de Lagoa da Confusão no Tocantins, Iuraro Karajá, o coordenador dos povos indígenas da Sejudh, Korralue Karajá, o indígena e professor representante dos docentes, Obedu Karajá e o presidente da Uneit, Avanilson Karajá-Xambioá.
A programação foi voltada a diversas atividades como a realização de uma gincana, onde os jovens indígenas formaram grupos por cores, trazendo aspectos da cultura karajá e somando pontos para receberem determinadas premiações.
Os jovens disputaram ainda, um torneio de futebol masculino e vôlei feminino, além de realizarem apresentações sobre temas discutidos por eles como saúde, educação, meio ambiente e cultura. Os grupos produziram de forma abundante, mostrando habilidade na produção de um documentário sobre a aldeia, na encenação de uma peça de teatro e muita criatividade na decoração das bandeiras que representavam os grupos por cores.
Para o jovem indígena e professor de Biologia e Ciência na aldeia, Leriwá Maluá, o diferencial da caravana é o fato de ser organizada por indígenas. “É importante para nós perceber como os jovens indígenas, sejam daqui ou de outros povos, buscam caminhos diferentes e devido a essa interação, buscar forças em nossa cultura”, explica ele.
No encerramento, os jovens indígenas agradeceram a presença de todos e afirmaram não existir perdedores nem ganhadores, mas, participantes das atividades.
Novas Etapas
Em seu cronograma de ações, o Projeto Caravana da Juventude Indígena 2012 deve continuar ao longo do ano em visita a mais seis aldeias dos povos Apinajé, Karajá-Xambioá, Krahô, Krahô-Kanela, Javaé e Xerente, promovendo o intercâmbio entre universitários indígenas e jovens das aldeias.
FONTE:PMSFA

BANDIDOS CONTINUAM DESTRUINDO AS NOSSAS FLORESTAS!


Uma única madeireira, com endereço fictício numa sala comercial de 250 m² em Sinop, utilizou Guias Florestais fraudadas para legalizar mais de 29,8 mil m³ de madeira de desmatamento ou extraída irregularmente de florestas em diversos municípios no norte do Mato Grosso, como Feliz Natal, Cláudia, Alta Floresta, Marcelândia, Vera e Cotriguaçu. Esse volume equivale a cerca de 1.200 caminhões cheios.
Depois de desvendar o esquema, que pode ter movimentado em torno de R$ 9 milhões em transações com as guias ideologicamente falsas, o Ibama embargou a empresa, nesta quinta-feira (22/03), e multou seu responsável legal em R$ 8 milhões por vender madeira nativa com documentação fraudada e em R$ 300 mil por inserir dados falsos nos sistemas de controle ambiental do país.
Há 15 meses a madeireira de Sinop "esquentava" os produtos florestais ilegais, desde dezembro de 2010 até a semana passada, quando teve seu acesso ao Sisflora (o sistema estadual que controla o comércio de produtos florestais no Mato Grosso) bloqueado pelos agentes do Ibama na operação Verdes Veredas. Segundo estimativas do instituto, a fraude foi responsável pelo dano ou destruição de aproximadamente três mil hectares de florestas nativas no Mato Grosso. “Ninguém explora madeira e destrói florestas se não pode vender o produto. Sem esses documentos fraudados acobertando o negócio escuso muitas florestas ainda estariam integras”, afirma o chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama em Sinop, Werikson Trigueiro.
Rota fantástica

O Ibama auditava transações no Sisflora ao suspeitar da movimentação de Guias Florestais emitidas a partir da conta da madeireira de Sinop. A empresa fazia a chamada “venda inversa”, ou seja, supostamente enviava grandes volumes de toras para empresas localizadas nos maiores pólos
madeireiros do norte mato-grossense, o que não faz sentido. Em uma das transações, teria vendido 40 toras de angelim-pedra para uma serraria em Cotriguaçu, município rico em madeira no noroeste do estado. Na verdade, a empresa negociava apenas o papel que acobertava a madeira extraída irregularmente nas florestas da região dos seus clientes.
“Quando o negócio é real e legal, as toras saem de onde há florestas, com planos de manejo sustentáveis autorizados, para um lugar onde florestas são escassas. Não se justifica a venda no sentido inverso. De Sinop para Cotriguaçu, por exemplo, é economicamente inviável, pois há cerca de 570 km de distância a ser percorrido entre as cidades e por estradas em péssimas condições”, explica Werikson, acrescentando que vai requerer à Secretaria do Meio Ambiente do Mato Grosso o estorno do Sisflora de todos os créditos de madeira negociados pela empresa fantasma.
Verdes Veredas

Desde o início do ano, o Ibama combate com a operação Verdes Veredas o desmatamento ilegal da Amazônia no norte do Mato Grosso. A região fica na fronteira agrícola do estado e lidera os índices de desflorestamento do bioma. O instituto já aplicou cerca de R$ 52 milhões em multas, embargou 19 propriedades que, juntas, somam três mil hectares de áreas ilegalmente desmatadas e apreendeu 30 tratores, sete caminhões, um carro de passeio e seis motosserras.
Nelson Feitosa
Ascom - Ibama/PA
Foto: Nelson Feitosa

terça-feira, 27 de março de 2012

Portal acompanha volume de água que entra e sai do País


O Brasil é um dos poucos países do mundo a saber diariamente o volume de água que entra pelas suas fronteiras na Amazônia e o volume que sai para outros países pelas principais bacias do País, além do total que deságua no Oceano Atlântico. Com isso, o Brasil terá um maior controle da disponibilidade hídrica de suas bacias hidrográficas e um melhor acompanhamento dos eventos hidrológicos críticos, como cheias e secas, em bacias compartilhadas com outros países. O Balanço Hídrico Superficial do Brasil terá uma página própria disponível a partir do dia 22 no site da Agência Nacional de Águas (ANA): http://balancohidrico.ana.gov.br/.

Com esse balanço, o Brasil passa a ter um controle via satélite, de hora em hora, em todos os rios fronteiriços e transfronteiriços – o Amazonas, o Madeira e o Iguaçu, por exemplo – da quantidade de água que entra no País. Este trabalho, inédito na América do Sul, é realizado com várias instituições nacionais que colaboram no levantamento e na disponibilização das informações. O controle conta com dados enviados de hora em hora via satélite ou sinal de celular pelas estações de monitoramento.

Inicialmente, o Balanço Hídrico Superficial do Brasil tratará de aspectos quantitativos relativos às águas brasileiras com e sem contribuição de outros países. Além disso, o Brasil pretende ter o controle da qualidade dos rios fronteiriços e transfronteiriços até 2015, conforme prevê o Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas (PNQA). Esta iniciativa da ANA tem o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a qualidade das águas superficiais, de forma a orientar a elaboração de políticas públicas para a recuperação da qualidade ambiental em rios e reservatórios, contribuindo com a gestão sustentável dos recursos hídricos.

Disponibilidade hídrica

O Brasil produz 12% da água doce superficial do planeta e por aqui passam 18% de toda água doce de superfície da Terra (com contribuição externa); 34,9% das Américas; e 56,9% da América do Sul. O Brasil detém um considerável volume de água doce superficial e a distribuição de água potável abrange uma vasta área geográfica, sendo que há uma desigualdade na distribuição do recurso. Enquanto 68% da água doce está na região Norte (onde a maior parte da bacia Amazônica está localizada), esta região possui cerca de 8% da população. A região Sudeste, que inclui importantes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, detém 6% de água doce do Brasil e 45% da população.

Instituições parceiras

Contribuem para o levantamento e a disponibilização das informações as seguintes instituições: Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (Daee/SP), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri/SC), Águas do Paraná, Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac/PE), Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh/SE), Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh/AL), Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (COGERH/CE), Agência da Lagoa Mirim (ALM), Universidade Federal do Rio Grande, Itaipu Binacional, Eletronorte, Instituto Estadual do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (Inea/RJ), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema/BA), entre outros.
Texto:Ascom/ANA

CEPTA FAZ LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DA SERRA DA CANASTRA

Priscila Galvão
O analista ambiental José Augusto Senhorini, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (Cepta), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), desenvolveu um projeto para sistematizar informações da biodiversidade de peixes e parasitos presentes nos principais rios do Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais.

Intitulado “Levantamento da Ictiofauna e Fauna Parasitária do Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais”, o projeto realiza inventário da ictiofauna, visando a ampliar as informações sobre as espécies de peixes no interior do parque e na sua zona de amortecimento.

Entre as ações gerenciais propostas no plano de manejo do parque, há um destaque para a necessidade da elaboração de um programa de levantamento e monitoramento dos viveiros de criação de peixes e da erradicação das espécies exóticas criadas na zona de amortecimento.

Em abril de 2010, foram amostrados nove riachos, dentro da unidade de conservação (UC) e nas áreas de entorno, utilizando peneiras de malhas de 2 mm. Foram capturados 207 indivíduos, pertencentes a duas ordens (Characiforme e Siluriforme), seis famílias (Characidae, Crenuchidae, Erythrinidae, Heptapteridae, Trichomycteridae e Loricariidae), 11 gêneros, sendo um novo de Hypoptopomatinae, e 16 espécies, sendo 13 novas de Siluriforme.

Projeto

Durante a execução do projeto, o pesquisador pretende catalogar as espécies de peixes e seus parasitas no interior do parque e zona de amortecimento e, assim, implementar um plano de manejo para a conservação dessas espécies, bem como erradicar as espécies exóticas.

Os dados obtidos pelo projeto geram conhecimento sobre a biodiversidade ictíica e parasitológica dos peixes da Serra da Canastra, bacias dos Rios São Francisco, Paraná e Araguari, ajudam na elaboração da lista de espécies ameaçadas e contribuem também para a proposta de elaboração de um plano de ação para a Serra da Canastra e seu entorno, bacias com grande número de espécies de peixe em extinção.

Comunicação ICMBio

segunda-feira, 26 de março de 2012

Dia Nacional de Mobilização em Defesa das Fronteiras do Brasil



Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil, Agentes da Polícia Federal e Policiais Rodoviários Federais que atuam na região de fronteira promoverão, na próxima quinta-feira, dia 29 de março, o “Dia Nacional de Mobilização em Defesa das Fronteiras do Brasil”.

O ato, que será realizado em diversas unidades de fiscalização e controle espalhadas pelos mais de 16,8 mil quilômetros da faixa de fronteiras, tem por objetivo chamar a atenção da sociedade e das autoridades para a urgência de investimentos em infraestrutura, equipamentos e para a necessidade imediata de contratação de mais servidores públicos para atuar nessas unidades.

O movimento é uma ação conjunta da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), do Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita) e da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF).

A presidenta do Sindireceita, Sílvia Helena de Alencar Felismino, destaca que a mobilização também tem a finalidade de revelar ao País a preocupante e intolerável situação em que se encontram os servidores que atuam nas zonas inóspitas de fronteira. “A falta de estrutura e de servidores nessas áreas transformou as fronteiras brasileiras em território livre para o tráfico de drogas, de armas, de munições e em porta de entrada para todo o tipo de produtos piratas e contrabandos, o que fortalece o crime e a violência em todo o Brasil”, adverte.

Os servidores dos três órgãos, que são os principais responsáveis pelas ações de vigilância, fiscalização e repressão na faixa de fronteira, também cobram do Governo Federal uma definição sobre a criação da Indenização de Fronteira, que tem por objetivo incentivar esses servidores a permanecerem trabalhando na fiscalização dessas áreas.

Sílvia Felismino acrescenta que o Governo Federal mostrou-se favorável à reivindicação, entretanto, até o momento, nada foi concretizado. A proposta de criação do adicional consta inclusive do Plano Estratégico de Fronteiras, lançado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em junho de 2011. Na oportunidade, o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, listou entre os projetos estruturantes a criação da compensação funcional para permanência nas fronteiras.

Unidades

As manifestações do “Dia Nacional de Mobilização em Defesa das Fronteiras do Brasil!” serão realizadas nas unidades de fiscalização localizadas nas cidades de: Epitaciolândia, no Acre; Macapá e Ponte do Oiapoque, no Amapá; Tabatinga, no Amazonas; Belém, Marabá, Santarém, Altamira e Redenção, no Pará; Porto Velho, Vilhena, Guajará Mirim, em Rondônia; Pacaraima e Bomfim, em Roraima; Cáceres, no Mato Grosso; Ponta Porã, Dourados, Corumbá e Naviraí, no Mato Grosso do Sul; Chuí, Jaguarão, Bagé, Santana do Livramento, São Borja, Uruguaiana e Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul; Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina; e Foz do Iguaçu, Cascavel e Guaíra, no Paraná.

Dia Nacional de Mobilização em Defesa das Fronteiras do Brasil
Fonte – Sílvia Felismino – presidente do Sindireceita

PARQUE JACQUES COUSTEAU EM BH, VALE VISITAR!



Quem visitar o Parque Jacques Cousteau, no bairro Betânia, vai se encantar com os diferentes jardins de plantas ornamentais logo que chegar. Isto porque estas espécies que começaram a ser cultivadas com a produção de mudas, atividade desenvolvida neste parque desde a década de 1970, se multiplicaram e, hoje, ornamentam os parques municipais localizados em diferentes regiões de Belo Horizonte.

Agapanto, hera roxa, azaléia e bromélia são alguns exemplos que podem ser vistos por lá. A última ganhou um destaque especial em um jardim só para ela. Utilizadas na manutenção e implantação de jardins nos parques administrados pela Fundação de Parques Municipais, as plantas ornamentais, produzidas no Parque Jacques Cousteau, atraem a atenção de todos por suas formas e beleza.

Segundo Margareth Ávila, paisagista da Fundação de Parques Municipais, por estar passando por uma revitalização, o Parque ainda ganhará outro jardim ornamental.

Histórico

O Parque Municipal da Vila Betânia, atualmente Parque Jacques Cousteau, foi criado por meio do Decreto Municipal nº 2065, de 21/09/1971. Este mesmo decreto também transformou a área em Reserva Biológica do Horto, e anexou o Parque a ela. O local então foi destinado para a produção de mudas para a ornamentação de canteiros, ruas e jardins de BH.

Em 1984, havia aproximadamente um milhão de mudas no local. As que demoraram mais tempo a saírem de lá, firmaram raízes e foram responsáveis pela arborização do Parque. As instalações do Horto Municipal permaneceram no local até 1999, quando a construção de sua sede, de responsabilidade do Jardim Botânico, foi concluída, na região da Pampulha.

Fonte: PMBH

PORANGABA (SP) EM BUSCA DO SELO VERDE

Porangaba que já é conhecida como “cidade Sinfonia” também está lutando para ser reconhecida como município verde, através da conquista do “Selo Município Verde” concedido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. O Programa Selo Município Verde (PSMV) é um sistema de certificação ambiental municipal, que avalia as iniciativas e ações da gestão municipal na área de meio ambiente.

Para isso o Governo Municipal através das Secretarias de Promoção Social, Secretaria de Educação e Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, vêm desenvolvendo ações a fim de conscientizar a população sobre a importância da reciclagem e compostagem do lixo doméstico.

Com o objetivo de levar informações sobre os vários produtos que podem ser reciclados, o Governo Municipal lançou a campanha “Jogue Limpo com o Meio Ambiente”, realizando a distribuição de cerca de 2mil panfletos, onde a população pode encontrar informações sobre coleta seletiva e sobre os horários e dias da coleta de lixo no município.

Além da realização de aulas práticas com alunos da rede municipal de educação, onde são passadas informações sobre meio ambiente e a realização de plantio de mudas nativas e frutíferas, outra frente adotada durante a campanha é a realização de palestras sobre o assunto, como a realizada durante a reunião mensal Fundo Social com as famílias assistidas pelo programa renda cidadã. Onde o secretário municipal de agricultura e meio ambiente, Pedro Rossi, abordou temas como: compostagem de lixo orgânico, coleta seletiva e a importância da preservação ambiental dando ênfase aos recursos hídricos.

FONTE: PMP

domingo, 25 de março de 2012

VICE PREFEITO E AMIGOS SÃO FLAGRADOS EM ÁREA PROIBIDA EM SÃO SEBASTIÃO SP

Na última sexta-feira dia (22) fiscais do Ibama e Icmbio apreenderam uma lancha dentro da Estação Ecológica de Tupinambás praticando crime de pesca em área proibida. Foram apreendidos os petrechos de pesca, a lancha e 116 kg de pescado, dentre os quais haviam espécies ameaçadas de extinção. A ação faz parte da Operação Amazônia azul.
Agentes do Ibama e Icmbio faziam ronda na área da Estação Ecológica de Tupinambás, quando avistaram uma embarcação e se aproximaram para averiguação, já que não há permissão para pesca naquele local. Ao ver a lancha do ICMbio se aproximar, os infratores, dentre eles o vice prefeito de São Sebastião, Wagner Teixeira, partiram em alta velocidade tentando escapar do flagrante. Após perseguição, os agentes do Ibama e Icmbio alcançaram a lancha que depois de sofrer uma avaria no motor, parou de funcionar.
O fiscal do Ibama deu voz de prisão aos acusados, que no momento estavam sem documento de identificação nem licença de pesca e os conduziram para a Polícia Federal de São Sebastião, onde foram notificados a prestar esclarecimentos e aberto inquérito policial para apurar o caso.
O Icmbio aplicou multa no valor aproximado de R$ 40 mil reais por pesca em área proibida e o Ibama, por conta da gravidade dos fatos, ainda está avaliando o valor da multa que será aplicada pelo crime ambiental. O volume de pescados encontrados em poder dos autuados ultrapassava a quantidade permitida para pesca esportiva.
Os autuados tem cinco dias para prestar esclarecimentos ao Ibama. A ação contou com o apoio da Polícia Federal de São Sebastião, Guarda Portuária e Marinha.
Ascom/Ibama/SP

sábado, 24 de março de 2012

Parada sustentável, Itajaí faz mega mobilização ambiental antes do início da Volvo Ocean Race

Itajaí (SC) - O projeto "Itajaí Stopover Sustentável" faz mega mobilização neste sábado (24), dando sequência às ações ambientais programadas para a chegada da Volvo Ocean Race na cidade. O "Juntos pelo Rio Itajaí" tem o objetivo de limpar as margens do rio e conscientizar a população da importância de não poluir e jogar lixo na água. A expectativa é que mais de 400 pessoas participem do mutirão em 30 barcos já confirmados pela organização .

O trabalho tem envolvimento das três estâncias de governo: federal, estadual e municipal e contará com o apoio de 20 empresas instaladas próximas ao rio, além das prefeituras de Itajaí e Navegantes, do Complexo Portuário do Itajaí, além da Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e de 12 ONGs. O encontro dos participantes será às 8 horas da manhã do sábado no Terminal de Cruzeiro de Itajaí.

Nesta quinta-feira (22), no Dia Mundial da Água, o projeto "Itajaí Stopover Sustentável" foi iniciado com atividades para 300 crianças da rede municipal de ensino da cidade. Os alunos fizeram passeios educativos de Ferry Boat no Rio Itajaí e iveram aulas voltadas à preservação da bacia hidrográfica.

O Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), realizará outras ações em parceira com organizações e empresas locais antes e durante a Volta ao Mundo. A estimativa é impactar 1.162.209 milhão de habitantes em 30 municípios catarinenses durante seis meses.

Vip Solidário - O Comitê Executivo da Parada de Itajaí da Volvo Ocean Race fornece entradas VIP para a Vila da Regata, que será aberta no dia 4 de abril, desde a quinta-feira (22), para quem ajudar a cidade na preservação ambiental ou em outras causas sociais. A Estação da Solidariedade, instalada no Terminal de Cruzeiros, estimulará ações solidárias antes e durante a regata. O espaço conta com estandes das entidades envolvidas. Quem se tornar um VIP Solidário receberá uma credencial com acesso privilegiado ao maior evento náutico do mundo.

A população terá quatro opções de colaboração: Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen, com doações de colchões, aparelhos de pressão, cadeiras de rodas, escada de dois degraus, fraldas geriátricas e leite materno. Já o Hospital Pequeno Anjo receberá a doação de alimentos que são utilizados pelas crianças internadas. Os kits podem ser adquiridos na Estação da Solidariedade e entregues no Hospital.

Para contribuir com o Asilo Dom Bosco, a população poderá doar fraldas, medicamentos e até adotar um idoso para cuidar. Para a causa animal, basta adotar cães ou gatos da Associação de Proteção Animal, a AIPRA.

"Quero aqui conclamar a população para estender a mão a quem mais precisa e abraçar esta causa, doando um pouco do seu tempo, do seu carinho e atenção", declara o Prefeito Jandir Bellini, que adotou um idoso do Asilo Dom Bosco.

Mais informações sobre o Vip Solidário na Secretária de Desenvolvimento Social com Maria Juçara Pamplona ou pelo telefone: (47) 3248-0800
Sanya volta para Auckland e pode não vir ao Brasil - A perna de Auckland (Nova Zelândia) até Itajaí (Brasil) tem 6.705 milhas náuticas (12.424 quilômetros) e é a maior desta edição. A flotilha largou no domingo e tem enfrentado muitas dificuldades, mesmo antes de chegar ao temido Cabo Horn, na ponta do continente sul-americano, no Oceano Atlântico. Até agora dois barcos apresentaram problemas na etapa: primeiro o Abu Dhabi e agora os chinenes do Sanya. O barco de Mike Sanderson talvez não tenha tempo suficiente para chegar ao litoral catarinense. O primeiro veleiro deve aparecer na cidade catarinense no início do mês e neste momentos os barcos navegam pelo Oceano Índico, a 4.950 milhas náuticas do Brasil (9.170 quilômetros).

O Sanya está retornando para a Nova Zelândia e pode até abandonar a regata. Desta vez, o barco da China teve uma avaria no leme de fortuna e, para piorar a situação, um remendo no casco. Os asiáticos devem chegar em Auckland apenas na segunda-feira (26). Inicialmente, o time só voltará a correr em Miami.

"São poucas opções de cargueiros entre a Nova Zelândia e o Brasil e não temos muito tempo para fazer essa logística. Podemos ser mais realistas e voltar nos Estados Unidos, para velejar em maio.Se aparecer qualquer chance de levar o barco para Itajaí, nós vamos agarrar", diz Mike Sanderson.

Outro que sofreu nessa perna foi o Abu Dhabi. Na primeira noite, o veleiro teve um problema na vela de proa e voltou para arrumar o defeito. Isso custou muito ao time de Ian Walker, que está distante do líder Camper. O veleiro de bandeira espanhola e neozelandesa tem 11 milhas de vantagem para o Groupama, segundo colocado, e 50 para o Telefónica, que está na ponta na classificação geral. O Puma completa a flotilha em quarto, porém a equipe de Ken Red está mais ao sul, onde os ventos são mais fortes.

Classificação da Volvo Ocean Race - após quatro pernas:
1º - Telefónica - 122 pontos
2º - Groupama - 107 pontos
3º - Camper - 104 pontos
4º - Puma - 83 pontos
5º - Abu Dhabi - 55 pontos
6º - Sanya - 25 pontos

Coletiva de imprensa - O Comitê Organizador da Parada de Itajaí da Volvo Ocean Race reúne a imprensa nesta terça-feira (27), no Centreventos, para apresentar as ações da Volta ao Mundo na cidade catarinense. Será a primeira oportunidade para conhecer a Vila da Regata. O local está em fase final de acabamento e os primeiros containers, incluindo as áreas dos patrocinadores e organizadores, estão sendo montados.

O evento está programado para as 10 horas da manhã e terá a presença do prefeito Jandir Bellini, do presidente do Comitê Organizador da Parada de Itajaí, Amílcar Gazaniga, e do diretor técnico do barco espanhol Telefónica, Horácio Carabelli.

O Centreventos fica na Avenida Ministro Victor Konder, 303, centro de Itajaí e os jornalistas interessados na cobertura devem se credenciar pelo e-mail redacao@zdl.com.br

- Já os profissionais de imprensa que forem cobrir a Volvo Ocean Race, em Itajaí, a partir do dia 4 de abril, devem solicitar seu credenciamento diretamente no site oficial do evento por meio do link : https://www.volvooceanrace-accreditation.com/

Mais informações: www.volvooceanraceitajai.com

Fonte:Brandpress

Uberlândia irá participar pela terceira vez da Hora do Planeta


No dia 31 de março, sábado, todos estão convidados a participar da mobilização mundial de sustentabilidade

Pela terceira vez consecutiva o Canal da Gente, o Comitê de Sustentabilidade e a Prefeitura Municipal de Uberlândia realizarão a Hora do planeta, para incentivar empresas, comunidades e indivíduos a apagarem as luzes por 60 min em um gesto de reflexão sobre as mudanças climáticas e o futuro do planeta.

O compromisso com o planeta está marcado para o dia 31 de março, entre 20h30 e 21h30. A ação que a cada ano, mais e mais pessoas ingressam, teve início em 2007 por uma iniciativa da Rede WWF - World Wide Fund for Nature, traduzido para o português, Fundo Mundial para a Natureza, reuniu cerca de dois milhões de pessoas que apagaram as luzes na primeira edição.

Para 2012, a WWF pretende conseguir ainda mais adeptos para a iniciativa e mobilizar cerca de 1,8 bilhão. A mobilização acontece em mais de 5250 cidades de 135 países de todos os cantos do planeta.

Em um gesto de sustentabilidade coletiva, monumentos como as pirâmides do Egito, a Torre Eiffel, a Acrópole de Atenas e até mesmo a cidade de Las Vegas, por exemplo, ficaram no escuro durante 60 min. Já deu para perceber que nada irá te impedir de participar dessa campanha mundial.

No ano passado, a Hora do Planeta reuniu mais de duas mil pessoas na Pça. Clarimundo Carneiro com a realização de shows acústicos à luz de velas, e promoveram vários apagões em residências que puderam ser vistos no vôo de helicóptero realizado pela cidade.

Neste ano, a programação segue a linha da segunda edição. Os envolvidos no apagão das luzes que comparecerem na Pça. Clarimundo Carneiro, no dia 31, a partir das 19h30, irão prestigiar a atração de músicos, comediantes e até dançarinos, para interagir com o público e tornar uma campanha de conscientização, divertida e tradicional em Uberlândia.

Programa do Evento :

19h30 – Abertura do Evento com os apresentadores Fernando Prado e Fernanda Viola. Também serão exibidos os vídeos institucionais.

19h35 – Apresentação do stand up comedy com Hudson Viana.

19h50 – Apresentação do grupo de Dança de Rua Sal da Terra.

20h05 – Sapateado Uai Q Dança.

20h15 – Show com a cantora Claudia Lima.

20h28 – Contagem regressiva com os apresentadores e interação com o público.

20h30 – Início da Hora do Planeta com o apagão das luzes e apresentação de show acústico de Tarcísio Manuvéi e vários grupos de cantadores e violeiros da cidade: Bruno Bucanna e Felipe, Erick Castanho e Vozes no Vento, Gilmar Viola, Jeziel Santos, José Mauro e Polyana,

Nayra Days, Pedro das Gerais, Renato Torrone, Ronan Mendes, Walteny Marck e Zé Mariano e Juninho.

21h30 – Acendem-se as luzes.

Fonte:Brandpress

sexta-feira, 23 de março de 2012

EMPRESA DE PNEUS APOIA FÓRUM MUNDIAL DE SUSTENTABILIDADE

Companhia reforça compromisso com práticas social e ambientalmente corretas, integrando a Sustentabilidade em sua estratégia de negócios

A Goodyear participa do Fórum Mundial de Sustentabilidade, que acontece de 22 a 24 de março, em Manaus/AM, reunindo personalidades políticas, pesquisadores, organizações socioambientais, além de lideranças empresariais. A companhia, uma das maiores fabricantes de pneus do mundo, é apoiadora do evento e estará representada por Jaime Szulc, presidente da Goodyear para América Latina. Além dele, David Chapman, diretor global de Sustentabilidade, vem ao Brasil especialmente para a ocasião.

Em sua terceira edição, o Fórum tem neste ano como tema central ‘Economia Verde e Desenvolvimento Sustentável’, fortalecendo o conceito de sustentabilidade para a preservação socioambiental e o desenvolvimento sustentável mundial. “A nossa participação nesse importante espaço de debates reflete nossa visão de sustentabilidade, que está alinhada ao conceito de inovação em seu sentido mais amplo, seja no desenvolvimento de produtos ecoeficientes e com matérias-primas renováveis, quanto na gestão, processos internos, relacionamento com os clientes e também com as comunidades”, explica Jaime Szulc.

Nos últimos anos, a Goodyear tem renovado seu portfólio com foco no desenvolvimento de tecnologias ecoeficentes, proporcionando menor impacto ao meio ambiente. Um exemplo é a tecnologia FuelMax, que permite redução de até 5,6% no consumo de combustível dos veículos, gerando menor emissão de CO2 no ambiente, devido a menor resistência do pneu ao rolamento. Outra tecnologia, a Duralife, combina inovação em engenharia de produto e materiais para garantir maior desempenho em quilometragem e recapabilidade dos pneus, prolongando a vida útil dos produtos. No que diz respeito à utilização de matérias primas de fonte renovável, a empresa já apresentou ao mercado o pneu conceito Biolsopreno, que utiliza biomassa em sua composição para fabricação de borracha sintética, como uma alternativa aos ingredientes petroquímicos.



A Goodyear se destaca por possuir em sua fábrica de Americana (SP) uma estação de tratamento de água capaz de devolvê-la ao meio-ambiente em melhor qualidade que aquela que foi coletada. Por se preocupar em consumir o mínimo de recursos naturais necessários em seu processo produtivo, a empresa ainda instalou uma estação de reúso de água, com capacidade de recuperação de 450 mil m³ por ano.


O compromisso com a Sustentabilidade dentro da Goodyear tem como premissa o engajamento dos colaboradores com o tema. Com foco nessa visão, a companhia desenvolveu no Brasil uma metodologia de disseminação dos conceitos de Sustentabilidade, envolvendo desde a liderança até a equipe de produção. “Com o compromisso de todos, conseguimos reduzir em 54% o desperdício de materiais, em 16% o consumo de água, reduzimos a zero o envio de resíduos a aterros e também diminuímos drasticamente o uso de solventes na produção”, destaca Jaime Szulc.

Esses resultados colaboraram para que a fábrica da Goodyear em Americana/SP fosse a primeira da América Latina reconhecida com o Shingo Prize, considerado o Prêmio Nobel da manufatura, e se tornasse exemplo para as outras unidades fabris da empresa no mundo.

Responsabilidade Pós-Consumo

Para garantir a destinação ambientalmente correta de pneus inservíveis, a Goodyear atua por meio da Reciclanip – entidade criada pelas principais indústrias do setor pneumático com foco na responsabilidade pós-consumo. Desde 1999, a Reciclanip, que tem mais de 700 pontos de coleta em todo Brasil, já recolheu o equivalente a 373 milhões de pneus de passeio. Os pneus coletados são utilizados como combustível alternativo para as indústrias de cimento, na fabricação de solados de sapato, em borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais, asfalto-borracha e tapetes para automóveis. Desde o início do programa, a indústria de pneumáticos já investiu mais de US$ 159 milhões para a destinação correta de seus produtos.

CNPq firma parceria com Austrália no âmbito do Ciência sem Fronteiras

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e o Grupo das Oito Universidades Australianas (Go8) assinaram plano de cooperação visando à promoção de atividade cientifica e tecnológica entre Brasil e Austrália.

O evento,teve a participação do presidente do CNPq, Glaucius Oliva, do diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais, Guilherme Sales Soares de Melo, do embaixador australiano Brett Hackett e do vice-chanceler e diretor da Universidade de Sydney, Michael Spence.

O acordo aprofunda a cooperação entre estudantes e pesquisadores de instituições nacionais e de universidades integrantes ao Go8, visando estimular a atividade científica e tecnológica nas áreas contempladas pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF).

Ficou acordado que o Go8 divulgará o programa na Austrália, oferecerá inicialmente até 665 vagas para que estudantes brasileiros de graduação estudem nas oito universidades selecionadas, e também oferecerá curso de inglês antes e durante as atividades acadêmicas.

As diretrizes para o processo seletivo serão anunciadas pelo CNPq e pelo Go8 nas Chamadas Públicas a serem publicadas no sítio do programa.

RIO PRETO (SP) INVESTE EM ENERGIA RENOVÁVEL

A Prefeitura de São José do Rio Preto assinou um termo de eficiência energética com a CPFL Paulista para a instalação de aquecedores solares em unidades habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU).



A iniciativa tem por objetivo proporcionar aos moradores dos complexos habitacionais edução no consumo de energia, o que deverá gerar uma economia de até 30% para os moradores. O valor do investimento será de R$ 3 milhões. O empreendimento, que teve investimento de R$ 4,3 milhões, vai permitir aumento de 40 MVA na capacidade instalada do sistema de distribuição de eletricidade no Município.

quinta-feira, 22 de março de 2012

AQUÍFERO GUARANI: TEMOS PROTEÇÃO JURÍDICA PARA ELE?

Por Evandro Grili*, advogado do Brasil Salomão e Matthes advocacia, especialista em Direito Ambiental

Em 1988, quando foi promulgada a Constituição Federal, os nossos deputados eleitos para compor a Assembleia Nacional Constituinte não tinham qualquer ideia acerca da existência do Aquífero Guarani. A Constituição promulgada até tratou das águas subterrâneas, mas os constituintes não tinham a menor ideia de que poderia haver um oceano de água doce sob os nossos pés, em extensão ininterrupta por vários Estados brasileiros e países da América do Sul.

Essa talvez seja, no futuro, a nossa maior e mais valiosa reserva. A água é bem escasso no mundo, com algumas regiões absolutamente desprovidas do líquido precioso.

Mas, ainda assim, voltando à questão jurídica, a constituição Federal classificou as águas subterrâneas como propriedade dos Estados brasileiros. Havia aquele apego à ideia do lençol freático, algo com limites bem definidos, que não ultrapassaria grandes extensões.

Ocorre que os estudos geológicos e hidrogeológicos já mostraram que o Aquífero se estende por quase todo o centro sul brasileiro, estando ainda sob o solo dos países do Mercosul. Ou seja, a Constituição Federal de 1988 nem mesmo consegue dar a devida proteção jurídica a esta reserva continental de água doce, considerada a maior do Planeta, já descoberta. Sendo assim, é necessário uma Emenda Constitucional para transferir a titularidade deste bem à união Federal.

De um modo geral, a legislação ambiental brasileira confere proteção a todo e qualquer dano ao ambiente, protegendo, portanto, a água. Mas ela não está preparada para estabelecer medidas de proteção ao Aquífero propriamente dito. E, nesse caso, emendada a Constituição, é necessário que as normas jurídicas sejam editadas pela União Federal. Não podemos deixar isso aos Estados e muito menos aos Municípios. O fato do aquífero estar sob o solo de vários estados e milhares de cidades brasileiras vai acabar ensejando inúmeras de leis diferentes, com critérios diferentes, ora com proteções aquém do necessário, e com exageros legislativos de toda ordem.

E enquanto esta legislação federal não surge, vão ficando pelo caminho uma série de remendos aqui e ali, a grande maioria deles sem muito respaldo legal e sujeitos a todo tipo de questionamento judicial.

A Câmara Especial de Meio Ambiente do Tribunal de Justiça de São Paulo, recentemente, afastou pleito do Ministério Público de proteção ao Aquífero Guarani em cidade do interior paulista, justamente pelo fato de que não existia lei prevendo a proteção pretendida pela Promotoria de Meio Ambiente. O Tribunal manteve a restrição de lei municipal que era inferior ao que Pretendia o órgão ministerial e ainda atestou, taxativamente, que a proteção do aquífero deve ser tomada por meios de leis federais e até mesmo tratados internacionais Entre os países envolvidos.

Estes vazios legislativos deixam os órgãos ambientais sem Respaldo para agir, criam insegurança jurídica para o setor privado, para as Prefeituras no que tange à ocupação urbana em áreas de recarga do Aquífero. enfim, cria entraves de toda ordem.

É preciso que nossos Congressistas se ocupem deste tema, Emendem a Constituição e estabeleçam legislação federal criando regras uniformes e únicas para todas as regiões brasileiras que tem essa fantástica fonte de água ao seu dispor, evitando uma colcha de retalhos legislativa.

Feita a lição de casa em território nacional, caberá ao Brasil, na qualidade de líder econômico e político no Mercosul, cobrar e influenciar os demais países banhados pelo Aquífero a seguir o mesmo caminho, com a celebração de tratados internacionais e, posteriormente, de legislação interna que conceda proteção a esta que é a maior reserva de água doce do planeta Terra.

É o nosso apelo, nesta semana em que se comemora o Dia Mundial da Água.







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DIA MUNDIAL DA ÁGUA - UMA FOTO PARA REFLETIR


FOTO: Ronaldo Kotscho
Canal de São Sebastião SP

Aderir a Hora do Planeta é dizer sim a sustentabilidade


Foto: Ronaldo Kotscho
O Comitê de Sustentabilidade se mobiliza para convencer mais gente a apagar as luzes no dia 31 de março e mostrar assim o seu apoio à luta contra as alterações climáticas

“Falar é fácil, fazer mais ainda. Basta apagar as luzes”. Com esse slogan o Comitê de Sustentabilidade (formado pela Fiemg Regional Vale do Paranaíba, APP, Canal da Gente, OAB, CDL, Eco Instituto, Opa, Iamar, Serifa Comunicação, Sindicato Rural, Sustentare e N Ideias) realiza, com apoio da Prefeitura Municipal de Uberlândia e outras entidades, pela terceira vez consecutiva a Hora do Planeta, uma campanha que visa incentivar empresas, comunidades e indivíduos a refletirem sobre o futuro do planeta Terra. Este ano, a ação vai acontecer no dia 31 de março, entre 20h30 e 21h30.

A cada ano, mais e mais pessoas ingressam nessa iniciativa. Em Uberlândia, são 13 parceiros. Para se ter ideia da dimensão dessa campanha, só na primeira edição global conhecida como Earth Hour, realizada pela Rede WWF, cerca de dois milhões de pessoas apagaram as luzes, em 2007. Esse número superou a marca dos milhões, em 2008, quando mais de 50 milhões de pessoas no mundo aderiram à ação. Em 2009, quase um bilhão de pessoas no planeta desligaram as luzes.

Se até monumentos como as pirâmides do Egito, a Torre Eiffel, a Acrópole de Atenas e até mesmo a cidade de Las Vegas, por exemplo, ficaram no escuro durante 60 minutos, dando exemplo de sustentabilidade, o que o impede de aderir à campanha? Este é o incentivo da Fiemg a todas as empresas, comunidades e indivíduos, enfim, a sociedade como um todo. O ano passado, os envolvidos na campanha conseguiram reunir mais de duas mil pessoas na praça Clarimundo Carneiro com a realização de shows acústicos a luz , e promoveram vários apagões em residências que puderam ser vistos no vôo de helicóptero realizado pela cidade. A consciência sustentável chegou também a repartições públicas e privadas. O INSS, o Hotel Presidente, Oficina Cultural, Museu, Coreto, Casa da Cultura e a Biblioteca Municipal, Câmara Municipal de Vereadores, abraçaram a causa e apagaram as luzes.

No próximo dia 31 de março, o Comitê de Sustentabilidade, formado pelas entidades e empresas que desde o ano passado tem atuado em várias ações ambientais e sociais no município volta com a Hora do Planeta para mostrar que é preciso mobilizar ações em prol do meio ambiente, da vida e do planeta Terra. Além de incentivar o apagão, está previsto a apresentação do Grupo de Violeiros, na Praça Clarimundo Carneiro, à luz de velas. “Espero que todos adotem essa causa e que as pessoas divulguem essa ideia entre a família, amigos, funcionários, professores e alunos. É uma maneira consciente de dizer sim à sustentabilidade”, afirma Pedro Lacerda, presidente do Fiemg Regional Vale do Paranaíba e Eco Instituto.

Fonte: Brandpress

ARTE SUSTENTÁVEL – BANQUINHO FEITO EM BAMBU KOTTON FUTONS PARA DECORAR O AMBIENTE


Que tal trazer um pouco da natureza para dentro do lar? Pensando nesse conceito a loja Sofá-Cama Futon by Kotton Futons apresenta o banquinho feito 100% em bambu, uma excelente opção para deixar o ambiente mais charmoso com um toque sustentável.

Extraído da natureza e transformado em arte, o bambu é muito utilizado na confecção de móveis e adornos para o lar devido ao seu conceito ecológico de não agredir o planeta.

Além da resistência e longa durabilidade, o banquinho da Kotton Futons ressalta o conceito zen, de uma decoração oriental com sustentabilidade. Outro fator positivo é a versatilidade na hora de ser harmonizado com outras peças num mesmo ambiente.

O banquinho feito em bambu da Kotton Futons possui as medidas 0,40m x 0,40m e pode ser utilizado em diversos locais como: salas, quartos, varandas e jardins.

Fonte: Brandpress

Acesso à água na zona rural: o desafio da gestão

Igor Arsky e Vitor Santana

A falta de acesso regular a qualquer fonte de água potável ainda é uma situação bastante presente na realidade social brasileira, e particularmente crítica para a população localizada na zona rural, em especial para aquela em situação de extrema pobreza. Variações climáticas que afetam a disponibilidade de água, a poluição de fontes hídricas disponíveis, conjugadas com uma reduzida oferta da rede pública de abastecimento de água, têm afetado severamente as condições de sobrevivência dessa população.

No Brasil, 72,2% da população rural ainda acessa água apenas por meio de poços, cacimbas, açudes e barreiros, acesso esse muitas vezes precário e com grande potencial para provocar doenças (IBGE, Censo Demográfico 2010).

No semiárido a situação de acesso à água é ainda mais crítica, uma vez que os rios geralmente são intermitentes, o subsolo é formado em 70% por rochas cristalinas, rasas - o que dificulta a formação de mananciais perenes e prejudica a potabilidade da água subterrânea, que normalmente é salinizada. Além disso, os níveis de precipitação e escoamento superficial são pequenos se comparados ao restante do país e a eficiência hidrológica dos reservatórios é extremamente baixa, em função das altas taxas de evaporação.

Nesse contexto, a captação de água de chuva tem sido considerada um novo paradigma no âmbito do desenvolvimento rural sustentável, sendo socialmente justo e econômica e tecnicamente viável. Com isso, apostar na descentralização do atendimento e na gestão integrada e coletiva dos recursos hídricos é estratégia fundamental para a população rural, em especial para a população do semiárido.

Um grande desafio diz respeito à gestão dos recursos hídricos em nível local e comunitário. O primeiro ponto é compreender o crescente papel da captação direta das águas pluviais, que devem ser consideradas na gestão dos recursos hídricos, tal como se faz com as águas superficiais e subterrâneas.
O segundo ponto diz respeito à participação local e comunitária. Uma vez que geralmente o abastecimento das comunidades rurais se faz por meio de sistemas isolados e não conectados à rede geral e por soluções individuais, como as cisternas, é razoável entender que possíveis problemas no abastecimento sejam melhor geridos em nível local.

Um terceiro ponto, decorrente do anterior, diz respeito, portanto, à criação de capacidades locais para essa gestão, sendo necessário investir tanto na formação das próprias comunidades abastecidas por essas soluções descentralizadas, como no fortalecimento das capacidades das administrações municipais em implementar processos participativos de gestão dos recursos hídricos.

O quarto e último ponto, diz respeito à integração das políticas públicas de acesso à água que incidem sobre a população rural. A Política Nacional de Recursos Hídricos está voltada para a gestão da disponibilidade agregada da água para os seus diversos usos, tendo como referência as bacias hidrográficas e com mecanismos próprios de gestão e participação. O abastecimento humano (considerando o tratamento, a distribuição e qualidade da água consumida), por sua vez, está regulado no âmbito da Politica Nacional de Saneamento Básico, que também possui seus próprios mecanismos de gestão e participação como, por exemplo, os planos municipais de saneamento.

Por fim, cita-se a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que tem assumido como diretriz a universalização do acesso à água em quantidade e qualidade suficiente para o consumo humano e para produção de alimentos. A partir de uma abordagem centrada no direito humano dos indivíduos à água e à alimentação adequada, o MDS tem tido papel preponderante no atendimento da população rural, com destaque para o Programa Cisternas.

A grande novidade para as políticas de acesso à água foi o lançamento do Plano Brasil sem Miséria, que vem mobilizando todo Governo Federal na busca da universalização do acesso à água para a população rural de baixa renda. Até 2014 deverão ser beneficiadas cerca de 750 mil famílias com cisternas e sistemas simplificados de abastecimento para o consumo humano, sendo que para a produção de alimentos também estão previstos investimentos em diversas tecnologias como cisternas de produção e pequenas barragens. Nesta perspectiva, o desafio da gestão local deverá estar cada vez mais presente na agenda nacional.

Igor Arsky e Vitor Santana são gestores governamentais e, respectivamente, coordenador geral e técnico de Acesso à Água do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia Mundial da Água: as vantagens das lavadoras de alta pressão

O Dia Mundial da Água, comemorado no dia 22 de Março, é uma ótima oportunidade para a conscientização sobre a necessidade primordial de evitar desperdícios deste importante recurso natural. Segundo a ONU, a maioria dos países dispõe de água suficiente para satisfazer as necessidades domésticas, industriais, agrícolas e ambientais. O problema, muitas vezes, está na gestão. Sendo assim, nada mais importante do que nos dedicarmos à gestão desse bem tão precioso com consciência e responsabilidade.

A porcentagem de utilização de água no Brasil está dividida em 80% de uso na agropecuária (sendo 69% na irrigação e 11% na produção animal); 13% de uso residencial (sendo 11% urbano e 2% rural) e 7% de uso industrial.

As Nações Unidas vêm enfrentando a crise causada pela crescente demanda global de recursos hídricos para atender às necessidades agrícolas e comerciais da humanidade, bem como crescente necessidade de saneamento básico.

Portanto, a divulgação das vantagens advindas com a utilização de produtos e soluções que economizam os recursos naturais, em especial a água, é cada vez mais necessária. "Os aspectos relacionados à sustentabilidade são primordiais no nosso negócio. Desenvolver soluções de limpeza residenciais, profissionais e industriais, que aliem eficácia à economia de recursos naturais tem sido a missão da empresa desde sua fundação, há mais de 35 anos", afirma Abilio Cepêra, diretor geral da Kärcher, líder mundial em soluções para limpeza.

Um bom exemplo de uma solução desenvolvida pela empresa e que economiza água são as lavadoras de alta pressão. Um estudo comparativo entre estes equipamentos e mangueiras, realizado pela Kärcher, mostra a eficiência e redução de gastos. As lavadoras de alta pressão possuem vazão de 300 litros/hora e pressão de 1.100 libras. Com o uso da mangueira, a vazão de água é de 2.300 litros/hora, índice muito superior ao das lavadoras.

O resultado é uma limpeza 30 vezes mais eficiente, com um gasto oito vezes menor, o que desmistifica a falsa percepção de que, devido à pressão, tais equipamentos gastam mais água do que as mangueiras.

Fonte: .Brandpress

terça-feira, 20 de março de 2012

Governo lança programa para implementar política de educação no campo

O programa atenderá escolas rurais e quilombolas. No campo, 23,18% da população com mais de 15 anos é analfabeta e 50,95% não concluiu o ensino fundamental. O Pronacampo baseará suas ações em quatro eixos: gestão e práticas pedagógicas, formação de professores, educação de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica. Uma das ações previstas é a educação contextualizada, que promova a interação entre o conhecimento científico e os saberes das comunidades.

Mais de 3 milhões de estudantes receberão material didático relacionado à realidade do campo, por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD Campo). O Programa Nacional de Biblioteca da Escola (PNBE) atenderá professores e estudantes, ao oferecer obras de referência sobre as especificidades do campo e das comunidades remanescentes de quilombos.

O programa Mais Educação, de apoio à educação integral, oferecerá atividades de acompanhamento pedagógico, práticas vinculadas a agroecologia, iniciação científica, direitos humanos, cultura e arte popular, esporte, lazer, memória e história das comunidades tradicionais. A meta é atender 10 mil escolas com educação integral até 2014.

Professores – A formação de professores também receberá atenção especial, com oferta de aperfeiçoamento para professores do campo e de escolas quilombolas. Além disso, o Pronacampo apoiará a oferta de formação inicial, continuada e pós-graduação para professores, gestores e coordenadores pedagógicos que atuam na educação básica do campo.

Para reforçar a formação de professores, serão oferecidos cursos de licenciatura em educação do campo pelas instituições públicas de ensino superior. A Universidade Aberta do Brasil (UAB) expandirá 200 polos para atender os professores do campo e serão destinados recursos de apoio à manutenção dos polos por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola.

Adultos – Para desenvolver a educação de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica, o governo federal pretende expandir a oferta de cursos voltados ao desenvolvimento do campo nos institutos federais. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Campo apoiará a inclusão social dos jovens e trabalhadores do campo. Para isso, serão dedicadas 120 mil bolsas de estudo do Pronatec Campo.

O quarto eixo do Pronacampo trata da infraestrutura física e tecnológica das escolas. Até 2014, o programa apoiará a construção de 3 mil escolas, obras de infraestrutura e a aquisição de 8 mil ônibus escolares.

Além da estrutura física, o Pronacampo promoverá a educação digital e o uso pedagógico da informática nas escolas do campo e quilombolas. Também está prevista a instalação de recursos digitais em 20 mil escolas até 2014.

Assessoria de Comunicação Social

Operação Salamanca combate agrotóxicos ilegais na fronteira sul do país


O Ibama participou, na última quarta-feira (14/03), da Operação Salamanca, realizada em parceria com a Polícia Federal, Policia Rodoviária Federal, Brigada Militar e Receita Federal, na região da fronteira do Rio Grande do Sul. O objetivo principal foi combater o contrabando de agrotóxicos na fronteira entre Brasil e Uruguai, que vem sendo alvo contínuo da fiscalização por parte do Ibama.

Foram cumpridos 17 mandatos de prisão, apreendidos veículos e um avião, no valor total de R$ 2 milhões, além de cinco toneladas de agrotóxicos que entraram irregularmente no país. A operação, por parte do Ibama, comandada pelo chefe da Divisão de Fiscalização e Controle, Régis Fontana Pinto, contabilizou, em ações realizadas na quarta-feira, um total de 17 autos de infração lavrados em R$ 4,2 milhões de multas, com base no artigo 64 da Lei dos Crimes Ambientais (6514) que trata da utilização de substâncias nocivas, entre elas, os agrotóxicos.

A apresentação dos resultados da operação em Santana do Livramento teve a presença do diretor da Diretoria de Proteção Ambiental, Ramiro Martins-Costa, que alertou para os danos ambientais decorrentes desse tipo de crime. Segundo ele, a entrada destes produtos representa um grande dano, principalmente, para os recursos hídricos, já que são descartados irregularmente, descumprindo a logística reversa implementada com sucesso na destinação adequadas da embalagens dos agrotóxicos comprados e utilizados legalmente.

Para o superintendente do Ibama/RS, João Pessoa Moreira Junior, que também acompanhou a coletiva de anúncio da operação em Livramento, o agrotóxico, para ter validade legal, deve atender especificações técnicas de três ministérios: Meio Ambiente, Saúde e Agricultura. Além disso, o superintendente destacou a importância dos escritórios regionais do Ibama em Bagé e Uruguaiana, que realizam ações contínuas de combate a esse tipo de ilegalidade.

Já o delegado da Polícia Federal em Santana do Livramento, Alessandro Maciel Lopes, afirmou que as operações de combate aos produtos irregulares vão prosseguir, já que existem cerca de 400 receptadores de agrotóxicos ilegais entre produtores de todo o estado. Segundo ele, as ações se concentraram nos contraventores que atuam na logística e comercialização dos agrotóxicos ilegais, além dos mentores deste tipo de crime.

Foram desmobilizadas três quadrilhas que atuavam nas cidades de Quaraí e Alegrete. As ações de fiscalização se concentraram nas cidades de Manuel Viana, São Borja, Alegrete e Quarai.

Maria Helena Firmbach
Ascom Ibama/RS

segunda-feira, 19 de março de 2012

NESTA MADRUGADA, A CHEGADA DO OUTONO!


FOTO: Ronaldo Kotscho

Comunidades no Pará, se preparam para aumentar renda com plantio de açaí

Grupo de trabalho dos Conselhos Consultivos da Flona Itaituba I e do Trairão, do qual faz parte do Serviço Florestal Brasileiro, e entidades parceiras realizam curso de mudas e viveiros que possibilitará aos agricultores familiares fazer e ampliar cultivos de espécies nativas

O Grupo de Trabalho formado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e Cooperativa Mista Agroextrativista do Caracol (Coopamcol), além de instituições parceiras, promovem dos dias 19 a 23 um curso sobre mudas e viveiros para 20 produtores de comunidades situadas no entorno da Floresta Nacional (Flona) do Trairão na região da BR-163, no Pará. As atividades ocorrerão na comunidade Monte Dourado, na vicinal do Cacau, município de Itaituba.

O objetivo da ação é fortalecer a capacidade dos comunitários de gerar renda com produção de açaí. Os agricultores familiares extraem o palmito e o fruto da espécie e, com o curso, poderão ampliar a quantidade de palmeiras para manejo e também a produção.

Um dos primeiros benefícios será mais autonomia para as extrativistas. “A comunidade terá mudas para plantar, pois não existe oportunidade de aquisição de mudas na região por falta de produtores”, explica o chefe da Unidade Regional (UR) do Distrito Florestal da BR-163 do SFB, Fernando Ludke.

A produção própria reduz ainda o custo da muda, do deslocamento delas para as comunidades, além da viabilidade da própria muda, que não sofre com transporte e baldeio. Ao plantá-las, os agricultores conseguirão adensar a quantidade de palmeiras. “Eles terão um rendimento maior por área e poderão se deslocar menos para chegar aos açaizais”, diz Ludke.

Plantio conjunto
Embora o açaí seja uma das espécies de mais utilizadas pelos agricultores, o curso vai abordar técnicas para produzir também mudas de espécies florestais, como andiroba e ipê, que interessam às comunidades.

A capacitação abordará, inclusive, conceitos sobre a combinação de cultivos agrícolas com árvores, chamados de sistemas agroflorestais (SAFs). O cultivo em consórcio aumenta as opções de renda, pois o caixa do produtor tende a estar o tempo todo suprido, ora com a renda de uma espécie, ora de outra. “A introdução de SAFs visa cultivos consorciados para aproveitar mais a área antropizada. Culturas de ciclo curto dão retorno enquanto outra cultura está atingindo a fase de maturação”, afirma o chefe da Unidade Regional do SFB.

Segundo um dos integrantes do Grupo de Trabalho pelo Ipam, Edivan Carvalho, existem ainda outros benefícios. “Esta ação poderá ser um indicativo de alternativas a diversificação e recuperação ambiental de unidades produtivas familiares, além de incentivar a implementação de modelos produtivos que melhorem a geração de renda e alimentos”, afirma. O tema será abordado no curso pela Instituição, que conta com apoio do Projeto BR-163: Floresta, Desenvolvimento e Participação.

Fomento
O curso conta com a participação de um técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira de Itaituba (Ceplac), que nos primeiros dias do curso, vão informar os agricultores, entre outros assuntos, sobre políticas que podem ser acessadas, financiamento e outras possibilidades de auxílio.

“Para nós, trata-se de auxilio essencial para continuidade e sucesso do apoio, as parcerias potencializam o uso de recursos públicos, concentram-se esforços numa mesma direção”, diz Ludke.

Juntos, o SFB, o ICMBio, o Ipam e a Coopamcol vêm trabalhando desde as primeiras atividades que deram origem à atual capacitação em mudas e sementes por meio do Grupo de Trabalho sobre açaí que foi criado e é composto por conselheiros da Flona Itaituba I. Este grupo realizou um diagnóstico participativo e, depois, um plano de ação.

O curso surgiu da demanda das comunidades dentro das discussões dos conselhos consultivos das Florestas Nacionais de Itaituba I, II e Trairão, geridas pelo ICMBio.A capacitação é resultado desses trabalhos e, pelo seu potencial, poderá ser ampliada para outras comunidades ao longo de cerca de 400 km da BR-163 e Transamazônica, nos municípios de Trairão, Itaituba e Rurópolis.

Governo oferece 5.800 bolsas para graduação e pós em diversos países

O Programa Ciência sem Fronteiras abre inscrição na próxima semana para estudantes de graduação nas áreas de ciência e de tecnologia interessados em estudar no exterior. São 5.800 bolsas, distribuídas em universidades da Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. A bolsa pode chegar a até 12 meses de estudos, que serão depois aproveitados pela universidade brasileira de origem do estudante. Para esses países, há possibilidade de cursos de pós-graduação e graduação sanduíche.

Além do domínio da língua e de estar matriculados em curso nas áreas consideradas prioritárias pelo Programa Ciência sem Fronteiras, os candidatos devem ter desempenho acadêmico satisfatório e ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto. As inscrições começam na quarta-feira, 21, e vão até 30 de abril.

Os editais já podem ser consultados na página do Ciência sem Fronteiras na internet. “Com exceção de Portugal, é a primeira vez que o Brasil está encaminhando estudantes para esses países”, ressalta Geraldo Nunes, coordenador geral de bolsas no exterior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Inglaterra – Há oportunidade de bolsas também para interessados em doutorado no Reino Unido. As inscrições vão até 26 de abril. As universidades de Nottingham e Birmingham oferecem 20 vagas para doutorado pleno e 10 para doutorado sanduíche. O edital já está disponível.

Os projetos de pesquisa de doutorado devem ser em áreas de ciências biomédicas e da saúde; computação e tecnologias da informação; tecnologia aeroespacial; fármacos; produção agrícola sustentável; petróleo, gás e carvão mineral; energias renováveis; biotecnologia; nanotecnologia e novos materiais; biodiversidade e bioprospecção.

Os doutorados nessas instituições diferem da maioria na Inglaterra e têm duração de 36 meses. “Esperamos que esses bolsistas voltem e permaneçam no país por, pelo menos, o mesmo período em que ficaram estudando no exterior com o nosso apoio e contribua com pesquisas em empresas e instituições brasileiras”, o coordenador Geraldo Nunes.

Programa – O Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal e prevê a concessão de 100 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos. O programa é uma parceria entre os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio da Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Assessoria de Comunicação Social

CENAP CAPTURA GRUPOS DE CACHORROS-VINAGRE NO MATO GROSSO

Thaís Alves
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Atibaia (SP), acaba de coordenar expedição à zona rural de Água Boa, no Mato Grosso. A expedição, que teve início em 12 de fevereiro, desenvolveu ações do projeto “Ecologia e estado sanitário do cachorro-vinagre (Speothos venaticus) no Cerrado e na Mata Atlântica: gerando novas informações para um plano de ação efetivo para conservação da espécie no Brasil”.

O projeto é coordenado pelo Cenap e conta com apoio das coordenações gerais de Manejo para a Conservação (CGESP) e de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade (CGPEQ), da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (Dibio) do ICMBio. É realizado em parceria com o Instituto Pró-Carnívoros e o Instituto Brasileiro para Medicina da Conservação – Triade, com financiamento da Fundação O Boticário.

Durante a expedição, um grupo de sete cachorros-vinagre (três adultos e quatro filhotes) foi capturado. Num dos adultos, foi colocado um colar GPS e nos outros dois, rádios-colares VHF. Por meio do monitoramento deste grupo, serão coletados dados sobre a espécie, tais como tamanho de área de uso, padrão de utilização do habitat, exposição a doenças e dieta. As informações são essenciais para planejar ações para a conservação da espécie, classificada como vulnerável na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e uma das espécies de canídeos neotropicais menos conhecidas atualmente.

PANFLETOS – A captura aconteceu após contato realizado por morador da região que relatou ter avistado o grupo. Panfletos com fotos de cachorros-vinagres, descrição de vestígios característicos da espécie e de algumas peculiaridades ecológicas têm sido distribuídos na zona rural de Água Boa, Nova Xavantina e municípios vizinhos. As informações aos moradores já resultaram na captura de dois grupos.

Os animais adultos capturados apresentavam problemas de pele e pelagem sugestivos da ocorrência de sarna sarcóptica, anteriormente diagnosticada em outro grupo monitorado na região. Eles foram tratados por meio da aplicação de antiparasitários. Os filhotes encontravam-se, aparentemente, em boas condições.

Esse estudo dará continuidade a um trabalho iniciado no Cerrado do Mato Grosso. Desde 2004, três grupos de cachorros-vinagre foram acompanhados por radiotelemetria. Os resultados revelaram que os grupos de Speothos na região ocupam áreas extensas (centenas de quilômetros quadrados), utilizam sub-áreas dentro de suas áreas de forma rotativa, têm como base principal da sua dieta o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus) e dependem fortemente da vegetação nativa (florestas e cerrado) para a sua sobrevivência.

No entanto, várias questões de ecologia espacial e de demografia ainda estão em aberto como, por exemplo, a forma que ocorre a ocupação do espaço por grupos vizinhos; quando e como ocorre a dispersão de indivíduos jovens do núcleo familiar; a extensão e a mortalidade decorrente das ameaças observadas, como o abate da espécie pelo homem e cães domésticos; a ocorrência de sarna sarcóptica.

Além disso, as pesquisas apontam a necessidade de expandir os conhecimentos ecológicos sobre a espécie para outros biomas, a fim de compreender quais características ecológicas observadas são gerais da espécie e quais são específicas de cada bioma.

ESPÉCIE – O cachorro-vinagre é um canídeo com corpo atarracado, orelhas, pernas e cauda bem curtas e seu peso fica entre 5 kg e 7 kg. A coloração varia entre o marrom claro e o escuro, tendo tonalidade mais clara na cabeça e no pescoço. É uma espécie altamente social, até mesmo com caçada grupal, com um rico repertório de vocalizações, vivendo em grupos familiares pequenos, nos quais apenas o casal dominante reproduz. A espécie é encontrada em áreas de florestas pluviais, deciduais, semideciduais do nível do mar a até 1.500 m de altitude.

Fonte: ICMBio

domingo, 18 de março de 2012

sábado, 17 de março de 2012

OPERAÇÃO COMBATE EXPLORAÇÃO ILEGAL DE CASTANHEIRAS

Thaís Alves

Uma ação conjunta do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) foi realizada no início de março com o objetivo de coibir a exploração ilegal de madeira no entorno da Reserva Biológica Tapirapé, unidade de conservação (UC) situada a 200 km de Marabá, no Pará, e integrante do Mosaico de Carajás, na Floresta Amazônica.

Os agentes de fiscalização aplicaram cerca de R$ 195 mil em multas, apreenderam um caminhão, um trator e 55 metros cúbicos de castanheiras-do-Pará já serradas, o equivalente a dois caminhões cheios. Na ocasião, foram identificados mais de 30 hectares de florestas danificadas pela derrubada ilegal da espécie, que é ameaçada de extinção e protegida por lei contra o corte. Os envolvidos nas derrubadas de castanheiras foram autuados em R$ 5 mil por cada hectare de floresta danificada e tiveram áreas de exploração embargadas.

Comunicação ICMBio

sexta-feira, 16 de março de 2012

FIQUE COM DEUS PROFESSOR AZIZ - A AMAZÔNIA EM LUTO!



por Ronaldo Kotscho

Morre Aziz Ab'Sáber, decano da geografia física no Brasil
DE SÃO PAULO

O professor Aziz Nacib Ab'Sáber, pesquisador da USP e um dos maiores especialistas em geografia física do país, bem como uma voz ativa nos debates sobre biodiversidade e preservação ambiental, morreu na manhã desta sexta-feira, às 10h20, em São Paulo. Ele tinha 87 anos.

A informação foi dada pela SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), instituição que Ab'Sáber presidiu de 1993 a 1995 e da qual era presidente de honra e conselheiro.
Segundo informações do departamento de geografia da USP, Ab'Sáber morreu em casa. A causa da morte ainda não foi identificada. Não há, por enquanto, informações sobre o velório do geógrafo.

Ab'Sáber nasceu em São Luís do Paraitinga (SP) em 24 de outubro de 1924. Seu pai era libanês.

Ao ler esta notícia no site da Folha de São Paulo, me veio algumas imagens na minha memória
e percebi o quanto vai fazer falta esse meu amigo, para os brasileiros em geral e para os povos da Amazônia.
Fiz algumas matérias com o Professor Aziz e tive a satisfação de ver publicadas muitas fotos no seu livro sobre a Amazônia.
Navegamos juntos por todo o Rio Amazonas e ele ia comentando sobre tudo que aparecia na nossa frente. Conhecia todas as plantas, toda a fauna e principalmente a carência que o povo ribeirinho tinha.
Fez parte da campanha do Lula e participou da Caravana das Águas, e fui testemunha de suas palestras para o futuro presidente.
Depois da eleição ganha, todas as suas brilhantes ideias foram abandonadas e a turma do presidente não ouvia mais as suas analises. Diziam que estava velho demais...
Triste Brasil que não respeita as suas inteligências...
Fique com Deus, brilhante amigo. O céu vai ficar mais bonito!

FEIRA DA CONSTRUÇÃO APRESENTA PRODUTOS SUSTENTÁVEIS COMPLEXOS

A tendência de produtos sustentáveis na cadeia de construção civil está claramente mais forte a cada ano, exigindo muita criatividade dos fabricantes. É o que se nota nos
preparativos para a 20ª Feicon Batimat – Salão Internacional da Construção, que
ocorre de 27 a 31 de março no Anhembi, em São Paulo.
Vários dos 800 expositores da feira, originários de 12 países, investiram em itens sustentáveis do chão ao teto, literalmente. Pisos que imitam madeiras raras, telhas
translúcidas e com madeiramento econômico, tintas e revestimentos especiais,
além de produtos para gestão elétrica, são alguns dos itens de
destaque.

No caso da Revitech, a empresa recria fielmente texturas de árvores nacionais ameaçadas de extinção ou proibidas para comercialização em pisos compostos por 70% de PVC reciclado
pós-consumo, sem uso de madeira de verdade. A linha é fabricada seguindo boas
práticas que contam pontos para a obtenção do LEED (Leadership in Energy and
Environmental Design), certificação sustentável do Green Building Council. A
demanda é tanta que os produtos devem responder por 15% do faturamento da
companhia neste ano.

Madeira também é o foco da Brasilit, cuja telha colonial, sem amianto na composição, utiliza um sistema de madeiramento que permite 25% de economia de matéria-prima. Já as telhas
residenciais translúcidas portuguesas e romanas da Esaf, dependendo da área
total que ocuparem, podem promover um diferente tipo de economia – a elétrica. A
tinta Biotherm, da Biomassa, também, pois reflete quase todo o calor.

O revestimento cerâmico
da Tecnogrés tem alta resistência aos elementos naturais e até mesmo a
pichações, facilmente removidas com água e esponja abrasiva, sendo indicado para
fachadas, muros e paredes externas, mantendo a cor original por mais tempo, o
que aumenta o intervalo entre as manutenções e os gastos resultantes. A
Schneider Electric é outra marca que aposta na sustentabilidade com suas placas,
interruptores e sensores livres de substâncias tóxicas que economizam até 30% de
energia por meio de sistemas de gestão elétrica. Função também dos timers
digitais do DNI-Key West, que possui produtos até para áreas externas, como
luminárias solares.

Economia do lado de fora da casa pode ser obtida inclusive na piscina, por meio do Placalor da Sibrape, que transfere o calor do sol diretamente para a água por meio de tubulações de
polipropileno com classificação “A” em eficiência energética. Vários outros
produtos sustentáveis serão lançados no Brasil na 20ª Feicon Batimat, maior
feira do setor na América Latina, organizada e promovida pela Reed Exhibitions
Alcantara Machado. O público-alvo é formado por arquitetos, engenheiros,
construtores, designers de interiores, incorporadores, revendedores e lojistas.

Mais informações:
FEICON BATIMAT
Data: de
27 a 31 de
Março de 2012
Horário: Terça à sexta das 10h às 19h – Sábado das 9h às
17h
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209 -
São Paulo
www.feicon.com.br

Fonte: Brandpress

quinta-feira, 15 de março de 2012

7º Congresso GIFE discute soluções para cidades mais sustentáveis

O 7º Congresso GIFE, que será realizado entre os dias 26 e 30 de março, em São Paulo, no hotel Sheraton, apresenta às cerca de 1000 lideranças nacionais e internacionais participantes uma completa programação sob o tema “Novas Fronteiras do Investimento Social”, para análise e discussão sobre o investimento social no Brasil. Todas as atividades serão lideradas por grandes ícones do setor, tais como Ignacy Sachs, École des hautes études en sciences sociales (Paris), Ana Mercedes Botero, da Fundação Corona Colômbia y Bogotá Cómo Vamos, e Claudia Bustamante – Nueva Región Cómo Vamos (Chile).

Confira, abaixo, a programação específica sobre Cidades Sustentáveis.

Data: 29/03 (quinta-feira)
Horário: 9h – 13h
O papel do investimento social na construção de cidades sustentáveis
Discutir a importância das cidades como o espaço responsável por prover qualidade de vida ao cidadão e a sustentabilidade do planeta. Conhecer e reconhecer novas e tradicionais formas de exercer a cidadania a partir da incidência e do controle das políticas públicas e identificar oportunidades para o investimento social maximizar seus resultados quando orientado para as questões sociais, econômicas, políticas, culturais e ambientais no âmbito das cidades. A sessão será organizada em dois momentos: (1) situar o debate a partir de experiências práticas, apresentando reflexões conceituais acerca do tema; e (2) promover o engajamento político da sociedade civil e do setor empresarial em movimentos por cidades sustentáveis.
Palestrantes:
Parte I – 9h – 11h:
Ignacy Sachs - École des hautes études en sciences sociales (Paris)
Eduardo “Ted” Lago – Nossa São Luiz
Mauricio Broinizi – Nossa São Paulo

Parte II – 11h30 – 13h:
Alejandro Andrés Toscano – IBM (Argentina)
Ana Mercedes Botero – Fundação Corona y Cómo Vamos (Colômbia)
Claudia Bustamante – Nueva Región Cómo Vamos (Chile)
Marcus Fuchs – Avina [mediador]

* Haverá tradução simultânea português-espanhol nesta sessão.

Data: 27/03 (terça-feira)
Horário: 14h – 18h
Local: Sala Matisse

Mudanças Climáticas e Meio Ambiente Urbano – Desafios e Oportunidades - ATIVIDADE PARALELA
Organização responsável: ClimateWorks Foundation (CWF) – Iniciativa Clima América Latina (ICAL)

O tema mudanças climáticas associado à vida urbana é algo novo do ponto de vista de uma abordagem conceitual, embora há tempos já faça parte das nossas vidas. É comum vermos o tema mudanças climáticas relacionado a florestas (desmatamento ou reflorestamento). Considerando o fato que hoje em dia somos uma espécie muito mais urbana do que rural – especialmente no Brasil onde 85% da população vive nas cidades, urge a necessidade de buscarmos práticas mais sustentáveis e uma melhor qualidade de vida nos centros urbanos e, em última instância, pensando em soluções quanto a questão do clima.

Temas para discussão: Tendo como referência para discussão o contexto acima apresentado, este evento tratará dos seguintes assuntos:

Política Climática: (a) o contexto global; (b) o que o Brasil tem feito – mudanças climáticas “como um todo” (florestas e meio urbano); e (c) desafios futuros para o Brasil.
Transportes: (a) como pensar e reorientar o sistema de transportes das cidades favorecendo seus habitantes e o clima do planeta; (b) como uma nova visão de planejamento urbano pode influenciar uma cidade a repensar sua conduta e buscar por soluções mais saudáveis, agradáveis e sustentáveis?; (c) como algumas cidades estão encaminhando este assunto de forma ousada, mas viável?
Resíduos Sólidos: (a) resíduos sólidos e a nova política nacional; e (b) o que está sendo feito e o que precisa ser feito para tratar estes temas de forma responsável e saudável?

Evento aberto e gratuito. Inscrição por e-mail, com nome completo, instituição e endereço eletrônico, no endereço georgia.pessoa@climateworks.org com o assunto “Inscrição GIFE”.


Sobre o Congresso GIFE:
O Congresso GIFE é o principal encontro sobre investimento social do Brasil, realizado desde 2000 a cada dois anos. O evento reúne as principais lideranças de investidores sociais do país, além de dirigentes de organizações da sociedade civil, acadêmicos, consultores e representantes de governos, proporcionando um espaço para aprendizado, relacionamento e troca de experiências entre os diversos atores envolvidos em ações sociais, culturais e ambientais.

As edições passadas aconteceram no Rio de Janeiro (2010), Salvador (2008), Curitiba (2006), São Paulo (2004), Fortaleza (2002) e Vitória (2000), enfatizando a perspectiva nacional do evento.

A escolha dos temas dos congressos sempre foi baseada na missão do GIFE, “de aperfeiçoar e difundir conceitos e práticas do uso de recursos privados para o desenvolvimento do bem comum, contribuindo assim para a promoção do desenvolvimento sustentável do Brasil”, mas também no contexto tanto do país quanto do cenário do ISP, pois como um importante palco de discussões e reflexões, o congresso antecipa tendências e rumos dos investimentos.

A rede GIFE facilita a presença constante de palestrantes e participantes internacionais, o que amplia ainda mais o intercâmbio de informações e referências entre práticas de ISP entre país.
A sétima edição do Congresso GIFE, em 2012, tem patrocínio master da Fundação Bradesco, Fundação Roberto Marinho, Fundação Vale e da Petrobrás.

7º Congresso GIFE
Quando: 26 a 30 de março de 2012
Onde: Hotel Sheraton – Av. das Nações Unidas, 12.559, Brooklin Novo - São Paulo
Inscrições e informações: www.congressogife.org.br

Manejo florestal tende a se fortalecer com demanda por produtos sustentáveis



Foto: Ronaldo Kotscho
Mercado interno, que consome cerca de 80% da madeira produzida na Amazônia, dá sinais de maior preocupação com origem legal. Extração planejada, por meio do manejo, conserva a floresta.

O manejo florestal, que é o uso planejado e sustentável da floresta para obter madeira e produtos como óleos e sementes, tende a ganhar força como estratégia de proteção delas. É o que afirma o diretor do diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, por ocasião do Dia de Proteção às Florestas, comemorado em 17 de julho.

Segundo Hummel, essa tendência é impulsionada, entre outros fatores, pela exigência crescente de madeira legal, originada do manejo. "O mercado interno, que consome quase 80% da madeira processada na Amazônia, mostra sinais de consumo mais consciente, como a existência de acordos, principalmente no estado de São Paulo, para a obtenção de madeira de fontes legais".

As exportações de madeira, embora representem uma fatia menor do mercado, estimulam a produção legal, pois os principais compradores - que são Estados Unidos e Europa -, exigem comprovação de origem. Em 2009, norte-americanos e europeus importaram em torno de 70% da madeira destinada ao exterior.

POLÍTICAS PÚBLICAS - Ao lado da influência exercida pelo mercado, Hummel destaca as políticas de comando e controle e de fomento ao uso sustentável das florestas desenvolvidas pelo governo federal, entre elas, as concessões florestais, em que a única forma de produção permitida é o manejo. "Existe uma tendência forte da fiscalização, o que inibe a extração ilegal e predatória e favorece o manejo", diz.

Há mais de 1 milhão de hectares de floresta previstos em pré-editais, editais e contratos de concessão florestal federal. Por meio das concessões, empresas, cooperativas e associações têm acesso à floresta para produzir madeira de forma sustentável, em contratos de até 40 anos de duração.

Estimativas do Serviço Florestal mostram que a atividade produtiva sustentável em 10 milhões de hectares de florestas públicas em flonas poderia atender 20% da demanda por madeira tropical. "É necessário disponibilizar mais 20 a 25 milhões de hectares para concessão, de florestas hoje não destinadas, para termos uma economia madeireira sustentável na Amazônia, pois as concessões ordenam a atividade madeireira, combatem o desmatamento e evitam a grilagem", afirma.

Os estados também estão mobilizados para realizar concessões. O Pará concluirá em breve o processo de concessão para uma área de 150 mil hectares e estados como Amapá e Acre se articulam para adotar esse instrumento. Já o manejo feito por comunidades ganhou apoio com o Programa Federal de Manejo Comunitário e Familiar.

Segundo Hummel, o manejo florestal é uma das principais alternativas para manter a floresta em pé frente às pressões exercidas por outras atividades econômicas sobre os biomas, principalmente a Amazônia. "O manejo mostra que floresta pode valer mais em pé. Manejo é um caminho sem volta, associado ao pagamento dos outros serviços que a floresta oferece", diz.

Fonte: Serviço Florestal Brasileiro