O Serviço Florestal Brasileiro participa a partir desta quinta-feira, 6, de uma oficina que vai discutir estratégias para apoiar as atividades agroextrativistas desenvolvidas por comunitários da Floresta Nacional do Tapajós (PA), a cerca de 95 quilômetros de Santarém (PA)
O encontro será realizado em uma das comunidades da Flona que teve suas atividades produtivas e de subsistência mapeadas, a de Piquiatuba. As informações obtidas nesse levantamento, que envolveu ao todo 19 comunidades, vão subsidiar as discussões do evento.
Os participantes vão buscar, em grupos de trabalho, ações para fortalecer as principais cadeias produtivas identificadas no levantamento, que são frutíferas, produtos agrícolas, extrativismo de óleos, de látex e de produtos não madeireiros em geral, artesanato, turismo comunitário, movelaria e mel.
Três, dos nove grupos, terão a presença do SFB. Por atuar no fomento ao manejo comunitário, o Serviço Florestal integrará os debates sobre extrativismo de óleos, de produtos não madeireiros e de movelaria. “Vamos debater com os comunitários o potencial, as oportunidades, as necessidades, os problemas que existem nessas cadeias de produção e, a partir desse retrato, as instituições envolvidas poderão estabelecer medidas de apoio para valorização dos produtos e solução dos problemas”, afirma a técnica da Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável da BR-163 do SFB, Paula Castanho.
As contribuições surgidas na oficina devem ajudar a definir cadeias prioritárias para apoio e ações de fortalecimento, auxiliar na elucidação de procedimentos técnicos e administrativos sobre extração e comercialização de produtos de comunidades da Flona e a construir e validar um plano de ação para produtos agroextrativistas da Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona).
A oficina é organizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em conjunto com o SFB, Ibama, Agência Alemã de Cooperação Técnica Internacional (GIZ), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Coomflona e apoio do Projeto BR-163: Floresta, Desenvolvimento e Participação.
O encontro deve contar com a presença de mais de 60 comunitários, representando 21 comunidades da Flona, de entidades do governo local, como as secretarias municipais de Turismo e de Agricultura de Belterra, um dos municípios que abriga a Flona, e com a seção municipal da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater).
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