por Ronaldo Kotscho
Já está se tornando uma rotina à apreensão de containers com tudo que é tipo de lixo, exportado de várias partes do Mundo. Como sabemos que a nossa fiscalização é deficiente e o Mundo também sabe, com a ajuda da corrupção existente em nossos portos, fica fácil esse tipo de crime ambiental.
Na última terça-feira(11/10), um container com 23 toneladas de carga vindas dos Estados Unidos foi apreendido pela Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Suape. A carga estava identificada na documentação de importação como tecido de algodão com defeito e seria enviada à Santa Cruz do Capibaribe/PE, cidade conhecida como pólo têxtil da região e onde está localizada a empresa importadora.
A Receita Federal acionou de imediato a ANVISA para acompanhar a abertura e inspeção do contêiner. Ao ser inspecionado pelos fiscais da Anvisa, foi constatado que na realidade a carga se tratava de resíduos sólidos dos Grupos A (potencialmente infectantes) e (perfurocortantes),com características de lixo hospitalar.
Dentre os resíduos estavam lençóis e campos cirúrgicos com fluidos orgânicos, cateteres, seringas, luvas, gazes e ataduras usadas.
Essa carga foi fiscalizada e quantas outras cargas contendo esse mesmo lixo hospitalar entraram no Brasil?
É chegada a hora do Ministério Público investigar essas ações e o Governo do Brasil tomar medidas jurídicas contra a falta de fiscalização dos porto de embarque deste lixo.
Hoje 15/1o - A Receita federal informa que mais 14 container estão chegando ao mesmo Porto e encomendados pela mesma empresa. Os lenções são vendidos no nordeste a 10 Reais o quilo .
É o Brasil...
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