Frutas saborosas como laranja, romã, jabuticaba, entre outras, dão vida aos jardins.
Algumas pessoas ainda trazem na memória as casas do interior de quando eram criança ou a casa dos avôs, onde as plantas frutíferas tinham seu lugar garantido. Era a alegria das crianças, que além de saboreá-las aproveitava a sombra para brincar e, dependendo da espécie, até arriscava uma escalada em seus galhos. Atualmente é contemporâneo resgatar a qualidade de vida e, por isso, é tendência o uso de plantas frutíferas em paisagismos.
A ideia de pegar a fruta no próprio pé e mostrar para o filho é realmente fascinante para muitas pessoas e isso, com certeza, provoca uma aproximação do homem com a natureza. “Este tipo de planta atrai passarinhos, contribui para todo o ecossistema, além de ser educativa para casas que possuem crianças, pois percebem o desenvolvimento da árvore desde seu crescimento até chegar ao ponto de ser consumido.”, explica a paisagista Daniela Sedo.
Segundo a arquiteta, as espécies mais utilizadas são Jabuticabeira, Laranja, Mexerica Pitanga, Romã, Macieira, Kiwi, Amora, entre outras. Em volta das árvores, os pisos precisam ser porosos, sem caminhos muito próximos, por causa de algumas raízes serem agressivas e rústicas. Porém, no projeto de paisagismo em áreas externas não há necessidade que todas as frutíferas sejam da mesma espécie, há como alternar com outros tipos de plantas, arbustos e diferentes espécies frutíferas num mesmo jardim. Dependendo do estilo desejado, em áreas de quintal ou lateral elas podem estar juntas a hortas.
Porém, os projetos com árvores frutíferas não estão sendo desenvolvidos apenas em áreas amplas de casas, mas há também em condomínios verticais, em varandas de apartamentos. Entretanto, as espécies de grande porte não se desenvolvem em vasos, mesmo que plante dificilmente dará frutos, mas a romã, pitanga, acerola, limão e jabuticaba frutificam muito bem nestes nichos. É necessário que a terra esteja bem adubada e os vasos sejam grandes. Quanto maior o espaço melhor, com banho de sol de pelo menos 4 horas diárias.
No entanto, como em qualquer área verde, é necessário cuidado para que as espécies cresçam e se desenvolvam sempre verdinhas e saudáveis. “É necessário regar muito, não pode faltar água; adubar no mínimo quatro vezes por ano; ter acompanhamento de um agrônomo ou paisagista para verificar a saúde da planta.”, finaliza Daniela Sedo.
Conheça alguns projetos da paisagista no www.danielasedo.com.br