quinta-feira, 26 de abril de 2012
Colômbia e Peru se interessam por tecnologia brasileira para despoluição de rios
} A tecnologia empregada na despoluição de rios na cidade do Rio de Janeiro, através das Unidades de Tratamento de Rios (UTRs) do Arroio Fundo, em Jacarepaguá, do Flamengo, de Barra de Guaratiba, e o Piscinão de Ramos, despertou o interesse de autoridades e executivos da Colômbia e Peru. Uma comissão desses dois países estará esta semana na capital carioca para avaliar os empreendimentos, executados pela Fundação Rio-Águas, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro.
As UTRs, assim como o Piscinão de Ramos, operam através do sistema FLOTFLUX®, processo de aplicação sequencial e em fluxo das técnicas de Coágulo/Floculação e Flotação para melhoria de cursos e corpos d'água. Desenvolvido pela DT Engenharia, com dezenas de aplicações consagradas, é uma tecnologia exclusiva de tratamento de água, esgoto, rios e balneários, 100% nacional e inédita em escala mundial, com patente e marca registrada junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
A UTR do Arroio Fundo, que trata atualmente 1.800 litros por segundo, deságua na Lagoa da Tijuca e recebeu em julho a visita dos representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI). A UTR faz parte do projeto de despoluição das lagoas da Barra da Tijuca, Camorim e Jacarepaguá, compromisso do Caderno de Encargos das Olimpíadas de 2016.
Os integrantes da missão querem conhecer e entender o funcionamento das UTRs, para avaliar a possibilidade de aplicação da tecnologia nos rios das regiões que representam.
As UTRs operam basicamente em quatro etapas: 1) Retenção de resíduos sólidos, 2) Injeção de coagulantes e polímeros – Floculação, 3) Microaeração da massa líquida – Flotação e 4) Remoção e transporte de lodo flotado.
As metas do processo FLOTFLUX® são alcançadas pela alta redução de substâncias poluentes indicadoras de qualidade como os Sólidos Suspensos, Coliformes, Fósforo Total, Óleos, Graxas e pela diminuição expressiva de parâmetros perceptíveis como a Cor, a Turbidez e o Odor da água tratada. Como resultado da aplicação, tem-se o aumento da oxigenação das águas, fator fundamental para a preservação e a conservação da vida aquática.
Fazem parte da comissão Juan Fernando Gaviria, da Pieralisi MCA – Colombia; Miguel Angel Munar, diretor de aqueduto de Bogotá; Juan Bernardo Botero, diretor técnico de meio ambiente do Ministério de Meio Ambiente da Colômbia; e Luis Jairo Gaitán, diretor de águas potáveis e tratamento de águas residuais de Caldas.
Fonte: .Brandpress