sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
NA ALEMANHA A ENERGIA DO FUTURO É REAL!
domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
ICMBio e Ibama apreendem mais de 300 tartarugas em Roraima
Realizada em parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ibama e Policia Militar, a operação, encerrada ontem (quarta, 21), contou com a participação de seis fiscais, seis policiais e suporte logístico do Parque Nacional do Viruá, administrado pelo ICMBio. Foram lavrados 23 autos de infração.
Segundo o coordenador da operação, Azemar Marques, do Ibama, foram destruídos ao todo quatro “currais” (onde os animais são provisoriamente estocados vivos), seis acampamentos (conhecidos como “paragens”) e várias embarcações utilizadas pelos “tartarugueiros” (como são chamados os traficantes) durante a fase de reprodução das tartarugas, que em Roraima começa em dezembro e se estende até fevereiro.
NOITE – A maioria dos animais foi apreendida durante à noite, período utilizado pelos traficantes para se deslocar nos rios da região. Para o gerente logístico da operação, Samuel Lima Rodrigues, “as abordagens noturnas, apesar de muito arriscadas, são a única forma de apreender os animais”, uma vez que os infratores se aproveitam do escuro da noite para se deslocar com os barcos apagados, despistando a fiscalização. Além disso, segundo ele, “é preciso deixar o motor desligado e as luzes apagadas para garantir a chance de flagrante”.
Ao todo foram realizadas sete apreensões durante a operação, as duas maiores totalizando 167 e 108 tartarugas em dois grupos de barcos. Das mais de 300 tartarugas, apenas 42 foram localizadas em terra, o que revela a importância das barreiras noturnas para a realização dos flagrantes nas embarcações. Os animais foram devolvidos à natureza pelos fiscais do ICMBio e Ibama.
Segundo o Major Vasco Ribeiro, comandante da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (CIPA) da Policia Militar de Roraima, a grande maioria das tartarugas foram encontradas amarradas e ensacadas, prontas para serem transportadas e vendidas provavelmente em Boa Vista (capital do estado), por valores entre R$ 300 (as maiores) e R$ 100 (as menores). “Fico feliz de saber que nosso trabalho fez a diferença para mais de 300 tartarugas”, disse.
PRESOS – Os seis infratores foram enquadrados em flagrante pela Policia Federal nos parágrafos 1º, 4º e 5º da Lei 9.605 de 1998 (referente a crimes contra a fauna, combinados com o artigo 288 do Código Penal), com o agravante de formação de quadrilha e maus tratos aos animais, tornando o crime inafiançável. Eles foram encaminhados para a Penitenciária Agrícola Monte Cristo, onde estão presos.
Para o chefe do Parque Nacional do Viruá, Antonio Lisboa, a ação só foi possível graças à parceria entre o ICMBio, Ibama e a CIPA. “Nossa missão é difícil e envolve muitos riscos, mas, com união de esforços e estratégia, é possível otimizar recursos e ter sucesso”.
Localizada no centro-sul de Roraima, a região do baixo rio Branco é um dos principais tabuleiros de quelônios da Amazônia. Constitui uma das principais áreas de reprodução desses animais no País. A enorme extensão da área e sua baixíssima ocupação (que inclui trechos de mais de 200 quilômetros de rios sem qualquer habitação humana) a tornam extremamente vulnerável à ação de quadrilhas de “tartarugueiros”, sobretudo, do Amazonas.
A pressão ocorre entre os meses de dezembro a fevereiro quando milhares de tartarugas chegam às extensas praias de areia da região para desovarem, período em que se tornam muito suscetíveis à captura ilegal. A última grande apreensão na região havia sido feita em 2005 em uma operação custeada pelo parque Nacional do Viruá, quando foram apreendidas 680 tartarugas. Em 2006, um atentado a outra missão realizada pelo parque, resultou na morte de um colaborador comunitário e dois técnicos do Ibama baleados.
EM SANTOS(SP) ECONATAL NOS MORROS UNE CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA E ARTE
O que também chamou a atenção foram as obras do artista plástico José Renaldo dos Santos, feitas com garrafas pet. "Acho que o resultado ajuda a natureza". Ele decorou parte da lagoa com velas, bonecos de neve gigantes e árvore da Natal.
Geni da Silva Gonçalves, 83 anos, residente no Morro da Nova Cintra, ficou encantada com a criatividade do artista. "Acho importante aproveitar o que muita gente joga fora e fazer essas coisas lindas". A aposentada Maria Cleusa de Jesus, 65 anos, que mora no São Bento, completou: "Todos deviam seguir esse exemplo".
Segundo Cosme Costa, chefe do Centro de Juventude dos Morros, apenas a parte de baixo da garrafa é usada nas obras. O resto é aproveitado por uma cooperativa que fabrica vassouras com o plástico reciclado.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
CRIE SUA PRÓPRIA RESERVA NATURAL
O Brasil conta atualmente com 565 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), que juntas somam quase 500 mil hectares. O número pode até ser tímido, mas a meta do governo brasileiro é ampliar ainda mais o número dessas reservas cuja característica principal é a sensibilização do cidadão comum para a conservação de parte da biodiversidade existente em sua propriedade particular.
Categoria criada pela iniciativa de proprietários rurais, elas têm como principal característica a conservação da diversidade biológica, garantindo ao proprietário a titularidade do imóvel. São importantes por possibilitarem a participação da iniciativa privada no esforço nacional da conservação da natureza; apresentarem índices altamente positivos na relação custo/benefício; contribuírem para ampliação das áreas protegidas no país; possuírem grande poder de difusão regional.
Essas unidades são importantes também na zona de amortecimento de outras Unidades de Conservação; possibilitam novas estratégias de conservação, especialmente em biomas muito fragmentados; e ajudam a compor mosaicos de Unidades de Conservação restaurando a conectividade entre diferentes Unidades.
A RPPN foi a primeira categoria de Unidade de Conservação regulamentada após a publicação da Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000, popularmente conhecida como Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Atualmente, a legislação que vigora sobre a criação e gestão de RPPN é o Decreto 5.746, de 05 de abril de 2006.
O brasileiro interessado em começar a maratona de proteção dessa área, pode criar uma RPPN. Para isso é necessário solicitar a criação da reserva via internet junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, por meio do Sistema Informatizado de Monitoria de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (SIMRPPN), por meio do qual pode ser solicitada a criação de uma ou mais reservas. O Sistema pode ser acessado clicando aqui.
Para criar uma RPPN, a área deve ser significativa para a proteção da diversidade biológica, possuir paisagens de grande beleza, ou reunir condições que justifiquem ações de recuperação ambiental, capazes de promover a conservação de ecossistemas frágeis ou ameaçados. Pessoas físicas, empresas de todos os portes, assim como entidades civis e religiosas podem requerer a criação de uma RPPN.
O SIMRPPN foi desenvolvido com o objetivo de tornar o trâmite de criação de RPPN mais ágil, além de possibilitar que o proprietário acompanhe o andamento do seu processo de criação. O requerimento está dividido em quatro etapas. A primeira delas corresponde aos dados do imóvel onde se constituirá a RPPN.
A segunda etapa é referente aos dados pessoais dos proprietários do imóvel. Depois, o interessado preenche o memorial descritivo da área do imóvel e da área da RPPN. Já a última etapa fica como opcional para o proprietário, caso ele deseje enviar fotos da área da RPPN.
Após finalizar o requerimento de criação da RPPN, o sistema disponibiliza para impressão folha de rosto com orientações sobre o envio da documentação para a criação da reserva, requerimento de criação, memorial descritivo da área do imóvel e da área da reserva e croqui da área da RPPN proposta. Após esses procedimentos, o interessado deve enviar os documentos para a sede do ICMBio. A criação da reserva pode ser acompanhada via sistema.
Com base nisso, o ICMBio analisa a documentação e realiza vistoria na área proposta. Após parecer favorável sobre a criação da reserva. Daí parte-se para a divulgação da intenção sobre a criação da reserva no Diário Oficial da União e na Internet (Portal do ICMBio), pelo prazo de 20 dias.
Após o prazo cabe ao Instituto avaliar os resultados e implicações da criação da unidade e emitir parecer técnico conclusivo. O proprietário é então notificado, para que assine o Termo de Compromisso e sua averbação junto à matrícula do imóvel afetado, no Registro de Imóveis competente. Após a averbação, o Instituto pode publicar a portaria de criação da reserva.
Além da conservação da área existem outros benefícios para o proprietário, tais como: permanecer com o direito de propriedade preservado; isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) referente à área criada. Outro aspecto é que os projetos elaborados pelo proprietário da área têm prioridade na fila de análises feitas pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente – FNMA, gerido pelo Ministério do Meio Ambiente, seja ao longo do ano ou por meio de editais que o FNMA publica. Como exemplos, o Fundo apoia projetos para elaboração de Plano de Manejo e de capacitação de gestores da RPPN.
O cidadão tem ainda preferência na análise de pedidos de concessão de crédito agrícola, junto às instituições oficiais de crédito, para projetos a serem implementados em propriedades que possuírem RPPN em seus perímetros; e possibilidades de cooperação com entidades privadas e públicas na proteção, gestão e manejo da unidade.
Solicite agora a criação da sua reserva acessando o SIMRPP :http://sistemas.icmbio.gov.br/simrppn/login/
FONTE: ECMbio
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Comissão reúne Serviço Florestal e ICMBio para ampliar manejo nas florestas nacionais
A implantação da produção sustentável em florestas nacionais (flonas) por meio das concessões ganhará reforço com a criação da Comissão de Apoio à Gestão das Florestas Nacionais.
A CG Florestas Nacionais, como foi chamada, vai reunir integrantes do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), conforme a Portaria Conjunta 472/2011, publicada nesta semana no Diário Oficial da União.
Segundo o diretor-geral do SFB, Antônio Carlos Hummel, a Portaria sinaliza o esforço do Ministério do Meio Ambiente, que também assina o documento, em realizar ajustes que favoreçam a inserção e participação efetiva das florestas públicas num cenário de economia madeireira sustentável para a Amazônia.
“As florestas nacionais têm como objetivo principal a produção florestal e um clima de negócios favorável é condição essencial para termos o manejo florestal competitivo. É função do governo analisar os fatores que afetam os investimentos florestais e tomar as providências para melhorar essa clima de negócios”, diz.
Áreas
A atuação da CG Florestas Nacionais estará voltada, inicialmente, a 17 flonas no Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia, onde há ou existe previsão de concessão florestal. O grupo será encarregado de acompanhar e promover a coordenação das atividades de competência do SFB e do ICMBio relacionadas ao tema.
O Serviço Florestal é responsável por realizar as concessões, instrumento que permite a empreendedores terem acesso à áreas de floresta para a extração sustentável como estratégia para estimular a produção legal de madeira.
Já o ICMBio, que gere as unidades de conservação (UCs), têm entre outras atribuições a elaboração do plano de manejo da UC, que determina a localização e o tamanho da área para produção em florestas nacionais.
A Comissão poderá propor o aperfeiçoamento ou a revisão de atos normativos, procedimentos e rotinas de trabalho do SFB e do ICMBio, assim como promover o diagnóstico e levantamento de medidas necessárias à implantação das flonas, e estabelecer objetivos e metas.
Além dessas ações, a CG Florestas Nacionais poderá articular medidas para a criação e funcionamento dos conselhos consultivos das flonas, que têm a finalidade de contribuir com ações voltadas ao efetivo cumprimento dos objetivos de criação e implementação do Plano de Manejo da unidade de conservação. Pela Portaria, o SFB passa a ter assento nesses conselhos.
A CG Florestas Nacionais poderá ainda articular medidas que promovam a capacitação de servidores envolvidos na gestão das flonas e o aperfeiçoamento e otimização no uso dos recursos financeiros, materiais e humanos envolvidos na gestão dessas UCs.
As reuniões da Comissão serão mensais e poderão contar com a participação de convidados de outros órgãos, públicos ou privados, ou de notório conhecimento sobre assuntos de sua competência para contribuir na execução dos trabalhos da CG Florestas Nacionais.
As decisões do grupo, que contará com três integrantes do SFB e três do ICMBio, serão tomadas por consenso. Trimestralmente, a Comissão deverá apresentar um relatório de suas atividades à Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente.
Integrantes dos dois órgãos formarão grupo encarregado de fortalecer a implantação das flonas
A implantação da produção sustentável em florestas nacionais (flonas) por meio das concessões ganhará reforço com a criação da Comissão de Apoio à Gestão das Florestas Nacionais.
A CG Florestas Nacionais, como foi chamada, vai reunir integrantes do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), conforme a Portaria Conjunta 472/2011, publicada nesta semana no Diário Oficial da União.
Segundo o diretor-geral do SFB, Antônio Carlos Hummel, a Portaria sinaliza o esforço do Ministério do Meio Ambiente, que também assina o documento, em realizar ajustes que favoreçam a inserção e participação efetiva das florestas públicas num cenário de economia madeireira sustentável para a Amazônia.
“As florestas nacionais têm como objetivo principal a produção florestal e um clima de negócios favorável é condição essencial para termos o manejo florestal competitivo. É função do governo analisar os fatores que afetam os investimentos florestais e tomar as providências para melhorar essa clima de negócios”, diz.
Áreas
A atuação da CG Florestas Nacionais estará voltada, inicialmente, a 17 flonas no Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia, onde há ou existe previsão de concessão florestal. O grupo será encarregado de acompanhar e promover a coordenação das atividades de competência do SFB e do ICMBio relacionadas ao tema.
O Serviço Florestal é responsável por realizar as concessões, instrumento que permite a empreendedores terem acesso à áreas de floresta para a extração sustentável como estratégia para estimular a produção legal de madeira.
Já o ICMBio, que gere as unidades de conservação (UCs), têm entre outras atribuições a elaboração do plano de manejo da UC, que determina a localização e o tamanho da área para produção em florestas nacionais.
A Comissão poderá propor o aperfeiçoamento ou a revisão de atos normativos, procedimentos e rotinas de trabalho do SFB e do ICMBio, assim como promover o diagnóstico e levantamento de medidas necessárias à implantação das flonas, e estabelecer objetivos e metas.
Além dessas ações, a CG Florestas Nacionais poderá articular medidas para a criação e funcionamento dos conselhos consultivos das flonas, que têm a finalidade de contribuir com ações voltadas ao efetivo cumprimento dos objetivos de criação e implementação do Plano de Manejo da unidade de conservação. Pela Portaria, o SFB passa a ter assento nesses conselhos.
A CG Florestas Nacionais poderá ainda articular medidas que promovam a capacitação de servidores envolvidos na gestão das flonas e o aperfeiçoamento e otimização no uso dos recursos financeiros, materiais e humanos envolvidos na gestão dessas UCs.
As reuniões da Comissão serão mensais e poderão contar com a participação de convidados de outros órgãos, públicos ou privados, ou de notório conhecimento sobre assuntos de sua competência para contribuir na execução dos trabalhos da CG Florestas Nacionais.
As decisões do grupo, que contará com três integrantes do SFB e três do ICMBio, serão tomadas por consenso. Trimestralmente, a Comissão deverá apresentar um relatório de suas atividades à Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
FÓRUM DE DIREITO DE ENERGIA DISCUTE LICENCIAMENTO AMBIENTAL, ACL E FONTES ALTERNATIVAS
Na abertura do encontro, um grande painel permitirá ao mercado refletir sobre as dificuldades do licenciamento ambiental nos empreendimentos de energia elétrica, buscando identificar se as empresas de fato conseguem se adequar à legislação ou se as dificuldades resultariam da inflexibilidade dos órgãos ambientais. Durante o painel também serão analisados os impactos do Novo Código Florestal no setor.
Deste painel de abertura do Fórum de Direito de Energia participam o advogado Fabrício Dorado Soler, presidente da comissão de Direito de Energia da OAB-SP, o sócio-diretor da Tabet Advogados, Fernando Tabet, o diretor de relações institucionais da Abiape, Marcelo Moraes, e o gerente de licenciamento e gestão ambiental da geração e transmissão da CEMIG, Wilson Roberto Grossi.
Tema novo na agenda do Fórum de Direito de Energia Elétrica de 2011 será o tratamento jurídico dispensado às fontes alternativas. Para este debate a IBC convidou o advogado Luiz Antonio Ugeda Sanches, sócio da banca Demarest e Almeida Advogados, o diretor jurídico e regulatório da unidade São Paulo da Renova Energia, Luiz Eduardo Freitas, o presidente da Braxenergy, Helcio Camarinha, e o presidente do conselho de administração da Abragef, Luiz Alberto Amoroso.
Outros destaques do Fórum de Direito de Energia 2011 serão as apresentações sobre os desafios regulatórios para atuar no ACL, a interligação de sistemas isolados e o compartilhamento de infraestrutura com empresas de Telecom, além do estudo de caso da Light Sesa, mostrando seu programa de Smart Grid, e das advogadas Isabel Lustosa e Carla Severo Batista Simões, que discutem a autonomia do Órgão Regulador no estabelecimento de diretrizes e penalidades para os agentes.
Encerram o evento dois workshops: no primeiro, a assessora das áreas jurídica e regulatória da ANACE, Mariana Amim, conduz os trabalhos sobre as estratégias de contratação no Mercado Livre. No segundo, o advogado Antonio de Azevedo Sodré aborda a arbitragem e soluções alternativas de conflitos no setor elétrico.
A 11ª. Edição do Fórum de Direito de Energia Elétrica é uma iniciativa da IBC com o apoio de várias entidades do setor. As informações estão no site www.informagroup.com.br/energia e na central de atendimento, pelo telefone 11-3017-6808 .
AGENDA:
11ª. Edição do Fórum de Direito de Energia Elétrica
Data: 23 e 24 de janeiro de 2012.
Local: Hotel Pergamon, Rua Frei Caneca, 80, São Paulo, SP
Organização: IBC, empresa do Informa Group
Fonte:Brandpress
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
São Silvestre terá compensação da emissão de carbono
São Paulo (SP) - A 87ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre irá compensar toda a emissão dos gases de efeito estufa (GEE) provocada pela movimentação da prova, que está marcada para o dia 31 de dezembro, às 17h10.
A organização do evento terá assessoria da Green CO2 Projetos Ambientais para realizar o inventário da corrida e depois plantar árvores na região amazônica para neutralizar a emissão de gás carbônico produzida pela prova. Com isso, o evento garante o conceito de carbon free, ou seja, 100% de CO2 compensado.
"A corrida de rua mais tradicional do Brasil sempre se modernizou e acompanhou os movimentos da sociedade. Por isso, é fundamental que façamos a compensação de carbono do evento plantando árvores na região amazônica para garantir nosso futuro", salienta Júlio Deodoro, diretor geral da São Silvestre.
"Faz parte da missão da Yescom proporcionar um meio ambiente sustentável e essa iniciativa está diretamente ligada ao compromisso de promover não apenas um evento, mas qualidade de vida aos participantes", explica Thadeus Kassabian, diretor da Yescom, organizadora da prova.
O estudo para a compensação é desenvolvido a partir do inventário de emissões dos gases de efeito estufa, que hoje já é realizado em diversas empresas e eventos. Desta forma, é feita a contabilização, em toneladas, de tudo o que emite gases de efeito estufa nas provas. A estrutura operacional vai reunir policiais, engenheiros de trânsito, agentes de segurança, guardas metropolitanos, staff da área técnico e de apoio aos corredores, além de instalação de postos de hidratação, transporte coletivo, etc.
A ação se baseia no GHG Protocol, ferramenta de medição e gerenciamento das emissões de gases do efeito estufa mais utilizada no mundo, desenvolvida pelo World Business Council on Sustainable Development (WBCSD) e o World Resources Intitute (WRI). Com isso, a prova torna-se carbon free e ganha um dos melhores critérios ambientais: a neutralização dos gases de efeito estufa agregando atividade social através do plantio designado de árvores na região amazônica.
Edição 2011 da São Silvestre - A prova do dia 31 de dezembro larga do Masp, na Avenida Paulista, cartão postal da cidade, e passa por pontos históricos da capital, como Estádio do Pacaembu, monumento Duque de Caxias, Teatro Municipal, Viaduto do Chá, Largo São Francisco. A bandeirada será no Obelisco do Ibirapuera, onde estão os restos mortais de Cásper Líbero, idealizador da corrida.
A competição terá os seguintes horários de largada:
- 15 horas - Cadeirantes
- 15h10min - Atletas com deficiência
- 17h10min - Elite Feminina A e B
- 17h30min - Elite Masculina e demais corredores
A entrega dos kits de participação será efetuada nos dias 28 e 29 de dezembro (das 9 às 19 horas) e no dia 30 (das 9 às 17 horas), no ginásio Mauro Pinheiro, na rua Abílio Soares, 1300.
Cada atleta inscrito receberá no kit o numero de peito, chip de cronometragem descartável, manual eletrônico e brindes dos patrocinadores como camiseta em poliamida, squeeze, suplementos entre outros. Para receber o kit o atleta deverá apresentar RG original e o comprovante de pagamento. Não será aceito nenhum tipo de cópia de documentos.
Durante a prova haverá nove postos de água, isotônico, grande estrutura de apoio médico e orientação. A estrutura do evento segue de nível internacional com áreas de dispersão espaçosas, de apoio às equipes e guarda-volume móvel.
Todos que completarem o percurso levarão receberão pós prova a medalha de participação e poderão baixar no site do evento, após a publicação do resultado oficial, o certificado eletrônico de conclusão, fotos e vídeos gratuitos da chegada.
A 87ª São Silvestre é uma realização da Fundação Cásper Líbero e promoção da Gazeta Esportiva Net e TVGlobo. A prova tem patrocínio de Caixa, Fisk, Correios e Rexona, apoio do Hcor São Paulo, Montevérgine, Gatorade, Café 3 Corações, Probiótica, TAM Viagens, Green CO2-Neutralização de carbono, Rádio Globo e CBN e apoio especial do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura de São Paulo. A supervisão será da CBAt, FPA, IAAF e AIMS.
Mais informações no site www.saosilvestre.com.br -Fonte: Brandpress
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
UMA SOLUÇÃO PARA O CARRO ELÉTRICO
O que tem mantido os carros elétricos fora do grande mercado nas últimas décadas? A maioria dos especialistas acredita que a tecnologia de suas baterias tem sido deficiente
A ElectronVault usa a tecnologia de prototipagem digital com o apoio dos programas Autodesk Inventor e Autodesk Vault Professional recebidos por sua associação no Programa para Parceiros de Tecnologias Limpas, para criar um método confiável, seguro, acessível e sustentável de construir e gerenciar sistemas complexos de armazenamento de energia, tais como baterias para carros ou para a rede elétrica.
Ao invés de precisar de uma célula de bateria especializada diferente para cada aplicação, os conjuntos de baterias de grande escala da ElectronVault usam os mesmos tipos de baterias encontradas em câmeras digitais ou laptops em todas as aplicações. A diferença está na escala. Um conjunto de baterias para o carro elétrico pode conter mais de 6.000 células de bateria comuns, ao passo que um conjunto para fornecer eletricidade para uma área residencial pode conter milhões. Juntando os preços das células comuns com as tecnologias de gerenciamento da ElectronVault, os custos dos conjuntos de baterias foram cortados pela metade, quando comparados com outras opções.
"Os veículos elétricos tem estado por aí há décadas, porém o calcanhar de Aquiles deles sempre foram as baterias caras e de curta duração", afirma o CEO da ElectronVault, Rob Ferber, que antes projetava baterias para a Tesla Motors e a AC Propulsion. "Nossa empresa foi formada para projetar conjuntos de baterias que tenham uma manutenção fácil em campo, com a troca de componentes que mais tarde possam ser reutilizados para outro fim ou reciclados. O Autodesk Inventor foi fundamental nesse processo, possibilitando que reduzíssemos o tempo de projeto e prototipagem em até 75%."
Usando o software Autodesk Inventor para cortar custos e agilizar a introdução no mercado, a ElectronVault tem sido capaz de fazer protótipos de sistemas com maior eficiência. A empresa usa o software para projetar, simular e refinar os conjuntos de baterias que permitem que os técnicos treinados troquem rapidamente algumas células esgotadas dentro de um grande pacote, de forma semelhante à maneira como as velas são substituídas nos automóveis tradicionais. A ElectronVault também usa o software de gerenciamento de dados Autodesk Vault Professional para compartilhar arquivos com sua rede de parceiros e fornecedores domésticos.
O que tem mantido os carros elétricos fora do grande mercado nas últimas décadas? A maioria dos especialistas acredita que a tecnologia de suas baterias tem sido deficiente
A ElectronVault usa a tecnologia de prototipagem digital com o apoio dos programas Autodesk Inventor e Autodesk Vault Professional recebidos por sua associação no Programa para Parceiros de Tecnologias Limpas, para criar um método confiável, seguro, acessível e sustentável de construir e gerenciar sistemas complexos de armazenamento de energia, tais como baterias para carros ou para a rede elétrica.
Ao invés de precisar de uma célula de bateria especializada diferente para cada aplicação, os conjuntos de baterias de grande escala da ElectronVault usam os mesmos tipos de baterias encontradas em câmeras digitais ou laptops em todas as aplicações. A diferença está na escala. Um conjunto de baterias para o carro elétrico pode conter mais de 6.000 células de bateria comuns, ao passo que um conjunto para fornecer eletricidade para uma área residencial pode conter milhões. Juntando os preços das células comuns com as tecnologias de gerenciamento da ElectronVault, os custos dos conjuntos de baterias foram cortados pela metade, quando comparados com outras opções.
"Os veículos elétricos tem estado por aí há décadas, porém o calcanhar de Aquiles deles sempre foram as baterias caras e de curta duração", afirma o CEO da ElectronVault, Rob Ferber, que antes projetava baterias para a Tesla Motors e a AC Propulsion. "Nossa empresa foi formada para projetar conjuntos de baterias que tenham uma manutenção fácil em campo, com a troca de componentes que mais tarde possam ser reutilizados para outro fim ou reciclados. O Autodesk Inventor foi fundamental nesse processo, possibilitando que reduzíssemos o tempo de projeto e prototipagem em até 75%."
Usando o software Autodesk Inventor para cortar custos e agilizar a introdução no mercado, a ElectronVault tem sido capaz de fazer protótipos de sistemas com maior eficiência. A empresa usa o software para projetar, simular e refinar os conjuntos de baterias que permitem que os técnicos treinados troquem rapidamente algumas células esgotadas dentro de um grande pacote, de forma semelhante à maneira como as velas são substituídas nos automóveis tradicionais. A ElectronVault também usa o software de gerenciamento de dados Autodesk Vault Professional para compartilhar arquivos com sua rede de parceiros e fornecedores domésticos.
REPATRIAÇÃO DE MICOS-LEÕES-DA-CARA-DOURADA DEVE COMEÇAR NESTE MÊS
Estão programados para começar ainda neste mês os trabalhos de repatriação de um grupo de micos-leões-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas). Eles serão retirados de uma área em Niterói, no estado do Rio, próxima a uma região habitada por outro primata, o mico-leão-dourado (Leontopithecus Rosália), e soltos num trecho de Mata Atlântica no sudeste da Bahia, onde há ocorrência da espécie. Inédita no Brasil, a operação é necessária para evitar que os dois grupos se encontrem, o que seria prejudicial à manutenção de ambas as espécies.
O programa de remoção do mico-leão-da-cara-dourada será conduzido pelo Instituto Pri-Matas para a Conservação da Biodiversidade em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Conservação Internacional, Associação Mico-Leão-Dourado, Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ), Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo e Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia. A ação tem o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
A população de micos invasores é de aproximadamente 106 indivíduos, distribuídos em 15 grupos, de acordo com levantamento realizado em 2009, pela pesquisadora Maria Cecilia Kierulff, responsável técnica pelo programa de remoção e diretora do Instituto Pri-Matas. Os micos habitam uma área de mata, próxima a um condomínio residencial, e convivem com os moradores, que os alimentam com frequência. Os primeiros animais foram observados em 2002 e, segundo Cecília, eles foram soltos acidentalmente, numa ação humana.
ARMADILHAS – Para capturar os micos-leões-da-cara-dourada, serão utilizadas armadilhas tendo bananas como iscas. O processo prevê a captura de quatro grupos a cada três meses. Se a população dos invasores tiver aumentado, a previsão é que sejam capturados cinco grupos a cada três meses. Após a captura, os grupos passarão por um período de quarentena e depois serão transportados de avião para Porto Seguro (BA) e, em seguida, de carro para a área de soltura. Este método é conhecido como translocação e reintrodução, uma prática comum entre os pesquisadores que trabalham com micos-leões.
Logo que eles forem soltos, serão monitorados diariamente até os pesquisadores terem certeza de que ficarão bem. “Essa será a primeira vez que vamos realmente fazer um manejo de espécies invasoras no Brasil, seguindo os protocolos para captura, quarentena e soltura para mico-leão”, afirma Cecília. Segundo ela, todo o trabalho deve ser concluído no período de dois anos.
Apesar das diferenças das espécies, o processo de translocação e reintrodução dos micos invasores será parecido com o procedimento adotado por Cecília há 10 anos, quando realizou um trabalho com os micos-leões-dourados. Naquela ocasião, ela encontrou grupos isolados da espécie em fragmentos de florestas, capturou seis grupos e soltou-os numa floresta única – sem micos-leões-dourados, mas dentro da área de ocorrência dos animais. “Hoje a Reserva da União possui 300 indivíduos, segunda maior população da natureza, descendentes dos 42 que foram reintroduzidos no local”, ressalta a professora.
PROBLEMA – O único problema neste processo que será iniciado em Niterói, segundo Cecília, é a possibilidade de a população do mico-leão-da-cara-dourada ter crescido acima do previsto e saído dos limites de Niterói. Se isso tiver ocorrido, os pesquisadores encontrarão dificuldades para capturar todos os animais, pois o monitoramento não seria tão abrangente. Por isso, a captura será bem espaçada, para que seja observado o deslocamento de outros grupos da espécie, com o uso também de um equipamento de playback, uma espécie de aparelho de som que transmite o som dos chamados dos grupos para atrair os micos na área.
Antes de iniciar as capturas, os pesquisadores vão explicar aos moradores da área os motivos da remoção do mico-leão-da-cara-dourada, já visto por muitos como “animais de estimação”. Essas pessoas põem alimentos para os animais nos quintais de suas casas e se afeiçoaram aos micos. Por isso, será realizado um programa de comunicação voltado principalmente para esses moradores, de forma a esclarecer os problemas de se alimentar os bichos e sobre a ameaça que o mico-leão invasor representa para o mico-leão nativo.
PERIGOS – Os grupos de mico-leão-da-cara-dourada estão vivendo a apenas 50 quilômetros de distância de micos-leões-dourado. Além de existirem vários fragmentos de matas pequenos que podem funcionar como ponte conectando as duas populações, grupos de micos-leões podem se locomover em áreas abertas com mais de um quilômetro de extensão.
Se nada for feito, em poucos anos a população de mico-leão-da-cara-dourada vai se expandir até alcançar as populações de micos-leões-dourados. Se isso ocorrer, os animais competirão entre si pela área e também pelo alimento – eles comem os mesmos alimentos, usam o mesmo habitat e os mesmos locais para dormir. Essa competição fatalmente acabaria por excluir uma espécie, que provavelmente seria o mico nativo.
Outro perigo, de acordo com Cecília, é a formação de espécies híbridas, um fenômeno já experimentado em cativeiro, cujo resultado ainda é desconhecido. “Híbridos são sempre um problema e se forem mais resistentes do que os originais podem excluir as duas espécies e se espalhar rapidamente”, explicou. As duas espécies figuram no catálogo oficial da IUCN como ameaçadas de extinção, mas o mico-leão-dourado tem uma população menor. Atualmente são 1,2 mil indivíduos. Já o mico-leão-da-cara-dourada chega a 6 mil.
Ascom/ICMBio
com Eco 21
domingo, 11 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
DVD ‘Dedo Verde Urbano’ traz nova vida para apartamentos
Vídeo do projeto ensina a montar uma horta de temperos em vasos ou jardineiras e incentiva população a se reconectar à natureza.
Início de ano, sempre é época de repensar a decoração e revitalizar o lar, nada melhor para mudar os ares do que um pouco de verde e vida natural. Pensando em ajudar o cidadão dos grandes centros a desenvolver seu dedo verde urbano, Hélio Lemos, roteirista e diretor do DVD, reuniu uma completa equipe de especialistas para desmistificar o plantio e manutenção de uma horta de temperos em espaços pequenos.
O vídeo apresenta desde dicas para a escolha do melhor lugar e das espécies mais adequadas, até o passo a passo para o plantio e manutenção. Didático, o resultado é uma verdadeira aula para restabelecer a interação e a harmonia entre o ser humano e a natureza.
Um ótimo presente para oferecer a si mesmo ou para os amigos, qualidade de vida. Aliás, nada mais legal do que ter uma charmosa horta de temperos e poder colher na hora as especiarias fresquinhas que dão um sabor todo especial aos pratos.
O DVD ‘Dedo Verde Urbano’ custa R$ 26,00 e está disponível para venda em bancas de jornais, livrarias e lojas de produtos naturais. Também é possível adquirir através do site: www.dedoverdeurbano.com.br ou da página do projeto no facebook: http://www.facebook.com/pages/Dedo-Verde-Urbano/210134742389573?ref=ts
Fonte: Brandpress.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
GOVERNO QUER PRESERVAR SANTUÁRIO ECOLÓGICO NO AMAZONAS
Por Priscila Galvão
O governo federal quer criar uma estação ecológica (Esec) no município de Maués, a 280 quilômetros de Manaus (AM). A região tem uma das maiores concentrações de primatas do mundo, além de abrigar mais de 600 espécies de aves. É um santuário ecológico. Os estudos já foram concluídos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que negocia agora com o Governo do Amazonas os últimos acertos.
Para isso, o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, embarca na noite da próxima segunda-feira (5) com destino a Manaus, onde, no dia seguinte, terá encontros com a secretária de Meio Ambiente do Amazonas, Nadia Ferreira, e com parlamentares da Assembleia Legislativa. Ele vai discutir uma saída consensual para a criação da reserva, que enfrenta resistência de alguns setores locais.
DESMATAMENTO - A proposta de criação da unidade faz parte das metas do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM), do Governo Federal. Pela proposta, a unidade de conservação teria aproximadamente 663 mil hectares.
Mais de 400 mil hectares foram subtraídos da proposta inicial pela existência de títulos minerários. Em compensação, área de igual tamanho passará a compor a proposta de ampliação da Floresta Nacional (Flona) do Amana, no Pará.
De acordo com essa negociação, a compensação pela desafetação das UCs afetadas pelas usinas hidrelétricas de São Luís do Tapajós, Jatobá e Chacorão incluirá a implantação da Esec Alto Maués, a ampliação da Flona Amana e ainda a possível criação da Resex Montanha Mangabal.
A proposta da Esec Alto Maués abrange não apenas grande parte da gleba Parauari, mas também parte das glebas Urupadi e Buiuçu, situadas ao sul da primeira. Todas as glebas foram devidamente arrecadadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e se tratam de terras da União.
Para o embasamento da proposta foi feito um levantamento secundário de dados socioeconômicos da região, tendo como base as informações demográficas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
DIAGNÓSTICO - Também foi realizado o “Diagnóstico dos Aspectos Naturais da Área Prioritária para Conservação denominada Alto Maués”. As informações colhidas indicam elevada riqueza de primatas na região, sendo três delas endêmicas.
Também merecem referência os mapas com a distribuição de espécies de primatas na área da proposta, elaborados pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB) do ICMBio.
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) do ICMBio manifestou-se, informando que a área da futura unidade de conservação possui habitat adequado à sobrevivência da onça pintada e, por isso, a sua criação é extremamente relevante.
Já o Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação das Aves Silvestres (Cemave) também se manifestou favoravelmente, pois a criação da unidade representa um importante passo do governo brasileiro na conservação da avifauna na região amazônica, atendendo inclusive compromissos internacionais como a Convenção de Washington, que prevê ações para a conservação de espécies migratórias e a Convenção da Diversidade Biológica.
Ascom/ICMBio
ÓTIMA NOTÍCIA -CRESCE NÚMERO DE JUBARTES NA COSTA BRASILEIRA
Frequentadoras assíduas do litoral brasileiro, entre os meses de julho a novembro, as baleias jubartes vem sendo monitoradas por pesquisadores que utilizam um avião bimotor sobrevoando a costa brasileira, de Sergipe ao Rio de Janeiro. A ação, em uma área tão extensa, representa um dos maiores levantamentos aéreos de cetáceos no mundo.
O trabalho desenvolvido pelo Projeto Baleia Jubarte, do Instituto Baleia Jubarte, conta com a cooperação técnica do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CMA/ICMBio).
O objetivo da iniciativa é produzir um censo aéreo e avaliar se a população de baleias jubartes brasileiras – são sete populações somente no hemisfério sul – se recuperou após o período de caça comercial, que reduziu a população de mais de 300 mil animais a menos de 15 mil (5% desse total).
Os dados preliminares constatam que, desde o início do mapeamento aéreo em 2001, o crescimento da população de baleias vem aumentando de um ano para outro e que a área com maior concentração de jubartes no país é o banco de corais de Abrolhos, no litoral baiano. O Parque Nacional Marinho de Abrolhos protege parte do banco.
LEVANTAMENTO - A localidade mapeada corresponde a praticamente toda a área de ocorrência sistemática da espécie no Brasil. Por meio do estudo também será possível levantar o modo e o ritmo em que as baleias estão repovoando as águas brasileiras, o número de animais, os locais de concentração de fêmeas com filhotes, a interação da população de baleias com possíveis ameaças de origem antrópica (produzida pelo homem) como, por exemplo, as frotas pesqueiras, rotas de embarcações comerciais e plataformas de petróleo e, por fim, os locais em que o s esforços de conservação precisam ser intensificados.
A análise de dados para estimar a população atual e sua distribuição encontra-se na fase final. De acordo com o Instituto Baleia Jubarte, o primeiro voo no país foi realizado em 2001 e durante os quatro anos seguintes o litoral dos estados da Bahia e do Espírito Santo foram mapeados. Em 2005 a área foi ampliada atingindo desde o Rio Grande do Norte até o litoral de Paulo.
Com os primeiros resultados obtidos foi possível aumentar o intervalo de amostragens. A equipe envolvida começou a realizar o estudo a cada três anos (2008-2011) e foram traçadas linhas ao longo da costa marinha. As linhas percorridas de avião contaram com três pesquisadores. Dois observadores foram posicionados, um de cada lado da aeronave, para contabilizar os grupos de baleia avistados e medir o ângulo que estes grupos estavam em relação a aeronave. Um terceiro pesquisador anotava as informações e a posição onde os animais foram vistos.
Ascom/ICMBio
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
ÓTIMA NOTÍCIA - AUMENTA A POPULAÇÃO DE ARARAS-AZUIS-DE-LEAR
Priscila Galvão
Brasília (05/12/2011) – O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), acaba de concluir mais um censo da população de araras-azuis-de-lear (Anodorhynchus leari). A espécie, criticamente ameaçada de extinção, é endêmica (exclusiva) da região do Raso da Catarina, no sertão baiano. Os primeiros dados mostram que a população vem crescendo em ritmo contínuo e sustentável ao longo dos anos.
No total, foram registrados 1.150 indivíduos. Há dois anos, esse número girava em torno de 900. O primeiro censo, realizado em 1987, registrara apenas 60 indivíduos, o que apontava para uma provável extinção da espécie. Pesquisadores são unânimes em afirmar que essa situação foi revertida, principalmente, pela criação da Estação Ecológica (Esec) do Raso da Catarina, que tem como principal objetivo proteger o habitat da arara-azul-de-lear.
As contagens foram realizadas durante os meses de outubro e novembro em pontos estratégicos nos dois dormitórios da ave conhecidos na região – um na Serra Branca, localizada na região sudoeste da Esec do Raso da Catarina, em Jeremoabo, e o outro na Toca Velha, na Estação Biológica de Canudos, de propriedade da Fundação Biodiversitas, em Canudos, todos na Bahia.
CONTAGEM – O censo adotou a metodologia da contagem direta, em que o observador fica em um ponto fixo e contabiliza todos os indivíduos que pousam no paredão de arenito, onde as aves fazem seus dormitórios, ou que passam pelo seu campo visual, tomando o devido cuidado para não contar indivíduos já registrados.
Nas contagens, um ou dois pesquisadores foram posicionados em cada ponto estratégico do entorno dos dormitórios das aves. Eles carregavam uma ficha de anotação padronizada e um rádio comunicador pelo qual podiam falar com outros colegas, evitando duplicidade nas contagens entre os pontos.
As contagens foram realizadas simultaneamente em dez pontos – sete na Estação Ecológica (Esec) Raso da Catarina e três na Toca Velha. Ao todo, foram 12 contagens por ponto, pela manhã e à tarde. O trabalho contou com o apoio da Fundação Biodiversitas, da chefia da Esec Raso da Catarina e de voluntários da comunidade de Jeremoabo.
Durante o censo deste ano, foi realizada também a identificação de possíveis paredões na Esec Raso da Catarina para descida em ninhos e captura de filhotes, conciliando as atividades de censo com o treinamento com o técnico em descida, Wolgrand Falcão, e iniciado os trabalhos de levantamento da avifauna da Esec Raso da Catarina, visando avaliar a efetividade desta unidade na conservação das aves.
CENSO – O primeiro censo da espécie foi realizado por Yamashita, em 1987, que registrou um total de 60 indivíduos. Entre 1998 e 1999, o Comitê para Recuperação e Manejo da arara-azul-de-lear e a arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) promoveu contagens que indicaram um aumento para 170 indivíduos.
A partir de meados dos anos 2000, o Cemave passou a realizar contagens simultâneas nos locais de pernoite das espécies, com o objetivo de atualizar os dados populacionais e implementar o programa de recuperação das araras-azuis-de-lear. Nessas contagens, observou-se um aumento de 246 araras.
ESPÉCIE – A arara-azul-de-lear vive em bandos e utiliza para descanso e reprodução os paredões rochosos de arenito-calcário localizados em dois sítios protegidos, a Serra Branca, no sudoeste da Esec do Raso da Catarina, administrada pelo ICMBio, e em Toca Velha. Dos dormitórios, elas partem diariamente, bem cedo, para as áreas de alimentação e retornam no final do dia, para repouso.
A espécie se reproduz exclusivamente em cavidades pré-existentes nos paredões delineados pelos ventos, chuvas e por infiltrações de água. A atividade reprodutiva tem início em setembro, com a exploração de cavidades, e se prolonga até julho quando os últimos filhotes saem dos ninhos. No final do período reprodutivo, entre os meses de maio e agosto, observa-se um significativo aumento no número de aves na região de Canudos, o que sugere uma movimentação de indivíduos entre as áreas de reprodução.
Além de possuir uma distribuição altamente restrita, a arara-azul-de-lear é ameaçada pelo tráfico ilegal e pela destruição de seu habitat. A situação é extremamente preocupante também devido ao crescimento desordenado que vêm ocorrendo nos arredores dos municípios localizadas na área de distribuição da espécie. A ave é alvo de traficantes e colecionadores devido, principalmente, a sua beleza, adaptabilidade ao cativeiro e capacidade de interação.
Ascom/ICMBio
TIJUCA FESTEJA 150 ANOS DO REFLORESTAMENTO
O Parque Nacional da Tijuca, no Rio, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), comemora neste domingo (11) os 150 anos de seu reflorestamento, o primeiro heterogêneo da América Latina e o mais bem sucedido do mundo. As atividades começam às 9h, com mutirão especial de reflorestamento. Haverá ainda inauguração de exposição fotográfica e lançamento de guia de aves e do novo site do parque.
O príncipe D. João de Orleans e Bragança confirmou presença no mutirão. Ele vai repetir, de maneira simbólica, o ato realizado por seu trisavô, o imperador D. Pedro II, que ordenou, em 1861, o reflorestamento da Tijuca. Não fosse a decisão do imperador, talvez hoje o Brasil e o mundo não pudessem contemplar uma mata tão vicejante, que integra a geomorfologia da cidade do Rio de Janeiro.
O mutirão de reflorestamento, com o plantio de mudas nativas, será supervisionado pela equipe de monitoria ambiental do parque. Os servidores vão orientar e auxiliar os participantes ao longo das atividade que serão realizada no Mirante Bela Vista, na Estrada do Redentor, setor Serra da Carioca.
Na sequência, será aberta a exposição Cenas de uma Floresta Urbana, composta pelo acervo fotográfico do servidor Thiago Haussig. Guia turístico, ele também trabalha no mapeamento do parque, onde, por conta da habilidade no georeferenciamento, ganhou o adequado apelido de GPS. “Receber o convite para realizar essa exposição foi uma surpresa. Espero que os visitantes gostem", diz o agora expositor que, muito antes de iniciar a graduação em geografia, já nutria carinho especial pelo parque, andando por suas trilhas e registrando seus recantos mais inusitados.
Por fim, haverá o lançamento do primeiro site do Parque Nacional da Tijuca, projeto desenvolvido juntamente com a Associação de Amigos do Parque, ONG parceira da unidade, e com a Tribo 12, empresa carioca de webdesign. Pensado inicialmente como mais um canal de comunicação com o público, o site será uma ferramenta de fundamental importância na divulgação do trabalho feito na conservação da biodiversidade do parque. “Recebemos visitantes de todo o mundo, interessados nos mais variados temas, de meio ambiente a visitas guiadas. Por isso não podemos pensar em ficar sem esse tipo de suporte”, afirma, animada, Maria de Lourdes Figueira, chefe do Parque Nacional da Tijuca.
ANOTE NA AGENDA
150 de anos de Reflorestamento do Parque Nacional da Tijuca
Dia: 11 de dezembro (domingo)
Hora: 9h
NATAL SUSTENTÁVEL EM GOIÂNIA (GO)
Um ótimo exemplo está sendo dado pela prefeitura de Goiânia e serve de exemplo para todos os municípios do Brasil.
Além da iluminação, foram confeccionadas árvores de natal, anjos, bonecos, guirlandas e bolas feitas com garrafas pet, além de recuperar os materiais já utilizados nas festas natalinas de 2010. Essa decoração com recicláveis foi colocada na Praça Tamandaré, famoso cartão postal natalino da cidade.
De acordo com o presidente da Comurg, Luciano Henrique de Castro, a ideia de utilização da decoração com recicláveis tem o objetivo de promover a conscientização ambiental. "Queremos disseminar para o número de pessoas possível a proposta de reutilização e reaproveitamento de materiais e da redução do volume de resíduos, por isso escolhemos a Praça Tamandaré, que é um lugar bastante visitado para a execução deste projeto", explica Luciano.
Segundo ele, o prefeito Paulo Garcia determinou que a decoração natalina da cidade fosse feita com mais economia, sem perder a beleza característica da comemoração realizada em anos anteriores. "Assim, o que poderia ter virado lixo, foi reutilizado e transformado em lindos enfeites natalinos. Bastou ter criatividade!".
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
BonecoECO como opção de brinde sustentável para o final do ano
Produtos produzidos cuidadosamente com pinus e sementes que reúne conceitos de inovação, diferenciação, exclusividade e valor agregado
Produzido cuidadosamente com pinus e sementes, o produto reúne conceitos de inovação, diferenciação, exclusividade e valor agregado, sendo uma excelente opção na hora de presentear.
O final de ano é marcado por confraternizações e período no qual as pessoas querem presentear as outras e passar uma imagem positiva sobre sua atuação. Nesse sentido, produtos com responsabilidade social e ambiental são uma excelente opção para quem quer passar uma consciência ecossocial, seja para amigos, familiares, colaboradores ou fornecedores.
O BonecoECO é um produto elaborado com o intuito de promover a consciência de preservação do meio ambiente e a prática de hábitos sustentáveis. Produzido com pó de madeira e sementes, pode ser personalizado para atender a demanda de empresas que queiram presentear seu público, ou ainda, ser adquirido um dos diversos modelos – que vão desde personagens variados a animais, mascotes, entre outros –, disponíveis em diversas lojas de varejo de várias localidades do país ou no site www.bonecoeco.com.br.
Um produto que desperta a curiosidade e atrai pessoas de todas as idades, promove uma experiência de interatividade a partir da primeira imersão na água, quando inicia-se o processo de crescimento dos “cabelos” do personagem. Nesse momento, o BonecoECO começa a emitir os primeiros sinais de pró atividade e resultados da ação de seu interlocutor.
Para as empresas, a customização do boneco parte da aplicação da Marca do cliente ou a personalização da TAG até o desenvolvimento de personagens e a possibilidade de inclusão de acessórios.
Mais informações: www.bonecoeco.com.br
Fonte: Brandpress
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Green Farm CO2FREE recebe mais de 1.200.000 mil alevinos
O empreendimento Green Farm CO2 Free, o mais completo conjunto de serviços de preservação e conservação ambiental de que se tem noticia, recebeu no último final de semana 1.250.000 mil alevinos, deste total 700são de Piavuçú e 550 mil de Pacu.
Segundo o veterinário Luiz Samartano, responsável pelo Empreendimento, a expectativa é que deste total, cerca de um milhão de peixes sobreviverão e serão gradativamente soltos no Rio Amambaí a partir de março do ano que vem. “Uma das nossas metas é trabalhar pela preservação dos peixes da nossa região,pois a pesca predatória causou grande escassez de peixes nos últimos anos neste rios”, comentou Luiz.
O veterinário afirmou que o primeiro passo é o cuidado com os alevinos, e é um dos mais complexos do processos, pois o ph, a turbidez e o oxigênio da água tem que estar dentro de certos parâmetros, caso contrário grande parte deles acabam não sobrevivendo. “Nós usamos água do próprio Rio Amambaí e, para garantir estas características da água” apontou Luiz
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Serviço Florestal e MMA farão levantamento de fundos socioambientais
O Serviço Florestal Brasileiro (SFB), por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), e o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e do Departamento de Florestas, vão fazer um levantamento dos fundos socioambientais estaduais em operação no país.
“Nosso intuito é saber o que, onde e como os fundos socioambientais estaduais estão financiando suas ações, principalmente no que tange a projetos florestais”, afirma o gerente de Fomento e Capacitação do SFB, João Paulo Sotero.
As informações ajudarão a formar um panorama desses mecanismos de financiamento, a divulgar os fundos existentes e linhas em que atuam, além de facilitar a obtenção de informações sobre as características desses instrumentos pelos interessados em acessá-los.
Segundo o gerente, compreender a atuação destes fundos contribuirá para que o FNDF, gerido pelo Serviço Florestal, construa sua estratégia futura de operação e potencialize sua atuação e, consequentemente, seus benefícios. “Nos próximos anos, quando o orçamento do FNDF ganhar robustez, considerando que novas concessões florestais entrarão em operação, uma possibilidade é fazer parceria com fundos estaduais no sentido de ampliar os recursos, a capilaridade e também de diminuir sobreposições”, diz.
Como participar
A coleta de dados será feita por meio de um formulário eletrônico disponibilizado nos sites do SFB e do Ministério do Meio Ambiente. O documento está dividido em 12 seções: aspectos gerais, natureza e aspectos legais, áreas de atuação, projetos apoiados, recursos, governança e estrutura, participação social, forma de operação, planejamento, dados do fundo, dados do gestor do fundo e dados do responsável pelo preenchimento.
O levantamento dá continuidade ao mapeamento de informações que o Ministério do Meio Ambiente realizou, em 2005, sobre mecanismos de fomento nos estados. Foram identificados, naquele ano, 50 fundos legalmente constituídos, sendo 26 de meio ambiente, 21 de recursos hídricos e três de direitos difusos lesados, sendo que 15 estavam em operação.
Para o analista ambiental do Departamento de Florestas do MMA e técnico responsável pela primeira pesquisa, Fernando Tatagiba, a atualização “contribuirá para acompanharmos a evolução destes instrumentos de fomento socioambiental, tendo informações sobre a disponibilização de recursos, a participação social, bem como a criação de novos fundos”.
Tatagiba ressalta que a pesquisa atual trará informações específicas sobre o financiamento de atividades florestais, tendo em vista que 2011 é o Ano Internacional das Florestas.
Acesse o formulário em ; http://www.florestal.gov.br/extensao-e-fomento-florestal/fundo-nacional-do-desenvolvimento-florestal/pesquisa-panorama-dos-fundos-socioambientais-estaduais?catid=123
domingo, 4 de dezembro de 2011
TAPAJÓS É A FLORESTA NACIONAL MAIS PESQUISADA DO PAÍS
A Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, no Pará, é hoje a unidade de conservação da categoria Flona com o maior número de autorizações de pesquisa no Brasil e a unidade de conservação com o maior número de autorizações de pesquisa na Amazônia.
A revelação foi feita durante o I Seminário de Pesquisa Científica da Floresta Nacional do Tapajós, no Pará, que acaba de ser realizado por iniciativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Coube ao coordenador do Sistema de Informação em Biodiversidade (Sisbio), Rodrigo Jorge, do Instituto Chico Mendes, e o coordenador de pesquisa científica da Flona do Tapajós, Dárlison Andrade, fazer o anúncio durante o seminário. Eles deram palestra sobre a importância da parceria que deve existir entre pesquisadores e ICMBio.
Ainda durante o evento, vários pesquisadores de instituições parceiras também proferiram palestra.
Ascom/ICMBio
sábado, 3 de dezembro de 2011
Diretor e roteirista, Hélio Lemos lança DVD do projeto Dedo Verde Urbano no RJ
Em meio a muito verde e natureza, foi assim que a equipe do projeto Dedo Verde Urbano, liderada pelo diretor e roteirista Hélio Lemos, recebeu amigos e convidados para o lançamento do DVD, de mesmo nome, na última terça-feira, 29/11, na Chácara Tropical, em Itanhangá.
O vídeo, que ensina o passo a passo para a montagem e manutenção de uma horta de temperos em apartamentos, tem o intuito de despertar a consciência dos habitantes dos grandes centros para as questões ambientais de modo simples, trazendo um pouco de verde e vida para cada ambiente, por menor que ele seja.
Repleto de dicas que tornam possível concretizar o sonho de ter uma pequena horta em casa, o DVD conta com o respaldo de uma equipe composta por competentes profissionais do setor, como: o engenheiro agrônomo, Marcelo Noronha; a herborista e nutricionista, Silvia Jeha; e a herborista e geógrafa, Sabrina Jeha.
O recém-lançado DVD Dedo Verde Urbano já está a venda em livrarias, bancas de jornais e lojas de produtos naturais. E também na internet, através do site do projeto: www.dedoverdeurbano.com.br ou da página do Dedo Verde Urbano no Facebook: http://www.facebook.com/pages/Dedo-Verde-Urbano/210134742389573?ref=ts
Fonte: Brandpress
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Tour House é laureada no prêmio TOP TAM por ações ambientais
Em sua 13ª edição, o TOP TAM 2011 entregou R$ 1,5 milhão em prêmios para grandes agências e consolidadores/operadores que se destacaram nas vendas indiretas da empresa, e também com base em seus compromissos sociais. Este ano foi a primeira vez em que os participantes que promoveram ou apoiaram ações sociais tiveram oportunidade de reconhecimento em premiação de tamanha magnitude.
Ao conquistar o segundo lugar nesta categoria com o projeto de compensação pela emissão de carbono na atmosfera, a Tour House recebeu um cheque de R$ 60 mil em reconhecimento ao seu empenho. Desde 2005, a empresa se dedica a agir de um modo diferente para conscientizar os clientes sobre as emissões de CO² e seus danos ao ambiente e os incentiva a neutralizar suas viagens auxiliando na elaboração dos relatórios.
A emoção pelo prêmio trouxe tanta surpresa e gratidão, que Carlos Prado, diretor da Tour House, retribuiu o prêmio da TAM realizando a neutralização de gás carbônico de todo o evento promovido no Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba, em Una (BA).
O segundo lugar do prêmio foi recebido pela Tour House e repassado diretamente para a GERAR, que atua para a Tour House em projetos socioambientais, e figurou como responsável pela vitória. No repasse do cheque simbólico de R$ 60 mil, estavam presentes Sr. Eduardo Petit, Diretor da MaxAmbiental,Sr. Francisco Reinord Essert, Superintendente da GERAR, Sra. Heloisa Arns, Superintendente Executiva da GERAR e a Sra. Julia Arjonas, Gerente de Vendas da TAM em São Paulo.
A escolha da GERAR como entidade responsável pelo plantio das árvores foi algo cuidadosamente pensado pela MaxAmbiental. “O que diferencia este projeto é justamente a forma de atuação da Gerar e os benefícios sociais levados às comunidades onde atua, que estão associados aos serviços de recuperação de florestas nativas, conscientizando a população, levando o conhecimento e implantando projetos de neutralização de carbono e de MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo para o combate à emissão de gases de efeito estufa.”, comenta Eduardo Petit, da MaxAmbiental.
O compromisso da agência com a natureza já se afirmou sólida desde 2005. Em 2007, a Tour House passou a aderir ao programa Carbono Neutro, neutralizando anualmente o consumo de todo o CO² proveniente das atividades produtivas e administrativas da empresa. Nos últimos anos, a companhia neutralizou toda a emissão de CO² com o plantio de árvores, além de disseminar a informação de como ocorre à neutralização de CO² e sua importância para o planeta.
“A Tour House firmou parceria com a MaxAmbiental para contribuir com o meio ambiente e a saúde da sociedade de maneira simultânea, pois a redução do consumo de CO² acarreta em melhor qualidade de vida para as pessoas e para as gerações futuras”, comenta Carlos Prado, da Tour House.
Além do programa Carbono Neutro, a Tour House realiza diversas ações de caráter ambiental, como os eventos verdes, consultoria para neutralização das viagens corporativas, obtenção de áreas de preservação ambiental e ações internas de redução de consumo de energia, água e papel.
Fonte:Brandpress
Estados buscarão intercâmbio sobre licenciamento para o manejo florestal comunitário
Os órgãos ambientais de quatro estados da região Norte – Acre, Amapá, Amazonas e Pará – vão procurar fazer um intercâmbio entre eles com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre os avanços no licenciamento para o manejo florestal comunitário alcançados por cada um.
O resultado faz parte dos encaminhamentos da oficina promovida pelo Serviço Florestal Brasileiro em Brasília (DF) da qual participaram cerca de 30 técnicos do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema/PA), além de representantes do Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e SFB.
“A troca de experiências foi muito rica e eles se mostraram bastante interessados em saber como os outros estados adequaram sua legislação para poder simplificar os processos de licenciamento para que as comunidades possam realizar o manejo sustentável da floresta”, afirma a gerente de Florestas Comunitárias do SFB, Elisângela Januário.
O objetivo do seminário foi compartilhar os mecanismos de sucesso usados por alguns estados para facilitar o licenciamento da atividade produtiva florestal do pequeno produtor ou da comunidade. “O Serviço Florestal, junto com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), funcionou como um facilitador desse encontro, já que o licenciamento tem sido recorrentemente apontado nos fóruns de discussão como um gargalo no Manejo Florestal Comunitário”, diz a diretora de Fomento e Inclusão Florestal, Claudia Azevedo-Ramos.
Cada estado apresentou seu processo de licenciamento, detalhando etapas e normativos. Os procedimentos adotados pelo Acre foram um dos que mais chamaram a atenção. O estado criou legislação própria e presta assistência técnica direta para o manejo comunitário, além de ter conseguido acelerar os processos de licenciamento devido a um acordo de cooperação técnica firmado com o Incra. “Fico feliz de poder compartilhar isso com os colegas e fico aberto para fazermos mais intercâmbios e podermos falar mais disso”, afirmou o presidente do Imac, Fernando Lima.
PMFS simplicado
Os participantes também se interessaram pela legislação do Amazonas em relação aos planos de manejo florestal sustentáveis (PMFS) comunitários. O estado simplificou o formato do PMFS para pequenos produtores cuja área de manejo no ano não ultrapasse 400 hectares.
No inventário florestal, que traz informações sobre a composição florística da área, só são identificadas e plaqueteadas a árvore que será extraída e mais três da mesma espécie. “É bem simplificado em relação ao convencional, que logicamente exige mais rigor porque o volume de madeira que sai de um plano de manejo empresarial é muito maior”, diz o técnico do Ipaam Sidney Barbosa.
“Percebemos um benefício social muito grande porque antes dessa iniciativa nosso caboclo ribeirinho ou amazonense vendia a árvore por R$ 10, já que fazia na ilegalidade. Hoje, quem está nesse plano, nesse programa, vende o metro cúbico e, dependendo da espécie, vai vender a árvore por R$ 200,00 ou R$ 300,00 em função do volume da árvore e legaliza o produto dele” afirma.
Os representantes do Pará, onde a maior demanda de planos de manejo comunitário vem de assentamentos da reforma agrária, manisfestaram a intenção de estreitar a troca de experiências com o Acre e o Amazonas. Para tornar o licenciamento mais ágil, o estado tem investido no aumento de servidores com a realização de concurso público.
O Amapá, embora não tenha plano de manejo comunitário protocolado no órgão ambiental, deseja estimular a atividade entre agricultores familiares em assentamentos com potencial florestal, além de fazer intercâmbio com o Acre e o Amazonas.
O Serviço Florestal Brasileiro apoiará os estados para o aprofundamento do diálogo iniciado durante o seminário e poderá auxiliá-los na capacitação de técnicos nas temáticas do manejo florestal comunitário, além de poder prestar assessoria técnica aos processos de revisão da legislação e procedimentos, através de ações inseridas no Plano Anual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar e de acordo com as demandas apresentadas por esses atores.
O encontro configurou-se como uma oficina de trabalho entre os participantes, tendo sido restrito aos órgãos ambientais estaduais e federais.
Órgãos federais
Três instituições federais ligadas ao licenciamento, ou seja, o Incra, o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), também participaram da oficina. O encontro ajudou a ampliar os canais de comunicação entre os órgãos de meio ambiente nas diferentes esferas de governo e abriu a possibilidade de criar sinergias entre as ações dessas diferentes esferas. Como fruto do encontro, os representantes dos órgãos ambientais estaduais vão se articular para fazer reuniões com Incra e ICMBio com o intuito de revisar procedimentos e garantir a celeridade dos processos de licenciamento com vistas à viabilização do manejo florestal comunitário nos assentamentos e unidades de conservação de uso sustentável.
Alunos de assentamento visitam o Green Farm CO2FREE
Ótimo exemplo:
Alunos da Escola Municipal Santa Rosa, extensão Caburaí, no Assentamento Santo Antonio, visitaram o empreendimento Green Farm CO2FREE que presta serviços de preservação ambiental, criado à beira do rio Paraná em Mambai na MS 487, divisa de MS com PR.
Segundo a coordenadora escolar, Ivone Carvalhom a Escola fez uma programação que deve durar em torno de 45 dias, e ao final do mês de dezembro, todos os 244 alunos e os nove professores terão visitado o empreendimento.
“É um momento único na vida destes estudantes, pois muito se houve falar em preservação e quase nada é feito. Aqui não, é tudo real e um grande exemplo para a humanidade. É um verdadeiro programa sócio-educativo” elogiou Ivone.
“Fomos bem recebidos e junto com o veterinário Luiz Samartano visitamos todos os ambientes criados aqui para os animais no complexo CCAS ( Criadouro Conservacionista de Animais Silvestres) que é impressionante , também o viveiro de plantas nativas , e um local para recuperação e tratamento de aves, além de conhecermos as demais atividades” comentou a coordenadora.