segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Grandes empresas optam pelos biolubrificantes vegetais
Fabricados pela VGBIO, empresa instalada em Campinas, interior de São Paulo, os biolubrificantes chegam às grandes indústrias nacionais trazendo inúmeros benefícios ao meio ambiente. Com previsão de investimentos da ordem de R$ 13 milhões, incluindo uma nova planta e laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, faturamento de R$ 5 milhões em 2012 e previsão de R$ 25 milhões em 2013, a empresa verde já tem seus produtos utilizados pelas gigantes Embraer, Vale, ThyssenKrupp Elevadores, Quip Engenharia, Maquias SanMartin, ALL - America Latina Logística, Polimetal, Camargo Correa e Geosol.
Primeira empresa no Brasil dedicada exclusivamente na fabricação de biolubrificantes de base vegetal, a VGBIO vem conquistado esse importante mercado e atraindo as maiores companhias de diversos segmentos , cada vez mais preocupadas com a nova economia de cadeia sustentável e para as quais a questão ambiental e produtos de alto desempenho são levados a sério.
Com diferentes aplicações, empresas como a Embraer, Quip Engenharia, ThyssenKrupp Elevadores, Companhia Siderurgica do Atlantico, ALL, Polimetal, Camargo Correa, Maquinas Sanmartin, Superpesa e a WEG Motores, entre outras, já iniciaram a substituição dos lubrificantes e graxas minerais por produtos biodegradáveis e atóxicos de origem vegetal.
Essa importante biotecnologia está inserida no restrito rol das patentes verdes do INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Das 500 patentes verdes que deverão ser concedidas pelo INPI em todo o Brasil, quatro já são da VGBIO.
“Conseguimos produzir biolubrificantes e graxas que, além de apresentarem maior rendimento do que os lubrificantes minerais e sintéticos em diversas aplicações, não agridem o meio ambiente, pois a sua degradabilidade varia entre 28 e 40 dias. Outras vantagens são a economia em função do aumento do ciclo de vida do produto e a redução do descarte de resíduos, o fim das multas ambientais e todos os transtornos causados pelos produtos que agridem à saúde e à natureza”, explica o diretor executivo (CEO) da VGBIO, Roberto Uyvari Jr.