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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

NOSSAS RESERVAS AMBIENTAIS ESTÃO EM CHAMAS

Elmano Augusto – Dezesseis unidades de conservação (UCs) federais pegavam fogo no final da tarde desta terça-feira (11) em vários estados, no que parece ser o momento mais crítico da atual temporada de incêndios florestais no país, segundo boletim divulgado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Os casos mais graves são os dos parques nacionais da Serra da Canastra, em Minas, e do Araguaia, no Tocantins, além das UCs que ficam ao longo da BR-163 (Cuiabá-Santarém), em áreas do Pará, como a Reserva Biológica da Serra do Cachimbo e a Floresta Nacional de Jamanxim. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, também entrou na lista, vítima de três incêndios simultâneos, um criminoso e dois provocados por acidente de trânsito na rodovia que dá acesso ao parque. Além dessas unidades, há registro de incêndios florestais de nível II (médio porte) no Parque Nacional Nascentes do Rio Parnaíba, no Piauí, onde o fogo não dá trégua há mais de duas semanas. Outras dez unidades sofrem com incêndios de nível I (pequeno porte), algumas já há alguns dias e outras com focos mais recentes. ICMBio mobiliza aparato e parceiros O ICMBio, que administra 312 UCs federais, mobiliza grande aparato para combater os incêndios na vegetação. São mais de dois mil brigadistas equipados com bombas costais e abafadores, seis aviões air tractor (que lançam água sobre o fogo) contratados para atuar nos vários pontos, carros-pipas e de transporte de tropa, além de viaturas menores para deslocamentos rápidos. Como, segundo a meteorologia, não há sinais de chuva nas regiões Norte, Centro-Oeste e parte do Sudeste e Nordeste, onde se concentram as unidades de conservação em chamas, a tendência é que a situação se agrave nos próximos dias. Por isso, o ICMBio busca ampliar os parceiros nas áreas federal e estaduais para reforçar o combate ao fogo, como o Ibama e os corpos de bombeiros militares, entre outros. De acordo com critérios técnicos que definem os níveis de complexidade de combate ao fogo, os incêndios florestais de nível I são considerados de pequeno porte. Nesse caso, o combate é feito unicamente pelas brigadas da unidade. Os de nível II, médio porte, são incêndios maiores e exigem o apoio de parceiros em nível local ou regional. Já os de nível III são grandes incêndios. Para debelá-los, é preciso uma articulação de forças mais ampla, envolvendo a União, os estados e os municípios. Comunicação ICMBio