sábado, 15 de setembro de 2012
Grandes empresas optam pelos biolubrificantes vegetais
Fabricados pela VGBIO, empresa instalada em Campinas, interior de São Paulo, os biolubrificantes chegam às grandes indústrias nacionais trazendo inúmeros benefícios ao meio ambiente. Com previsão de investimentos da ordem de R$ 13 milhões, incluindo uma nova planta e laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, faturamento de R$ 5 milhões em 2012 e previsão de R$ 25 milhões em 2013, a empresa verde já tem seus produtos utilizados pelas gigantes Embraer, Vale, ThyssenKrupp Elevadores, Quip Engenharia, Maquias SanMartin, ALL - America Latina Logística, Polimetal, Camargo Correa e Geosol.
Primeira empresa no Brasil dedicada exclusivamente na fabricação de biolubrificantes de base vegetal, a VGBIO vem conquistado esse importante mercado e atraindo as maiores companhias de diversos segmentos , cada vez mais preocupadas com a nova economia de cadeia sustentável e para as quais a questão ambiental e produtos de alto desempenho são levados a sério.
Com diferentes aplicações, empresas como a Embraer, Quip Engenharia, ThyssenKrupp Elevadores, Companhia Siderurgica do Atlantico, ALL, Polimetal, Camargo Correa, Maquinas Sanmartin, Superpesa e a WEG Motores, entre outras, já iniciaram a substituição dos lubrificantes e graxas minerais por produtos biodegradáveis e atóxicos de origem vegetal.
Essa importante biotecnologia está inserida no restrito rol das patentes verdes do INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Das 500 patentes verdes que deverão ser concedidas pelo INPI em todo o Brasil, quatro já são da VGBIO.
“Conseguimos produzir biolubrificantes e graxas que, além de apresentarem maior rendimento do que os lubrificantes minerais e sintéticos em diversas aplicações, não agridem o meio ambiente, pois a sua degradabilidade varia entre 28 e 40 dias. Outras vantagens são a economia em função do aumento do ciclo de vida do produto e a redução do descarte de resíduos, o fim das multas ambientais e todos os transtornos causados pelos produtos que agridem à saúde e à natureza”, explica o diretor executivo (CEO) da VGBIO, Roberto Uyvari Jr.
Aplicações
Os excelentes resultados na aplicação dos produtos vegetais induziram a empresa a novos estudos e pesquisas para o atendimento de diversos mercados e aplicações, entre elas o uso de óleos vegetais no setor de mineração, especialmente na aplicação de perfuração de rochas, e nos equipamentos e esteiras transportadoras de minério. No mercado de agronegócio o novo produto está sendo requisitado para os equipamentos de movimentação de terra (tratores, colheitadeiras, plantadeiras etc.).
Nas usinas de álcool e açúcar, o produto pode ser utilizado em equipamentos de moenda para a fabricação de álcool e açúcar e nos equipamentos de colheita mecanizada. Nos portos, sua aplicação é recomendada nas esteiras transportadoras para embarque de grãos a fim de evitar a contaminação dos alimentos, pois o óleo vegetal, além de biodegradável, tem também a característica de atender a especificação de grau alimentício. Também a aplicação pode ser feita nas defensas de portos e cabos de aço dos guindastes que movimentam os containers, pois nestes locais existem sérios riscos de contaminação da água do mar.
Além disso, um dos produtos da companhia, o VG-PRO, um biolubrificante protetivo, já está sendo exportado para a Oxifree Metal Protection, empresa norte-americana localizada no Texas. A VGBIO também está finalizando parcerias com empresas nos mercados norte-americano, europeu e asiático.
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Maior rendimento
Os produtos da VGBIO têm obtido grande sucesso em diferentes segmentos nos quais o seu rendimento mostra-se superior ao dos óleos de origem mineral e sintética e por garantir uma série de benefícios econômicos e de produtividade para os seus clientes. Entre eles, Roberto Uyvari cita a eliminação do efeito tramping oil nas maquinas de usinagem de metais. o que gera custos adicionais com paradas para manutenção e limpeza, o descarte do resíduo e os problemas ambientais relacionados à destinação deste resíduo.
“Na área de metal working (usinagem de metais) o rendimento é 30% maior do que os similares minerais e sintéticos. No caso de óleo para perfuração, o ECODRILL, o rendimento chega a 200%, além da grande vantagem de contribuir com redução da possibilidade da contaminação direta dos lençóis freáticos por ser um produto biodegradável e atóxico”, diz Roberto Uyvari Jr.