sexta-feira, 24 de agosto de 2012
PARCERIA REALIZA PRIMEIRA COLETA DE SEMENTES NO JARDIM BOTÂNICO DE GOIÂNIA (GO)
Ação tem o objetivo de produzir mudas nativas do cerrado na tentativa de recuperar as áreas degradadas
A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) através de seu viveiro, o Jardim Botânico, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e o Corpo de Bombeiros promoveram quarta-feira, 22, a primeira coleta de sementes, flores, frutos e folhas do Jardim Botânico. Essa ação tem o objetivo de produzir mudas nativas do cerrado na tentativa de recuperar as áreas degradadas.
Segundo a presidente da Amma, Maysa Margareth Toledo Constantino, esse trabalho é de extrema importância para a população. “Precisamos promover a preservação da biodiversidade, por isso a necessidade da manutenção das áreas verdes. Esses métodos de coleta de substratos permitem a confecção de mudas e a catalogação a critério de pesquisa, ajudando na revegetação e manutenção de espécies que correm risco de extinção”, declara.
Conforme a chefe de Divisão de Pesquisa do Jardim Botânico, Georgia Ribeiro, o objetivo maior da ação é a recuperação das áreas degradadas. “Com a coleta e a produção de mudas será possível revegetar áreas com plantas nativas do cerrado, além de incorporar novas espécies ainda não catalogadas no herbário (coleção de flores, frutos, sementes e folhas secas). Esse evento é uma atividade inédita em nossa cidade”, diz.
A coleta é feita de forma manual, através de um equipamento chamado podão. Esse aparelho possui 7 metros, o que permite a coleta em partes mais altas das árvores. O viveiro da Amma também coletou sementes para confecção de mudas, que serão doadas para a população através do Programa Plante a Vida. Já a Comurg realizou a coleta com o intuito de produzir mudas para serem plantadas em ilhas e praças da cidade.
O Jardim Botânico recebe em média, por ano, 7.000 crianças e adolescentes de escolas da cidade, com o objetivo de promover a educação ambiental, através da inserção da concepção de preservação e manutenção do meio ambiente. Estudantes de universidades também acompanham de perto o desenvolvimento do Jardim Botânico através de pesquisas. “A unidade de conservação, com uma área de um milhão de metros quadrados, possui um viveiro com plantas ornamentais, medicinais e nativas do cerrado, um herbário com 420 espécies catalogadas, um borboletário, além da parceria com os cursos de Agronomia e Biologia da Universidade Federal de Goiás (UFG)”, afirma Georgia.
Autor: Alinny Vieira