Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

terça-feira, 17 de julho de 2012

TECNOLOGIA BRASILEIRA RECUPERA ÁGUAS DE RIOS E LAGOS DE CIDADES

Tecnologia brasileira já recupera águas de rios e lagos em grandes cidades brasileiras como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte A água é uma das sete questões críticas listadas pela Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A escassez e má qualidade da água impactam, entre outras coisas, na segurança alimentar e nas condições de subsistência em todo o mundo. Tendo em vista que a água é um bem finito, a temática do momento deve ser a recuperação de rios e lagos, especialmente nas grandes metrópoles. O Brasil já emprega esforços nesse sentido há alguns anos, utilizando o processo de aplicação sequencial e em fluxo das técnicas de Coágulo/Floculação e Flotação para melhoria de cursos e corpos d'água nos principais centros urbanos do País, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A tecnologia, denominada FLOTFLUX® e desenvolvida pela DT Engenharia, é 100% nacional e inédita em escala mundial, com patente e marca registrada junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Pode ser empregada em tratamento de água, esgoto, rios e balneários. No Rio de Janeiro, o sistema está instalado em Unidades de Tratamento de Rios (UTRs) em Jacarepaguá (UTR Arroio Fundo), na praia de Barra de Guaratiba (UTR Guaratiba), no Aterro do Flamengo (UTR Rio Carioca) e na Comunidade da Rocinha em São Conrado (UTR da Rocinha), assim como no Piscinão de Ramos, que possui um sistema de tratamento patenteado desde a captação da água até a sua destinação para a Baía de Guanabara. O complexo lagunar de Jacarepaguá terá, até 2016, 6.250 litros de água tratada por segundo através das UTRs. O projeto compreende, além da Unidade do Arroio Fundo, que já trata 1.800 litros por segundo, outras quatro a serem construídas nos rios Arroio Pavuna, Anil, Canal Pavuninha e Rio das Pedras. O início da construção das novas UTRs está previsto para o início de 2013. A proposta é que esteja realizada até as Olimpíadas de 2016, uma vez que é um compromisso firmado com o Comitê Olímpico Internacional (COI) através do Caderno de Encargos do evento. Solução similar está projetada para a Baía de Guanabara. Nesse caso, o sistema será composto por oito UTRs, localizadas no Canal do Mangue, Canal do Cunha, Canal do Irajá, Rio Pavuna/Meriti, Rio Sarapui, Rio Iguaçu e Rio Caceribu e Rio Guaxindiba. Funcionamento – As UTRs operam basicamente em quatro etapas: 1) Retenção de resíduos sólidos, 2) Injeção de coagulantes e polímeros – Floculação, 3) Microaeração da massa líquida – Flotação e 4) Remoção de lodo flotado. As metas do processo são alcançadas pela redução de substâncias poluentes indicadoras de qualidade como coliformes, matéria orgânica, fósforo total, óleos, graxas e pela diminuição da taxa de parâmetros perceptíveis como cor, turbidez e odor da água tratada. Como resultado da aplicação, tem-se o aumento expressivo da oxigenação das águas, fator significativo para a preservação e a conservação da vida aquática.