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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Desenvolvimento Sustentável 2012 - 2050

Em Desenvolvimento Sustentável 2012-2050, Fernando Almeida apresenta as mais diversificadas, e em alguns casos inéditos, interseções entre os temas em torno da sustentabilidade, sejam corporativos ou sociais, abordando aspectos como gestão da inovação, risco e governança, reputação, educação, entre outros. Lançado pela editora Campus/Elsevier, o livro que conta com prefácio de Pedro Malan incorpora a sensibilidade e a cultura dos diferentes grupos de interesse, reunindo autores do universo acadêmico, do setor produtivo, do mundo político e das organizações não governamentais. O objetivo principal é, em cada tema, discutir em profundidade o que ocorreu desde 1992 – quando foi realizada no Rio de Janeiro a II Conferência das Nações Unidas para Desenvolvimento e Meio Ambiente, a Rio-92 – e formular uma visão da evolução da sustentabilidade nas próximas décadas. O objetivo dos autores é apresentar a importância da criação de valor econômico de forma que também atenda às necessidades da sociedade e não apenas as do capital. Ao longo dos capítulos, as reflexões apresentadas são intensamente discutidas e difundidas nos anos que se seguirão à Rio+20. A lógica desta obra encerra uma abordagem ampla, que cobre desde a visão global até os aspectos nacionais e locais dos assuntos. Nela, são propostas três profundas mudanças: a primeira é a eliminação do chamado "capitalismo de trimestre", pois a atual prática de administrar os negócios para obter resultados avaliáveis a cada três meses é insustentável;a segunda é a redefinição da função das empresas na sociedade; ea terceira macromudança é a transformação da responsabilidade, hoje difusa, dos gestores empresariais em compromisso efetivo com a empresa e a sociedade. "É necessária uma redefinição da função das empresas na sociedade. É necessário que os principais grupos de interesse – empregados, clientes, parceiros, comunidades no entorno, entre outros -, assim como os ecossistemas, sejam efetivamente considerados nas políticas e práticas empresariais, e não apenas os acionistas. Apesar de todo discurso sobre responsabilidade social e sustentabilidade que já nos acostumamos a ouvir, sua colocação em prática é exceção, não a regra", afirma Fernando Almeida. O livro conta com a participação de 19 renomados autores, entre eles: Achim Steiner, nomeado subsecretário-geral da ONU e diretor-executivo do PNUMA durante a gestão de Kofi Annan; Björn Stigson, Presidente da World Business Council for Sustainable Development; Marcos Campos Bicudo, CEO da Philips para a América Latina e presidente do Conselho de Administração do CEBDS; Carlos Eduardo Lessa Brandão, membro do Conselho de Administração do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa); e Emerson de Almeida, presidente da diretoria estatutária da Fundação Dom Cabral (FDC). Fonte: Brandpress

No Dia Mundial sem Tabaco, Brasil destaca danos à saúde e ao meio ambiente

O tema definido pelo governo brasileiro para o Dia Mundial sem Tabaco, lembrado nesta quinta-feira (31), é "Fumar: Faz Mal pra Você, Faz Mal para o Planeta". Dados do Ministério da Saúde indicam que o percentual de fumantes no País passou de 16,2% em 2006 para 14,8% no ano passado. É a primeira vez que o índice fica abaixo dos 15%. Tabagismo é responsável por 90% dos casos de câncer no pulmão Brasil tem leis que restringem o uso e também a propaganda de cigarros Saiba quais são os males que o fumo passivo pode causar A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada em abril, indica ainda que a frequência de fumantes continue maior entre os homens: 18,1% contra 12% entre as mulheres. Mesmo assim, a população masculina lidera os números sobre a redução do tabagismo no País, já que 25% deles declararam ter deixado de fumar, contra 19% entre pessoas do sexo feminino. Humberto Fernandes dos Santos, 44 anos, é um dos brasileiros que conseguiram largar o vício. O aposentado começou a fumar aos 16 anos, por curiosidade. Depois disso, tentou parar por três vezes, mas só conseguiu abandonar o cigarro em 2008, aos 41 anos. “Apresentei alguns problemas de saúde, inclusive arritmia cardíaca. De lá para cá, não fumei mais”, contou. As primeiras semanas na tentativa de cortar o vício, segundo ele, são as mais difíceis. “Você sempre se lembra do cigarro. Para me controlar, parei de beber café, comecei a fazer exercícios e passei a estudar regularmente para ocupar a mente. É uma luta diária, mas desde que parei de fumar, percebi que estou mais tranquilo e respirando melhor”. As secretarias de Saúde em todo o País têm atividades agendadas para esta quinta-feira (31), com o objetivo de reforçar o combate ao tabaco. No Distrito Federal, representantes da Coordenação do Programa de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer participam de ações na Ala Mário Covas da Câmara Federal. Servidores e visitantes poderão fazer exames, como o que mede a capacidade respiratória, o teste de dependência química, a aferição de pressão arterial e ocular e a avaliação odontológica para câncer de boca. Na capital paulista, profissionais do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas estarão no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) distribuindo folhetos informativos sobre o uso do tabaco, do álcool e de outras drogas. Serão realizados também testes de dependência, avaliação odontológica e testes para avaliar o índice de monóxido de carbono no pulmão de fumantes. As pessoas que apresentarem alto risco de dependência serão encaminhadas a serviços especializados para tratamento gratuito. No Ceará, haverá exposição das substâncias prejudiciais à saúde contidas no cigarro. De acordo com a Secretaria de Saúde local, a fumaça do cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo arsênico, amônia, monóxido de carbono (o mesmo que sai do escapamento dos veículos), além de substâncias cancerígenas, corantes e agrotóxicos em altas concentrações.

Natureza e arte integram atividade complementar de acadêmicos da Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte

Alunos da Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte, unidade 2, visitarão o Jardim Botânico, que compõe o acervo ambiental do Centro de Arte Contemporânea Inhotim, no dia 2 de junho. "Propomos esta atividade para os nossos estudantes com o intuito de expandir os conhecimentos nas áreas de preservação, propagação e conservação da biodiversidade e os seus reflexos na qualidade de vida do homem. Essa iniciativa também tem a intensão de propor uma vivência diferenciada fora do contexto tradicional de sala de aula", explica a professora Syomara Ker, diretora executiva da Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte, unidade 2. A visita gratuita está programada das 10h às 16h, na rua B, 20, Inhotim, Brumadinho. Vestibular Os interessados em ingressar em curso superior ainda em 2012 podem se inscrever no site www.vestibulares.br. A próxima prova será realizada no dia 17 de junho, mas os candidatos também podem optar pelas provas agendadas às quartas, sextas ou sábados. A taxa de inscrição é de R$ 25. A Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte, fica localizada na Avenida Antônio Carlos, 4157 – São Francisco, Belo Horizonte. Sobre a Anhanguera Educacional Participações S.A. A Anhanguera Educacional Participações S.A é o maior grupo educacional da América Latina em número de alunos. Alinhada à nova fase de desenvolvimento do Brasil, a Instituição oferece ao jovem profissional conveniência e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, contribuindo com o projeto de vida dos alunos de crescimento e ascensão profissional. A companhia é líder no uso de novas tecnologias no setor educacional e está presente em todos os estados brasileiros, com 73 campi e mais de 500 unidades de educação a distância, incluindo a Rede LFG, maior especialista na preparação e qualificação de profissionais para atuar com excelência no setor público. Reconhecida pelas melhores práticas de governança corporativa, ingressou na BM&FBovespa em março de 2007 e, atualmente, integra o Novo Mercado.

terça-feira, 29 de maio de 2012

SOS Mata Atlântica e INPE divulgam dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2010 a 2011

Minas Gerais e Bahia foram os Estados que mais desmataram. Rio de Janeiro, que já foi campeão em edições anteriores, apresenta bons resultados, com ocorrência menor de desmatamento e ações efetivas de proteção São Paulo, 29 de maio de 2012 – A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgam hoje, em entrevista coletiva, os dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2010 a 2011. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da Arcplan. Os dados completos podem ser acessados nos sites www.sosma.org.br e www.inpe.br. O estudo aponta desflorestamentos verificados de 13.312 hectares (ha), ou 133 Km², no período de 2010-2011. Destes, 12.822 ha correspondem a desflorestamentos, 435 ha a supressão de vegetação de restinga e 56 ha a supressão de vegetação de mangue. No dia 27 de maio (domingo), foi comemorado o Dia Nacional da Mata Atlântica. Ela é o bioma mais ameaçado do Brasil: restam somente 7,9% de remanescentes florestais em fragmentos acima de 100 hectares, representativas para a conservação da biodiversidade. Considerando todos os pequenos fragmentos de floresta natural acima de 3 hectares, o índice chega a 13,32%. Da área total do bioma Mata Atlântica, 1.315.460 km2, foram avaliados no levantamento 1.224.751 km2, o que corresponde a cerca de 93%. Foram analisados os Estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo e Bahia. Por causa da cobertura de nuvens, que prejudicam a captação de imagens via satélite, foram avaliados parcialmente os Estados da Bahia (57%), de Minas Gerais (58%) e do Espírito Santo (36%). Nos demais Estados do Nordeste que estão dentro dos limites do bioma – Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte – a análise foi impossibilitada devido a ocorrência de nuvens. Os dados são apresentados por Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica; Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE; e Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação. Para Marcia Hirota, o alerta dado no ano passado parece não ter sido suficiente. Entre os Estados avaliados em situação mais crítica estão Bahia e Minas Gerais, sobretudo nas regiões com matas secas. Em Minas Gerais, os desflorestamentos continuam ocorrendo na região agora chamada de “triângulo do desmatamento”, onde já foram identificados vários desflorestamentos no período anterior. Nesta região, as florestas nativas estão sendo transformadas em carvão e substituídas por eucalipto. “O alerta fica principalmente para Minas, o Estado que mais perdeu em termos de floresta neste período”, observa ela. Já Flávio Ponzoni ressalta que a cada edição a avaliação tem sido feita com mais agilidade e maior precisão, validando os desmatamentos em imagens recentes de alta resolução e com trabalhos de campo. A base está sendo complementada com as áreas de campos naturais, várzeas, matas ciliares de forma a tornar as próximas versões mais completas e permitir um melhor monitoramento dos impactos negativos decorrentes das alterações do Código Florestal. “Neste momento de crise, com o desmonte da legislação brasileira e a alteração do Código, é importante ter esse tipo de informação qualificada sendo gerada periodicamente para dar suporte a políticas públicas. Este é um ano de eleições e é fundamental que os candidatos a prefeito saibam qual é a base de Mata Atlântica que possuem em seu município e se comprometam com a proteção e recuperação da floresta”, diz Mario Mantovani. Faça download de imagens das áreas monitoradas, em alta resolução, em: https://docs.google.com/folder/d/0B09tPLwYCgw5cjAtMW9CcHFtTnc/edit crédito: SOS Mata Atlântica/INPE)

PARQUE DE SÃO JOAQUIM PARTICIPA DE CANOAGEM ECOLÓGICA

João Carlos Pedreira A equipe do Parque Nacional de São Joaquim, em Santa Catarina, participou da Canoagem ecológica, evento que busca conscientizar a comunidade quanto ao despejo irregular de lixo nos rios da região, dentre eles o Pelotas e o Lava Tudo, que tem suas nascentes dentro do Parque. No mesmo dia, 19, no Rio Canoas, foram soltos 50 mil alevinos de peixes nativos reproduzidos na BAP (Base Avançada de Pesquisa). Esse rio também possui as nascentes de seus afluentes no interior do parque. A equipe de conselheiros, servidores e bombeiros recolheu mais de 550 quilos de resíduos, principalmente plásticos. Já entre os dias 21 e 25 de maio, foi realizado o Curso de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, com os instrutores Edward Elias Jr e Adão Luiz C. Gullich. Eles prepararam os participantes para as mais diversas situações, desde como fazer uma aceiro até a improvisação de uma maca de emergência. Ascom/ICMBio

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Serviço Florestal capacita produtores de mudas de espécies da Mata Atlântica

Primeiro treinamento realizado pelo SFB na Mata Atlântica beneficiará cinco viveiros da Bahia, Paraíba e Pernambuco contemplados com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal Contribuir para a restauração da Mata Atlântica – bioma que mantém somente 22% de sua cobertura original – é o objetivo da capacitação que o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) realiza entre segunda e sexta-feira, dias 28/05 a 1º/06 para viveiristas que atuam nesse bioma no Nordeste. A ação é financiada com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), gerido pelo SFB, e vai atender produtores de mudas de Medeiros Neto (BA), João Pessoa (PB), Fernando de Noronha (PE) e Ribeirão (PE) que tiveram seus projetos selecionados pelo FNDF por meio de chamada pública. “Vamos apresentar técnicas e conhecimentos que podem auxiliá-los a melhorar a produção de mudas, aumentar a oferta e a diversidade de espécies produzidas, diminuir custos e ter mudas com maior qualidade”, afirma o engenheiro florestal do SFB Alencar Garlet. O curso abordará desde os requisitos legais para produção e comércio de mudas aos aspectos técnicos do trabalho, como escolha do local para implantação do viveiro, instalação e gerenciamento do viveiro, preparo de substratos, cuidados fitossanitários, parâmetros de qualidade, irrigação e adubação. Outros assuntos em pauta serão gestão do negócio e identificação de mercados. As atividades ocorrerão dentro da Floresta Nacional (Flona) de Nísia Floresta, a cerca de 50 quilômetros de Natal (RN), que está situada no bioma Mata Atlântica. A Flona, além de contar com auditório para aulas teóricas, possui um viveiro para aulas demonstrativas e práticas. O treinamento tem o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), gestor da unidade de conservação. Depois do treinamento, que terá 40 horas de duração, cada viveiro será visitado duas vezes por técnicos da empresa contratada do SFB para esta ação, e receberá 60 horas de assistência técnica. “Queremos ver quais são as dificuldades que eles enfrentam e que processos podem ser aperfeiçoados. Vamos acompanhá-los para fornecer orientação”, diz o engenheiro. Espera-se que a iniciativa minimize um dos principais gargalos para plantios florestais do bioma, que é a disponibilidade de mudas. “Geralmente há dificuldades em encontrar mudas em quantidade e diversidade suficientes, em especial para a restauração com fins ecológicos”, diz Garlet. Grande parte das restaurações na Mata Atlântica está ligada a licenciamentos ambientais de grandes empresas ou empreendimentos.

SAI TERCEIRO NÚMERO DA REVISTA ELETRÔNICA DO ICMBIO

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade acaba de lançar o terceiro número de sua revista científica eletrônica, a Biodiversidade Brasileira, que trata da avaliação do estado de conservação dos mamíferos ungulados (que têm cascos nos pés) brasileiros. As onze espécies de ungulados reconhecidas no país incluem os veados, porcos selvagens e a anta, o maior mamífero terrestre brasileiro. A revista apresenta os resultados consolidados da oficina de avaliação do estado de conservação dessas espécies, ocorrida em novembro de 2010, que contou com a presença de diversos especialistas da comunidade científica, posteriormente revisados em sistema duplo cego garantido pelo processo editorial. O risco de extinção de cada espécie foi determinado de acordo com a metodologia da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). As espécies são categorizadas em diferentes graus de ameaça a partir de informações principalmente sobre sua distribuição geográfica e tamanho populacional, considerando reduções no passado, tendências futuras e conjunto de ameaças. As espécies são tratadas individualmente nos artigos, que trazem as categorias do risco de extinção, as justificativas, além de informações gerais, como distribuição, habitat, ecologia, dados populacionais, ameaças, presença em unidades de conservação, entre outras. A situação dos ungulados no Brasil é preocupante. Das onze espécies, seis estão em alguma categoria de ameaça e apenas duas foram classificadas como não ameaçadas. Outras duas foram classificadas como “dados insuficientes”, isto é, não existem informações disponíveis sobre as espécies para avaliar seu risco de extinção. Por serem animais de grande porte, uma ameaça comum a quase todas é a caça. A destruição do habitat e a consequente fragmentação e isolamento das populações também foi identificada como séria ameaça. Para algumas espécies de mais ampla distribuição, há a avaliação por bioma, em função das diferentes formas e intensidades de pressão em cada um, o que resulta também em diferentes orientações para a conservação. Os resultados apresentados subsidiarão a atualização da lista nacional de espécies ameaçadas de extinção, a ser publicada pelo Ministério do Meio Ambiente. SERVIÇO: Para acessar o terceiro número da revista Biodiversidade Brasileira, clique aqui:https://www2.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/BioBR/issue/current

domingo, 27 de maio de 2012

TERRORISMO AMBIENTAL AMEAÇA AS FLORESTAS!

Como se não bastasse o desafio para a sustentabilidade e a necessidade de situarmos a educação ambiental como o principal vetor no contexto de fazermos o próprio ambiente humano estruturar-se para esse desafio, temos agora um novo problema pela frente. A revista "INSPIRE" publicação online da Al-Qaeda in the Arabian Península- AQAP- discute agora com participantes do "Jirad" que ateiem fogo as florestas, visando destruição de enormes áreas, e por conseqüência danos aos habitantes desses locais. Nos EUA, foram recomendadas áreas em Montana... Para aqueles que espantados tamanho o impacto da afirmativa, possa ser verdade, basta verificar os alertas do FBI, e sites como o http://www.huffingtonpost.com onde notícias mais completas estão estampadas sobre o tema. O fato levou ao início de uma guerra cibernética entre o Centro de Defesa Cibernética Americano e os sites da AQAP, onde são usadas técnicas de supressão ou recolocação de textos num incessante trabalho de contra-informação na web! É lógico que o conceito de terrorismo não passa pela razão, e seus seguidores tem em mente que a finalidade, justifica quaisquer meios a serem empregados, entretanto a sugestão para esses danos pode colocar em risco todo um programa de combate a degradação ambiental e a estrutura de vegetação como importante para o ecossistema humano. Para Carlos Paiva, Vice Presidente do IBRASEM-Instituto Brasileiro de Segurança Empresarial, o momento deve servir de indutor para uma ação mais ampla em educação ambiental, buscando contrapor as técnicas terroristas disseminadas pelo Jirad. Esta nova ameaça deve servir de alerta para a sociedade no ano em que o Brasil sedia a Rio+20 e edita seu Código Florestal, afinal os incêndios nas matas de todo o mundo, já tão devastadores, podem agora ser usados como meio de ação política. Esse fato deve merecer uma tratativa preventiva onde tenhamos de valorizar como necessário a vida humana o papel das florestas, bem como, seu significado para o meio ambiente global, no que a educação ambiental deve ser ampliada em todos os níveis. Vale lembrar que a Europa tem sido nos últimos cinco anos vítima de graves incêndios territoriais (França, Espanha etc.) e que tais incidentes podem ter em alguns casos sua ocorrência a partir de atos de terror. Fonte: Brandpress

sábado, 26 de maio de 2012

Fauna e a Flora de Ilhabela (SP) em concurso de poesia

A Biblioteca Pública Municipal de Ilhabela está com as inscrições abertas para o “IX Concurso de Poesia”. A realização é da Prefeitura, por meio da Secretaria da Cultura, e o concurso abrangerá três categorias: Infantil (até 12 anos), Juvenil (13 a 17 anos) e Adulto (acima de 18 anos). As inscrições, juntamente com as obras poéticas, deverão ser entregues na Biblioteca até o próximo dia 30 de junho de 2012. Serão premiados os primeiros, segundos e terceiros colocados de cada categoria, na seguinte ordem: primeiro colocado, R$ 500; segundo, R$ 300 e terceiro colocado de R$ 200. Cada participante poderá inscrever-se com um poema inédito com temática “A Fauna e a Flora de Ilhabela”. Todos os poemas inscritos integrarão a antologia poética do IX Concurso de Poesia. Mais informações sobre o concurso no edital afixado na Biblioteca Pública Municipal nos seguintes endereços: Rua Dr. Carvalho, 234 - Vila e Av. Princesa Isabel, 1682 - Perequê.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Fundos ambientais recebem projetos para a Caatinga até o dia 27

Recursos de até R$ 3 milhões serão usados para apoiar o manejo florestal em assentamentos, a capacitação de estudantes e extensionistas, e a assistência técnica para o uso eficiente de lenha e carvão em polos industriais Termina no domingo (27/05) o prazo para concorrer às chamadas conjuntas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) e do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) que apoiarão atividades de uso sustentável da Caatinga no Nordeste. Há cerca de R$ 3 milhões disponíveis nos fundos – geridos, respectivamente, pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) – para as quatro áreas a serem atendidas com o recurso. Os temas são assistência técnica e extensão rural em manejo florestal para agricultores familiares de assentamentos; assistência técnica para o uso eficiente de lenha e carvão em polos industriais; apoio para a formação de estudantes de cursos profissionalizantes e capacitação de agentes de assistência técnica rural. As chamadas com as informações sobre como participar estão disponíveis no site do Serviço Florestal, assim como o formulário que deve ser encaminhado pelos proponentes. O resultado será divulgado no dia 11 de junho. Após a seleção dos beneficiários de cada chamada, o SFB e o MMA darão início à próxima etapa, ou seja, a de escolher, por meio de licitação pública, as empresas ou entidades que prestarão os serviços em questão. Amazônia O FNDF também está com chamadas abertas para ações de fomento a atividades florestais sustentáveis na Amazônia, com recursos da ordem de R$ 2 milhões. O prazo para o envio de projetos vai até 3 de junho. As três áreas atendidas são apoio à formação profissionalizante para o fortalecimento do manejo florestal, capacitação de técnicos e extensionistas, e capacitação e assistência técnica para o fortalecimento de negócios florestais madeireiros ou não madeireiros. Os projetos serão implementados na Amazônia Brasileira, prioritariamente, nas regiões de influência das concessões florestais nos estados de Rondônia, Pará e Acre, com o objetivo de desenvolver a economia florestal nessas áreas.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

IV MOSTRA DE SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS EM CAMPO GRANDE MS

A IV Mostra de Soluções Sustentáveis, promovida pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) de Campo Grande/MS, traz para o público campo-grandense um universo de inovações sustentáveis realizadas por comerciantes, empresários, empreendedores e industriais que visam e praticam a responsabilidade socioambiental. O evento é comemorativo ao dia Mundial do Meio Ambiente e é caracterizado como espaço de exposição, discussão e análise de tendências, assim como comercialização de produtos e serviços, difundindo novas práticas e tecnologias relacionadas à sustentabilidade. Data: 5 a 7 de junho Local: Golden Class Av. Mato Grosso, 5046 Carandá - (em frente o Albano Franco) Campo Grande - Mato Grosso do Sul Realização: Prefeitura Municipal de Campo Grande

LIVRO SOBRE AS CAVERNAS DO SÃO FRANCISCO

As ações da última etapa de elaboração do Plano de Ação para a Conservação das Cavernas do São Francisco foram publicadas em formato de livro e já estão disponível nos sites do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav). O plano apresenta um conjunto de ações para garantir a conservação do patrimônio espeleológico brasileiro por meio do conhecimento, promoção do uso sustentável e redução dos impactos antrópicos (do homem), prioritariamente nas áreas cársticas da Bacia do rio São Francisco, nos próximos cinco anos. O documento é composto por um objetivo geral, 14 objetivos específicos e 136 ações e é coordenado pelo Cecave. Para ter acesso à integra do documento, clique aqui:http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/plano-de-acao/870-plano-de-acao-nacional-para-conservacao-das-cavernas-do-sao-francisco.html Comunicação ICMBio

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Código Florestal: Consea pede a Dilma o veto integral

Foto : Ronaldo Kotscho O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) aprovou nesta quarta-feira uma exposição de motivos recomendando à presidenta Dilma Rousseff o veto integral à proposta de Código Florestal que foi aprovada no Congresso Nacional. O pedido de veto total foi colocado em discussão e votação na manhã desta quarta-feira, durante reunião plenária do conselho, no Anexo I do Palácio do Planalto, em Brasília. A recomendação de veto foi aprovada pela unanimidade dos conselheiros presentes. O Consea é um órgão consultivo, de assessoramento da Presidência da República. O conselho é formado por 57 conselheiros titulares, sendo 19 representantes de ministérios e 38 representantes de entidades da sociedade civil. Para o Consea, a proposta de novo Código Florestal, na forma como foi aprovado na Câmara dos Deputados, provocaria “graves impactos sobre a segurança alimentar e nutricional da população brasileira”. De acordo com o conselho, o projeto de Código Florestal possui “diversos dispositivos que ameaçam destruir recursos hídricos e florestais”. Um desses dispositivos seria a anistia, “que consolida a ocupação irregular, legitima a degradação e chancela e premia a impunidade”. Para o Consea, “é possível produzir alimentos em harmonia com a natureza ou com baixo impacto sobre o meio ambiente”. O conselho cita como exemplos os sistemas agroecológicos e da produção orgânica, que, inclusive, estão sendo discutidos na plenária, como contribuições para a Política Nacional de Agroecologia, que está sendo preparada pelo governo. “Diante do exposto”, conclui, “recomendamos que Vossa Excelência faça uso de seu poder constitucional e vete integralmente projeto, evitando assim que normativo tão aviltante venha a ter existência no nosso ordenamento jurídico às vésperas da Rio+20, sediada pelo Brasil”, conclui o texto. A exposição de motivos estará disponível no site do Consea (www.presidencia.gov.br/consea) a partir desta quinta-feira (25). Fonte: Ascom/Consea

Aterros sanitários são obras urgentes para 2014

Em reunião preparatória para a Rio+20, a ESPM promove debate que aponta temas relevantes para a preservação do planeta Enquanto as atenções estão voltadas para as obras dos estádios, aeroportos e hotéis para a Copa de 2014, outra obrigação oficial, que deve ser cumprida nos próximos 18 meses, não merece a mesma vigilância das autoridades: a erradicação de 2.906 lixões distribuídos por 2.810 municípios e a construção de aterros sanitários sustentáveis, onde só poderão ser depositados detritos sem qualquer possibilidade de reciclagem. O alerta foi levantado anteontem (21/05) durante debate promovido pela ESPM-SP focado na preparação de seus alunos para a cobertura da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, programada para o Rio de Janeiro entre os dias 20 a 22 de junho. Mediado pela professora Cynthia Ferrari, do Núcleo de Imagem e Som da ESPM, o encontro foi instigado pelas apresentações de Estanislau Maria de Freitas Jr, coordenador de conteúdo do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, e Caco de Paula, publisher do Portal Planeta Sustentável. Para mostrar o grau de desatenção da sociedade com os problemas do ecossistema, Freitas lembrou que uma pesquisa dos institutos Akatu e Ethos revelou que 56% de 800 pessoas ouvidas, em seis regiões metropolitanas, nunca tinham ouvido falar em sustentabilidade. “Infelizmente ainda é um assunto abstrato e, portanto, mais difícil de ser compreendido pela sociedade”, diz Freitas. Ele trouxe outros dados que revelam o desequilíbrio ambiental: 1/3 da produção de alimentos se perde por problemas de transporte, armazenamento e distribuição. Enquanto isso, um milhão de pessoas passam fome. Caco de Paula, por sua vez, preferiu conduzir a conversa para os resultados que a Rio+20 pode gerar. Ele lembrou que terminada a Rio-92, primeira reunião da ONU que discutiu a sustentabilidade do planeta, a imprensa não poupou o evento e indicou o seu fracasso. “Só que é importante não esquecer que a Rio-92 serviu, entre outras coisas, para começar a alterar alguns importantes paradigmas; as questões ambientais, aos poucos, passaram a ser encaradas com menos voluntarismo e mais profissionalismo”, exemplifica o executivo. A Rio+20 também deve abrir espaço para discussões cada vez mais conciliadoras entre as áreas de sustentabilidade das empresas, preocupadas com a imagem institucional, e os departamentos de marketing, focados nos resultados. “No mundo de hoje, não há mais espaço para o empresário que pretende produzir sem olhar para a sustentabilidade do planeta”, afirma Caco.

Inpe e Rede Clima lançam cartilha educativa para a Rio+20

Texto: Ascom do Inpe O Futuro que Queremos – Economia Verde, Desenvolvimento Sustentável e Erradicação da Pobreza é o tema da quinta cartilha educativa temática produzida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) com o objetivo de divulgar para o público jovem as atividades e os estudos realizados no instituto. Produzida em colaboração com a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima), a publicação apresenta aos jovens leitores os conceitos de economia verde e sustentabilidade e a importância da erradicação da pobreza – temas da Conferência Internacional Rio +20, que será realizada de 13 a 22 de junho no Rio de Janeiro. A cartilha também traz um histórico das conferências anteriores relacionadas ao meio ambiente e o conceito de “pegada ecológica” (tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida). As pesquisas do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Inpe e da Rede Clima são apresentadas de forma simples e objetiva, mostrando a importância da ciência e da tecnologia no fornecimento de informações e conhecimento de alta qualidade, a fim de orientar políticas públicas e ações que contribuam com a redução dos impactos e a adaptação às mudanças ambientais globais. Assim, o leitor tem acesso aos cenários de mudanças climáticas projetadas para o Brasil para o século 21, às atividades do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI) e a outros projetos e programas apoiados pelo Inpe nessas áreas. Fonte:Ascom do Inpe

terça-feira, 22 de maio de 2012

TAMAR PROMOVE "UM MÊS SEM REDES" NO ESPÍRITO SANTO

Identificar novas ferramentas que possam mudar as técnicas de pesca e aliviar a pressão sobre as espécies tradicionais do pescado, eliminando ao máximo o risco da captura incidental de tartarugas marinhas. Esse é objetivo da campanha Um Mês sem Redes, iniciativa do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no estado do Espírito Santo. Com o apoio financeiro do Instituto de Pesquisa da Mata Atlântica ( Ipema), as ações incluem oficinas com quatro barcos de pesca no município de Regência. A campanha se baseia no conhecimento dos próprios pescadores e pesquisadores consultores. Eles vão identificar e capturar, sem uso de redes, espécies pesqueiras não tradicionais, para serem beneficiadas com a participação da associação local de pescadores. Em seguida, será feita pesquisa para avaliar a aceitação dessas novas espécies pelo mercado consumidor. Durante a campanha, os pescadores terão apoio financeiro para gastos com combustíveis e compra de novos equipamentos, além de assessoria técnica para as análises de captura, desempenho e comercialização final. Confirmada a viabilidade da captura e comercialização, a etapa final, segundo o oceanógrafo Henrique Rosas, gestor da base do Tamar em Regência, será a execução do projeto durante o período reprodutivo das tartarugas marinhas, com a implantação de novas formas de exploração e adoção pelos pescadores de práticas sustentáveis. Desse modo, espera-se evitar a morte de tartarugas em função da captura incidental. Comunicação ICMBio

Itamambuca Eco Resort recebe o selo Best Eco Resorts

Itamambuca é o primeiro resort brasileiro a receber o selo Best Eco Resorts of the World O Best Eco Resorts – grupo seleto de resorts ecológicos – concedeu ao Itamambuca Eco Resorts o selo Best Eco Resorts of the World, que reúne uma lista de exigências que devem ser atendidas, como localização, preços e serviços. O Itamambuca atendeu com êxito todos os padrões determinantes para essa premiação e hoje é o primeiro resort brasileiro a fazer parte da galeria do Best Eco Resorts of the World. O titulo é de extrema importância para o Itamambuca Eco Resort, que tem todas as suas atividades pautadas pela combinação entre lazer, eventos corporativos e cerimoniais, diversão, preservação do meio ambiente. Para o gerente geral do empreendimento Rogério Genova, esta é mais uma forma de reconhecimento da política de preservação adotada pelo Itamambuca Eco Resort em toda a sua história. “Esta é mais uma certificação de que estamos no caminho correto, tanto para atender bem os nossos hóspedes, surpreendendo as suas expectativas, como para manter a beleza e a diversidade do ecossistema do qual fazemos parte.”

TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE EM DEBATE

III Semana da Sustentabilidade fomenta a discussão sobre como usar a tecnologia a favor do desenvolvimento inteligente do planeta Até que ponto a tecnologia pode ajudar a busca pela sustentabilidade? Esse é o tema central da III Semana da Sustentabilidade promovido pela Livraria Cultura do Bourbon Shopping SP e o Instituto Baraeté. Os encontros que acontecerão de 30 e maio a 03 de junho, abordarão temas que também serão discutidos durante a Rio +20 como, por exemplo, segurança alimentar e energética e economia verde. Personalidades influentes e engajadas no tema como o Prof. Otavio de Mattos Silvares – Reitor do Instituto Mauá de Tecnologia, Miguel Dabdoub – um dos pioneiros na elaboração do biodiesel, Renata Koga – Instituto E (dirigido por Nina Braga) e Paulo Kayma - Percussionista brasileiro, são alguns dos convidados que integram o time. A programação contará com debates, palestras, atividades lúdicas, uma ação interativa, oficinas e um desfile-debate. Para participar, basta retirar senha com 1h de antecedência no local. Todas as atividades são gratuitas. Para conferir a programação completa acesse nossa página de eventos, o site do Instituto Baraeté www.institutobaraete.org ou entre em contato com a assessoria de imprensa da Livraria Cultura. Programação da III Semana da Sustentabilidade Quarta-feira, 30 de maio, das 19h30 às 21h30 Debate: Conscientizar ou Consertar: Tecnologia e Mudança de Hábitos. A atividade visa discutir uma sociedade viável. Em geral busca-se “consertar” os problemas de modelos insustentáveis com novas tecnologias ou prioriza-se a reciclagem sobre a reutilização e a redução. Participantes Gui Brammer – WiseWaste. Empreendedor multifacetado, trouxe para o Brasil em 2010 o Terracycle, que cria produtos verdes a partir de vários tipos de materiais de difícil reciclabilidade que não possuem destinação adequada. Hoje está no Greenbusiness Brasil e é o organizador do 5º Eco Business, congresso Internacional de Soluções Ecoeficientes. Também é diretor do portal Descolaí, 1º site lançado no país de consumo colaborativo e da Wisewaste empresa que visa auxiliar a indústria a atender às demandas geradas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Prof. Otavio de Mattos Silvares – Reitor do Instituto Mauá de Tecnologia. Professor associado da USP, professor pleno no IMT e Mestre Doutor em Engenharia Mecânica. Foi Diretor Técnico do Instituto de Pesquisas Tecnológicas/ SP, pesquisador atuante nas áreas de modelagem e simulação de sistemas térmicos, refrigeração e ar condicionado, simulação experimental de sistemas térmicos, aerodinâmica e tubos capilares. Peter Milko – Editora Horizonte Geográfico. Há 25 anos a frente da Revista Horizonte Geográfico, traz uma enorme bagagem de diversos temas da sustentabilidade e ações de engajamento dos leitores. Local: Auditório Eva Herz Informação importante * Atividade gratuita. Sujeita a capacidade de lotação 125 lugares **Retirar senha em frente ao auditório 1h, antes do início Quinta-feira, 31 de maio, das 19h30 às 21h30 Debate: E se... Soluções sustentáveis para 9 bilhões de pessoas. Discussão das novas opções de tecnologias tendo como pano de fundo um mundo em crescimento populacional acelerado, com países extremamente populosos buscando a liderança econômica. Questões como a consequência da transformação de toda a frota mundial por carros elétricos e/ou movidos a álcool, o alcance da agricultura orgânica para a população mundial e as opções para otimizar a água doce disponível serão comentadas para trazer ao público um panorama do cenário mundial futuro. Participantes Fábio Cidrin – WWF. Coordenador programa Educação para Sociedades Sustentáveis, que se dedica a processos formativos e ao tema Pegada Ecológica. Seu público vai de lideranças comunitárias a escolas, de gestores públicos a proprietários rurais, passando ainda por jovens, instituições e gestores de unidades de conservação. Miguel Dabdoub - coordenador do Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas – Ladetel, do Departamento de Química da USP de Ribeirão Preto. É um dos pioneiros na elaboração do biodiesel através do Projeto BiodieselBrasil. Leda Coltro – Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos). Doutora e Mestre em Físico Química, com especialização na área de polímeros e pesquisadora do Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA, do ITAL. Membro do comitê científico do 1º e 3º Congressos Brasileiro de Gestão do Ciclo de Vida (outubtro/2008, Curitiba – PR e setembro/12, em Maringá - PR), do 7th and 8th International Conference on Life Cycle Assessment in the Agri-Food Sector – LCA Food 2010, (setembro/2010, Bari, Italy e outubro/12, Saint Marlon, França) e revisora de Jornais Científicos como International Journal of Life Cycle Assessment e Brazilian Journal of Food Technology. Local: Auditório Eva Herz Informação importante * Atividade gratuita. Sujeita a capacidade de lotação 125 lugares **Retirar senha em frente ao auditório 1h, antes do início Sexta-feira, 01 de junho, das 19h30 às 21h30 Palestra: Escolhas num mundo insustentável. Reflexão sobre dificuldades na escolha de produtos quanto ao seu impacto. O que é melhor: papel reciclado ou papel certificado? Fralda de pano que gasta muita água para lavar ou fralda descartável que não é biodegradável? Lâmpada led que economiza energia, mas polui mais no descarte ou lâmpada normal com consumo maior, mas que não gera lixo tão tóxico? Palestrante Monica Borba - Educadora e ambientalista. Fundadora e coordenadora do Instituto 5 Elementos, atuou como professora de Educação Infantil na escola Vera Cruz por 10 anos, desenvolvendo projeto de horta e alfabetização. Em 1998 cursou Teoria e Prática do Meio Ambiente pela CETESB em parceria com o ISER, e em 2000 me especializou-se em Educação Ambiental pela FSP/USP. Em 2004 fez o curso de Ecovilas no IPEC –Instituto de Permacultura do Cerrado. Coordena diversos programas e publicações na área de educação ambiental que em 97 receberam o Prêmio Itaú Unicef, na categoria de material de apoio ao professor. Planeja e ministra cursos de capacitação em educação para sustentabilidade. Coordenou a secretaria executiva da REPEA - Rede Paulista de Educação Ambiental, o Centro de Educação Ambiental do Parque Villa-Lobos e o Centro de Educação Ambiental HSBC - SP em Caucaia do Alto. Também participou do conselho social da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e é vice-presidente do Sub-Comitê Pinheiros Pirapora da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Desde 2010 coordena o Programa Energia Social para Sustentabilidade Local. Local: Auditório Eva Herz Informação importante * Atividade gratuita. Sujeita a capacidade de lotação 125 lugares **Retirar senha em frente ao auditório 1h, antes do início Sábado, 02 de junho, das 15h às 17h Desfile debate: Fashionista Sustentável. Debate sobre as tecnologias de reciclagem de produtos como PET e PVC para a confecção de roupas e acessórios e o que significa uma roupa sustentável – não apenas com matérias-primas orgânicas, mas que não impliquem na derrubada de florestas uso de trabalho escravo / infantil ou exploração de trabalhadores rurais, que reduzam o uso de água, entre outros itens. Durante a apresentação dos participantes, haverá um pequeno desfile, trazendo exemplos de roupas e acessórios que seguem os preceitos da moda sustentável. Participantes Jorge Yammine – Presidente da marca de roupas Eden, que cria coleções com tecidos orgânicos totalmente livre de corantes químicos e trabalham com tecelões e costureiras especialmente treinados para tal. Renata Koga - Instituto E. Atualmente, cursando MBA em Gestão em Sustentabilidade na FGV, atua como Gerente do Instituto-E, OSCIP que tem como missão promover o desenvolvimento humano sustentável. Dentre seus projetos, desenvolve o e-fabrics, que mapeia as matérias primas e produtos sustentáveis utilizáveis pela indústria da moda e pretende ser um diferencial no mercado. Lia Spínola - Ecotece. Estilista e Diretora do Instituto Ecotece, uma organização que tem como missão gerar soluções criativas na moda que promovam o Vestir Consciente através de práticas educativas e do desenvolvimento de produtos sustentáveis. Atuam em 3 frentes, de ação: Comunicação, Desenvolvimento de produtos com ativos socioambientais e Fomento de projetos sociais de educação ambiental na moda via geração de renda. Local: Auditório Eva Herz Informações Importantes * Atividade gratuita. Sujeita a capacidade de lotação 125 lugares **Retirar senha em frente ao auditório, 1h antes do início Sábado, 02 de junho, das 11h às 13h Oficina: Construção de instrumentos musicais (reaproveitamento de materiais). Participantes Paulo Kayma – ReCiclo dos Ritmos. Percussionista brasileiro, Kayma traz a sua técnica aliada a mais de 20 anos de experiência na percussão mundial. Formado no Conservatório Souza Lima, São Paulo, aprimorou o seu conhecimento e técnica com grandes mestres da música brasileira e do mundo: musicoterapia com Naná Vasconcelos; Música Popular Brasileira com o professor Miltinho (ULM); Música Afro com o Olodum; Percussão Corporal com Barbatuques; Percussão Clássica com Pedro Carneiro, entre muito outros. Criador do projeto Sons e Sucatas e ReCiclo dos Ritmos – construção de instrumentos musicais a partir de desperdícios – desenvolveu vários trabalhos artísticos com crianças das favelas de São Paulo e em bairros sociais do Porto e Lisboa. Desenvolve também vários trabalhos para teatro e dança. Foi também responsável por um dos maiores eventos de percussão em Portugal: a Roda dos Ritmos, na cidade do Porto. Joana Marques – ReCiclo dos Ritmos. Socióloga (Universidade do Porto - 2004) e mestre em Economia Solidária. Tem desenvolvido trabalhos de investigação sobre crianças de rua, políticas de cooperação para o desenvolvimento, desenvolvimento comunitário, turismo solidário. Desde Outubro de 2004 integra o projeto Roda dos Ritmos, iniciativa da Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto, onde desenvolve atividades com crianças, idosos e populações desfavorecidas. Frequenta desde 2004 o curso de formação em percussão KaymaDrums. Criadora do projeto ReCiclo dos Ritmos. Orienta workshops na área de construção de instrumentos musicais através de reciclagem. É formadora da Ação de Formação “Sons e Sucatas” para o Dia da Percussão em Viana do Castelo. Integra um grupo de percussão feminino, com várias apresentações na FNAC. *A oficina irá englobar uma brincadeira com percussão de corpo no final. Domingo, 03 de junho, das 14h30 às 16h Atividade Lúdica do Instituto Baraeté: Jogão do Planeta Baseado na temática da Sustentabilidade, equipes jogam como se fossem famílias, fazendo escolhas de consumo em várias áreas, a partir de cartas que apresentam possibilidades e os respectivos pontos para a “felicidade” e o “dinheiro” de cada família. A grande diversão é que, como na vida real, não se sabe com precisão a pontuação negativa que cada escolha gera no meio ambiente. As equipes vão tentando equilibrar as três questões e lidar com as cartas de revés da melhor forma possível. Local: Auditório Eva Herz Informação importante * Atividade gratuita. Sujeita a capacidade de lotação 125 lugares **Retirar senha em frente ao auditório, 1h antes do início Quarta-feira, 30 de maio, das 10h às 22h, a Domingo, 03 de junho, das 14h às 20h Ação Interativa: Feirinha da Sustentabilidade. Troca de experiências não sustentáveis por experiências positivas para a sustentabilidade. Para dar formato a esta ação, retalhos de tecidos representarão as más experiências, onde os participantes escreverão suas ideias sobre o que consideram insustentável e as trocarão por experiências positivas representadas por uma fruta orgânica. Os retalhos serão pregados em um grande painel que, conforme receber a participação do público irá formar uma bela obra de arte.

CNPq e Capes reajustam valor de bolsas

CNPq e Capes reajustam valor de bolsas A partir de 1º julho, as bolsas de mestrado e doutorado e pós-doutorado, e de iniciação científica, tecnológica e à docência ofertadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) terão aumento sobre o valor atual. A bolsa de mestrado passa para R$ 1.350, a de doutorado para R$ 2.000, a de pós-doutorado vai a R$ 3.700 e a de iniciação científica a R$ 400. A Capes e o CNPq assumem o compromisso de fazer novo reajuste no início de 2013 para recomposição dos valores das bolsas. Como o reajuste do valor das bolsas não estava previsto no orçamento de 2012, esta primeira parte da recomposição somente foi possível pelo remanejamento interno do orçamento das agências. A bolsa é um instrumento para viabilizar a execução de projetos científicos, tecnológicos e educacionais nas pesquisas e projetos apoiados pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC). Na última avaliação trienal realizada pela Capes, registrou-se um crescimento de cerca de 20% no número de cursos de pós-graduação. Hoje, são mais de 2.800 cursos de mestrado e 1.700 de doutorado.

Pauta da Plenária tem Política de Agoecologia, Plano Safra e Código Florestal

Nesta terça e quarta-feira (22 e 34), o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) realiza reunião plenária no Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto. Entre os pontos de pauta estão a Política Nacional de Agroecologia, o Plano Safra da Agricultura Familiar e o Código Florestal. Os debates e encaminhamentos sobre a Política Nacional de Agroecologia acontecem na manhã de quarta-feira (23). A diretora do Departamento de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Cláudia Calório, falará sobre a proposta que está construída em âmbito interministerial. Em seguida, o representante do Núcleo Executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Eugênio Ferrari, apresenta as propostas que vêm sendo construídas por organizações da sociedade civil, colhidas em seminários e encontros realizados pelo país. A terceira apresentação referente ao Plano Nacional de Agroecologia será feita pelos coordenadores das comissões permanentes (CPs) do Consea. Eles mostrarão os resultados das discussões que foram realizadas nas respectivas CPs sobre o assunto. Na tarde da quarta-feira, às 14h, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) apresenta o Plano Safra da Agricultura Familiar para o biênio 2012-2013. Na oportunidade, serão apresentadas também as propostas dos movimentos sociais para o plano. Outro ponto importante da plenária será a possível aprovação de uma Exposição de Motivos sobre o Código Florestal. A tendência é que seja aprovada na reunião uma recomendação – a ser enviada à presidenta Dilma Rousseff – pedindo o veto total ou de partes da proposta recentemente aprovada na Câmara dos Deputados. Serviço Reunião Plenária do Consea Dias: 22 e 23 de maio (terça e quarta-feira) Horário: a partir das 9 horas Local: Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, Brasília (DF) Fonte: Ascom/Consea

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Como ser Sustentável sem perder a lucratividade

Em 1994, o fundador da Interface, Ray Anderson, definiu metas audaciosas para a sua companhia, hoje uma das maiores fabricantes de carpetes modulares do mundo. O objetivo era, e continua sendo, não utilizar nenhum recurso natural que não possa ser reposto. Após 15 anos, a Interface diminuiu as emissões de gases em 82%, o consumo de combustível fóssil em 60%, desperdício em 66%, o consumo de água em 90%, inventando e patenteando máquinas, materiais e processos de manufatura sustentáveis. Com isso, as vendas cresceram em 66%, dobrando os rendimentos e aumentando as margens de lucros. Utilizar produtos de empresas preocupadas com o meio ambiente é apenas um dos passos, assim como conscientizar e engajar os funcionários a apoiarem este projeto. Como já disse o fundador da Interface em outras oportunidades, para uma meta ambiciosa como esta funcionar, é preciso haver um comprometimento verdadeiro entre a empresa e os seus colaboradores. As pessoas precisam acreditar, entender e – de fato – apoiar as ações, levando a sustentabilidade para a sua vida, para o seu cotidiano. Aqui no Brasil, não foi diferente para nós. Temos um showroom, onde recebemos os nossos clientes, para que possam conhecer e claro, comprar os nossos produtos. Sim, eles são sustentáveis, mas o nosso espaço também precisava ser. O desafio era adequá-lo para que pudéssemos obter a certificação LEED (Criado em 2000, pelo USGBC - Conselho de Construção Sustentável dos EUA, o LEED - Leadership in Energy and Environmental Design - orienta e atesta o comprometimento de uma edificação com os princípios da sustentabilidade para a construção civil - antes, durante e depois das obras. Emitido em mais de 130 países de todo o mundo, o selo é considerado hoje, a principal certificação de construção sustentável para os empreendimentos do Brasil). E a conquista da certificação LEED foi uma grande demonstração do nosso esforço. As etapas do processo para a obtenção do selo são: planejamento, projeto, simulação, construção, comissionamento e documentação; e para que isso acontecesse, tínhamos dois grandes desafios: uma verba reduzida e a adequação das exigências aos produtos e processos disponíveis no mercado. Ou seja, sabíamos que não seria fácil. O prédio onde temos o nosso showroom é novo, mas não possui a certificação. Algumas adequações em qualidade interna do ar, considerando o ar condicionado existente, foram feitas com adaptações e contribuição de empresas parceiras. Outro grande desafio foi a questão da iluminação, afinal tínhamos que atender ao consumo máximo no espaço de showroom, com lâmpadas de maior eficiência energética. Aqui, os lojistas devem compartilhar a nossa dificuldade: encontrar lâmpadas LED com melhor resultado para nossa operação diária de apresentação de nossos carpetes, com cores e texturas, para uma boa avaliação e definição do cliente. Ou seja, precisávamos estar em um local bem iluminado. Conseguir conciliar sustentabilidade com um local atrativo para as vendas, onde fosse possível destacar todas as características e qualidades dos nossos produtos, foi fundamental. O espaço também é importante para que o produto seja vendido, ou melhor, para que o cliente tenha ali uma experiência memorável. E podemos afirmar que o investimento vale a pena! Por exemplo, as lâmpadas e luminárias foram mais caras na implantação, mas o consumo de energia é muito menor do que lâmpadas normais. Compartilhamos estas informações para exemplificar como é possível e viável, se buscarmos resultados de médio e longo prazo. A economia imediata não é garantia de um bom negócio. Se utilizarmos materiais mais econômicos, sem a preocupação de durabilidade e eficiência, em pouco tempo gastaremos o dobro para substituir materiais que tenham sido comprados de forma equivocada como foco em custo. Por isso, todas as empresas deveriam enxergar a sustentabilidade como um investimento e não como um gasto – o que ainda acontece em muitos mercados. Se a sua dúvida ainda esta em o que muda para o negócio, digo que a consciência e a visão se transformam. Mesmo com uma imagem de comprometimento com a sustentabilidade, a visão da Interface e dos próprios associados e parceiros mudou, pois o comprometimento para que este espaço fosse feito de forma sustentável, fez com que todos andassem na mesma direção, aumentando a conscientização. Com a participação no processo, agora todos se sentem responsáveis pelas ações, compartilhando as práticas com clientes e também utilizando as mesmas práticas básicas em suas casas, como reciclagem, reduzir consumo de água e energia, etc. A empresa como um todo precisa estar engajada e comprometida com a sustentabilidade. Os empresários não devem fazer a busca somente de um selo, precisam ter uma mudança de postura, inspirar-se em exemplos e soluções aplicadas por outros tantos empresários e, por que não, em outros mercados. Nestes anos todos, a Interface conseguiu provar e mostrar que sim, é possível obter lucro e ser sustentável. Ou seja, os negócios podem aplicar o Triple Bottom Line (a tríade: Social, Econômico e Ambiental) sem perder lucratividade. ***Artigo escrito por Claudia Martins, Diretora da Interface.

domingo, 20 de maio de 2012

ANA premia estudantes e professores que realizam projetos de uso racional da água

ANA premia estudantes e professores que realizam projetos de uso racional da água Prêmio ANA 2012 reconhece boas práticas no uso da água por parte de alunos e professores de ensino fundamental, médio ou superior. Inscrições vão até 1º de junho Estudantes e profissionais de instituições de ensino superior, médio e fundamental interessados em participar do Prêmio ANA 2012 poderão inscrever gratuitamente seus trabalhos na categoria Ensino até 1º de junho. Podem concorrer aquelas iniciativas de uso racional da água que estimulam o combate à poluição e ao desperdício e apontam caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida dos brasileiros. Desde 2006, a Agência Nacional de Águas (ANA) realiza a premiação. Os interessados poderão enviar seus trabalhos por remessa postal registrada aos cuidados da Comissão Organizadora do Prêmio ANA 2012 no seguinte endereço: SPO, Área 5, Quadra 3, Bloco “M”, Sala 222, Brasília (DF), CEP: 70610-200. A data de postagem será considerada como a de entrega. Os concorrentes poderão inscrever mais de uma iniciativa. Além disso, poderão ser apresentados trabalhos indicados por terceiros, desde que acompanhados de declaração assinada pelo indicado, concordando com a indicação e com o regulamento da premiação. Concedido a cada dois anos, o Prêmio ANA terá uma Comissão Julgadora composta de membros externos à Agência e com notório saber sobre recursos hídricos, meio ambiente ou patrimônio cultural. Um representante da Agência Nacional de Águas presidirá o grupo, mas sem direito a voto. Os critérios de avaliação dos trabalhos levarão em consideração os seguintes aspectos: efetividade; potencial de difusão/replicação; adesão social; originalidade; impactos social, cultural e ambiental; e sustentabilidade financeira (quando aplicável). Na edição de 2012 há oito categorias: Ensino, Governo, Empresas, ONG, Pesquisa e Inovação Tecnológica, Água e Patrimônio Cultural, Imprensa e Organismos de Bacia. Para cada uma delas, a Comissão Julgadora selecionará três iniciativas finalistas. As vencedoras serão conhecidas em solenidade de premiação em 5 de dezembro de 2012 no auditório da Caixa Cultural de Brasília. Os oito vencedores receberão o Troféu Prêmio ANA, concebido pelo mestre vidreiro italiano Mario Seguso exclusivamente para a premiação. Os finalistas viajarão para Brasília, com as despesas pagas, para participar da solenidade. Cronograma • Inscrições: até 1º de junho de 2012; • Prazos de julgamento: de 6 de agosto a 14 de setembro e de 8 a 12 de outubro de 2012; • Comunicação aos finalistas: de 29 de outubro a 2 de novembro de 2012; • Cerimônia de premiação: 5 de dezembro de 2012. Histórico Em 2010, a categoria Ensino entrou no Prêmio ANA. Na ocasião, a Escola 25 de Julho, de Campo Bom (RS), ganhou com o projeto “Conhecendo os Banhados”, cujo objetivo é tornar mais conhecidas e respeitadas as áreas de banhado, fundamentais para a melhoria da qualidade das águas dos ecossistemas vizinhos. Desde 2005, mais de 16 mil pessoas participaram das atividades teóricas e de campo. Informações Para mais informações acesse o hotsite www.ana.gov.br/premio, envie e-mail para premioana@ana.gov.br ou ligue para (61) 2109-5412 . Texto:ASCOM / ANA

sábado, 19 de maio de 2012

FOTO DO DIA - SELVA!

FOTO: Ronaldo kotscho

ESPERANÇA PARA A ARARINHA-AZUL

Rodrigo Rueda Quem assistiu à animação Rio ficou encantado com as aventuras das ararinhas-azuis Blu e Jade. Mas o que a maioria das pessoas não sabe é que a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é um dos animais mais ameaçados do mundo. O tráfico ilegal e a destruição da área de ocorrência fizeram com que a espécie não seja mais encontrada na natureza desde 2000. Atualmente, restam apenas 79 indivíduos que integram um programa de reprodução em cativeiro em cinco centros de reprodução no Brasil e no exterior. A recuperação da ararinha depende inteiramente do estabelecimento bem-sucedido de aves criadas em cativeiro e reintroduzidas em sítios adequados dentro da área de ocorrência histórica da espécie, localizada na Caatinga, no município de Curaçá, na Bahia. Para tentar reverter esse quadro, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) sediou em Brasília, de 09 a 10 de maio um encontro de parceiros, mantenedores, representados pela Al Wabra, Fundação Loro Parque, ACTP, NEST e a Fundação Lymington e do grupo assessor do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Ararinha-azul. A reunião apontou as metas e indicadores para o alcance dos objetivos apresentados no PAN Ararinha-azul e consolidou as propostas de protocolos que integrarão o Programa de Cativeiro da Ararinha-azul. Na quinta-feira (10) foi realizado um almoço para lançar oficialmente o Projeto Ararinha na Natureza. O evento contou com presença do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, do secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Brandão Cavalcanti, do Diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio, Marcelo Marcelino de Oliveira, do prefeito de Curaçá (BA), Salvador Lopes Gonçalves e da Diretora do Departamento de Meio Ambiente da Vale, Gleuza Jesué. Durante o evento, os convidados assistiram um vídeo sobre o projeto “Ararinha na Natureza” e uma apresentação da música “Brincadeira de Araras”, composta especialmente para as ararinhas-azuis e interpretada pelos músicos de Curaçá, Fernandinho Ferreira e banda. Para o coordenador de Manejo para Conservação do ICMBio, Ugo Vercillo, o diferencial desse processo é a parceria entre iniciativa privada e o governo brasileiro, para viabilizar muitas das ações previstas no PAN Ararinha-Azul, através do Projeto Ararinha na Natureza. “O projeto tem patrocínio da Vale e será implementado com o apoio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade e da SAVE Brasil e conta com a participação ativa de todos atores que estiveram envolvidos na conservação desta espécie nos últimos anos”, destaca Ugo. Projeto Ararinha na Natureza O Projeto Ararinha na Natureza inaugura a iniciativa de trabalho envolvendo o setor privado e o governo federal. A iniciativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) conta com patrocínio da Vale e será implementado com o apoio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) e da SAVE Brasil. Para quem quiser saber mais, o projeto conta com um perfil no Facebook (facebook.com/ararinhananatureza). PAN Ararinha-Azul Diversos programas voltados à conservação da espécie foram desenvolvidos, incluindo a restauração do hábitat e educação ambiental. O ICMBio soma esforços junto a sociedade para desenvolver estratégias de recuperação dessa espécie, na forma do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Ararinha-azul. O PAN pretende adaptar filhotes das aves criadas em cativeiro ao hábitat natural da espécie. A ideia é soltar cerca de 20 ararinhas-azuis na natureza até 2017. Para saber mais sobre o PAN da Ararinha-azul, clique aqui. Comunicação ICMBio

sexta-feira, 18 de maio de 2012

CONSEA APRESENTA PROPOSTA DE POLÍTICA NACIONAL DE AGROECOLOGIA

Na quarta-feira,23/O5, será FEITA a apresentação da proposta de Política Nacional de Agroecologia, que está sendo construída no âmbito do governo federal, e que será apresentada por Cláudia Calório, diretora do Departamento de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e representante do Grupo Interministerial responsável pelo tema. Outro assunto da plenária será o Plano Safra da Agricultura Familiar para o biênio 2012/2013, que será apresentado por representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Na oportunidade serão indicados representantes para a formação de um grupo de trabalho conjunto entre o Consea e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf). A plenária será conduzida pela presidenta do Consea, Maria Emília Pacheco, e terá a presença de conselheiros, observadores e convidados. Fonte: Ascom/Consea

Plataforma digital permite debater principais temas da Rio+20

Dez assuntos compõem a ferramenta on-line, pela qual é possível formular propostas a serem encaminhadas aos chefes de Estado presentes à Conferência das Nações Unidas Brasília, 17 – Brasileiros e estrangeiros já estão discutindo temas centrais para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, na plataforma digital Rio+20 Dialogues, disponível a todos os cidadãos pela internet. A pouco menos de um mês do encontro que vai reunir no Rio de Janeiro representantes da sociedade civil e chefes de Estado de vários países para renovar o compromisso com o desenvolvimento sustentável, milhares de pessoas já começaram a entrar no clima. O Rio+20 Dialogues, também chamado de Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, é um espaço aberto pelo governo brasileiro e pelas Nações Unidas para possibilitar uma discussão franca, inovadora e de visibilidade entre representantes de movimentos sociais, do setor privado, da comunidade científica e da juventude, mulheres e governos locais sobre dez temas prioritários da agenda internacional relacionada ao desenvolvimento sustentável. Os dez temas são: desemprego, trabalho decente e migrações; desenvolvimento sustentável como resposta às crises econômicas e financeiras; desenvolvimento sustentável para o combate à pobreza; a economia do desenvolvimento sustentável, incluindo padrões sustentáveis de produção e consumo; florestas; segurança alimentar e nutricional; energia sustentável para todos; água; cidades sustentáveis e inovação; e oceanos. Entre esses temas, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) destaca o desenvolvimento sustentável para o combate à pobreza e segurança alimentar e nutricional. A expectativa com a criação da plataforma é mobilizar a sociedade civil nacional e internacional para uma reflexão transparente e inclusiva, capaz de gerar novas ideias para a promoção do desenvolvimento sustentável. As conclusões e recomendações que resultarem dos diálogos serão levadas para a reunião presencial, entre 16 e 19 de junho. Finalmente, as recomendações serão sintetizadas e apresentadas aos chefes de Estado presentes às mesas-redondas do segmento de alto nível, entre 20 e 22 de junho, no Riocentro. Para participar, basta preencher o formulário disponível no endereço www.riodialogues.org. A inscrição e a participação no ciclo dos diálogos virtuais não representam garantia de credenciamento para os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, que ocorrem no Riocentro, entre 16 e 19 de junho. Contudo, serão disponibilizados espaços para a sociedade civil participar também da parte presencial, conforme critérios a serem ainda divulgados. Ascom/MDS

APA DE PETRÓPOLIS PROMOVE CONCURSO DE POESIA E FOTOGRAFIA

João Carlos Pedreira de Oliveira A Área de Proteção Ambiental (APA) de Petrópolis e a Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria de Educação de Petrópolis promovem o Concurso de Poesia e Fotografia para alunos do ensino fundamental das escolas do município com o tema “Eu no Meio do Ambiente”. O concurso está dividido em duas etapas, sendo uma delas de fotografia e a outra de poesia. O concurso de poesias seguirá as seguintes condições: cada escola deve escolher internamente até sete poesias, e estas devem ser entregues na Coordenadoria de Educação Ambiental em envelopes fechados até às 17 horas do dia 24 de agosto. Já no concurso de fotografia, cada escola deverá escolher no máximo sete fotos que deverão ser enviadas para o e-mail apa.petropolis@gmail.com até o mesmo período de 24 de agosto. As 25 melhores poesias e fotografias serão publicadas em livro e divulgadas no site www.moisaicocentral.org.br e os classificados poderão participar de uma oficina com um profissional de destaque e com entrega de certificado da participação. A premiação de ambos concursos será no dia 21 de setembro a partir das 14 horas em evento com a temática ambiental na sede da APA com declamação pública das poesias e exposição das 25 primeiras fotografias. A premiação será a seguinte: Poesias 1° lugar – um computador portátil (laptop) 2° lugar – um tablet 3° lugar – uma bicicleta tipo mountainbike O professor tutor do poeta ou da poetisa primeiro(a) a colocado(a) receberá um tablet. Do 4° ao 13° colocados, um livro de autoria de Alceu de Amoroso Lima. Fotografias 1° lugar – uma máquina fotográfica semiprofissional 2° lugar – uma máquina fotográfica digital 3° lugar – uma bicicleta tipo mountainbike O professor tutor do fotógrafo ou da fotógrafa primeiro(a) colocado(a) receberá um tablet. Os concursos estão relacionados a um evento esportivo, a "Copa APA Petrópolis de Ciclismo", prevista em quatro etapas com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Município de Petrópolis e realização pela Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro. Comunicação ICMBio

“4ª edição do Workshop Fotografia de Aves em Itamambuca SP

foto: Dimitri Matoszko O evento conta com a presença do fotógrafo João Guilherme Quental, e de convidados especiais, entre eles, Carlos Rizzo e Edson Endrigo. A novidade do evento é a competição de fotografia “Big Holiday”, inspirada no “Big Year” norte americano Para quem ainda não se decidiu sobre o que fazer no feriado de Corpus Christi, uma ótima opção é o Itamambuca Eco Resort, que oferece mais um diferencial para quem deseja descansar e aproveitar intensamente: o “4º Workshop de Fotografia de Aves”. O workshop será ministrado de 08 a 10 de Junho, pelo reconhecido e premiado fotógrafo de aves João Guilherme Quental, responsável por uma técnica impecável na captura desses seres tão delicados, e também contará com a presença de convidados especiais, entre eles, Carlos Rizzo e Edson Endrigo. Além de toda a estrutura oferecida pelo Itamambuca Eco Resort, o espaço conta com uma parte de Mata Atlântica preservada em seu entorno. Para os amantes da fotografia de aves, o lugar é ideal, visto que somente na Praia de Itamambuca foram identificadas 240 espécies, entre as 565 encontradas em Ubatuba e as 1800 catalogadas em todo o Brasil. Esse ano a novidade do workshop é o Big Holliday, competição de fotografia onde o objetivo principal é fotografar o maior número de aves, independente do equipamento e qualidade da imagem, inspirada no “Big Year” norte americano. A competição desse ano promete render ótimos cliques. O investimento para participar do evento é de R$ 300,00 e inclui parte teórica e saídas a campo na reserva ecológica do Itamambuca Eco Resort. Para os hóspedes do Resort será concedido um desconto de 50% no valor do workshop. Confira abaixo o pacote disponibilizado especialmente para o feriado prolongado. Mais informações no site www.itamambuca.com.br ou pelo telefone (12) 3834-3000 . Pacote Corpus Crhisti no Itamambuca Eco Resort O que inclui: café da manhã; drink de boas-vindas (no check in); 1 passeio de caiaque por pessoa com duração de ½ hora; 1 sessão de massagem Quick Massage; Seguro Chuva; show ao vivo no Restaurante Taioba. 4 noites Valor: a partir de R$ 1.888,00 (para dois adultos e mais duas crianças de até 10 anos no mesmo quarto) 5 noites Valor: R$ 2.118,00 (para dois adultos e mais duas crianças de até 10 anos no mesmo quarto) Tel./E-mail: (12) 3834-3000 / info@itamambuca.com.br Site: www.itamambuca.com.br

quinta-feira, 17 de maio de 2012

ONG Educa Brasil denuncia irregularidades na maior obra do porto de Santos

Justiça Federal pede explicações à CODESP e IBAMA sobre liberação de construção de um novo terminal portuário em local considerado o maior passivo ambiental do Estado de São Paulo. A ONG Educa Brasil impetrou na última semana uma Ação Civil Pública na 1ª Vara Federal de Santos, denunciando possíveis irregularidades no processo de construção de um terminal portuário de contêineres, onde funcionou por muitos anos o Lixão da Alemoa. O local, concedido pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) à iniciativa privada, recebeu por mais de 50 anos os resíduos do Porto e da cidade de Santos. A Organização apontou, no instrumento processual, situações que colocam em dúvida o respeito às condicionantes do licenciamento e a legalização da obra como o descumprimento de algumas exigências legais, entre elas, a falta de relatório de monitoramento do patrimônio histórico e arqueológico; explicações sobre mudança da metodologia técnica de remediação da área; comprovação de descontaminação do local; entre outros. O objetivo principal da ação é comprovar a descontaminação total da área de 680 mil m³, considerada um dos maiores passivos ambientais do Estado de São Paulo. A concorrência pública, realizada em 2009 pela Codesp e vencida pela Brasil Terminal Portuário (BTP), exigia como obrigação para a assinatura do contrato de concessão, o compromisso da empresa vencedora que era tratar e descontaminar o solo do terreno para dar início à exploração econômica e a construção do empreendimento na região. Segundo especialistas ambientais consultados pela Educa Brasil, não houve tempo suficiente, baseado na metodologia utilizada, para o local estar totalmente livre de contaminação. “O local contém contaminantes gasosos como bário, fenol, inseticidas, pesticidas, benzeno, e substâncias como alumínio, ferro, chumbo, mercúrio, manganês, cromo, níquel entre outros, que podem ser levados ao estuário de Santos e causar dano irreversível ao meio ambiente. A descontaminação tem de ser feita corretamente”, afirmou Paulo do Rego, presidente do instituto Educa Brasil. Para o advogado Paulo Iasz de Morais, que impetrou a Ação na Justiça Federal, ainda existem muitas peças soltas, “A ausência de relatórios que comprovem a descontaminação, fora o fato de o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), não ter sido envolvido no processo, já justifica a Ação que pede a apuração da Justiça sobre o andamento dos trabalhos da BTP”, disse. A expectativa da ONG Educa Brasil é que a Justiça conceda liminar para que tudo seja apurado. “Não somos contra a instalação do terminal portuário e não queremos estabelecer barreira ao o progresso, apenas desejamos que sejam observadas restrições estabelecidas na lei e no processo de licenciamento e, assim sejam feitas auditorias externas com análises químicas do terreno que possam comprovar a descontaminação para depois tudo voltar ao normal”, concluiu Paulo do Rego. Entenda o caso A Codesp arrendeou a área onde funcionava o Lixão da Alemoa à BTP para que fosse construído um terminal marítimo de contêineres e, como condicionante, foi exigida a recuperação ambiental da área, contaminada por receber por décadas os rejeitos da cidade de Santos e do porto. Segundo a ONG Educa Brasil, o histórico dos estudos apontaram que a contaminação da área atingia mais de 17 metros de profundidade, e, além das contaminações, o local abrigava (enterrado) artefatos da 2ª Guerra Mundial. A empresa apresentou um projeto que deveria cumprir algumas exigências e prazos para aprovação. No meio do caminho, algumas peças do projeto inicial deixaram de ser cumpridas, o que proporcionaram alguns questionamentos sem respostas. A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) - um dos órgãos estaduais responsáveis pela liberação da obra – ainda não havia expedido autorização para a BTP, porque era contrária ao projeto que previa descontaminar o local por células. Mesmo com o parecer desfavorável da Cetesb - que é quem, obrigatoriamente nesse caso, tem o poder de liberar a área - a construção entrou em operação. Inicialmente, para a Cetesb e para o próprio Ibama, toda a área deveria estar livre de contaminação para a liberação dos trabalhos. A Brasil Terminal Portuário obteve autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) para explorar a área desde que todas as obrigações contratuais, além dos investimentos - cerca de R$ 250 milhões - em benefício ao meio ambiente, fossem cumpridos, porém a permissão do órgão não liberava o início das obras e condicionava a abertura dos trabalhos após a inspeção e liberação autorizada pela Cetesb. A BTP havia contratado a DEC Environmental NV, empresa de origem belga, que assinou contrato em março de 2009, no valor de 75 milhões de euros (R$ 235 milhões), para iniciar o trabalho de descontaminação por meio do método de “lavagem de solo” no próprio local que, segundo alguns ambientalistas, se essa técnica fosse utilizada até o final de toda a descontaminação, o resultado seria positivo. O contrato foi rescindido com a DEC, em maio de 2011, e a metodologia de descontaminação e remediação da área foi alterada, o que caracteriza descumprimento do que foi acordado em contrato e do que foi apresentado no relatório EIA/RIMA (Estudos de Impactos Ambientais/Relatório de Impactos no Meio Ambiente), que serviu de base para o Ibama autorizar - como foi dito antes, mediante a aprovação da Cetesb - a exploração do local. Especialistas consultados pela ONG afirmam que só uma auditoria completa, fazendo diversos poços de monitoramento em um trabalho de perfuração abaixo do que foi escavado, transpondo o lençol freático e que será possível detectar, de fato, se a descontaminação do terreno foi totalmente positiva. Patrimônio histórico de Santos pode estar se perdendo O porto de Santos detém, sabidamente, parte da história do Brasil por meio de achados arqueológicos que fazem parte do patrimônio histórico de Santos e do País. Achados, já identificados na região, apontam para vestígios arqueológicos em toda a área do porto, com patrimônio identificado a profundidade de até 30 metros, onde existem navios e galeões que naufragaram em séculos anteriores. Tudo isso pode estar se perdendo por causa das obras de instalação do terminal portuário que está sendo construído na Alemoa, sem o devido diagnóstico interventivo, que necessariamente deveria ser implementado e executado em conjunto com o Iphan. A Brasil Terminal Portuário (BTP), que tem arrendada a área do antigo lixão da Alemoa, para a construção do terminal portuário de uso múltiplo, não entregou nenhum relatório de programa de monitoramento interventivo arqueológico e educação patrimonial ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o que caracteriza descumprimento contratual, o que é suficiente para a suspensão das obras de instalação do terminal. Cronologia do processo de liberação das licenças 9/10/2009 – Cetesb emite Licença Prévia e Licença de Instalação (LP e LI), em nome da DEC do Brasil, para o início das obras de descontaminação do solo 4/11/2009 – Menos de um mês depois da emissão da LP e LI, pela Cetesb, houve a assinatura do Termo de Compromisso Preliminar de Ajustamento de Conduta, entre a BTP e os promotores de Justiça de Santos. O termo diz: “...após 30 dias, a partir da data protocolada junto à Cetesb dos documentos que demonstram a remediação da área (relatórios de monitoramento), a BTP poderia iniciar as obras...” Este Termo de Compromisso colide frontalmente com as normas legais. Isso é “aprovação por decurso de prazo”, antes mesmo do fornecimento da Licença de Operação, que é de responsabilidade da Cetesb. 27/11/2009 – O Ibama expediu a Licença Prévia qu atestava a viabilidade ambiental do empreendimento do terminal portuário. O documento cita: “...Esta Licença Prévia não autoriza o início das obras do terminal,...devendo a BTP observar a condicionante ambiental da Licença Prévia (LP) que, antes do início das obras, o Ibama deveria aguardar a liberação das áreas, conforme condições técnicas de remediação do terreno estabelecidas pela Cetesb. 4/2/2010 – A BTP protocolou requerimento no Ibama pedindo o prosseguimento do processo de licenciamento com a apresentação de um Plano Básico Ambiental que propunha que “...o início das obras do terminal portuário só aconteceria paulatinamente, conforme a liberação das áreas já remediadas...”, o que contraria expressamente o entendimento formal da Cetesb. 30/8/2010 – O Ibama emitiu a Licença de Instalação das obras do terminal que deveriam ter início após o término de toda a remediação, e posterior liberação da Cetesb. 01/10/2010 – Cetesb emite Licença de Operação para a remediação da área, mediante relatórios de monitoramento, que deveriam ser apresentados semestralmente. 16/5/2011 – BTP encaminha ofício à Cetesb, regional de Santos, confirmando o rompimento do contrato da empresa DEC do Brasil Serviços Ambientais, até então responsável pelo projeto de execução da remediação da área, onde foi utilizada a técnica de “lavagem de solo”. A recisão contratual interrompeu a técnica utilizada no tratamento do solo. Com isso a BTP passou a escavar e retirar o aterro, anulando, na prática, o processo técnico de descontaminação já discutido com a Cetesb, o que significa alterações drásticas nos impactos ambientais do empreendimento.

A importância do paisagismo para quem mora em grandes cidades

FOTO: RONALDO KOTSCHO Em residências ou áreas comerciais a natureza ajuda a espantar o estresse. Fumaça, carros, concreto, buzina… hoje é só o que se vê nas ruas das grandes cidades. A correria do dia a dia, a ausência do natural, do verde, faz com que as pessoas se estressem com mais facilidade. Uma boa maneira para estar mais próximo da natureza em meio a isso tudo é decorar residências e escritórios com plantas ou, se houver espaço, investir em um belo jardim. “Principalmente em cidades grandes, como São Paulo, as pessoas sentem muita necessidade de ver mais o verde, de estar em um lugar mais arejado, mais agradável, sem tanto cimento, tanto concreto. A decoração com plantas deixa o ambiente mais leve, bonito e agradável.”, afirma a arquiteta e paisagista Daniela Sedo. Em ambiente de empresas ou escritórios, que são geralmente mais sérios, um vaso de planta ou um pequeno jardim podem dar outro astral ao espaço. “As pessoas sentem que o ambiente está melhor e conseguem aproveitar mais o dia a dia no trabalho. Olhar para uma planta, levantar de vez em quando para regar a plantinha, ver nascer uma flor. As pessoas realmente interagem com a vegetação e se sentem bem com isso.”, conta Daniela. A arquiteta paisagista ainda afirma que no caso de apartamentos, utilizar a varanda, cantinhos pela casa, como embaixo da escada, ou fazer um jardim de inverno pode ser uma boa escolha para integrar a natureza a casa. “Em varandas de apartamentos, o paisagismo deixa a varanda convidativa, harmoniosa, bonita, além de dar mais privacidade às pessoas que moram em prédios que são muito próximos uns dos outros.”. No entanto, é nessário consultar um especialista para que ele indique a espécie ideal de planta. “A escolha de espécies depende de vários fatores, entre eles, o tipo de solo, o local, a disponibilidade da pessoa em cuidar das plantas. De acordo com esses parâmetros é que são definidas as espécies. Sempre levando em consideração os gostos do cliente.”, finaliza Daniela Sedo, que além de fazer projetos de arquitetura externa e paisagismo para empresas e residências, também oferece o serviço de manutenção de jardins e vasos em áreas comerciais, residenciais e para aqueles que não têm tempo de cuidar de suas plantas. Para conferir mais acesse www.danielasedo.com.br

ABERTAS INSCRIÇÕES DO PROGRAMA PROFESSORES NO PARQUE

Estão abertas as inscrições para o Programa Professores no Parque desenvolvido no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, na Bahia. Os interessados em participar da seleção poderão efetuar as incrições até o dia 10 de junho, na sede da unidade de conservação (Rua Praia do Kitongo, s/n), nas secretarias de Educação dos municípios de Alcobaça, Caravelas, Mucuri, Nova Viçosa e Prado (BA), na Associação de Estudos Costeiros e Marinhos (Ecomar) em Caravelas e na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Campus de Teixeira de Freitas, Colegiado de Biologia. O Programa integra as atividades de educação ambiental da unidade de conservação desde 2004 e tem como objetivo contribuir na formação socioambiental de professores da rede pública de ensino dos municípios baianos do entorno do Parque. A iniciativa também busca aumentar a integração com a comunidade, sensibilizar e estimular professores e estudantes para o desenvolvimento de intervenções e reflexões das questões socioambientais do território. A edição 2012 do Programa Professores no Parque conta com o apoio das prefeituras municipais de Alcobaça, Caravelas, Mucuri, Nova Viçosa e Prado e com a parceria da Ecomar por meio do projeto “Encantamar: Educando seu Olhar para construir seu Lugar” que tem o patrocínio do Fundo de Direitos Difusos do Ministério da Justiça. Cerca de 300 educadores já participaram do Programa e tiveram a oportunidade de conhecer o Arquipélago de Abrolhos em um contexto diferenciado, sendo subsidiados com informações e vivencias práticas sobre a importância da sociobiodiversidade da região do Banco dos Abrolhos e, ainda, desenvolvendo projetos de intervenção socioeducativas em seus municípios. SERVIÇO: Clique aqui para acessar o Edital de Seleção:http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/20-geral/2890-edital-do-processo-seletivo-do-programa-professores-no-parque-2012.html Comunicação ICMBio

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Plano de Outorga Florestal 2013 está aberto a consulta pública

Interessados podem encaminhar sugestões até 15 de junho. Documento aponta cerca de 3,2 milhões de hectares passíveis de concessão, inclusive em florestas não destinadas O Serviço Florestal Brasileiro abriu para consulta pública o Plano Anual de Outorga Florestal (PAOF) 2013, documento elaborado anualmente com o objetivo de planejar a produção florestal sustentável por intermédio da concessão de florestas públicas. O Plano descreve as áreas que poderão ser submetidas à concessão – meio pelo qual empreendedores podem ter acesso a florestas públicas para praticar manejo florestal sustentável e explorar produtos e serviços – entre janeiro e dezembro do próximo ano. Além das áreas em Florestas Nacionais (flonas), o Plano destaca duas áreas de florestas públicas não destinadas de domínio da União com interesse do SFB para a concessão nos estados do Acre e Amazonas. O PAOF traz, ao todo, 14 áreas – entre flonas e áreas não destinadas – que somam cerca de 3,2 milhões de hectares com aptidão para o manejo. As sugestões serão recebidas até 15 de junho e podem ser encaminhadas por órgãos federais, estaduais e municipais, ou qualquer pessoa da sociedade civil, e serão avaliadas para a elaboração do documento final, que será publicado até 31 de julho. O PAOF é um documento instituído pela Lei de Gestão de Florestas Públicas, Lei no 11.284/2006 e sua elaboração envolve consulta ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade para a definição das Florestas Nacionais, ao Conselho de Defesa Nacional, uma vez que envolve áreas em região de fronteira, à Secretaria do Patrimônio da União e à Comissão de Gestão de Florestas Públicas. As contribuições devem ser enviadas para o e-mail planejamento@florestal.gov.br.

CRIAÇÃO DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANDARELA

O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Ricardo Vizentin, considerou “muito produtivas” as consultas públicas realizadas em Minas Gerais para discutir a proposta de criação do Parque Nacional da Serra do Gandarela. Ele participou de três das seis audiências promovidas na semana passada em municípios do entorno da região onde deverá ser instalada a unidade de conservação, o Quadrilátero Ferrífero de Minas, na região metropolitana da capital. Vizentin ficou empolgado com o clima de participação popular que marcou as reuniões em Belo Horizonte, Santa Bárbara e Rio Acima, nas quais pôde comparecer. “As pessoas se mobilizaram, levaram faixas, participaram dos debates e, principalmente, defenderam suas ideias com muita propriedade”. Segundo ele, isso é importante porque reforça o caráter democrático das consultas públicas. O presidente disse que, no processo de criação de unidades de conservação, o Instituto busca conciliar interesses divergentes. “Procuramos solucionar os conflitos, buscar consensos, tendo como parâmetro a proteção da natureza e o desenvolvimento sustentável”. Nesse sentido, ele destacou alguns pontos tratados nas audiências, como a proposta de se instituir uma reserva de desenvolvimento sustentável (RDS) na região de Santa Bárbara, contígua ao parque, para permitir a sobrevivência de agricultores familiares, da mesma forma que se busca, em outra parte do Gandarela, conciliar a conservação da natureza com a indústria de extração de minério de ferro, uma atividade de grande impacto tanto econômico como ambiental. Audiências concorridas Além de Belo Horizonte, Santa Bárbara e Rio Acima, houve reuniões em Raposos, Caetés e Ouro Preto. Segundo Carla Guaitanele, coordenadora-substituta de Criação de Unidades de Conservação do ICMBio, cada audiência registrou, em média, a presença de 300 pessoas, sendo que em Belo Horizonte esse número chegou a ser ainda maior. Pelas contas dela, 500 pessoas lotaram o Salão Nobre da Faculdade de Medicina, no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Participaram das audiências os vários setores envolvidos na proposta de criação do parque – as empresas mineradoras, entre elas a Vale, o Sindicato da Indústria de Extrativismo Mineral, o Instituto Brasileiro de Mineração, prefeituras de Belo Horizonte e demais municípios, Governo do Estado e, ainda, representantes dos movimentos social e ambiental, pequenos produtores rurais, comerciantes, membros da UFMG e da Federal de Ouro Preto e moradores da região do entorno do parque. O próximo passo, agora, segundo Carla, é realizar uma nova rodada de reuniões, desta vez com os moradores da região onde pretende-se criar a RDS. Essa área comporta, entre outras, as comunidades de André e Cruz do Peixoto, no município de Santa Bárbara, e Socorro, no município de Barão de Cocais. “Precisamos ouvir as pessoas, saber o que elas querem, para então redefinir os limites do parque com base nessas reivindicações." Vegetação de canga A Serra do Gandarela fica entre Rio Acima, Santa Bárbara, Caeté e Ouro Preto, próximo à Serra de Catas Altas, na chamada região metropolitana de Belho Horizonte. É um dos últimos remanescentes intactos do Quadrilátero Ferrífero. Nela, são encontrados remanescentes de Mata Atlântica, Cerrado e ainda a vegetação de canga, típica de locais onde há minério. Esse tipo de vegetação, por causa do interesse econômico na exploração do minério de ferro, corre risco de desaparecer sem que sua biodiversidade seja conhecida e mapeada. Outro fato preocupante é a questão da água. Na Serra do Gandarela, nascem importantes mananciais que abastecem as bacias do Rio Doce e do São Francisco. Os impactos da mineração sobre esses mananciais poderão ser irreversíveis. Segundo especialistas, a exploração desenfreada das cangas pode ter, no futuro, impacto até no fornecimento de água para Belo Horizonte. Ascom/ICMBio

terça-feira, 15 de maio de 2012

CINE TAMAR FAZ SUCESSO EM COMUNIDADE DO CEARÁ

O Centro de Educação Ambiental (CEA), da base do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no município de Almofala, no Ceará, realiza iniciativas que tem atraído as comunidades regionais para conhecer e participar das atividades de conservação. Um dos resultados desse trabalho já foi sentido em Patos (CE) onde ainda havia casos de abates de tartarugas marinhas. Com as informações oferecidas nas sessões do Cine Tamar, a comunidade passou a denunciar os pescadores forasteiros envolvidos nos crimes. Eles acabaram indo embora. O Cine Tamar exibe nas praças, igrejas e muros das vilas, filmes, documentários e vídeos que tratam de questões ambientais e estimulam o interesse das pessoas em ajudar a conservar a natureza. O coordenador do Tamar no Ceará, Eduardo Lima, explica que “o que aconteceu em Patos é muito positivo e mostra a força da união e sobretudo da informação”. O trabalho de sensibilização e educação ambiental na região é feito através de monitoramento das praias, do programa Tamar na Escola, de exposições com painéis nos espaços públicos conversas informais com lideranças comunitárias. A comunidade de Almofala, situada no litoral oeste cearense, com população de cerca de 13 mil habitantes, é formada principalmente por descendentes dos índios Tremembé que vivem da pesca artesanal. Os currais se destacam entre as artes de pesca mais praticadas na região, seguidos das redes de espera para peixes e caçoeiras para lagostas. O Tamar trabalha junto aos pescadores da região desde o 1992, quando foi implantada uma base para proteger as tartarugas capturadas incidentalmente. Centro de Educação Ambiental O CEA de Almofala foi criado em 2004 para atender escolas e grupos de estudantes. Tem como objetivo principal promover a interação da comunidade com o meio ambiente de forma responsável, além de buscar a sensibilização de pescadores e seus familiares para a proteção da tartaruga marinha na região. Atualmente o CEA recebe cerca de 13 mil pessoas/ano. No espaço conhecido como Museu Aberto da Aruanã (como é chamada na região a Chelonia mydas), os estudantes recebem informações de biólogos, engenheiros de pesca, oceanógrafos sobre a conservação das tartarugas e do meio ambiente. Participam de soltura de animais reabilitados e assistem vídeos institucionais tratando de temas como a pesca predatória, as mudanças climáticas, interação com resíduos sólidos, além de vídeos com imagens do fundo do mar. Escolas públicas e particulares, universidades, faculdades e grupos especiais visitam o CEA até três vezes no ano em busca de novas informações e de lazer. Pescadores utilizam o espaço para passeios familiares aos finais de semana. O Centro está dividido em espaços temáticos como área de desovas e pesca, tanques com animais em diversos tamanhos, além do Museu que conta a história da tartaruga marinha no Brasil. O espaço está aberto de segunda a sábado das 08h30 às 11h30 e das 14h às 17h. Aos domingos funciona das 08h30 às 17h, sem intervalos. Visitas de escolas devem ser previamente agendadas pelo telefone (88) 3667-2020 , no horário comercial. Comunicação ICMBio