domingo, 30 de dezembro de 2012
TIJUCA TERÁ CIRCUITO DE ARVORISMO EM 2013
Dandara Santos
O Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, acaba de lançar edital de concessão para a implantação de um dos maiores circuitos de arvorismo do país, com mais de um quilômetro de extensão. Se tudo correr dentro do cronograma, a atração será inaugurada já em 2013.
Segundo o chefe do parque, Ernesto Viveiros de Castro, além da sensação de aventura, o circuito vai oferecer aos visitantes a chance de apreciar a paisagem por novos ângulos, o que deve incentivar a interpretação e a reflexão acerca do papel e da importância da unidade de conservação.
A prática do arvorismo consiste em uma travessia entre plataformas montadas no alto das árvores, onde os participantes precisam ultrapassar diferentes tipos de obstáculos, que podem incluir escadas, pontes e tirolesas. Além de ser considerado um esporte voltado ao lazer, é uma forma de se ter contato direto com a natureza.
O atrativo vai ampliar as opções de lazer e recreação no interior do Parque Nacional da Tijuca, seguindo a linha do ICMBio de diversificar as atividades de uso público, como ressalta o chefe do parque, Ernesto Viveiros de Castro.
Ainda segundo ele, o circuito deve ser implantado entre o restaurante A Floresta e a área de lazer conhecida como Meu Recanto, passando próximo à cachoeira das Almas e aos “fantásticos” visuais da floresta e do contraforte do Pico da Tijuca.
O planejamento da atividade e os critérios adotados para sua construção e operação contaram com a participação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, no âmbito da gestão compartilhada da unidade, e das equipes técnicas do ICMBio.
Além do circuito, o visitante do Parque Nacional da Tijuca contará também com um novo café e loja de conveniências, que prometem melhorar os serviços prestados pela unidade.
O parque
O Parque Nacional da Tijuca é uma unidade de conservação (UC) federal localizada no Rio de Janeiro, com área de 3.953 hectares. Foi criado por decreto presidencial, em julho de 1961, para unificar as antigas florestas do Maciço da Tijuca, no antigo Estado da Guanabara, em uma única área protegida.
A unidade, que abriga o Cristo Redentor, é hoje um dos parques nacionais mais conhecidos do país, com cerca de 2 milhões de visitantes por ano. Situado em meio à área urbana, presta importantes serviços ambientais à cidade do Rio de Janeiro, como o auxílio na regulação do equilíbrio hídrico, no controle de erosão de encostas, na prevenção contra o assoreamento dos cursos d'água, na conservação da qualidade do solo e na regulação do clima.
Serviço:
O edital de concessão está disponível no site do ICMBio (clique aqui para ter acesso). A abertura das propostas será dia 18 de fevereiro de 2013, às 10h (horário de Brasília), na Unidade Avançada de Administração e Finanças (UAAF-RJ), com escritório localizado na Estrada Velha da Tijuca, 77, Usina, Rio de Janeiro (RJ).
Mais informações: Tel.: (21) 2484-7802/2492-5407 ou e-mail: compras.uaafrj@icmbio.gov.br
Comunicação ICMBio
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Bem vindo, 2013!
por Celio Pezza
O ano de 2012 está chegando ao fim. A data fatídica para o final do mundo já passou, o mundo não acabou e agora vamos nos preparar para 2013. O que teve de bom em todas as profecias sobre o final do mundo foi que muita gente passou a se interessar por assuntos que normalmente passariam despercebidos, não fosse todo o agito em torno do tema.
Muitos se informaram sobre o aquecimento global, explosões solares, desequilíbrio do clima e chegaram à conclusão de que não temos como controlar os grandes fenômenos da Natureza e nem como nos defender deles, portanto, a única saída é evitar ao máximo certas atitudes que possam provocar desequilíbrios no planeta. Outro grande avanço foi que a 5ª Dimensão passou a ser mencionada e discutida por uma infinidade de pessoas.
Essa teoria é defendida por cientistas de renome e não por fanáticos religiosos, e devido à eminente destruição do nosso mundo, começou a ser mais divulgada. De uma forma simples, essa 5ª Dimensão trata das frequências e diz basicamente que existe um mundo não percebido ao nosso lado, onde os nossos atos e pensamentos geram uma frequência que encontra sua sintonia e volta multiplicada.
Atitudes positivas geram acontecimentos positivos e atitudes negativas geram acontecimentos negativos. Em termos de frequência e energia, amor gera amor e ódio gera ódio. A proximidade do final dos tempos contribuiu em muito, pois foi a partir daí que mais e mais seres humanos se questionaram sobre o que está errado no mundo e começaram a procurar. Nessa busca, o Homem está encontrando conhecimento e descobrindo que o maior perigo de extinção vem do próprio Homem, pela falta de respeito e de amor. Essa atitude leva ao desequilíbrio do planeta e o fim da humanidade, se vier, virá pelo próprio Homem. Depende de suas atitudes. Tudo está ligado: mudanças de atitudes, conhecimento sobre as frequências e suas influências na nossa vida.
A grande verdade é que algo aconteceu em 2012, pois o Homem está acordando. A partir deste conhecimento disseminado e a queda de um sem número de tabus e conceitos errados, o Homem poderá aprender a viver com respeito e amor. Esta atitude trará o equilíbrio de volta ao planeta e nós sentiremos esta mudança. Só um cego não vê que o mundo está desequilibrado e que se continuar neste caminho, o resultado será realmente catastrófico.
Por outro lado, o conhecimento dessas leis simples pode significar a mudança na direção do equilíbrio. Quem sabe estamos assistindo ao parto de um novo Homem, onde finalmente teremos a inteligência aplicada ao bem viver. Tenho a impressão de que em 2012 foi retirado o cadeado de um baú esquecido pela humanidade e repleto de conhecimentos que podem fazer toda a diferença. Agora só nos falta abrir a tampa e absorver todos os ensinamentos existentes. Como disse o grande romancista e filósofo alemão Goethe, em 1832, no momento de sua morte: “Deixem entrar a luz!”
Célio Pezza
Célio Pezza é escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Nova Terra - Recomeço.
Saiba mais em www.celiopezza.com / Blog: http://celiopezza.com/wordpress/
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
ICMBIO VIABILIZA CRÉDITO PARA EXTRATIVISTAS
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio da Coordenação Regional em Santarém (PA) e de unidades de conservação (UCs) de uso sustentável com populações tradicionais, firmou parceria com a Emater, Banco da Amazônia e programa Amazônia Florescer para elaborar projetos produtivos e garantir crédito a extrativistas. Os principais programas de crédito utilizados pelos moradores das UCs são Pronaf Mulher e microcrédito produtivo orientado (MPO).
O MPO prevê o financiamento de até R$ 2.500 por beneficiário, com juros de 0,5% ao ano, 24 meses de carência para pagar e 25% de bônus de adimplência, ou seja, quem quitar as parcelas em dia tem desconto de ¼ do montante do empréstimo. Por exemplo: se o extrativista tomar R$ 2.500,00 emprestados e pagar em dia, ele devolve ao banco apenas R$ 1.875,00. As parcelas podem ser quitadas da forma que o produtor indicar no ato da elaboração da proposta do projeto.
350 operações
Com a parceria, já foram aprovadas 350 operações de financiamento de MPO e Pronaf Mulher. A meta para 2013 é a realização de aproximadamente mil operações nos dois programas. O beneficiário recebe o recurso em mãos. Em seguida, os técnicos do programa Amazônia Florescer iniciam as etapas de campo da assistência técnica. O recurso é de fácil acesso e não é necessário realizar prestação de contas, mas apenas pagamento das parcelas por meio de boletos bancários.
Os principais projetos financiados estão relacionados à retomada da produção de borracha (limpeza das trilhas de seringa, compra de facas de corte, vasilhas etc), alem da agricultura familiar de derivados de mandioca, que também é forte na região. Para acessar esse último, o produtor tem que apresentar as licenças de roça (supressão de vegetação) das unidades.
Fim do gargalo
Segundo Mauricio Santamaria, gestor da Reserva Extrativista (Resex) Tapajós-Arapiuns, a Declaração de Aptidão (DAP) ao Pronaf, documento obrigatório ao produtor beneficiário, sempre foi um grande gargalo para o acesso às políticas públicas de créditos agrícolas e apoio ao extrativismo . “Aqui, na Resex, sanamos esse nó critico com a parceria entre Incra, que emite as DAPs do grupo A e A/C, e Eemater e STTR, que emite as DAPs do Grupo P (provisória), V (Variável) e B, essa ultima, necessária para o MPO e Pronaf mulher”, disse ele.
Santamaria faz questão de salientar que o extrativista é orientando pelo ICMBIO sobre os projetos, financiamentos, deveres e direitos do beneficiário, e só depois ele elabora o projeto junto aos técnicos e aprova o empréstimo junto aos assessores de microfinanças. Tudo isso é feito na sede do Instituto em Santarém, com apoio dos diversos técnicos parceiros (Emater, Amazônia Florescer e Basa).
Importância das UCs
Para Nivaldo Martins dos Reis, coordenador de projetos da Resex Tapajós-Arapiuns, e um dos principais articuladores junto ao Conselho Deliberativo e entidades parceiras, iniciativas como essa comprovam a importância da criação das UCs de uso sustentável no Brasil. “Mostra a todos o ganho de melhoria na qualidade de vida das populações tradicionais que, com apoio do ICMBio, passam não só a ter território garantido, como também condições dignas de sobrevivência”, reforça ele.
Na Resex Tapajós-Arapiuns, informa Reis, num curto prazo de tempo, já foram implementados diversos programas, como Crédito Habitação, Fomento, Pronaf, Bolsa Verde, programa de doação de sementes, Assistência Técnica e o MPO, entre outros. Agora, o ICMBIO e Associação Mãe (Tapajoara) têm papel fundamental no acompanhamento e avaliação dos créditos. “Temos que avaliar se os projetos (empréstimos) estão realmente melhorando as condições de vida dos extrativistas, ou se estão apenas gerando endividamento apenas”, completa Santamaria.
Comunicação ICMBio
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
PARQUE DA SERRA DA BOCAINA FARÁ OPERAÇÃO RÉVEILLON
O Parque Nacional da Serra da Bocaina, entre Rio de Janeiro e São Paulo, realiza de 27 deste mês (próxima quinta-feira) a 2 de janeiro a Operação Réveillon. Durante o período, oito servidores e 14 monitores da unidade de conservação (UC), gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), estarão nas praias no interior e entorno do parque, em Paraty (RJ), dando continuidade às ações de ordenamento turístico que ocorrem desde o carnaval de 2009.
Nessas operações, os servidores e monitores fazem a contagem dos visitantes, dão orientações sobre a conduta responsável nas áreas de preservação e mantêm os cuidados com os atrativos para impedir a entrada de lixo e organizar o fluxo de pessoas, entre outras coisas. Nesses anos todos, essas ações resultaram em melhorias para a UC, como a recuperação de trilhas e a sinalização do parque na Trindade (RJ).
Resgate de áreas públicas
Na terça-feira (18), o ICMBio concluiu operação de desocupação de construções irregulares nas praias do Meio e da Caixa d’Aço, na Trindade, em Paraty. Respaldados por decisões judiciais, resultado de estreita colaboração entre o Instituto, a Advocacia Geral da União e o Ministério Público Federal, fiscais do Parque Nacional promoveram a desocupação de sete bares ilegais, além de mais seis estruturas irregulares construídas recentemente, que foram demolidas.
A operação fez parte do processo de resgate de áreas públicas do parque, por meio do ordenamento turístico e da recuperação de áreas degradadas que compõem o “Projeto Nova Imagem - 40 anos” em curso desde 2008. O projeto consolidará, num primeiro momento, o Parque Nacional da Serra da Bocaina em áreas específicas, de forte apelo turístico, como a estrada Paraty-Cunha e a própria Trindade.
Diante do êxito das ações, proprietários dos poucos bares remanescentes já procuraram o ICMBio para propor acordo, visando a uma desocupação rápida e pacífica. Desse modo, o processo de recuperação das áreas públicas deverá ganhar mais celeridade, evitando-se conflitos sociais.
Forte aparato policial
A operação contou com forte aparato policial e teve o apoio do Núcleo de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal, que disponibilizou cerca de 48 homens, além de um helicóptero, e da Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis (RJ).
A presença dos policiais foi fundamental para o êxito da operação, uma vez que, em investida anterior, um grupo ligado aos invasores comandou forte resistência. Para impedir o trabalho da fiscalização, eles promoveram o derramamento de óleo na pista de acesso ao local e montaram uma barricada com pneus e outros materais que foram incendiados.
O Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea), por meio da Superintendência da Baía da Ilha Grande, prestou também apoio, cedendo máquinas e caminhões para a demolição das construções e a retirada de entulhos, que exigiram grande esforço.
Foram gastos na operação mais de R$ 90 mil. O custo será repassado aos infratores, que já vinham descumprindo há algum tempo ordens da Justiça para desocupar o local. Caberá ao Ministério Público Federal impetrar as ações civis públicas para pedir o ressarcimento.
Estruturação da unidade
Após a operação, o chefe do parque, o analista ambiental Francisco Livino, do ICMBio, anunciou que no próximo ano será iniciada a construção das estruturas turísticas, administrativas e de controle de acesso à unidade de conservação. As obras devem ser concluídas em 2014, antes da Copa do Mundo.
Com isso, além de resgatar e preservar um importante patrimônio natural do país, o ICMBio tornará o parque bem mais estruturado para receber turistas brasileiros e estrangeiros que estiverem circulando pelo país durante os jogos do mundial de futebol. Rio e São Paulo, que ficam próximas da UC, são duas cidades-sedes da Copa.
Comunicação ICMBio
domingo, 23 de dezembro de 2012
Santos conquista título de Município Verde Azul pelo quarto ano consecutivo
O trabalho continuo realizado em Santos na área de meio ambiente resultou na conquista do título do Programa Município Verde Azul, pelo quarto ano consecutivo, outorgado pelo Governo do Estado, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes (SP), na última terça-feira (18). Nesta quinta edição do programa foram avaliados os 645 municípios paulistas, dos quais apenas 134 tiveram pontuação igual ou superior a 80. Santos alcançou 83,01 e ocupa a 100ª posição no ranking.
Em primeiro lugar ficou Botucatu, com 97,26. O certificado de Município Verde Azul garante à administração municipal a prioridade na captação de recursos junto ao governo estadual, por meio do Fecop (Fundo Estadual de Prevenção e Controle de Poluição). Na cerimônia, a cidade foi representada pelo Semam (Secretaria de Meio Ambiente), liderada pelo titular da pasta, Flávio Rodrigues Corrêa.
“Este desempenho positivo em quatro anos seguidos confirma que avançamos em vários quesitos. Hoje temos ecopontos espalhados por toda cidade e amplo gerenciamento dos resíduos sólidos; prédios municipais estão se preparando de forma sustentável, como por exemplo com a captação de águas pluviais; a frota de veículos da prefeitura e terceirizados passam por inspeção veicular para garantir a qualidade do ar; além dos muitos trabalhos em educação ambiental”, enumera Marco Aurélio Neves da Silva, chefe do departamento de políticas e controle ambiental da Seman.
A avaliação levou em conta o desempenho ambiental de cada município em dez diretivas: esgoto tratado, lixo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e conselho de meio ambiente.
Fonte: PMS
sábado, 22 de dezembro de 2012
LANÇADA QUARTA EDIÇÃO DA REVISTA ELETRÔNICA BIOBRASIL
por Thaís Alves
Artigos sobre a avaliação do estado de conservação de espécies pouco conhecidas e o manejo de recursos vegetais em unidades de conservação (UCs) são temas da quarta edição da Revista Biodiversidade Brasileira – BioBrasil, publicação eletrônica e de cunho científico do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que acaba de ser lançada. Para ter acesso, clique aqui.
A nova edição mostra os resultados do estado de conservação de três espécies de minhocuçus, que ocorrem apenas no estado de Minas Gerais, com distribuição restrita e em áreas alteradas por atividades antrópicas (realizadas pelos homens), e de cinco espécies de peixes-bruxa ou feiticeiras, espécies que, embora de difícil visualização, são importantes componentes dos ecossistemas onde ocorrem.
As avaliações foram feitas durante as oficinas de trabalho promovidas pela Coordenação de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade e contaram com a participação de pesquisadores de várias instituições. A metodologia adotada para avaliar o risco de extinção das espécies foi a da União Internacional para Conservação da Natureza (UICN), que classifica a espécie em diferentes categorias de risco, considerando as informações sobre sua distribuição, aspectos populacionais e ameaças.
Espécies registradas no país
Segundo a coordenadora de Apoio à Pesquisa e editora-chefe da Revista BioBrasil, Kátia Torres Ribeiro, todas as espécies são registradas no país. “No resultado apresentado na publicação há uma curiosa vinculação entre as duas seções da revista, em função do minhocuçu Rhinodrilus alatus, uma espécie muito apreciada para a pesca de peixes como, por exemplo, o surubim, ser intensamente coletada”.
Ainda segundo ela, na avaliação anterior essa espécie havia sido classificada como Em Perigo (EN), o que tornava sua coleta ilegal, com o efeito colateral de dificultar a implementação do manejo sustentável. “Novos dados sobre a distribuição e ecologia da espécie sustentou nova classificação, agora considerada tecnicamente como Menos Preocupante – LC, indicando que a espécie não sofre risco de extinção”, explica.
Kátia Torres disse que o manejo desta espécie requer “amplo diálogo entre saber tradicional e científico e, ainda, no desenvolvimento de políticas públicas favoráveis à conservação dos recursos pelo manejo e geração de renda”. Esse contexto pode ser observado na maioria dos artigos trazidos na primeira seção da Revista BioBrasil, que refletem os estudos participativos sobre o manejo do pinhão e da erva mate, no sul do país. Daí a vinculação entre as seções.
Além da espécie Rhinodrilus alatus, entre os minhocuçus foram avaliadas a Fimoscolex sporadochaetus, redescoberta recentemente, tendo sido reavaliada na categoria Em Perigo (EN), por ocorrer em uma área restrita e sujeita à pressões antrópicas, e a Rhinodrilus fafner, classificada como Dados Insuficientes (DD), o que significa que as informações disponíveis sobre a espécie não são suficientes para uma avaliação de seu risco de extinção.
Peixes-bruxa
Os peixes-bruxa representam a linhagem evolutiva de peixes mais antiga, sendo geralmente considerados vertebrados, mas com uma morfologia tão enigmática que um novo subfilo, Craniata, foi criado para contemplar a hipótese de representarem um grupo irmão dos vertebrados, de acordo com os editores da seção, Carlos Guidorizzi e Beatriz Beigegiel.
São apenas 76 espécies de peixes-bruxa, sendo que apenas cinco são conhecidas no Brasil. Estes animais sem mandíbulas são fundamentais para a ciclagem de nutrientes das zonas bentônicas (referentes a ambiente ou habitat marinho do fundo dos oceanos) das plataformas continentais. Por todo o planeta, essas espécies encontram-se ameaçadas pela pesca incidental e pela exploração da pesca comercial voltada para a obtenção de seu couro, e pela destruição de habitats causada por equipamentos de pesca.
Na avaliação nacional, apenas uma espécie foi considerada Menos Preocupante (LC); uma delas, Mixine sotoi, endêmica do Brasil, foi classificada como Vulnerável (VU), sendo a pesca de arrasto sua principal ameaça. Essa também é a maior ameaça potencial às outras três espécies, para as quais não houve dados suficientes para avaliar seu estado de conservação, sendo, portanto, classificadas como Dados Insuficientes (DD).
Manejo de espécies vegetais
A seção temática Manejo de Espécies Vegetais em Unidades de Conservação da Revista Biodiversidade Brasileira, editada por Walter Steenbock, Karina Barros e colaboradores da Universidade Federal de Santa Catarina, reúne artigos que trazem conhecimentos sobre características de populações de espécies vegetais com uso atual ou potencial, sobre aspectos de manejo e conservação desses recursos e sobre elementos da cadeia produtiva de alguns deles, a partir de pesquisas realizadas em UCs e entorno.
Os trabalhos evidenciam a importância destas unidades de conservação na geração de conhecimento para implementar melhores práticas visando a conservação pelo uso, em estreita relação com os moradores da região e com instituições de pesquisa.
A maior parte dos artigos apresentados descreve resultados de pesquisas realizadas em florestas nacionais, especialmente do sul do país, localizadas no bioma Mata Atlântica. A seção também traz artigos sobre o manejo de recursos vegetais e as relações sociais associadas ao manejo em local com proposta de reserva de desenvolvimento sustentável (RDS) e, ainda, em parques nacionais, estaduais e Municipais.
A revista
Criada em 2011 e editada duas vez por ano, a BioBrasil é um marco do ICMBio na área de difusão do conhecimento científico. O primeiro número enfocou o tema “Avaliação do estado de conservação das tartarugas marinhas”; o segundo tratou de “Manejo do fogo em áreas protegidas” e o terceiro abordou “A avaliação do estado de conservação das espécies de ungulados do Brasil,” que correspondem aos cervídeos, antas e porcos-do-mato. Todas as edições podem ser acessadas em: www.icmbio.gov.br/revistaeletronica.
A BioBrasil tem como objetivos a consolidação, a divulgação e a discussão das experiências e estratégias de conhecimento a respeito da conservação e manejo da biodiversidade brasileira e das unidades de conservação e a disponibilização dos resultados científicos da avaliação do estado de conservação das espécies da fauna brasileira.
Edições mistas com diferentes seções temáticas são a tendência da revista. A ideia é oferecer diversidade de abordagens e de temas para obter uma audiência cada vez maior, mantendo, por sua vez, a linha de agregação de artigos por temas com visão abrangente sobre cada assunto.
Comunicação ICMBio
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
PARQUE DA TIJUCA COMEÇA A SINALIZAR A TRILHA TRANSCARIOCA
A equipe do Parque Nacional da Tijuca, gerido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no Rio de Janeiro, começou a sinalizar a trilha Transcarioca, que está em fase de estruturação e vai passar por vários pontos da Zona Sul, ligando unidades de conservação que formam o Mosaico Carioca, num total aproximado de 130 quilômetros.
Essa foi a primeira expedição organizada pelo parque na trilha e contou com servidores e voluntários. O grupo percorreu o trecho que vai da rua do Amado Nervo, no Alto da Boa Vista, até a Mesa do Imperador, no interior da unidade. Além de afixar em vários pontos a logomarca da Transcarioca, uma pegada amarela com a silhueta do Cristo Redentor, os participantes fizeram a limpeza do caminho, para facilitar o acesso do público.
O trecho percorrido durante a expedição está todo dentro do parque. “É preciso começar com os trechos mais fáceis. A partir do momento em que esses trechos estiverem prontos e, com visitação constante, você faz pressão para os outros trechos que são mais difíceis de ter liberação, como por exemplo, as áreas militares”, disse Pedro Menezes, diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do ICMBio e idealizador da trilha.
Comunicação ICMBio -
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Cidade de São Paulo ganha Guia de Aves
A publicação reúne 97 espécies de aves migratórias, endêmicas e até mesmo ameaçadas de extinção com fotos, identificação de nome popular e científico e tamanho. Além disso, o guia traz informações sobre habitat, comportamento, período, alimentação e um mapa do município apontando os parques onde há maior frequência dessas aves. As aves foram avistadas em 63 parques municipais localizados em todas as regiões da cidade.
Dentre algumas espécies identificadas estão os biguás, bentevis, pica-paus, garças, sabiás, gaviões, caracarás, papagaios, periquitos, tucanos de bico verde, martim pescador, etc.
Durante o evento técnicos da Divisão de Fauna farão uma apresentação sobre o guia demonstrando o uso da publicação para a prática de observação de aves nos parques e em outras áreas verdes da cidade. Também será exibido o vídeo “Voando com as Aves da Cidade” com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a avifauna da cidade, desenvolver habilidades para observação de aves através da prática e incorporar atitudes de observação da natureza, além de formar multiplicadores estimulados para preservação da biodiversidade.
A prática de observação de aves (birdwatching) é uma atividade popular em outros países, e estimula os cidadãos a caminhadas contemplativas pelos parques e áreas verdes. Além disso, tem se revelado um excelente instrumento na defesa do meio ambiente.
Ao visitar os parques alguns procedimentos são importantes para obter maior sucesso em observar as aves: praticar no inicio do dia ou final de tarde, utilizar vestimenta com cores discretas, como marrom, bege ou verde e portar binóculo.
A Divisão de Fauna promove desde 2001 a Semana Voando com as Aves da Cidade, onde são ministrados Cursos de Observação de Aves para iniciantes e educadores, contendo aulas teóricas, práticas e palestras com renomados ornitólogos. Nos últimos anos, além das atividades relacionadas ao Dia das Aves, a Divisão publicou o Guia das Aves do Parque Ibirapuera, o Livro sobre Fauna Silvestre da cidade de São Paulo e o Inventariamento Faunístico que em 2010 registrou 700 espécies distribuídas em três grupos de invertebrados e cinco grupos de vertebrados.
Fonte: Sec.Meio Ambiente da prefeitura de SP
INSTITUTO CRIA RESERVA PARTICULAR EM SERGIPE
por Fernando Pinto
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (18) a portaria de nº 135, que cria a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Pirangy, no município de Itabaianinha, no estado de Sergipe.
Com uma área de 13,59 hectares, a RPPN Pirangy teve seus limites definidos a partir do levantamento topográfico constate no processo de criação. Ela será administrada pelos proprietários do imóvel, responsáveis pelo cumprimento das exigências contidas na legislação vigente.
Plano de manejo
Em outra portaria, de nº 136, publicada nesta terça (18), o ICMBio aprova o plano de manejo da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Ambientalista Francy Nunes, localizada nos municípios de General Sampaio, Tejuçuoca e Aipuarés, no estado do Ceará.
O Plano de manejo é um documento, baseado nos objetivos gerais da unidade de conservação (UC), e estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à sua gestão.
O texto completo do plano de manejo da RPPN Ambientalista Francy Nunes será disponibilizado em meio digital na UC e na sede do ICMBio, em Brasília, para consulta e uso dos interessados.
Comunicação ICMBio
Leroy Merlin tem ano de reconhecimentos das suas ações sustentáveis
Rede francesa encerra 2012 com maior número de prêmios e certificações do setor
A Leroy Merlin, líder no setor de varejo da construção, chega ao fim de 2012 com um grande número de ações de seu programa “Construir e Sustentar” reconhecidas. Foram várias premiações ao longo do ano que culminou, em novembro, com o TOP Anamaco 2012 de sustentabilidade, realizado pela Revista Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção). Os cases vitoriosos foram o TI Verde e o Retrofit da Matriz, em Interlagos.
Além desse reconhecimento, a Leroy Merlin foi TOP 3 na categoria sustentabilidade do Prêmio “Os Mais Importantes no Varejo 2012” realizado pela Revista No Varejo e apresentado durante a BR Week, assim como conquistou também quatro Certificados Carbon Free pela OSCIP Iniciativa Verde.
Ainda no âmbito do programa “Construir e Sustentar”, a Leroy Merlin tem hoje o maior número de Certificações AQUA (Alta Qualidade Ambiental) da América Latina. Após a recente inauguração da loja Curitiba Atuba, neste mês de dezembro, a rede conta com um total de 18 Certificações AQUA, sendo oito delas 100% AQUA com dupla certificação pelos processos de Construção e Uso e Operação. Estas certificações comprovam a alta qualidade ambiental do empreendimento que foi conferida por meio de auditorias independentes, realizadas pela Fundação Vanzolini para as lojas de Niterói e Jacarepaguá (RJ), Taguatinga (DF), Campinas Anhanguera e Sorocaba (SP), São Leopoldo (RS), Londrina e Curitiba Atuba (PR).
Quanto às ações avaliadas pela OSCIP Iniciativa Verde, a Leroy Merlin encerra o período com quatro Certificados Carbon Free para as lojas de Taguatinga no Distrito Federal, Campinas Anhanguera e Sorocaba no interior de São Paulo e recentemente São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. O Certificado Carbon Free é fornecido pela Organização Ambientalista OSCIP Iniciativa Verde às empresas que tiverem emissões de gases compensadas por meio do restauro florestal da Mata Atlântica. A atividade ocorre através do plantio de árvores em matas ciliares que estão à espera de reflorestamento. Por meio desse Certificado, a Leroy Merlin já começou a replantar as mais de 30mil árvores que estão em seu programa.
Para o próximo ano, a rede francesa considerada multiespecialista do lar, planeja novas ações nesse sentido. “Estamos muito felizes e satisfeitos com todas as conquistas que tivemos durante este ano. Elas foram a maior prova de nosso esforço e empenho a favor do meio ambiente e da estrutura do planeta. Para 2013, pretendemos dar seguimento ao programa “Construir e Sustentar” com novas ações e ideias, buscando sempre o aprimoramento da filosofia da Leroy Merlin, a sustentabilidade em todos os sentidos possíveis”, define Pedro Sarro, diretor de obras e projetos da rede no Brasil.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Descartar o lixo do Natal é tarefa simples e reduz impactos no meio ambiente
Papeis de presente, embalagens, garrafas e muitas sobras de comida. Sinais de que a festa foi boa, farta e divertida. Mas os restos podem causar danos ao meio ambiente, caso não sejam descartados de forma correta.
O superintendente da regional Rio de Janeiro da empresa Estre e especialista em descarte de resíduos, Zílton Sá Fonseca, explica que a separação do lixo em casa é uma tarefa simples.
“A segregação, ou seja, separação do resíduo molhado do seco é essencial para facilitar o trabalho dos catadores nas cooperativas. Os restos de bebidas nas garrafas devem ser despejados nos ralos para que não contaminem os outros itens descartados.”
Zílton explica que uma dúvida recorrente é a necessidade de separação de vidro, papel e plástico.
“Garrafas de vidro, embalagens de plástico, papéis de presente, todos esses itens podem ser colocados juntos, de preferência, em sacolas de lixo transparentes. São conhecidos como lixo seco. Isso vai facilitar o trabalho do catador.”
Sustentabilidade e responsabilidade social nas empresas brasileiras
*Por Sergio Lucchesi, da Moore Stephens
As organizações que demonstram compromisso com aspectos de responsabilidade social obtém vantagens competitivas, ganhando a confiança do mercado, clientes, investidores, consumidores e da comunidade local. Este tipo de ação desencadeia no mercado uma onda de responsabilidade corporativa social, que empresas espalhadas pelo mundo, de todos os tamanhos e setores, estão adotando e promovendo.
Compreender essa onda de mudança no cenário empresarial é vital para a competitividade, pois o mercado está cada vez mais transparente e competitivo, se tornando uma oportunidade para que as empresas programem práticas sustentáveis de gerenciamento, não apenas como uma postura para atender às exigências legais, mas também com a intenção de melhor se colocar no mercado.
É um erro entender que a sustentabilidade seja apenas restrito a aspectos do meio ambiente, da mesma forma, não deve-se assumir que responsabilidade social se limite a ações ou investimentos em projetos sociais, sendo os dois conceitos estão intimamente ligados. O administrador que pretenda que seu negócio seja mantido indefinidamente deverá gerar valor nas dimensões econômicas, ambientais e sociais.
As empresas são cobradas por uma atitude correspondente ao conceito da “Cidadania Corporativa Global”, que envolve, ao mesmo tempo, a sustentabilidade e a responsabilidade social, dois conceitos que caminham juntos.
As empresas de hoje tornaram-se agentes transformadores que exercem uma influência muito grande sobre os recursos humanos, a sociedade e o meio ambiente em que estão inseridas. Os empresários, neste novo papel, tornam-se cada vez mais aptos a compreender e participar das mudanças estruturais na relação de forças nas áreas ambiental, econômica e social.
Dois exemplos ilustram o assunto:
O mercado parou de aceitar o descaso no tratamento dos recursos naturais e os consumidores estão interessados em produtos “limpos”.
Da mesma forma, a sociedade está muito mais atenta à inclusão de portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho. O resultado é óbvio: a legislação tornou-se mais rígida, obrigando as empresas a encarar com muita seriedade a questão ambiental e a responsablidade social em sua estratégia operacional.
Com essa nova postura empresarial vem a necessidade de adaptação e consequente direcionamento para novos caminhos. As empresas devem mudar seus paradigmas, mudando sua visão empresarial, objetivos, estratégias de investimentos e de marketing, tudo voltado para o aprimoramento de seu produto.
Empresas socialmente responsáveis e preocupadas com sustentabilidade conquistam resultados melhores e geram valor aos que estão próximos. A responsabilidade social e sustentabilidade deixaram de ser uma opção politicamente correta. É uma questão de visão estratégica e, muitas vezes, de sobrevivência.
A empresa é socialmente responsável e sustentável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores ou preservar o meio ambiente. É preciso adotar nova postura: A empresa que não adequar suas atividades a esses novos conceitos está destinada a perder competitividade em médio prazo.
*Sergio Lucchesi é sócio-diretor da Moore Stephens Auditores e Consultores, uma das maiores redes de auditoria, consultoria, outsourcing contábil e corporate finance do mundo. (http://www.msbrasil.com.br).
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Pesquisa revela: produção de papel e celulose está ligada a lavagem de dinheiro, corrupção e grilagem de terras.
O Brasil detém a marca de maior produtor mundial de celulose branqueada. As unidades industriais estão distribuídas entre o Norte do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Nessa região, segundo dados levantados pela pesquisa O FALSO VERDE, as empresas de celulose estão envolvidas em diversos crimes, dentre eles lavagem de dinheiro, fraude, corrupção, sonegação de impostos e crimes ambientais e trabalhistas.
O principal controlador das empresas envolvidas com os problemas é o BNDES, seguido pela Votorantim. O banco aumentou a injeção de recursos no setor em 2009, em decorrência da crise internacional. Hoje, é o principal investidor em celulose no mundo.
A pesquisa, liderada pelo jornalista Marques Casara, mostra o passo a passo das fraudes e dos crimes tributários, ambientais e trabalhistas ligados à cadeia produtiva da celulose.
Mostra também como as empresas da região falsificaram documentos e se uniram a oficiais do Exército para expulsar moradores que habitavam a região.
A pesquisa é uma iniciativa do Instituto Observatório Social e da Papel Social Comunicação. A íntegra do documento estará disponível para download a partir do dia 18 de dezembro, no site das duas organizações.
O responsável pelo estudo, o jornalista Marques Casara, atua em pesquisas de cadeias produtivas desde 2002, quando identificou a existência de trabalho escravo na produção do aço brasileiro. Desde então, publicou diversas pesquisas sobre as cadeias produtivas da siderurgia, da mineração, da madeira e do vestuário. Foi duas vezes agraciado com o Prêmio Esso de Jornalismo e outras duas com o prêmio Vladimir Herzog.
SETE CIDADES (PI) É CANDIDATA AO TÍTULO DE GEOPARQUE
Brasília (17/12/2012) – Devido à riqueza e ao valor histórico e científico de seus sítios geológicos, ou geossítios, o Parque Nacional (Parna) das Sete Cidades, situado entre os municípios de Piracururca e Brasileira, no Piauí, concorre ao título de Geoparque, que deve ser oficializado nos moldes determinados pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura a partir de proposta elaborada em 2011 pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Geoparque é um território que abrange determinado número de sítios geológicos de importância científica, ecológica, arqueológica, histórica, cultural, raros e cenicamente belos que sejam representativos de uma região, tendo ainda limites definidos e área suficiente para servir de apoio ao desenvolvimento socioeconômico local.
“Veio um questionário do CPRM junto com o projeto e já enviamos para a Unesco em Brasília. Agora é só aguardar o resultado”, revela a chefe da unidade de conservação (UC) geridada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Karlla Gomes. Atualmente, a equipe gestora do Parna Sete Cidades se dedica ao projeto de ampliação da UC e à revisão de seu Plano de Manejo.
Sete Cidades
Criado pelo Decreto 50.744 de 8 de junho de 1961, o Parque Nacional das Sete Cidades é um dos mais antigos do Brasil. Tem área de 6.221,48 hectares e se caracteriza por enormes estruturas rochosas com cerca de 190 milhões de anos conhecidas como “As Sete Cidades de Pedra”, envolvidas por riachos, cachoeiras e vegetação de transição entre Cerrado e Caatinga.
Chamam atenção nestes “paredões” diversas inscrições e pinturas rupestres, que atraem ao parque não apenas pesquisadores de botânica e geologia e, principalmente, arqueologia.
A flora local é composta por espécies como murici, lixeira, bacuri e cascudo, nas áreas de cerrado, e aroeira, xique-xique e juazeiro, nas porções de caatinga. A fauna reúne gatos-do-mato, onças-pardas, mocós, pacas, camaleões, pica-paus e cascavéis, entre outras espécies de mamíferos, aves e répteis.
Comunicação ICMBio
domingo, 16 de dezembro de 2012
ESTAÇÃO ANTÁRDIDA RESSURGINDO DAS CINZAS
LUCIENE DE ASSIS
O Ministério do Meio Ambiente (MMA), responsável pelo Segmento Ambiental do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), está participando do desmonte e reconstrução da Estação Antártida Comandante Ferraz. A unidade foi destruída durante incêndio, ocorrido em 25 de fevereiro deste ano, que resultou na morte de dois militares brasileiros. Agora, o Brasil está promovendo a retirada de todo o material queimado para minimizar os possíveis impactos ambientais, esclarece a analista ambiental da Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros (GBA/MMA), Bianca Chaim Mattos, que parte para uma missão na Antártida dia 6 de janeiro.
O MMA coordena o Grupo de Avaliação Ambiental do Proantar. O programa garante a presença da comunidade científica na Antártida desde o verão de 1982/83. O Brasil é membro pleno do Tratado da Antártida, que este ano, comemora 53 anos de assinatura. O Proantar apóia a execução de pesquisas que tenham por objetivo ampliar os conhecimentos dos fenômenos antárticos e suas influências sobre questões de relevância global e regional. Sua implantação logística está a cargo da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), vinculada ao Comando da Marinha (Ministério da Defesa). Também são parceiros, além do MMA, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério das Relações Exteriores, entre outros atores dos setores público e privado.
PRESERVAÇÃO
As ações do governo brasileiro atendem ao que foi acordado no Protocolo de Madri, relacionado ao Tratado da Antártida sobre Proteção do Meio Ambiente, segundo o qual a região é designada como “reserva natural, consagrada à paz e à ciência”, sendo que todos os países devem se comprometer com a preservação do meio ambiente. E, em função do incêndio, o papel do MMA tem sido fundamental para orientar todas as atividades relativas ao desmonte da estação e ao início do processo de reconstrução, visando minimizar os possíveis impactos ambientais, explica Bianca Mattos.
Para viabilizar o trabalho, foram desenvolvidas parcerias com diversas instituições especializadas, como a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo paulista; o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) da Universidade de São Paulo (USP); a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), do Ministério do Trabalho em Emprego; e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que auxiliaram na construção dos planos ambientais que balizarão essas atividades.
COMPROMISSO
Nesse momento, segundo Bianca Mattos, todas as atenções internacionais estão voltadas para a forma que o Brasil utilizará na reconstrução da estação científica. Países que integram o Sistema do Tratado da Antártida estão enviando representantes para inspecionar a base brasileira, e a preocupação ambiental é o principal enfoque. E, para demonstrar o compromisso brasileiro este aspecto, especialistas do MMA e do Ibama acompanham as atividades de desconstrução e a execução dos planos ambientais no local onde ocorreu o incêndio, durante as várias fases da Operação Antártida neste verão 2012-2013.
“O MMA terá papel fundamental no processo de reconstrução da nova base, uma vez que coordenará o Estudo de Impacto Ambiental da estação”, salienta Bianca Mattos. A analista ambiental da GBA/MMA Jaqueline Leal Madruga já está na Antártida acompanhando o trabalho de reconstrução e a execução dos planos ambientais no local onde funcionou a base brasileira por 27 anos.
O complexo brasileiro na Antártida tinha cerca de 2.600 metros quadrados de área construída, incluindo laboratórios, alojamentos, oficinas, garagens para lanchas e embarcações, biblioteca e enfermaria. No momento do incêndio, estavam na base 15 militares, 30 pesquisadores, um alpinista que presta apoio às atividades de pesquisa e um representante do Ibama/MMA. O incêndio ocorreu na praça de máquinas, onde ficavam os geradores de energia. A Antártida é continente de 14 milhões de Km2 que rodeia o Pólo Sul e é cercado pelo Oceano Antártico, que fica entre o Oceano Pacífico e o Atlântico. Devido ao frio intenso com ventos violentos, a região, permanentemente coberta pelo gelo, possui condições desfavoráveis para quase todo meio de vida, exceto, os pingüins, que procuram seu alimento no mar, focas e também um grande número de baleias.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
ICMBIO PROMOVE OFICINA SOBRE TRILHAS
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de promover, no Parque Nacional (Parna) da Tijuca, no Rio, a I Oficina de Manutenção de Trilhas. O evento, que deve se repetir outras vezes, teve o objetivo de capacitar gestores de unidades de conservação (UCs) sobre o manejo de trilhas, melhorando, assim, o atendimento ao público. O intercâmbio de conhecimentos nessa área, por meio de oficinas, é uma iniciativa pioneira no Brasil.
Participaram desse primeiro encontro, representantes dos Parnas do Itatiaia e da Serra da Bocaina e do Parque Estadual da Pedra Branca, todos no Rio de Janeiro, além de servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lotados em UCs nos estados da Bahia e Minas Gerais.
Orientados por monitores ambientais do parque da Tijuca, os participantes da oficina aprenderam a fazer placas de sinalização, drenos, degraus, correção no leito das trilhas, entre outras coisas. Tudo isso serve para diminuir o impacto causado pela visitação e pela água das chuvas e também para facilitar o acesso às trilhas.
Inicialmente, foi feita a mudança de traçado no trecho final da trilha que dá acesso ao Pico do Cocanha. A antiga trilha, muito inclinada, dificulta a visitação e inviabilizava a manutenção constante, sem contar os riscos de acidentes devido à declividade acentuada do trecho.
O trabalho de sinalização e manutenção das trilhas realizado pelos monitores ambientais no Parque Nacional da Tijuca é desenvolvido desde 2005. A equipe é responsável pela conservação de caminhos espalhados pelos 3.953 hectares do Parque da Tijuca.
Comunicação ICMBio
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
ICMBIO LANÇA CAMINHOS DA SERRA DO MAR
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de lançar o projeto Caminhos da Serra do Mar, uma trilha de longa distância que atravessa o Parque Nacional da Serra dos Órgãos e outras unidades de conservação (UCs) da região serrana na divisa entre Rio e São Paulo. A ideia é estimular a visitação nas UCs e contribuir para o desenvolvimento do turismo ecológico.
Participaram do evento, que ocorreu na sexta-feira (7), na sede do Parna da Serra dos Órgãos, em Teresópolis, representantes do ICMBio, funcionários do parque e de outras UCs e montanhistas. “Estamos muito felizes. Toda a equipe do parque, presente aqui, está envolvida com o projeto. O lançamento oficial ocorreu como estratégia de divulgação da caminhada que vai favorecer o ordenamento da visitação e a proteção do parna”, disse o chefe da unidade, Leandro Goulart.
Na ocasião, o analista ambiental Fabio França, do ICMBio, destacou a importância do projeto que vai ampliar o acesso não somente ao Parna da Serra dos Órgãos, mas também a outras UCs da região. “Os Caminhos da Serra do Mar são uma iniciativa que está muito alinhada à maneira como o ICMBio vê a implementação de trilhas, em especial, as de longa distância que servem para unir as unidades de conservação”, destacou.
Além de ampliar as opções de turismo na região, a presença de caminhantes ajudará na proteção ambiental em locais que, até então, eram frequentadas principalmente por pessoas interessadas em retirar plantas e animais. “A estratégia é que, com o uso público e com as pessoas conhecendo mais as unidades de conservação, ocorra uma efetiva proteção e ordenamento do local”, afirmou Goulart.
Para Fábio França, outro ponto que merece destaque é a participação de voluntários. “Conservação não se faz só com iniciativas governamentais oficiais. Tem que ser feita em parceria com a comunidade, tanto os praticantes de atividades em ambientes naturais, pessoas que gostam de caminhar, quanto os moradores, os comunitários, todas as pessoas que se envolvem com o que acontece com a comunidade de conservação e seu entorno”.
Aprovação dos caminhantes
Entre os montanhistas presentes durante o lançamento da trilha, representantes do Centro Excursionista Teresopolitano (CET) aplaudiram a criação de mais uma opção turística na região. Carolina Oliveira, vice-presidente da instituição, única filiada à Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro, parabenizou a equipe da unidade de conservação.
“Esse projeto tem muito potencial. É bacana a iniciativa, a força de vontade, o intuito de fazer a caminhada com mínimo impacto e recuperar os ambientes. É um projeto de vida, um projeto de amor. Quem faz isso pensando em reestruturar os locais tem o amor e o apoio de todo mundo”, disse Carolina.
O empresário e montanhista Flávio Cupello, que recentemente fez o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, destacou outro ponto importante além do incentivo ao turismo e ampliação da preservação: o crescimento das comunidades que passarão a receber os caminhantes.
Ao todo, o caminho no núcleo do Parna da Serra dos Órgãos terá 68 km e poderá ser percorrido em até seis dias. Em seus trechos (o Caminho do Ouro, a Travessia Cobiçado-Ventania, a Trilha Uricanal e a Travessia Petrópolis-Teresópolis), o caminhante poderá contar com sinalização adequada, descrição das trilhas e comprovará sua caminhada com um carimbo em seu passaporte, que deve ser lançado no próximo ano.
. Leia matéria relacionada: Instituto Chico Mendes abre caminhos na Serra do Mar
. Saiba mais sobre o Projeto Serra do Mar
Comunicação ICMBio
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Rio: praias limpas no verão
SOPHIA GEBRIM
Conscientizar a população da importância de manter praias e oceanos limpos é o objetivo do Projeto Limpeza nas Praias, iniciativa do Instituto Ecológico Aqualung (IEA) que conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Como parte das ações de conscientização e limpeza previstas para este ano, está programado para o próximo dia 13 de dezembro o curso para coordenadores dos voluntários do projeto, seguindo normas internacionais, às 16 horas, na sede do IEA, no Rio de Janeiro. Depois disso, no dia 15 de dezembro, um mutirão irá percorrer várias praias fluminenses (confira calendário abaixo) e coletando, pela primeira vez, resíduos e lixo com sacolas de plástico reciclado.
“A manutenção, preservação e limpeza de praias faz parte da agenda do Ministério do Meio Ambiente e será uma das nossas prioridades no próximo ano”, destaca a responsável pela Gerência de Zoneamento Costeiro da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Leila Swerts. Segundo ela, a principal questão a ser pontuada nesse caso é que o lixo marinho surge nas nossas praias por falta de conscientização das pessoas. “Com uma simples ação de usar sacolinhas para jogar os resíduos acumulados em praias, turistas e populações locais podem se tonar os principais aliados na conservação e limpeza de praias e oceanos”.
Leila Swerts ressalta ainda que, a agenda de resíduos sólidos e limpeza de oceanos estará na pauta de discussões da 4a Conferência Nacional do Meio Ambiente, programada para o mês de outubro de 2013. “A Política Nacional de Resíduos Sólidos será fortemente discutida durante o encontro e, juntamente com essa pauta, conseguimos incluir nas discussões a questão dos oceanos”, cita a coordenadora da Gerência de Zoneamento Costeiro do MMA. O assunto, que recentemente foi abordado por especialistas de todo o mundo na Rio+20, está sendo cada vez mais consolidado no país, com pesquisas em diversas universidades federais sobre o lixo marinho.
CONSCIENTIZAÇÃO
Como a maior parte do lixo marinho tem origem no continente, uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente que vai ao encontro do tema é a campanha Separe o Lixo e Acerte na Lata, que tem o objetivo de conscientizar e dar dicas sobre a separação do lixo seco e úmido. “Ao atingir os ecossistemas marinhos e costeiros e gerar danos significativos aos seres vivos que ali habitam, esses resíduos não foram descartados corretamente no continente”, salienta a representante do MMA. Dessa forma, a campanha tem o objetivo de conscientizar e dar dicas sobre a separação do lixo seco e úmido e mostrar à população, de forma simples, os benefícios da coleta seletiva e reaproveitamento de materiais para a sustentabilidade do planeta.
SERVIÇO
Pontos de encontro para o mutirão do dia 15 de dezembro, com início às 10 e termino às 13h, em praias do Estado do Rio de Janeiro:
- Praia de Copacabana: Posto 6, junto à Colônia de Pescadores, caminhando até a Rua Santa Clara.
- Praia de Ipanema: Posto 7 no Arpoador caminhando até a Rua Garcia D'Avila.
- Praia da Barra da Tijuca: No Quebra-Mar, caminhando até o Quiosque do Pepê.
- Prainha: Encontro no Parque da Prainha.
- Praia de Sepetiba: Praça do Coreto.
- Ilha de Paquetá: Na praia da Moreninha, com a Guarda Municipal e moradores.
- Saquarema - Região dos Lagos, em Vilatur, Saquarema.
- Maricá - Região dos Lagos, na Praia da Barra com início na rua 2.
- Macaé: Praia dos Cavaleiros e Praia do Coco.
domingo, 9 de dezembro de 2012
OPERAÇÃO DA PF SALVA TARTARUGAS NA AMAZÔNIA
Uma operação inédita, que resultou na apreensão de quase 400 tartarugas vivas de espécies ameaçadas de extinção, entre elas a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa), acaba de ser concluída pela Polícia Federal (PF) em Roraima. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apoiou a ação, que ocorreu na região onde ficam duas unidades de conservação (UCs) federais, o Parque Nacional (Parna) do Viruá e a Estação Ecológica (Esec) de Caracaraí.
Os animais seriam vendidos em Boa Vista (RR) e, principalmente, em Manaus (AM). A carne da tartaruga é apreciada na região amazônica. O consumo aumenta no Natal, pois é hábito local preparar na ceia pratos à base de tartaruga.
A quantidade de animais encontrados e a crueldade com que eram tratados pelos caçadores, chamados de tartarugueiros, surpreendeu os agentes federais deslocados para a região do Baixo Rio Branco, afluente do Rio Negro, formador do Rio Amazonas.
As maiores tartarugas, com peso entre 50 kg e 65 kg e idade presumida de 100 anos, ficavam fora da água, com o casco para baixo, imobilizadas. As menores, amontoadas às dezenas em currais improvisados na mata, estavam sem acesso a alimento e água.
A equipe da PF, que contou com a ajuda de um fiscal do ICMBio e outro do Ibama, devolveu ao Rio Branco e afluentes 362 tartarugas vivas. Foram achados 16 animais mortos em consequência dos maus-tratos.
Batizada de Operação Pimenta – homenagem a José Santos, o Zé Pimenta, um estudioso dos quelônios (animais com casco) da Amazônia, assassinado em 2006 por tartarugueiros –, a ação foi realizada em duas etapas. A última delas, de oito dias, terminou no início desta semana.
Os tartarugueiros foram surpreendidos em vários trechos ribeirinhos, na altura dos municípios de Caracaraí e Rorainópolis, em margens opostas do rio. São áreas no sul de Roraima, quase na divisa com o Amazonas, de acesso restrito, pois banham duas UCs federais, o Parna do Viruá e a Esec de Caracaraí.
Os policiais queimaram sete embarcações, grande quantidade de redes de pesca e material variado em acampamentos abandonados às pressas pelos tartarugueiros. Sete deles foram presos, mas já estão soltos, após pagamento de fiança no valor de um salário mínimo.
Comunicação ICMBio / FOTO: POLÍCIA FEDERAL
sábado, 8 de dezembro de 2012
BOLSA VERDE BENEFICIA 106 FAMÍLIAS NO CEARÁ
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) promoveu na sexta-feira (7), às 17h, no centro comunitário da Reserva Extrativista (Resex) Prainha do Canto Verde, no litoral do Ceará, cerimônia de assinatura de termos de adesão ao Bolsa Verde. O programa vai beneficiar 106 famílias moradoras da unidade de conservação (UC).
Criado pelo governo federal, o programa Bolsa Verde garante repasses trimestrais de R$ 300 a moradores de reservas extrativistas e assentamentos rurais. Em contrapartida, os beneficiários se comprometem a não desmatar e a fazer uso sustentável dos recursos naturais. A ideia é unir a conservação da natureza à inclusão social.
Para o chefe da Resex Prainha do Canto Verde, Alexandre Brito, “o evento marcau um momento muito importante dentro do processo de consolidação da reserva extrativista, apontando para um caminho de melhoria de qualidade de vida da comunidade e de uma nova forma de gestão de recursos naturais em que o controle social é determinante”.
A Resex
Com área de 29.794 hectares, a Reserva Extrativista Prainha do Canto Verde foi criada em 5 de junho de 2009. Fica no município de Beberibe, litoral leste do Ceará, a 120 km de Fortaleza, e abriga uma tradicional comunidade de pescadores que vive na região há mais de 200 anos.
Internacionalmente reconhecida por sua organização comunitária e belezas naturais, a resex tornou-se referência também em função da luta de seus moradores pelo direito à pesca, ao uso do solo e combate à grilagem de terras e à adoção do turismo de base comunitária.
Comunicação ICMBio/Nordeste
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Em Curitiba Catadores recebem os primeiros 108 carrinhos elétricos
O trabalho de coleta de materiais recicláveis da cidade ficará mais fácil a partir de agora. Catadores do programa Ecocidadão, da Prefeitura de Curitiba, começaram a receber nesta sexta-feira (7) os primeiros 108 carrinhos elétricos, de um total de 504 que serão repassados até o final de 2013. A entrega foi feita pelo prefeito Luciano Ducci e pela secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias. “Esta é uma revolução na área de coleta de material reciclável na cidade”, afirmou o prefeito.
Ele comentou que o programa Ecocidadão, que funciona desde 2007 e tem como objetivo principal a inclusão socioambiental da categoria, é um dos mais importantes programas municipais. “É um programa social forte que melhora a vida dos coletores e ajuda a reduzir a pobreza da cidade, tornando-a melhor”, disse. Luciano Ducci lembrou que Curitiba foi a cidade brasileira que mais diminuiu pobreza e miséria nos últimos anos.
O caminhoneiro aposentado Osmar Ferreira, 71 anos, começou a trabalhar com coleta de material reciclável há 10 anos e há um ano passou a integrar o Ecocidadão. “A vida ficou mais fácil depois que entrei no programa e agora a expectativa é que melhore ainda mais com os carrinhos elétricos”, comentou. Ele recebe em média R$ 800 mensais e espera aumentar em 70% esse valor, já que poderá carregar mais material. “Com o carrinho normal eu puxava no máximo 200 quilos e agora poderei levar 400 quilos”.
A presidente do Ecocidadão Novo Horizonte, Nalva Moraes, garantiu que as condições de trabalho e a renda de seus 16 associados irá melhorar bastante com a chegada dos carrinhos elétricos. “Em nossa região (CIC), há fábricas grandes que doam material reciclável em quantidade e muitas vezes temos dificuldades para ir buscar”, contou. “Isso irá mudar agora”, comemorou.
A secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias, parabenizou os catadores e afirmou que eles têm um papel fundamental em Curitiba. “Somos a cidade que mais recicla no país e isso se deve a vocês”, disse. Diariamente, os catadores informais recolhem das ruas de Curitiba 555 toneladas de lixo reciclável.
Deste montante, 110 toneladas são retiradas pela coleta formal (caminhões do Lixo que Não é Lixo) e 445 toneladas são removidas pelos catadores. A cidade conta hoje com 15 parques de recepção de recicláveis. Até o ano que vem, o programa EcoCidadão irá dobrar de tamanho.
O superintendente do BNDES, Marcelo Cardoso, explicou que o banco prioriza o apoio aos bons projetos coletivos de inclusão social. “A realidade de Curitiba está muito avançada em relação a isto”, elogiou. Ele parabenizou os coletores pela organização da categoria, bem como pela iniciativa e busca pelos direitos.
Os carrinhos elétricos foram entregues na Secretaria do Meio Ambiente. Entre outras autoridades, também acompanharam a entrega a presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Marry Ducci; a presidente do IPCC, Helena Pereira de Oliveira; e o chefe de gabinete do prefeito, José Antonio Andreguetto.
Parceria com o BNDES - Além dos carrinhos elétricos, a parceira da Prefeitura de Curitiba com o BNDES permitirá a construção de 13 novos parques de recepção de recicláveis. Seis já estão em obras. Haverá ainda a aquisição de novas máquinas e equipamentos.
São eles 17 balanças digitais, 16 balanças, 15 elevadores de fardo; 44 empilhadeiras; 24 esteiras de triagem; 24 picotadores; 34 prensas hidráulicas; 13 trituradores de vidros, 456 carrinhos manuais e dois caminhões, além da garantia de um capital de giro para a comercialização dos materiais recicláveis.
As novas unidades do Ecocidadão estão localizadas no Moradias Jandaia, bairro Ganchinho; no Moradias Corbélia, bairro São Miguel; no Moradias Osternack, bairro Sítio Cercado; Moradias Terra Santa, bairro Tatuquara; e Moradias Pantanal, bairro Alto Boqueirão.
Atualmente, o programa EcoCidadão tem parques de recepção nos bairros Cajuru, CIC, Pinheirinho, Atuba, Fazendinha, Rebouças, Parolin, Boqueirão e Capão Raso. Cada parque é equipado com prensa, balança, empilhadeira, bancadas de separação de materiais, área para carrinhos e sala multiuso.
Curitiba conta ainda com uma usina de processamento de garrafas pet, inaugurado no mês de julho, na CIC, e faz parte do programa Ecocidadão. Encontram-se atuando nos Parque de Recepção de Recicláveis mais de 400 catadores de materiais recicláveis. Até o final de 2013, a previsão é de 27 Parques de Recepção de Recicláveis em funcionamento, atendendo mais de mil catadores.
O convênio - O contrato de concessão de colaboração financeira não reembolsável com o BNDES foi firmado graças aos ótimos resultados socioambientais alcançados em cinco anos pelo programa Ecocidadão.
A ordem de R$ 26,3 milhões a serem utilizados em 2012 e 2013, tornará possível o incremento do programa, com significativa melhoria na operacionalização e resultados dos parques.
Dados sobre os carrinhos elétricos:
Autonomia da bateria é de, no mínimo, oito horas por carga.
Custo médio mensal com energia elétrica é de, aproximadamente, 30 watts/hora, representando no máximo R$ 5,00 de energia elétrica por carrinho, mensalmente.
Capacidade de carga por carrinho é de, aproximadamente, 350 quilos.
Empresa fornecedora dos carrinhos:
Oficina de Metal Indústria e Comércio de Móveis Ltda.
O custo unitário de cada carrinho é de R$ 8.795,00.
Distribuição dos carrinhos elétricos às unidades do Ecocidadão:
Parque de Recepção de Recicláveis Protetores do Meio Ambiente – 5
Parque de Recepção de Recicláveis Natureza Livre - 5
Parque de Recepção de Recicláveis Futuro Ecológico - 5
Parque de Recepção de Recicláveis ACAT Graciosa - 5
Parque de Recepção de Recicláveis Amigos da Natureza - 10
Parque de Recepção de Recicláveis Vida Nova - 10
Parque de Recepção de Recicláveis CATAMARE - 05
Parque de Recepção de Recicláveis ACAMPA: 10
Parque de Recepção de Recicláveis Água Nascente: 10
Parque de Recepção de Recicláveis Novo Horizonte: 10
Parque de Recepção de Recicláveis ACUBA: 10
Parque de Recepção de Recicláveis AMAR Ebenezer: 03
Parque de Recepção de Recicláveis AREXI: 05
Parque de Recepção de Recicláveis Parolin: 10
Parque de Recepção de Recicláveis Vitória: 05.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
PRIMEIRA BOLSA DE VALORES AMBIENTAIS DO BRASIL ENTRA EM OPERAÇÃO
COLETIVA DE IMPRENSA: Abertura do mercado de ativos ambientais no Brasil, com negociação de Cotas de Reserva Ambiental para Entrega Futura (CRAFs), criados a partir do excedente de Reserva Legal.
DATA: 10 DE DEZEMBRO DE 2012 – SEGUNDA-FEIRA
HORÁRIO: 14 HORAS - CERIMÔNIA / 15h - COLETIVA DE IMPRENSA
LOCAL: Palácio Guanabara - Edifício Anexo - Auditório
Rua Pinheiro Machado, s/n - 2º andar – Laranjeiras – Rio de Janeiro-RJ
WEB STREAM: A BVRio vai transmitir a cerimônia online e jornalistas poderão enviar perguntas durante a coletiva: http://www.bvrio.org e @BVRio
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
PROJETO ESTUDA PEIXE ELÉTRICO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de promover expedição ao Parque Nacional Serra da Mocidade, em Roraima, dando sequência ao projeto Peixes elétricos em unidades de conservação. Durante os trabalhos, foram gravadas descargas de 249 peixes elétricos, que se somam a outras 191 registradas na expedição anterior, realizada em 2011.
Durante as atividades em campo, foram feitas coleta, gravação e análise das descargas elétricas dos peixes conhecidos como sarapós (Gymnotiformes), parentes do temido puraqué (Electrophorus electricus). Além de ampliar a base de dados, a pesquisa proporcionou uma análise mais qualificada da população local desses animais.
Ao longo dos últimos anos, esse grupo de peixes tornou-se modelo para estudos de biodiversidade em ambientes aquáticos na Amazônia e também para estudos filogeográficos (estudo dos processos históricos responsáveis pela distribuição geográfica de indivíduos na natureza), além de estar sendo testado como elemento central em pesquisas de biomonitoramento de qualidade de água.
Um aspecto interessante do projeto é o uso de um “detector de peixes elétricos”, que consiste em uma haste com um par de eletrodos conectados a um circuito eletrônico, que amplifica o sinal do peixe e o transmite em forma de som para um alto-falante, permitindo a sua localização exata, mesmo quando escondido no substrato ou enterrado na areia, comportamento comum nesse grupo.
Após serem coletados, os sarapós têm suas descargas elétricas gravadas, o que permite uma série de análises e comparações sobre as diferentes espécies encontradas, suas inter-relações e interações com outras espécies, além de possibilitar maior conhecimento sobre os ambientes aquáticos do Parque Nacional Serra da Mocidade, visando seu monitoramento e conservação.
Comunicação ICMBio
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Organics Brazil fecha 2012 com US$ 129,5 milhões em exportação
O Projeto Organics Brazil encerra o ano de 2012 com US$ 129,5 milhões em negócios de exportação para os próximos 12 meses, tendo participado das principais feiras internacionais: Biofach Alemanha (Nuremberg), Expo West (Ananheim), Natural & Organics Products Europe (Londres), SIAL Canadá (Toronto), NOPE Asia (Hong Kong) e Biofach America (Baltimore).
“Foi um resultado acima de nossas expectativas para um mercado que ainda ressente da retração da economia, principalmente nos mercados da Europa. A realidade é que o segmento de orgânicos continua em alta, com forte demanda para produtos da nossa biodiversidade em que os atributos de sustentabilidade estão presentes. Apesar da discreta recuperação da crise econômica na Europa, os mercados continuaram em crescimento com índices semelhantes anteriores a 2009. Nos Estados Unidos, o mercado cresceu entre os produtos que já se incorporaram na cultura norte americana, como a água de coco, o açaí, camu-camu e as castanhas do Brasil, que estão presentes em produtos como: as bebidas prontas, cereais matinais e barras de cereal. Em 2013, como tendência mundial, apostamos no crescimento do setor de ingredientes funcionais, probióticos e suplementos alimentares”, comenta Ming Liu, coordenador executivo do Organics Brazil.
O Projeto Organics Brazil encerra 2012 com êxito na meta comercial e com novas frentes e oportunidades de atuação, como os grandes eventos internacionais. No plano de novos mercados, a ideia é expandir para ações de parcerias com os setores comerciais de consulados e embaixadas nos países alvos, como ocorreu este ano em Hong Kong, Austrália e Canadá.
Crescimento Sustentável
Em 2012, o Projeto Organics Brazil aumentou as exportações do grupo de 74 empresas na ordem de 50% em relação ao ano passado. “Foi um grande resultado impulsionado pelas exportações de açúcar, pois continuamos sendo o maior exportador de açúcar orgânico do mundo com cerca de 250.000 toneladas/ano”, explica Ming Liu.
O projeto atualizou sua identidade visual, internacionalizando o nome, passando a escrever Brazil com “Z”; destacar a letra S para reforçar a imagem de Sustentabilidade dos empreendimentos e formatou estratégias de parceria com instituições mundiais como: IFOAM, Organic Monitor e ISO.
Em 2013, o Organics Brazil preparou uma agenda internacional com feiras e missões comerciais; internamente colaborará na elaboração de um catálogo do setor, participará de seminários, workshops e câmaras temáticas; além de ser a entidade articuladora da Biofach América Latina, que acontecerá em junho em São Paulo.
“Nossa meta para 2013 é crescer de 74 para 100 associados e gerar US$ 120 milhões em negócios de exportação”, enfatiza Ming Liu.
domingo, 2 de dezembro de 2012
CONDOMÍNIO DE LUXO É MULTADO EM R$ 107 MIL NA PARAÍBA
por Aldo Sérgio Vasconcelos
A equipe de fiscalização da Floresta Nacional (Flona) da Restinga de Cabedelo, na região da Grande João Pessoa, Paraíba, aplicou duas multas no valor de R$ 107 mil a um condomínio de luxo por causar danos e destruir vegetação de mangue no entorno da unidade de conservação (UC), administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Além de suprimir vegetação de mangue, o condomínio Alamoana Praia do Jacaré é acusado em outras duas ações civis públicas de invadir área pertencente à unidade de conservação. As duas novas autuações feitas pelo ICMBio acabam de ser remetidos ao Ministério Público Federal e vão se juntar aos antigos procesos.
O chefe da Flona, Fabiano Gumier Costa, disse que essas duas novas novas multas servirão de alerta para que o empreendimento não avance ainda mais sobre a UC e que a Justiça garanta a proteção dos ecossistemas de mangue em torno da Flona, fundamentais para o seu equilíbrio ecológico.
A Floresta Nacional de Cabedelo e os ecossistemas do estuário do rio Paraíba, que banha a unidade, são fortemente ameaçados pela expansão urbana e pela especulação imobiliária. “Cada metro quadrado invadido da Flona, ou das áreas de mangue vizinhas, provoca a expansão desse condomínio. Por isso, precisamos agir com firmeza”, afirmou Gumier.
Histórico
Em 23 de julho de 2009, a construtora IPI Urbanismo Construções e Incorporações, responsável pela implantação do Condomínio Alamoana, recebeu duas multas aplicadas pelo Ibama da Paraíba nos valores de R$ 80 mil e R$ 120 mil, referentes a crimes ambientais praticados naquela época.
O condomínio está instalado bem ao lado da Flona, numa área de cerca de 388 mil metros quadrados, sendo 5,6 mil metros quadrados dentro dos limites da unidade de conservação, o que configura invasão. Essa área está embargada e em litígio, pois o condomínio nega ter ampliado sua área sobre a Flona e destruído parte do manguezal.
Agora, no final de setembro, servidores da Flona de Cabedelo constataram que o condomínio voltou, mais uma vez, a retirar ilegalmente a vegetação de mangue em uma faixa de 390 metros de comprimento por 3 metros de largura (1.170 m²) no entorno da UC e sumprimir espécies florestais nativas em uma faixa de 136 metros de comprimento por 3 metros de largura (408 m²) no interior da unidade.
Como conseqüência, foram lavrados dois novos autos de infração, com base nos artigos 49 e 91 do Decreto 6.514/2008, relativos às áreas de 1.170m² e 408 m², respectivamente. Em ambos os casos, as novas multas foram aplicadas contra o condomínio Alamoana Praia do Jacaré, totalizando R$ 107 mil.
Comunicação ICMBio
sábado, 1 de dezembro de 2012
Oscar da sustentabilidade é entregue a 11 empresas
Prêmio Empresário Herói reuniu mais de 300 pessoas na noite de ontem(29)
A Fiemg Regional Vale do Paranaíba apresentou na noite de ontem (29/11), os 11 vencedores da 5ª edição do Prêmio Empresário Herói 2012. Em clima de festa de gala, os premiados foram chamados ao palco para a entrega do troféu que remete ao “oscar da sustentabilidade”, nome dado por Pedro Lacerda, presidente da Fiemg Regional Vale do Paranaíba durante seu discurso.
A abertura oficial do evento foi feita pelo presidente do Comitê Regional de Cidadania Empresarial da Regional Fiemg Vale do Paranaíba, Décio Carmona, que externou sua alegria em participar de mais uma etapa do Prêmio Empresário Herói. “É um prazer ver a casa cheia e reconhecer por meio deste prêmio, grandes e pequenas empresas que fazem com que as coisas aconteçam de forma ordeira e sustentável”, destacou.
Antes de dar início à cerimônia de entrega da premiação, dividido nas categorias: Micro/Pequena, Média e Grande Empresa, Projeto Social, Projeto Ambiental, Projeto Cultural, Comunicação para Sustentabilidade, Inovação Tecnológica, Destaque Comércio e Destaque Serviços, Pedro Lacerda fez um discurso emocionado. “A premiação é entregue às pessoas visionárias que aliam a prática ao discurso. Vocês são empresários, são heróis. Como diz Charles Chaplim: o Reino de Deus está dentro do homem. Lutemos por um mundo novo. Enfim, lutemos pela sustentabilidade, pelo futuro das gerações. Acreditamos nas empresas que fazem deste, um mundo melhor”, afirmou.
Das mais de 20 empresas participantes e 47 projetos inscritos que seguem o parâmetro da sustentabilidade nos pilares econômico, social, ambiental e cultural, 11 receberam a premiação. A homenagem idealizada por Pedro Lacerda, em parceria com os sindicatos patronais da Indústria, o Centro Industrial e Integração de Negócios do Triângulo e Alto Paranaíba (Cintap), o Eco Instituto, o Canal da Gente e a Revista Mercado, visa dar notoriedade aos empreendimentos que investem em sustentabilidade por meio da gestão, atuação no mercado regional e posicionamento institucional.
A Uberlândia Refrescos foi uma das vencedoras na categoria projeto Social. A empresa foi premiada pela quarta vez consecutiva e atribui o título a melhoria contínua do processo de gestão. “Vemos essa premiação como reconhecimento de nosso trabalho. Estamos no caminho certo”, disse Adão Silva Filho, gerente de asseguração da qualidade e meio ambiente na Uberlândia Refrescos.
Na categoria “Pequeno Porte – MPE” e “Sustentabilidade”, a empresa Efrem Telecom foi destaque. A proprietária Luciane Fátima Oliveira Alves disse que desde a fundação da Efrem, o foco foi buscar por aprendizado e crescer. “Se estamos a 14 anos no mercado foi porque fomos atrás de parceiros e entidades de classe representativas como a Fiemg e o Sebrae. Com elas aprendemos a trabalhar, passamos por treinamentos, aplicamos esse conhecimento e hoje estamos aqui, recebendo dois prêmios e sendo reconhecidos por nosso trabalho”, disse emocionada Luciana Fátima.
Outro agraciado na noite foi a Conel Construtora Ltda. Além do troféu na categoria Industrial do Ano, o proprietário Sérgio Tannus foi homenageado pela família por meio de um vídeo. Na ocasião, ele agradeceu a Fiemg pelo reconhecimento da empresa no setor da construção civil e compartilhou a vitória com a família, colaboradores, clientes e parceiros. “Essa homenagem advém de esforço coletivo. Agradeço todos que me acompanharam ao logo de minha carreira como empresário, seja na prosperidade e seja nas adversidades e ao companheirismo de Pedro Lacerda. Compartilho essa honraria com meus colaboradores”, disse Tannus.
O deputado federal Gilmar Machado (PT/MG), prefeito eleito de Uberlândia, e seu vice, Paulo Vitiello e outros políticos, também prestigiaram a solenidade, além de representantes das entidades de classe, empresários, imprensa, autoridades e componentes da banca julgadora, dirigentes das empresas e instituições.
Depois de saudar os presentes, Gilmar Machado fez questão de dizer que é muito importante as empresas se colocarem à disposição para servir. “Que todos coloquem a criatividade a disposição de outros. Parabéns a Fiemg por dar o exemplo e premiar quem merece. A partir de janeiro também daremos nosso exemplo, trabalharemos por Uberlândia e região e por que não dizer junto com o Vale do Paranaíba”, destacou Gilmar.
Depois da entrega dos troféus, mais de 300 convidados participaram de um coquetel e se confraternizaram ao som de Edson Denizard & Banda.
PREMIAÇÕES
Projeto social: Supere
Projeto ambiental: Algar Tecnologia
Projeto cultural: Calu
Projeto inovação tecnológica: Iso olhos
Projeto comunicação para sustentabilidade: João de Barro – Materiais de construção
Destaque comércio e serviços: João de Barro – Materiais de construção
Destaque serviços: Algar Tecnologia
Categoria de porte micro e pequena empresa: Efrem Telecom
Categoria média empresa: Super Tejotao Smart
Categoria grande empresa: Uberlândia Refrescos
Premiação Industrial do ano: Sérgio Henrique Feres Tannús, diretor presidente da empresa Conel Construtora
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