segunda-feira, 24 de junho de 2013
TEMPORADA REPRODUTIVA DE TARTARUGAS BATE RECORDE
A coordenação nacional do Projeto Tamar, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), acaba de divulgar os resultados finais da 32ª temporada reprodutiva das tartarugas marinhas no continente (2012/2013), encerrada oficialmente em março, mas com registros de desovas até maio.
Os dados apontam para novos recordes: cerca de 18.600 ninhos protegidos, gerando aproximadamente 923 mil filhotes, levados ao mar em segurança, o que representa um aumento de 3% em relação à temporada reprodutiva anterior. Os resultados se referem às áreas de reprodução no continente. As ilhas oceânicas estão fora, pois a temporada de desova nesses locais ainda não acabou.
O balanço foi anunciado pela coordenadora de pesquisa e conservação do Tamar, Neca Marcovaldi, e é fruto do trabalho realizado por meio de 16 bases de pesquisa instaladas em áreas prioritárias de desova monitoradas no litoral de cinco estados brasileiros - Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte.
Durante a temporada, entre setembro e março, foram flagradas 1.794 fêmeas em processo reprodutivo, incluindo indivíduos marcados em temporadas anteriores (546 fêmeas) e encontrados pela primeira vez (1.248 fêmeas). O esforço de marcação resultou no registro de 2.782 fêmeas em processo reprodutivo. Além da marcação e coleta de dados biométricos, foram recolhidas amostras de pele para estudos genéticos.
Aliados
De acordo com a coordenadora do Tamar, a continuidade dos esforços de educação ambiental, envolvimento comunitário e aprimoramento do monitoramento das praias permitiu a manutenção de mais de 70% dos ninhos no local original de postura escolhido pela fêmea (ninhos in situ), estratégia de conservação considerada ideal para as desovas de tartarugas marinhas.
Somente os ninhos sob risco de predação humana ou animal, ação da maré ou localizados em áreas urbanas foram transferidos para os cercados de incubação, expostos às condições climáticas naturais, ou para trechos seguros de praia, acrescentou Neca.
Esses ninhos transferidos para os cercados têm um papel importante na educação e sensibilização da sociedade, pois possibilitam que milhares de pessoas vejam bem de perto o nascimento das tartaruguinhas e seu caminho até o mar, em solturas programadas nas praias, ressalta a coordenadora nacional do Tamar. "São ações interativas que acabam conquistando novos aliados na defesa das tartarugas marinhas", reforçou ela.
Criado há 33 anos, o Projeto Tamar tem o patrocínio oficial da Petrobras, por meio do programa Petrobras Ambiental, e o apoio do Título de Capitalização Bradesco Pé Quente. Atua em nove estados brasileiros onde mantém diversas parcerias em âmbito local.
Comunicação ICMBio
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Os resíduos sólidos e a sustentabilidade
Por Heliana Kátia Tavares Campos
A recuperação dos resíduos sólidos alcançou o patamar de 13% no Brasil - cerca de um terço da meta do Plano Nacional de Resíduos Sólidos para 2031, que é de 45% - e tem provocado degradação humana e ambiental insustentáveis. Nas ruas, nos lixões e mesmo nas Instalações de Recuperação de Resíduos (IRR) registra-se a presença de homens, mulheres e crianças, de forma indigna, catando os resíduos para comercialização ou mesmo para alimentação própria.
Esses catadores, que frequentemente são vítimas de acidentes severos, muitas vezes fatais, são duplamente explorados. Pelo poder público, que não os remuneram pelo manejo dos resíduos sob sua responsabilidade e pela indústria que adquire os materiais recuperados por valores aviltantes. A Política de Saneamento Básico, Lei 11.445/2007, autoriza ao poder público contratar organizações de catadores sem licitação com uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública - mas, como se sabe isso não ocorre.
Por outro lado, a propalada redução da geração priorizada na hierarquização para o tratamento dos resíduos na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, Lei 12.305/2010) está longe de ser alcançada. A geração per capita de resíduos no Brasil tende a aumentar. Isto devido principalmente à almejada e alcançada mobilidade social das populações de menor para maior renda. A propensão marginal ao consumo se concretiza gerando mais resíduos. A redução do número de habitantes por domicílio, a entrada da mulher no mercado de trabalho, programas de transferência de renda também influenciam.
Tanto a recuperação dos resíduos secos para sua reintrodução no processo industrial como a compostagem dos resíduos úmidos, são estratégicas no setor. Para que ocorram adequadamente serão necessárias mudanças na gestão nas dimensões técnica, econômica, ambiental e social. A definição sobre os tipos de IRRs necessárias à recuperação de 32% dos resíduos secos e ainda compostagem de orgânicos deve ser estudada caso a caso.
Estudos realizados em IRRs de Guarulhos, Rio de Janeiro e do Distrito Federal demonstram os baixos indicadores de sustentabilidade. Para facilitar a escolha tecnológica e capacidades das IRRs a serem implantadas, apresentam-se os seguintes indicadores:
Geração
Representação
Tecnologia
Porte
Capacidade t/dia
Origem resíduos
Produtividade
kg.catador-1.dia-1
G0
TMA Tratamento Manual no solo
Não aplica
ZERO
Coleta seletiva
95
G1
TMA
Tratamento Manual em Mesa Estática
PP
7
Coleta seletiva
70
G2
TME Tratamento Manual e Semi Mecanizado
MP
Até 30
Coleta seletiva
92
G3
TME Tratamento Manual e Mecanizado
GP
FCSR
Acima de 30
Coleta seletiva
259
G4
TMB Tratamento Mecânico Biológico
GP FCCR
Acima de 30
Coleta convencional e seletiva
235(*)
G5
TMB Tratamento Mecânico Biológico
GP
Acima de 30
Coleta convencional e seletiva
NA
Legenda: PP – Pequeno Porte, MP – Médio Porte (*), GP – Grande Porte. NA – Não aplica. FC – Fluxo Contínuo. SR – Sem Retorno. CR – Com Retorno. (*) O valor de produtividade insatisfatório pela ausência de compostagem em uma unidade.
As baixas produtividades encontradas devem ser em muito aumentadas com melhorias na gestão. Para tanto, há necessidade formalização da relação entre o poder púbico e as organizações de catadores a serem incubadas e a contratação de empresas especializadas para o cumprimento das metas.
O setor industrial deverá, por meio da logística reversa, ressarcir o município das despesas na recuperação das embalagens. Essas atividades aliadas à realização de um acordo entre as três esferas de governo no cumprimento das metas da reciclagem poderão ser as mais importantes conquistas da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente - CNMA. Aberta a discussão para o todo o país, este evento, que culminará em setembro de 2013 em Brasília, poderá vir a ser o marco divisor de águas para o setor. Eis que um novo horizonte se abre para a gestão dos resíduos sólidos no Brasil.
É preciso avançar em direção a um modelo de recuperação dos resíduos que alinhe a inclusão social com dignidade e respeito à legislação nacional. Que alcance a sustentabilidade técnica, econômica, financeira, ambiental e social e que nos faça orgulhar dos atuais indicadores de reciclagem alcançados e avançar ainda mais. Trabalhamos por isso.
Heliana Kátia Tavares Campos é Engenheira Civil com especialização em Engenharia Sanitária pela UFMG e mestre em Desenvolvimento Sustentável pela UNB. Será palestrante no III GRAL - Conferência Internacional de Gestão de Resíduos na América Latina
terça-feira, 18 de junho de 2013
Evento em SP discute viabilidade do Biogás no país e apresenta casos práticos em vários setores
A quarta edição do Biogas Brazil Congress trará a SP experiências com produção do biometano a partir de resíduos de lixo urbano e dejetos da indústria agro alimentar
Discutir o potencial e viabilidade das plantas de Biogás no Brasil, com a apresentação de casos práticos, é a proposta da quarta edição do Biogas Brazil Congress, que a IBC vai promover em São Paulo nos dias 24 e 25 de julho. Participam do encontro representantes da Secretaria de Energia de SP, Abrelpe, Petrobras, Eletrobras, Itaipu Binacional, Sulgás, Ecocitrus, Naturovos, CTC e Caixa Econômica Federal, entre outros.
Estão programados debates sobre o papel do Biogás como fonte de energia estratégica, sua representatividade na matriz energética, os arranjos técnicos, acadêmicos, industriais e as parcerias necessárias para o desenvolvimento do mercado de biogás no país, e a viabilidade dos projetos de biogás de menor escala. Também será apresentada a visão dos investidores sobre a atratividade dos projetos de biogás.
A parte da tarde do primeiro dia reunirá experiências bem-sucedidas do Brasil e do exterior, para mostrar aos participantes as tecnologias disponíveis e as oportunidades que o biogás pode trazer para empresas agro-alimentares, pecuaristas e até para Municípios. O Biogas Brazil Congress abrirá espaço para que sejam discutidas as perspectivas de curto e médio prazo para que a Nova Política de Resíduos Sólidos impulsione o aproveitamento energético do lixo urbano.
O segundo dia concentrará os casos práticos, discutindo fatores de sucesso, aprendizados e desafios na produção de biogás em aterros sanitários (Panorama Energético); na biodigestão de dejetos de aves poedeiras para geração e recuperação de Biogás, Biometano, Gás Carbônico, Energia Elétrica e Térmica, Biofertilizante e Composto Orgânico (Projeto Ecocitrus/Naturovos/Sulgás); no aproveitamento de dejetos suínos para geração de energia (Projeto Alto Uruguai); na geração de biometano a partir de águas residuais e vinhaça (CTC).
Entre os palestrantes, destacam-se o subsecretário de energias renováveis do Estado de SP, Milton Flávio Lautenschlager, o superintendente de energias renováveis da Itaipu Binacional, Cícero Bley, que representa o país no grupo de biogás da Agência Internacional de Energia, o superintendente nacional de saneamento e infraestrutura da Caixa, Adailton Ferreira Trindade, o diretor do Panorama Energético e membro do comitê de energias renováveis da Petrobras, Fábio Viana de Abreu, o coordenador de novos negócios da Sulgás, Guilherme Cabral, o gerente de projetos da Ecocitrus, Albari Pedroso, o consultor técnico da Naturovos, Fábio Koch, e o secretário executivo do Projeto Alto Uruguai, Sadi Baron.
Encerra a programação do quarto Biogas Brazil Congress um workshop conduzido pelo engenheiro eletricista Heleno Quevedo, mestre e doutorando em energia, que mostrará como avaliar aspectos técnicos para a produção de biometano a partir de cada tipo de substrato. A discussão envolverá também os gargalos que devem ser sanados em cada processo para tornar mais competitiva a produção de biogás no Brasil.
A quarta edição do Biogas Brazil Congress é uma iniciativa da IBC, com o patrocínio da Acqua Engenharia, BTS Biogas, Sysadvance e Dresser-Hand Guascor. As informações estão no site http://www.informagroup.com.br/biogas e na Central de Atendimento da IBC, pelo telefone 11-3017-6808 ou pelo email imprensa@ibcbrasil.com.br
AGENDA:
4º. Biogas Brazil Congress
Dias 24 e 25 de julho de 2013.
Local: Hotel Paulista Plaza, Alameda Santos, 85, São Paulo, SP
Horário: das 8h30 às 18h00
Organização: IBC, empresa do Informa Group
Informações: 11-3017-6808 ou imprensa@ibcbrasil.com.br
Site: http://www.informagroup.com.br/biogas
sexta-feira, 14 de junho de 2013
EXPOSIÇÕES DE FOTOS SÃO ATRAÇÃO NO PARQUE DE BRASÍLIA
Uma enfoca quaresmeiras e outra a biodiversidade do Cerrado
Frequentadores e visitantes do Parque Nacional de Brasília podem apreciar durante este mês a exposição de fotos As Quaresmeiras, em cartaz no Centro de Educação Ambiental. Os trabalhos são de autoria de Paulo Henrique G. Cruz Jr, convidado no ano passado a fotografar as quaresmeiras (Tibouchina Granulosa) existentes na unidade de conservação (UC), gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Bidoviersidade (ICMBio).
“Quando cheguei ao parque e comecei a trabalhar, percebi que a floração das quaresmeiras era muito mais que apenas árvores em flor, mas, sim, uma explosão da cor violeta, que se expandia por todo o ambiente”, diz Paulo Henrique na apresentação da exposição. Todas as imagens foram doadas ao acervo da UC.
A cor roxa e sua época de floração, que ocorre no período religioso da quaresma, são as razões para o nome da espécie. As quaresmeiras são árvores de ocorrência no Cerrado, podendo atingir de 8 a 12 metros de altura, com tronco de 30 a 40 centímetros de diâmetro. Ela floresce entre os meses de janeiro e abril e também entre junho e agosto.
Devido às suas características, a espécie é muito usada no paisagismo de cidades. Ela é considerada uma planta rústica de crescimento rápido, suporta clima seco e quente, solos pobres, sendo utilizada na revegetação de áreas degradadas.
Biodiversidade do Cerrado
Segue em exibição no mesmo local, até o final deste mês, exposição fotográfica de Paulo de Araújo e Martim Garcia, da Assessoria de Comunicação do Ministério do Meio Ambiente, que enfoca a biodiversidade do Cerrado. A maior parte das fotografias tem como cenário o Parque Nacional de Brasília, mas a exposição retrata, também, a vegetação presente na área central de Brasília e a biodiversidade da Chapada dos Veadeiros.
Desde sua reabertura, em fevereiro, o Centro de Educação Ambiental do parque busca atrair a comunidade para dentro da unidade de conservação e fazer com que as pessoas compartilhem suas impressões, por meio de fotos ou vídeos, acerca das belezas preservadas na unidade. Os interessados em apresentar seu trabalho no espaço podem agendar um horário com os técnicos da área de educação ambiental ou visitação do parque.
Serviço:
Exposições fotográficas As Quaresmeiras e Cerrado
Local: Centro de Educação Ambiental do Parque Nacional de Brasília
Diariamente
Horário: 9h às 16h
Comunicação ICMBio
PARQUE DA ILHA GRANDE PROMOVE RIO+LIMPO
80 toneladas de lixo foram retiradas da UC no Paraná
O Parque Nacional de Ilha Grande, na divisa entre o Paraná e Mato Grosso do Sul, deu a largada das atividades da edição 2013 do Rio + Limpo, iniciativa que promove a limpeza das mais de 180 ilhas existentes na unidade de conservação (UC). Mais de 80 pessoas participaram do evento, que resultou no recolhimento de duas toneladas de resíduos.
Logo pela manhã do domingo (9), os voluntários saíram de Porto Camargo, no distrito de Icaraíma, rumo ao Porto Caiuá, no município de Naviraí, Mato Grosso do Sul, onde aconteceu a etapa de abertura da segunda edição do Rio + Limpo. De acordo com o chefe do parque, Romano Pulzatto Neto, o resultado da primeira etapa não poderia ter sido melhor.
Segundo ele, foram recolhidas duas toneladas de material reciclável leve, o equivalente a dois caminhões caçamba. O chefe da unidade informou ainda que foram percorridas as ilhas não contempladas pelo projeto em 2012, que se deu em cinco etapas nos municípios de Guaíra, Alto Paraíso, Icaraíma, Naviraí, Eldorado e São Jorge do Patrocínio.
Além de servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o parque, essa primeira etapa de 2013 contou com a participação de voluntários e representantes de instituições como Conselho Intermunicipal para a Conservação do Rio Paraná e Áreas de Influência (Coripa), Itaipu, prefeitura de Naviraí, Polícia Ambiental, Bombeiros e Rotary Club.
Na abertura dos trabalhos, um padre abençoou o evento diante de uma imagem de São Francisco da Ilha Grande, estátua peregrina esculpida em madeira, que acompanha todas as etapas dos eventos ambientais da região.
O Projeto Rio+Limpo é uma iniciativa do ICMBio e do Coripa, realizado juntamente com as prefeituras municipais da região do parque. A iniciativa tem o objetivo de sensibilizar as pessoas que frequentam a unidade quanto à importância de manter o ambiente nas ilhas, rios, lagoas e várzeas livre dos resíduos abandonados por antigos moradores e frequentadores habituais.
O parque
O Parque Nacional de Ilha Grande abrange territórios dos municípios de Alto Paraíso, Altônia, Guaíra, Icaraíma e São Jorge do Patrocínio, no Paraná, e de Eldorado, Itaquiraí, Mundo Novo e Naviraí, no Mato Grosso do Sul.
Com 78. 875 ha de área, a unidade encampa todas as ilhas e ilhotas desde o Reservatório de Itaipu e a foz do rio Piquiri até a foz dos rios Amambai e Ivaí, no rio Paraná, dentre as quais as maiores são as ilhas Grande, Peruzzi, do Pavão e Bandeirantes.
A área do parque também inclui as várzeas e planícies de inundação, situadas às margens do rio Paraná, as águas lacustres e lagunares e seu entorno e o Paredão das Araras. A unidade protege sítios arqueológicos de alta relevância.
Comunicação ICMBio
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Projeto inédito de Cooperação Internacional e Sustentabilidade será apresentado no Rio de Janeiro
Através dele, Brasil será beneficiado com R$ 80 milhões doados pelo Reino Unido.
O Projeto “Agricultura Sustentável para o Desenvolvimento Rural: o trabalho de cooperação entre o Governo Brasileiro e Governo Britânico” será apresentado por seu idealizador, o Coordenador-Geral de Sustentabilidade Ambiental do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Renato Brito, durante a Exposustentat, feira e conferência em sustentabilidade que será realizada dias 13 e 14 de junho, no Rio de Janeiro (RJ).
O projeto foi o único brasileiro considerado no processo de aprovação do Governo do Reino Unido para a alocação de recurso equivalente a £ 25 milhões voltados para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) decorrentes das atividades agrícolas.
Segundo Brito, a ideia do projeto surgiu no sentido de aproveitar oportunidades de fundos internacionais não reembolsáveis para levantar recursos para implementação de projetos estratégicos na área de sustentabilidade.
“Ser sustentável envolve estarmos abertos à novas formas de trabalho. Quando idealizei este projeto, cujo objetivo é restaurar áreas desmatadas e degradadas em pequenas e médias propriedades rurais nas regiões da Amazônia e Mata Atlântica, quis ser sustentável desde a sua elaboração até à sua execução”, afirma Brito.
A apresentação do projeto acontecerá na sexta-feira, dia 14, às 9h15, no Centro de Convenções Sulamérica, no Rio de Janeiro; e o seu lançamento nacional está programado para dia 27 de junho, às 10h, em Brasília (DF), com participação de autoridades brasileiras e britânicas.
Confira programação completa da Exposustentat pelo site:
http://exposustentat.com.br/index.php
segunda-feira, 10 de junho de 2013
PARCERIA GERA ARARINHA-AZUL POR INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

sexta-feira, 7 de junho de 2013
Inhotim abre processo seletivo para bolsista de História Ambiental

quinta-feira, 6 de junho de 2013
IGUAÇU CELEBRA SEMANA DO MEIO AMBIENTE
O Parque Nacional do Iguaçu, unidade de conservação sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no Paraná, realiza diversas ações ambientais até a próxima sexta (7) em comemoração ao Dia da Educação Ambiental, celebrado na segunda-feira (3), e Dia Mundial do Meio Ambiente, nesta quarta-feira (5). As atividades ocorrem nos municípios de Foz do Iguaçu e Capanema, no Paraná.
A iniciativa tem o objetivo de informar e sensibilizar visitantes, funcionários do parque, universitários e comunidade em geral sobre a importância de cuidar do meio ambiente. A programação conta com exposições, palestras, visitas à unidade de conservação, gincana de coleta de lixo eletrônico e mesa redonda com debates sobre ecoturismo e sustentabilidade.
A Semana do Meio Ambiente no Parque Nacional do Iguaçu é uma realização do ICMBio e das concessionárias Cataratas do Iguaçu S.A., Macuco Safari, Macuco EcoAventura, Cânion Iguaçu, da Ecocataratas e da Associação Parque Nacional do Iguaçu (Asparni).
Para participar das palestras da Semana do Meio Ambiente é necessário se cadastrar, solicitando a ficha de inscrição pelo e-mail: escolaparquepni@gmail.com. As inscrições são gratuitas. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (45) 3521-8357/8356/8391. Serão emitidos certificados de participação.
Confira a programação:
5/6
Palestra “Conhecendo o Parque Nacional do Iguaçu”, em Capanema, com Daniela Bartnicki
Ecocoleta em Capanema – Gincana de Coleta de Lixo Eletrônico
Visita à ETA (Capanema)
Atividade no Parque Monjolo, em Foz do Iguaçu
6/6
Atendimento Macuco Safari e Macuco Ecoaventura – Apasfi
Atendimento especial Escola Parque
Ecocoleta em Capanema – Gincana de Coleta de Lixo Eletrônico
Palestra Capanema Sustentabilidade com José Gois
Atendimento Macuco Ecoaventura e Macuco Safári – Lar dos Velhinhos
7/6
9h30: Palestra: O papel dos Zoológicos na conservação das espécies com Zalmir Cubas do Refúgio Biológico, no auditório 01 da administração
9h30: Palestra: Ictofauna do Parque Nacional do Iguaçu, Maristela Cavicchioli Makrakis, pesquisadora da Unioeste, no auditório 2 da administração
Ecocoleta em Capanema – Recolhimento e pesagem do lixo eletrônico
14h30: Palestra: Espécies Exóticas da Flora, com Roberto Leimig, professor da Uniamérica, no auditório 1 da Administração
Comunicação ICMBio
quarta-feira, 5 de junho de 2013
POR QUE ALGUNS BICHOS SOMEM?

segunda-feira, 3 de junho de 2013
Aquecimento global: alarme, sim. Falso, não.
Por Felipe Bottini
A falta de capacidade de acreditar que o Titanic poderia realmente afundar, fez com que as pessoas acreditassem que o navio era indestrutível. Os engenhos promovidos pelo homem até hoje, podem ensejar a perfeição e que estamos em um barco “inafundável”. Mas é nesse ponto que estamos errando. As emissões de gases do efeito estufa e as catástrofes climáticas estão acontecendo e enquanto afundamos, a banda toca como se nada estivesse acontecendo - igualzinho ao filme.
Já que nem eu nem o leitor temos elementos que assegurem a “verdade científica” sobre o tema, façamos uma reflexão com pauta no bom-senso. Podemos extraí-las das informações cedidas por ambos os lados da disputa entre céticos e não céticos - que a propósito trata muito mais de vaidades que de ciência de fato.
Fatos aceitos: Aceitamos os que indicam que na revolução industrial o acúmulo de CO2 na atmosfera era da ordem de 280 partes por milhão. Recentemente foi constatado que o acúmulo ultrapassa as 400 ppm. Isso é amplamente aceito por todos no mundo da ciência climática. Além disso, é amplamente aceito que há aproximadamente 480 mil anos, a concentração era de 180 ppm. Também aceitamos que as partículas de CO2 funcionam como um cobertor que acumula calor sob a atmosfera terrestre, ainda que hajam diferentes interpretações sobre esse fenômeno natural.
Análise dos dados: Desde 480 mil anos até a revolução industrial, a população do mundo pouco evoluiu e não houve alteração tecnológica capaz de produzir emissões em larga escala. Podemos aceitar que o aumento de acúmulo de CO2 até a revolução industrial é o efeito estufa não antrópico, ou seja, não causado pelo homem.
Entretanto, a partir da revolução industrial (menos de 150 anos atrás), o motor a vapor, queima dos combustíveis fósseis e não fósseis, tornou a atividade humana mais do que relevante nesse horizonte. A prova: enquanto em quase 500 mil anos o acréscimo de CO2 na atmosfera foi de 100 partes por milhão (indo de 180 para 280 ppm), nos últimos 140 anos (um piscar de olhos nessa linha de tempos) o acúmulo adicional foi de 120 ppm.
Alarme: Isso quer dizer que em menos de 150 anos conseguimos agregar mais emissões que o que aconteceria naturalmente em 500 mil anos. A aritmética nos diz que aceleramos o processo natural em mais de 3.400 vezes.
Bom-senso: Some em uma receita de bolo 3.400 vezes mais de um dos ingredientes. Acrescente a um processo químico um elemento 3.400 vezes mais do que o habitual. Some ao seu trabalho 3.400 vezes mais broncas do seu chefe. Enfim, o bom-senso diz que a proporção do desequilíbrio que estamos promovendo não pode chegar a um bom resultado. Simples assim!
Trabalho em projetos de redução de emissões de carbono e equivalentes em escala corporativa e nacional há dez anos e estou convencido que as evidências científicas são bastante mais concretas na demonstração do aquecimento global promovido pelo homem que o contrário. Avanços significativos foram obtidos em termos de conhecimento e previsão, mas não precisamos disso para nos motivar a agir de forma sustentável. Somos inteligentes o suficiente para saber que tamanho desequilíbrio não pode promover resultados favoráveis, ainda que não tenhamos condição de avaliar exatamente a extensão do prejuízo. Sabemos que ele virá, aliás, já está vindo.
O IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), diz que a frequência e intensidade de eventos extremos irão acontecer. Alguns exemplos como o tornado de Oklahoma em maio desse ano ou o furacão em Nova York em outubro do ano passado são eventos que não se esperava que acontecesse em intervalo inferior a 100 anos - mas tem acontecido em intervalos subanuais. Isso sem contar as catástrofes que não são alvo da mídia, como por exemplo, a região do Cunene, no Sul de Angola, que há 12 meses sofreu uma das piores inundações da história recente e esse ano enfrenta uma das maiores secas já registradas..
Já fracassamos em mitigar as emissões como deveríamos. Entretanto, não assumir o erro e negar o óbvio não é honesto com os nossos semelhantes e menos favorecidos. Aceitemos que falhamos até o momento e reiniciemos com força a mitigação e paguemos o preço da adaptação, que certamente não é mais evitável. Já existem refugiados do clima, e não são poucos.
Felipe Bottini é economista pela USP com especialização em Sustentabilidade por Harvard. Fundador da (www.greendomus.com.br) e da (www.neutralizecarbono.com.br) e Consultor especial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD.
ATRAÇÕES DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE EM ILHABELA SP

domingo, 2 de junho de 2013
Mangue do Rio Escuro em Ubatuba (SP) pede socorro

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