Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PARQUE DO IGUAÇU ABRE INSCRIÇÃO PARA VOLUNTÁRIOS

Adilson Borges Estão abertas as inscrições para a seleção do Programa de Voluntariado do Parque Nacional (Parna) do Iguaçu, no Paraná. O objetivo é preparar estudantes universitários e comunidade local para contribuírem nas ações realizadas na unidade de conservação (UC), administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Promovido pela Escola Parque, setor responsável por ações de educação ambiental do parque, o programa de voluntariado é direcionado a acadêmicos dos cursos de Engenharia Ambiental, Pedagogia, Educação Física, Ciências Biológicas, Gestão Ambiental e Turismo. São oferecidas 50 vagas. O trabalho voluntário tem duração de março a dezembro, com carga horária mínima de 200 horas. Após a seleção dos estudantes, haverá a capacitação por meio de um minicurso de 20 horas com temas relacionados à UC: Educação Ambiental, Uso Público, Operacional e Monitoramento de Efluentes. A capacitação acontecerá no auditório do Parque Nacional do Iguaçu. Entre as atividades que os voluntários participam, estão mutirão ecológico e ações em datas específicas como, por exemplo, a Semana do meio ambiente, Dia da água e campanhas ambientais dentro da unidade de conservação. Serviço: As inscrições para a seleção de voluntários vão até o dia 5 de março e podem ser feitas pelo e-mail: escolaparquepni@gmail.com. A equipe do parque confirmará a inscrição do candidato via e-mail ou telefone. Comunicação ICMBio

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Maior exposição de orquídeas de São Paulo começa no próximo dia 15

Espécies variadas de orquídeas e aulas gratuitas sobre cultivo farão parte da exposição A Associação Orquidófila de São Paulo (AOSP) organiza entre os dias 15, 16 e 17 de março a 88ª Exposição de Orquídeas no bairro da Liberdade, em São Paulo. A exposição com aproximadamente 1.000 plantas de coleção estará aberta ao público das 9h às 19h contando com a presença de uma comissão brasileira para o julgamento e premiação das plantas em destaque. A expectativa de público para esta edição é de mais de 30 mil visitantes. Um dos destaques desta edição fica por conta das belíssimas Miltonias e Cattleyas, espécies brasileiras com cores e formas marcantes, muito procuradas para decoração e presente. Conhecida como “rainha do nordeste”, a orquídea Cattleya labiata possui um perfume surpreendente e encanta pelas suas lindas flores, típicas no final do verão e início do outono. A tradicional exposição de orquídeas tem entrada franca. Durante os três dias de evento haverá venda de livros, adubos, substratos, vasos e orquídeas com preços a partir de R$8,00. O visitante terá a oportunidade de apreciar espécies raras, comprar desde pequenas mudas até plantas adultas floridas e também poderá participar do curso gratuito de cultivo das orquídeas, que acontece todos os dias do evento em horários alternados e sem a necessidade de inscrição prévia. Serviço: 88ª Exposição de Orquídeas Associação Orquidófila de São Paulo Fone: 3207-5703 Data: 15 a 17 de março de 2013 - das 9h às 19h. Entrada Franca Local: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa - Rua São Joaquim, 381 – Liberdade *Aulas gratuitas sobre cultivo de orquídeas todos os dias, às 10h, 14h e 16h (não é necessário fazer inscrição) - Impressos sobre o cultivo de orquídeas também serão distribuídos gratuitamente.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

SAI EM MARÇO EDITAL PARA BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A Coordenação de Apoio à Pesquisa, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Bioversidade (ICMBio), lança na segunda semana de março o 7º Edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/ICMBio), com abertura de inscrições para a seleção de propostas a serem apoiadas e desenvolvidas entre 1º de agosto de 2013 e 31 de julho de 2014. O Pibic/ICMBio integra a estratégia de fortalecimento da produção de conhecimento científico do Instituto, estimulando servidores-pesquisadores a envolverem estudantes de graduação nas atividades científicas, tecnológicas e profissionais. A ideia é aumentar a capacitação e o conhecimento para gestão da biodiversidade. A avaliação das propostas e a concessão de bolsas no Pibic/ICMBio obedecerão ao disposto no 7º Edital e às normas estabelecidas pela Portaria nº 79, de 6 de outubro de 2008. Serão oferecidas 15 bolsas CNPq e 8 bolsas CIEE. Além disso, os estudantes poderão desenvolver suas propostas de pesquisa na modalidade voluntária. Podem participar da seleção, e indicar alunos para o estágio de iniciação científica, os servidores do ICMBio que preencham os requisitos constantes no Edital e na Portaria ICMBio nº 79 de 06/10/2008. Comunicação ICMBio

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Fundação Flora seleciona bolsistas para projeto sobre restingas

São oferecidas sete bolsas na modalidade Apoio Científico –GR, com valor mensal de R$ 1800,00. O prazo para inscrições vai até 26 de fevereiro. Os candidatos selecionados atuarão no âmbito do "Projeto Restinga: Conhecer & Conservar", do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. As bolsas demandam dedicação de 40h/semana e terão duração prevista de seis meses, podendo ser prorrogadas por igual período. Os candidatos devem ter nível superior e experiência em atividades de pesquisa científica, com formação acadêmica em área afim à taxonomia, inventário florístico e/ou ecologia vegetal (e.g. Botânica, Ecologia, Biologia Vegetal, Ciências Florestais). As inscrições foram prorrogadas até o dia 26 de fevereiro. ACESSE O EDITAL: http://jbrj.gov.br/divulga/bolsagr.pdf

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Projeto brasileiro de conservação de água e solo recebe prêmio internacional

O Prêmio Internacional de Dubai para Boas Práticas já tem data para ser entregue: 6 de março. Neste dia, o projeto Conservador das Águas será um dos 12 trabalhos reconhecidos pela premiação oferecida pela Prefeitura de Dubai e pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat). A iniciativa brasileira é resultado da parceria entre Agência Nacional de Águas (ANA), Prefeitura Municipal de Extrema (MG), The Nature Conservancy (TNC), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Governo do Estado de Minas Gerais. O Conservador das Águas concorreu no Prêmio Internacional de Dubai para Boas Práticas com aproximadamente 400 projetos de todo o mundo, que foram analisados pelo Comitê Técnico do evento, o qual reduziu os finalistas para o número de 48. Destes, 12 trabalhos foram considerados vencedores, entre os quais o de Extrema. A solenidade de premiação acontecerá na maior cidade dos Emirados Árabes Unidos. Desenvolvida em Extrema desde 2006, a iniciativa é pioneira no âmbito do Programa Produtor de Água (www.ana.gov.br/produagua), que foi concebido pela ANA em 2001 com o objetivo de revitalizar ambientalmente as bacias hidrográficas do País. De acordo com a metodologia do Produtor de Água, o resultado das ações implantadas em uma bacia pode ser verificado pela melhoria da qualidade e aumento da vazão e permanência de água ao longo do ano nos cursos d’água. Outros prêmios Em maio o Conservador das Águas foi vencedor do prêmio Greenvana Greenbest na categoria “Iniciativas Governamentais”, escolhido pela Academia Greenbest. Recentemente a iniciativa recebeu os prêmios Caixa Melhores Práticas em Gestão Local 2011/2012, Furnas Ouro Azul e Bom Exemplo 2011, da Fundação Dom Cabral. Produtor de Água O Produtor de Água tem por finalidade promover a recuperação ambiental da bacia, utilizando o pagamento por serviços ambientais como estratégia para incentivar a adoção das práticas de conservação de água e solo, como: cercamento de nascentes, plantio de matas ciliares, adequação de estradas rurais, construção de barraginhas (foto) e demais iniciativas que facilitem a infiltração de água a fim de evitar a erosão e o assoreamento de rios. O Prêmio Internacional de Dubai para Boas Práticas A premiação da Prefeitura de Dubai e pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) foi criada em 1995 com o apoio do Governo de Dubai e dos Emirados Árabes Unidos para apoiar o intercâmbio de boas práticas, conhecimentos e experiências em iniciativas sociais. Texto:Ascom/ANA Foto: Raylton Alves/Banco de Imagens ANA

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Câmara de S. Paulo recebe documento contra Rodoanel Norte

O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador José Américo (PT), recebeu nesta terça-feira de integrantes do Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental) a representação encaminhada e protocolada no Congresso Americano para tentar barrar o financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) da obra do Trecho Norte do Rodoanel. No documento, elaborado com o apoio de pesquisadores da Universidade de Berkeley, na Califórnia, os manifestantes sinalizam para a forma como será feita a remoção das famílias e os impactos ambientais que podem ser gerados com essa obra. De acordo com o conselheiro do Proam Mauro Victor, mais de 10 mil pessoas serão afetadas com a construção do trecho Norte do Rodoanel. “Os recursos do BID, no valor de R$ 2 bilhões, devem ser bloqueados porque essa obra viola os direitos humanos, o Plano Diretor e o meio ambiente”, explicou Victor, que entregou o relatório ao presidente durante a primeira reunião para discussão do Plano Diretor. “O momento é ótimo para debatermos essa obra, já que o Plano Diretor está sendo revisado e vamos pedir ajuda dos parlamentares para que a construção do Trecho Norte do Rodoanel seja incluído nesse projeto”, adiantou Mauro Victor. Segundo o conselheiro, o BID deve enviar colegiado a São Paulo para averiguar se as nossas denúncias procedem. “A Câmara Municipal pode receber essa comissão e oferecer todo suporte técnico – científico sobre as consequências dessa obra” sinalizou. O presidente da Casa, José Américo, avaliou como importante o fato de o documento ter sido reconhecido pelo Parlamento Americano. “O BID não pode fazer empréstimos que infrinjam as Leis e o trecho do Rodoanel viola leis ambientais nacionais, estaduais, municipais e ainda o Plano Diretor vigente e elaborado em 2002”, destacou o vereador. Durante a declaração, Américo ainda adiantou que o Plano Diretor deverá pensar em diretrizes para evitar os problemas causados com a construção do Trecho Norte do Rodoanel. “Devemos reiterar as condicionantes que impedem a obra neste trecho em que ela está prevista. Uma obra que traz impacto ambiental e social não pode ser construída”, adiantou o presidente. O vereador Nabil Bonduki (PT) disse que todos os debates serão realizados para a elaboração de uma boa proposta. “Para construir esse projeto é fundamental que tenhamos coletividade, com a participação dos Poderes Executivo, Legislativo e da população.” O representante dos moradores do Jardim Corisco, Francisco Florentino de Sousa Filho, criticou a construção do trecho Norte do Rodoanel. “Estamos sendo desrespeitados e muitas pessoas estão desesperadas, com medo de terem que deixar suas casas e não terem para onde ir”, disse.

PROJETO ALBATROZ PASSA A INTEGRAR A REDE BIOMAR

O Projeto Albatroz, criado em 1991 para reduzir a captura de aves marinhas em águas brasileiras, acaba de se integrar à Rede de Projetos de Biodiversidade Marinha (Biomar), que articula ações em prol da conservação marinha. A Rede é formada, entre outros, pelos projetos Tamar e Golfinho Rotador, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Baleia Jubarte e Coral Vivo, todos patrocinados pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental. A entrada do Projeto Albatroz foi chancelada em dezembro passado. A Rede Biomar foi criada em 2007, resultado do Planejamento Estratégico Integrado de Biodiversidade Marinha, desenvolvido por meio de uma parceria entre a Petrobras, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o ICMBio e alguns projetos de conservação mantidos por organizações não governamentais. Além de promover a convergência das ações e contribuir para políticas públicas de conservação costeira e marinha, a Rede busca compartilhar e disseminar conhecimento sobre as espécies com as quais trabalha e seus respectivos ecossistemas, monitorando as ações previamente planejadas. Com o intuito de minimizar os fatores de ameaça às espécies, a Rede Biomar procura integrar os esforços de conservação marinha, por meio do fortalecimento das instituições que a compõem, e a capacidade de articulação, que a permite identificar pontos de intersecção e oportunidades nas ações de pesquisa, manejo, conservação, educação ambiental, capacitação profissional e envolvimento socioambiental. Comunicação ICMBio

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Ambientalistas apelam ao Congresso dos EUA para bloquear recursos do Rodoanel Norte

Grupo de trabalho da Universidade de Berkeley esteve em São Paulo para documentar irregularidades no projeto previsto sobre a região da Serra da Cantareira Na última semana, representantes do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM) enviaram uma petição urgente a 26 membros do Congresso Americano sobre os impactos ambientais e sociais das obras do Rodoanel Norte na região da Cantareira, região norte da cidade de São Paulo. Apoiados por pesquisadores da área de Direito da Universidade de Berkeley, nos EUA (Berkeley, School of Law/SEEJ- Students on Environment and Economic Justice), os manifestantes pedem a atenção dos congressistas sobre as milhares de pessoas que serão desalojadas pela obra, parcialmente financiada pelo Tesouro Americano, por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A petição entregue a deputados e senadores lembra que mais de 10.000 pessoas residentes em bairros pobres terão que abandonar suas casas e que muitos não serão indenizados porque não têm títulos de propriedade dos imóveis. "A maioria dos residentes não foi consultada sobre as condições de reassentamento e mesmo o traçado exato da rodovia nunca foi divulgado", explica o pesquisador Mauro Victor, conselheiro do PROAM. O texto destaca também os prejuízos ambientais que o Rodoanel provocará na região da Cantareira, considerada Reserva da Biosfera pela Unesco por sua riqueza em espécies vegetais e animais e pelo papel que a serra cumpre no controle da poluição e do clima de São Paulo. E lembra o impacto da obra no Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 9 milhões de pessoas. A petição enviada ao Congresso lembra que como a construção ainda não começou, ainda há tempo para que os deputados e senadores avaliem se o dinheiro dos EUA não será usado para gerar degradação ambiental e urbana. "Os recursos não devem ser desembolsados pelo BID até que as dúvidas relacionadas ao reassentamento das famílias, aos impactos ambientais e à falta de transparência do projeto sejam esclarecidas", afirma Carlos Bocuhy, presidente do PROAM. Berkeley A pesquisadora Sara Stephens, da área de Direito Ambiental da Universidade de Berkeley, lembra que vários moradores ingressaram com pedidos aos mecanismos de controle do BID antes da aprovação do projeto, mas estas consultas não foram respondidas a tempo, o que obrigou as comunidades a buscarem outros fóruns para suas demandas. "O projeto não deve seguir enquanto as adequadas compensações não sejam garantidas, que os documentos sobre a obra sejam avaliados publicamente e que o traçado da obra seja reorientado para fora da área protegida pela Unesco", afirma a professora, coordenadora de um grupo de trabalho que está prestando assistência às comunidades prejudicadas em São Paulo. A School of Law/SEEJ é uma clínica de acadêmicas em Direito, instituida e reconhecida pela Reitoria da Universidade e pelo diretor da Escola de Leis de Berkeley. Em novembro de 2012 o grupo de Berkeley visitou a região da Cantareira e coletou informações para a elaboração do documento entregue ao Congresso. O documento completo pode ser consultado no link https://docs.google.com/file/d/0B1R4Sm-wMc9RRm5DZ1o0TW4wTUE/edit?usp=sharing. Outras ações Além do apelo ao Congresso americano, os moradores e ambientalistas também obtiveram um parecer do Procurador de Justiça Daniel Fink, que considerou irregular a documentação para licenciamento do Trecho Norte do Rodoanel. O parecer recomenda que seja suspensa a licença prévia concedida para o início de obras. Em outra frente, o vereador José Américo Dias, presidente da Câmara Municipal de São Paulo, encaminhou ofício ao secretário municipal Ricardo Teixeira, do Verde e Meio Ambiente, solicitando o bloqueio de licença ambiental para a obra, por várias irregularidades, entre elas o descumprimento da lei do Plano Diretor. Ainda uma moção, do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (CN‐RBMA), informa à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, sobre os problemas e irregularidades envolvidos no projeto e recomenda que sejam reavaliados todos os documentos e estudados outros traçados para a rodovia. Uma alternativa, sugerida por alguns especialistas, como o engenheiro de Transporte Horácio Figueira, é a utilização da rodovia D. Pedro I para conectar a malha rodoviária ao norte de São Paulo, sem a construção do Rodoanel Norte.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A vantagem em ser sustentável!

Por Henrique Mendes A sustentabilidade ainda é hoje um termo amplo e diverso, e que por ter como base um tripé de considerações (econômico, ambiental e social) acaba sendo observada com focos diferentes e desta forma distorcida, tendo cada um de seus pilares mais destaque de acordo com o viés do observador. Este, a meu ver, é um dos principais motivos por trás do mito de que só há despesas na busca pela sustentabilidade nas empresas. Gostaria de destacar o termo busca, pois certamente este é um adjetivo raro a ser empregado em sua plenitude e não conheceremos uma empresa 100% sustentável tão cedo. Em um relatório recentemente publicado pela MIT Sloan Management Review & The Boston Consulting Group, foi demonstrado que as empresas têm cada vez mais lucrado com a sustentabilidade. No geral, a porcentagem de participantes que reportaram lucros a partir de estratégias sustentáveis subiu de 23% para 37%, e talvez o mais importante, quase 50% das empresas alteraram seus modelos de negócio como resultado de oportunidades surgidas na área da sustentabilidade - um aumento de 20% em relação ao ano passado. As empresas que estão largando na frente estão hoje estudando suas atividades e tentando equilibrar suas iniciativas nos três campos do tripé. Buscam investir em qualidade de vida de seus funcionários, reduzir os impactos ambientais gerados por suas operações e procuram manter o resultado positivo em suas finanças. O desenvolvimento sustentável está emergindo como a “nova demanda pela qualidade” nas empresas, e se hoje ainda é um diferencial, em pouco tempo passará a ser um pré-requisito, a exemplo da tão conhecida série ISO 9000. Através de índices econômicos como o ISE da Bovespa, fica mais fácil visualizar a tendência destas empresas em se destacar no mercado e ter suas ações mais valorizadas. Mas, em termos práticos, uma gestão com foco em sustentabilidade busca tornar a empresa mais eficiente. Compreender como suas atividades impactam no meio ambiente e qual parcela disto é desperdício, avaliar o quanto funcionários satisfeitos e comprometidos podem render em produtividade para a empresa em contrapartida a alta rotatividade e desinteresse em evoluir junto com o negócio, também fazem parte. Estes são exemplos de um trabalho de conscientização muito maior que permeia a busca pela sustentabilidade. Uma das ferramentas de empresas que estão neste caminho é a elaboração do inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE), o qual faz um raio-x das operações da instituição e demonstra em indicadores e números absolutos o quanto de CO2 é gerado por unidade de produção. Com este controle a empresa consegue definir metas para emitir menos GEE e consequentemente consumir menos energia (combustíveis ou eletricidade) sendo esta uma das principais fontes de emissões de CO2 em uma indústria. Seguindo nesta linha de raciocínio fica clara a relação de diminuição de custos, busca pela eficiência e redução no impacto ambiental. E em um mundo cada vez mais conectado, tratar das questões sociais como respeito aos funcionários e atenção com a comunidade em seu entorno são iniciativas que quando positivas rendem alguns comentários, mas em casos negativos se espalham como vírus na internet, deixando claro o custo de não cuidar desta haste do tripé. Com equilíbrio, ganha a sociedade, a empresa e principalmente o meio ambiente. Henrique Mendes é bioquímico pela UFJF com MBA em gestão ambiental pela FIT. Gerente de Negócios da www.neutralizecarbono.com.br e Consultor na www.greendomus.com.br.

INSTITUTO DISPONIBILIZA PORTAL DE GEOPROCESSAMENTO À SOCIEDADE

Sandra Tavares O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio de sua Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (DIBIO), acaba de lançar para o público externo o portal de geoprocessamento, que reúne produtos como o Atlas da Biodiversidade Brasileira, ferramenta web em sistema de geoprocessamento (i3geo) contendo informações sobre as espécies da fauna existentes nas 312 Unidades de Conservação federais geridas pela autarquia. Para acesso direto clique aqui. O Atlas tem como objetivo apresentar um produto personalizado fruto de uma demanda inicial de diversas coordenações do Instituto, que resolveram apresentar seus dados espaciais de forma mais organizada e intuitiva com foco na disseminação das informações para a sociedade. No caso do Atlas da Biodiversidade Brasileira, idealizado pela DIBIO e implementado pela Coordenação de Análise e Prognóstico de Risco à Biodiversidade do ICMBio, o usuário pode conferir as espécies ameaçadas de extinção em cada uma das 312 unidades de conservação federais. Entre as opções de pesquisa estão: pelo nome comum ou científico da espécie e pelo nome da UC. As informações reunidas no portal possibilitam, ainda, a disseminação de informações tanto externa quanto internamente, com foco no corpo técnico do ICMBio que se encontra nas unidades de conservação espalhadas pelo País. Os técnicos terão de forma mais fácil os dados espaciais organizados e padronizados via portal. “Estas tecnologias possibilitam a democratização das informações espaciais para a sociedade e divulgação dos trabalhos realizados pelo ICMBio”, frisa a coordenadora de Análise e Prognóstico de Risco à Biodiversidade do ICMBio, Gabriela Leonhardt. Junto com o Atlas está sendo disponibilizado também um banco de dados geográficos, reunido por meio de um mapa interativo com diversos dados espaciais de referência para visualização, processamento e download. “Temos também o portal de metadados geográficos, no qual estão sendo cadastrados os metadados (que reúnem dados geográficos) produzidos internamente pelo Instituto”, frisa Ana Gabriela Ortiz, especialista em geoprocessamento da CTI/ICMBio. Mapa Interativo O Mapa Interativo possui uma diversidade de dados espaciais, como a base cartográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outros dados de referência provenientes de diversos órgãos federais, como Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Fundação Nacional do índio (FUNAI). Outros dados provém do Ministério do Meio Ambiente e do próprio ICMBio - Unidades de Conservação federais, cavernas e unidades administrativas e demais unidades descentralizadas do Instituto. Desenvolvido a partir do software público i3Geo, o Mapa Interativo possui diversas ferramentas para manipulação de informações espaciais na internet, com foco nas unidades de conservação federais. O mapa possui ferramentas de busca e filtros por unidade de conservação, grupos, categorias, unidades da federação e biomas em que estão distribuídas. Portal de Metadados O Portal de Metadados Espaciais foi desenvolvido a partir do software livre Geonetwork e tem como objetivo apresentar os metadados dos dados espaciais fornecidos pelo ICMBio. Por meio do portal é possível pesquisar quais os dados produzidos pelo Instituto e o que eles representam, de que forma este dado foi adquirido e processado, bem como consultar informações sobre a sua disponibilização aos usuários. Os metadados cadastrados seguem padrões internacionais. Ainda produzimos manuais de usuário para softwares livres de geoprocessamento, além de um plugin para integrar os dados constantes no Mapa Interativo com o software livre de geoprocessamento gvSIG, uma forma de facilitar ainda mais o acesso dos Analistas Ambientais aos dados espaciais. O trabalho começou em 2011, quando a equipe de geoprocessamento a Coordenação-geral de Manejo para a Conservação , juntamente com a Coordenação de Tecnologia da Informação (CTI) do ICMBio começaram a definir a arquitetura dos sistemas, os padrões a serem utilizados e a construção do banco de dados geográficos. “A partir destas definições foi possível construir os produtos que estão hoje disponíveis aos usuários, que são tanto servidores e colaboradores do Instituto, como os usuários externos (profissionais, pesquisadores, estudantes e a sociedade em geral)”, frisa Ana Gabriela Ortiz, especialista em geoprocessamento da CTI/ICMBio. Futuro A próxima etapa será organizar o legado de dados espaciais do Instituto. “Esperamos um dia que todas as informações do ICMBio sejam georreferenciadas, acessíveis, padronizadas e organizadas. Isso se reverterá em qualidade aos trabalhos e consequentemente na melhoria da conservação das UCs”, explica Ana Gabriela. Este ano a equipe de geoprocessamento da CTI/ICMBio estará focada em resolver algumas das demandas frequentes dos analistas que utilizam informações espaciais, principalmente com relação ao acesso à imagens de satélite e também construindo formas para automatizar processos de análises espacias. Acesse o Portal de Geoprocessamento, clicando aqui Comunicação ICMBio

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Livro do Solar disponível na Internet

O livro “Solar da Imperatriz”, lançado em comemoração pelos 10 anos da Escola Nacional de Botânica Tropical, já pode ser baixado gratuitamente neste sítio eletrônico, no menu Publicações. Além de contar a história do Solar e de seu entorno, o Horto, a publicação aborda aspectos paisagísticos, arquitetônicos, científicos e da restauração do prédio. Para falar sobre os caminhos para o Solar, a historiadora Claudia Gaspar garimpou, em diversos acervos, mapas, imagens e outros documentos que são reproduzidos no livro. Organizado por Alda Heizer, o livro traz textos de Claudia Gaspar, Begonha Bediaga, Dalila Tiago de Mendonça, Carlos Alberto Zenícola, José Maria Assumpção, Ana Rosa de Oliveira, Marcus Nadruz e Claudio Nicolletti. A edição é de Anna Dantes. Acesse: Para ler diretamente na tela: http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/Solar_da_imperatriz.pdf

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Quanto vale a sustentabilidade?

Por Felipe Bottini Volta e meia nos defrontamos com um texto sobre sustentabilidade. O mais comum é algum tema relacionando sucesso empresarial à preservação do meio ambiente e recheado de ingredientes como empreendedorismo, inovação e respeito ao próximo. Ao terminar de ler fica aquela sensação agradável de quem acaba de ler uma ficção. Então, fecha-se o jornal e voltamos à realidade. Assim, a forma como se consome o tema sustentabilidade é tão prazerosa quanto fictícia. Essa é uma armadilha comum e que concentra uma série de ponderações - a maioria pouco testada na prática, sobre justiça social, respeito ao meio-ambiente, proposição de soluções tão simples como surreais de resolver problemas complexos. Exemplo disso é dizer que escovar os dentes com a torneira fechada vai resolver o problema da água ou que separar os resíduos recicláveis dos não recicláveis solucionará o problema dos resíduos sólidos, etc. Claro que essas são ações de cidadania relevantes, mas qual a extensão dessas ações e em que medida podem promover a sustentabilidade? Primeiro é necessário recorrer à história. Em 1987, uma comissão da ONU elaborou o relatório intitulado “Nosso Futuro Comum” que deu à expressão Desenvolvimento Sustentável a seguinte definição: “[assegurar] a satisfação das necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades” A sustentabilidade é, portanto, o resultado exitoso do desenvolvimento sustentável. Muitas tentativas estão a ser feitas para medir a sustentabilidade. Há indicadores que procuram expurgar e atribuir valores a características sociais, econômicas e ambientais de forma a assegurar governança e avaliação recorrente das métricas sustentáveis. Há padrões que começam a surgir com o propósito de tornar a sustentabilidade e sua evolução intra-instituições, tais como os programas de sustentabilidade corporativos com metas e datas para revisão que permitem avaliar os avanços frente aos investimentos e também a comparação inter-instituições simultaneamente como tentativa de diferenciar os agentes sustentáveis no mercado - exemplo disso é o índice de sustentabilidade da BM&F. Mas nenhum deles foi ainda capaz de quantificar as alterações na “...capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Essa “ciência” para mensurar a sustentabilidade ainda engatinha, mas tem papel fundamental. Há que se ampliar a visão de abrangência e estimular programas amplos, que modifiquem o paradigma estimulando o engajamento verdadeiro e diferenciando-se da velha conversa fiada da sustentabilidade. Isso tudo, que pode parecer um exercício intelectual despretensioso e de uso duvidoso, ao contrário, começa a ser visto por investidores e governos de forma estratégica. Uma empresa que se preocupa com indicadores sociais e ambientais ao mesmo tempo em que os resultados econômicos, valoriza seu capital humano e acaba por ter maior fidelização dos recursos humanos e alinhamento de estratégia corporativa. Por ter gente mais experiente, encontra mais eficiência nos processos, o que se reflete em ganhos de produtividade e redução de custos, além de acabar por desenvolver uma filosofia verdadeira de compromisso com o meio-ambiente de entorno e stakeholders. No outro extremo, há os modelos de negócios predatórios que se baseiam em artifícios momentâneos e brechas regulatórias e asseguram uma renda elevada por um intervalo de tempo curto. Até que a sociedade encontre os caminhos que impeçam uma atividade predatória, normalmente isso leva a uma situação socioeconômica pior do que a que precede o início da atividade. É o caso da extração aurífera na Serra Pelada, dentre tantos outros exemplos. Assim, os cenários propositadamente simplificados acima permitem duas opções de investimento. Aquele que é de rápida penetração, risco e resultado e rápida saída, e que, normalmente, quando bem-sucedido para o investidor é de péssima valia ao sistema socioeconômico espoliado. Tal como os dois cenários de oportunidade, há também dois tipos de investidores. Aqueles que têm pouco ou nenhum compromisso com os stakeholders além do próprio interesse do capital e aqueles que buscam um modelo perene de governança e ganhos consistentes através do tempo. Mais uma vez, recorrendo ao exercício de simplificação binária proposto nesse artigo, qual desses modelos pode assegurar, emprego, renda, estabilidade social, ambiental e econômica no longo-prazo? Evidente. O desenvolvimento, sustentável ou não-sustentável, é ato contínuo e já há como recorrer a fatos concretos para avaliar o que é ou não melhor. Uma gestão pública não-sustentável das ferramentas de crédito imobiliário nos Estados Unidos levou a uma crise em escala global em 2008 da qual ainda muitos países são reféns. Em contrapartida, o Brasil, que criou as bases para uma economia preocupada em distribuir renda e reduzir desigualdades, acabar com a pobreza extrema e dedicar praticamente metade dos recursos públicos federais aos programas sociais, naquilo que poderia parecer um ato populista e eleitoreiro, possibilitou, de fato, a promoção de uma economia sólida e um crescimento da classe média - fenômeno único no mundo nessa época de crise, evitando, inclusive, que houvesse recessão nos últimos cinco anos. A sustentabilidade, pois, vale muito, tanto no âmbito corporativo quanto no âmbito da gestão pública. Sua ausência tem um custo que tende a ser irreversível e por vezes, insuportável, enquanto que sua prática acaba por promover uma economia mais justa, de menor flutuação e risco e como diz o próprio nome: sustentável através do tempo. Felipe Bottini é economista pela USP com especialização em Sustentabilidade por Harvard. Fundador da (www.greendomus.com.br) e da (www.neutralizecarbono.com.br) e Consultor especial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD.

Programa "Água, Conhecimento para Gestão" oferece curso de Plano de Recursos Hídricos

Estão abertas até o dia 14 as inscrições para o curso "Plano de recursos hídricos e enquadramento de corpos de água". São oferecidas 60 vagas a interessados que sejam membros de comitê de bacia e agentes gestores. O curso tem como objetivo a compreensão do processo de organização dos diversos tipos de planos de recursos hídricos e enquadramento de corpos de água com vistas a melhor gestão de recursos hídricos. As aulas serão realizadas totalmente a distância, online, com início no dia 18 de fevereiro e término em 17 de março. Os alunos que cumprirem os requisitos de participação do curso receberão certificado. A lista dos alunos selecionados será divulgada no dia 15 de fevereiro. Como inscrever-se no curso? Para quem já tem cadastro no site: Digitar o usuário e a senha no campo de login. Após logado, é só acessar a página http://www.aguaegestao.com.br/pt-br/cursos/plano-de-recursos-hídricos-e-enquadramento-de-corpos-de-água e clicar na ficha de inscrição. Para quem ainda não tem cadastro: antes de ir para a ficha de inscrição deve-se primeiro fazer o cadastro no link http://www.aguaegestao.com.br/pt-br/user/register Após digitar um nome de usuário e o e-mail no campo solicitado e clicar em "criar nova conta", o candidato receberá no e-mail informado um link de acesso onde registrará uma senha de acesso e também preencherá as demais informações solicitadas. Após obter este cadastro, estará logado e então poderá fazer a inscrição em: http://www.aguaegestao.com.br/pt-br/cursos/plano-de-recursos-hídricos-e-enquadramento-de-corpos-de-água preenchendo a ficha de inscrição.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

ICMBIO REFORÇA CAMPANHA PARA EVITAR ATROPELAMENTO DE FAUNA

A partir do dia 18, o Projeto Corredor das Onças retoma a campanha de conscientização de motoristas e demais pessoas sobre os riscos de atropleamento de fauna nas rodovias do Estado de São Paulo, especialmente na região de Campinas. A primeira fase foi realizada entre os dias 4 e 8. Essa segunda etapa vai até o dia 22. O projeto é do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em parceria com o Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Visa a conservar e recuperar a biodiversidade e melhorar a produção de água na região de Campinas por meio da reconexão dos fragmentos florestais na região. Para isso, a onça parda (Puma concolor) é usada como espécie bandeira (espécie carismática que massifica mensagens conservacionistas) e bioindicadora (que reflete o estado do meio ambiente). O objetivo da campanha é conscientizar os motoristas e a população de que mesmo com a presença de ocupação humana, a região de Campinas ainda abriga uma rica fauna com muitas espécies ameaçadas de extinção em nível estadual e nacional. Ao todo, será distribuído meio milhão de folhetos nas praças de pedágios das principais rodovias do interior de São Paulo. O folheto informa que a fauna se abriga nos fragmentos florestais das zonas rurais e que, ao amanhecer e ao entardecer, o risco de atropelamentos é maior, pois é neste período que os animais mais se deslocam para buscar abrigo. Para viabilizar a distribuição simultânea, o projeto conta com o apoio de três concessionárias de rodovias: a Renovias, que responde pela gestão da SP-340 e SP-342 (Rodovia Adhemar Pereira de Barros); a Rota das Bandeiras, que distribuirá na SP-065 (Corredor D. Pedro) e SP-332 (Professor Zeferino Vaz) e a CCR-AutoBan distribuirá na SP-330 (Anhanguera) e SP-348 (Bandeirantes). Também colaboraram a International Paper, que fez doação de papel, e a Brasilinvest que está divulgando a campanha em dois jornais de grande circulação. A campanha é parte do projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do Corredor das Onças, que contou com o apoio financeiro do Projeto Proteção da Mata Atlântica II, iniciativa do Governo Federal coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente dentro do Acordo de Cooperação Técnica e Financeira Brasil-Alemanha, no âmbito da Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI) do Ministério do Meio Ambiente e da Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha (BMU). O apoio técnico conta com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e apoio financeiro através do KfW Entwicklungsbank (Banco Alemão de Desenvolvimento), por intermédio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Serviço: Saiba mais sobre o Projeto Corredor das Onças, no endereço www.icmbio.gov.br/corredordasoncas Comunicação ICMBio

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ARARINHAS-AZUIS SERÃO REPATRIADAS PARA O BRASIL NO FIM DO MÊS

A volta à natureza da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) pode ocorrer mais cedo do que se esperava. Três exemplares da espécie, mantidos em cativeiro na Espanha e Alemanha, serão repatriados para o Brasil no final deste mês. Eles estão em quarentena e já passaram por todos os exames exigidos pelo Ministério da Agricultura. Em março, será feita a repatriação de um novo grupo desses animais. Ontem (4), o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), acompanhou a transferência de um casal de ararinhas na Europa. Com toda essa movimentação, o Cemave, que coordena o Plano de Ação Nacional (PAN) de Conservação da Ararinha-Azul, torce para que as aves se reproduzam logo e aumentem a população em cativeiro, criando condições para que a reintrodução à natureza seja feita antes mesmo de 2017, meta prevista inicialmete. “Essa possibilidade já vem sendo discutida nas reuniões do comitê gestor do PAN”, disse João Luiz, chefe do Cemave. A ararinha-azul é considerada extinta na natureza desde 2000. Atualmente, há no mundo apenas 79 indivíduos, mantidos em programas de cativeiro. A maioria encontra-se em mantenedores no exterior e somente cinco compõem a população reprodutiva no Brasil. A história de uma ararinha domesticada, descoberta nos EUA em 2002, quando ela já era considerada extinta na natureza, inspirou o cineasta brasileiro Carlos Saldanha a fazer a animação “Rio”, sucesso de bileteria no ano passado. Transferência Na segunda-feira, o Cemave coordenou a transferência de um casal de ararinhas-azuis – o macho Lampião e a fêmea Bonita – da Fundação Loro Parque, em Tenerife, na Espanha, para a sede da Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP), na Alemanha. O objetivo de ações como essa, segundo a analista Camile Lugarini, que acompanhou os trabalhos, é aprimorar, ao máximo, o pareamento e melhorar os índices reprodutivos da população em cativeiro. As ararinhas foram embarcadas em um jato fretado especificamente para esse fim, o que garantiu o transporte separado de outros animais e com menos estresse. A viagem durou cerca de nove horas. Ao chegarem à ACTP, as aves foram colocadas diretamente na quarentena. “Elas não mostraram sinais de estresse, alimentaram-se durante o voo e passam bem”, informou Camile. Plano nacional O PAN da Ararinha-Azul foi instituído pelo ICMBio em fevereiro do ano passado. Prevê uma série de medidas para aumentar a população manejada em cativeiro e recuperar e conservar o habitat de ocorrência histórica da espécie até 2017. Para isso, o projeto Ararinha na Natureza desenvolve ações nas comunidades do município de Curaçá, na Bahia. O grande desafio do plano é manejar a população em cativeiro como uma população única, geneticamente viável e com crescimento considerável de, no mínimo, seis indivíduos ao ano. A espécie possui baixos índices reprodutivos. Os mantenedores que têm obtido melhores índices de nascimento são a Al Wabra Wildlife Preservation, no Qatar, e a ACTP, na Alemanha. Comunicação ICMBio

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

DESCOBERTAS NOVAS ESPÉCIES DE PLANTAS EM PARQUE NO PARANÁ

Artigos foram publicados em revistas científicas do Brasil e exterior Duas novas espécies de plantas – a Thismia prataensis e a Ocotea marumbiensis, esta última uma espécie de canela – foram descobertas no Parque Nacional (Parna) de Saint-Hilaire/Lange, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no litoral do Paraná . Os estudos foram publicados em revistas científicas do Brasil e exterior. A Systematic Botany, publicação da American Society of Plant Taxonomists (Sociedade Americana de Taxonomistas de Plantas), divulgou artigo intitulado “Thismia prataensis (Thismiaceae) – a New Species from the Brazilian Atlantic Rain Forest (Uma nova espécie da Mata Atlântica brasileira)”, que apresenta ao mundo científico a planta coletada inicialmente pelo pesquisador Christopher Thomas Blum, no Parna de Saint-Hilaire/Lange, em 2009. Trata-se de uma planta delicada, com apenas 18 centímetros de altura, que cresce sobre a camada de folhas em decomposição no chão da floresta, a mil metros de altitude na Serra do Prata, região que inspirou o nome da nova espécie. Além de Blum, participaram dos estudos os pesquisadores Werner Mancinelli e Eric Smidt. Já a revista Rodriguésia, editada pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, divulgou a descoberta da “Ocotea marumbiensis, feita pelos pesquisadores Marcelo Brotto, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e João Batista Baitello, do Instituto Florestal de São Paulo. Eles observaram a nova espécie de canela partir de um material depositado em herbários. As coletas foram feitas por Brotto a partir de 2006 na Serra da Prata, no interior do Parna de Saint-Hilaire/Lange. O artigo é intitulado “Uma espécie nova de Lauraceae da floresta atlântica do Brasil” e explica que o nome “Ocotea marumbiensis” é uma referência ao Pico do Marumbi, porção da Serra do Mar paranaense, em cuja mata foi encontrada a maior população dessa nova espécie. Segundo os autores, esse tipo de canela é raro em sua área de ocorrência e, por isso, é categorizado pelos critérios da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) como "“Em Perigo"”. Serviço: Leia, na íntegra, os artigos sobre as descobertas da Thismia prataensis e da Ocotea marumbiensis: http://www.bioone.org/doi/abs/10.1600/036364412X656545?journalCode=sbot Comunicação ICMBio

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

ICMBIO E SEBRAE INVESTEM R$ 13 MILHÕES EM PARQUES DA COPA

Sandra Tavares O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) assinaram nesta terça-feira (5), Termo de Reciprocidade que garantirá investimentos da ordem de R$ 13,2 milhões em 22 unidades de conservação federais que integram o projeto Parques da Copa. A contrapartida do Sebrae será de R$ 6,6 milhões em estudos e a do ICMBio de outros R$ 6,6 milhões na estruturação/implementação das unidades de conservação, pelo período de quatro anos. A cerimônia de assinatura aconteceu às 10h na sede do Sebrae, no Setor de Grandes Áreas Sul (SGAS), em Brasília. Para o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin a parceria com o Sebrae representa mais um passo na consolidação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, integrando-o cada vez mais à agenda do desenvolvimento nacional. "Sabemos do papel importante do Sebrae ao apoiar o crescimento da economia do Brasil por meio da estruturação das micro e pequenas empresas. E é tarefa nossa abrir as unidades de ocnservação para a sociedade, não apenas no contexto da conservação mas fundamentalmente de geração de oportunidades", frisou Vizentin. Fortalecimento do turismo A cooperação técnica entre o ICMBio e o Sebrae irá viabilizar ações de fortalecimento das atividades econômicas turísticas relacionadas à 22 unidades de conservação federais e seu entorno, com ênfase nos Parques Nacionais, por meio da implantação de infraestrutura de apoio à visitação e do desenvolvimento de estudos e ações voltadas para o empreendedorismo e desenvolvimento sustentável de micro e pequenas empresas. Para o diretor presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, o Sebrae está na corrente da agenda considerada estratégica do século 21, que é a da sustentabilidade, a do turismo e em especial do ecoturismo. "Com a parceria esperamos contribuir para esta agenda estratégica, abrindo oportunidades de crescimento. O turismo em sua maioria é feito por micro e pequenos empresários. O ecoturismo é um dos que mais se desenvolve no Brasil. Está no imaginário dos consumidores conhecer as belezas do Brasil", frisou Barretto. O diretor presidente do Sebrae elogiou as concessões nos Parques Nacionais de Fernando de Noronha, do Iguaçu e da Tijuca. "Tirados esses exemplos, podemos ampliar ainda mais este leque e fazer crescer o ecoturismo em nível internacional, sul-americano e nacional", frisou Barretto. Planos de trabalho O detalhamento do que será investido em cada uma das unidades de conservação contempladas será definido pelas duas instituições em planos de trabalho específicos. Caberá aos dois parceiros desenvolver estudos que nortearão a implantação de novos negócios e a delegação de atividades e serviços de apoio ao uso público nas unidades de conservação. Entre os produtos que serão entregues estão estudos de mercado para algumas unidades, por meio dos quais serão identificados os serviços necessários para proporcionar uma experiência positiva aos visitantes; estudos dos aspectos econômicos local, regional ou nacional que possam influenciar o sucesso dos empreendimentos privados operados por delegação de serviços dentro e no entorno das unidades, tais como estacionamentos, restaurantes, lanchonetes, lojas, hotelaria, serviços de transporte rodoviário, centros de convenções, entre outros; e estudos de viabilidade econômico-financeira, por meio dos quais será possível analisar a atratividade econômica dos serviços geradores de receita, calibrando-os a partir dos dados obtidos nos estudos de mercado. Após esses estudos nas unidades de conservação ainda sem definição de espaços para serviços específicos, será efetuada a implantação de infraestrutura de apoio à visitação e ao desenvolvimento do turismo com base nas informações levantadas acerca do perfil de cada unidade e sua capacidade de suporte (número de visitantes). Em paralelo seguirão as ações de fomento ao empreendedorismo e desenvolvimento sustentável de negócios na região onde estas unidades se encontram. As unidades de conservação que já contam com seus espaços e desenhos operacionais de uso público definidos, deverão ter sua infraestrutura (Centro de Visitantes, exposição interpretativa, sinalização, acessibilidade e equipamentos facilitadores) implementados com recursos do ICMBio. Brasil gera 5% do PIB do turismo mundial Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), o Brasil é responsável diretamente por 5 % do PIB mundial, por 6 % das exportações e pelo emprego de uma em cada 12 pessoas. Os jogos da Copa 2014 proporcionarão um incremento no fluxo de turistas estrangeiros no Brasil, em função dos grandes eventos esportivos que ocorrerão no país. Considerando que o ecoturismo é um dos segmentos com maior crescimento nos últimos anos e que cada vez mais pessoas buscam contato com ambientes naturais, as unidades de conservação se transformam então em um ícone para o turismo. O ICMBio é o gestor de 312 unidades de conservação federais brasileiras que abrigam os maiores atrativos naturais do País - símbolos do ecoturismo em nível mundial. O Sebrae visa promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das Micro e Pequenas Empresas (MPE) e fomentar o empreendedorismo. O Projeto Parques da Copa é uma parceria do ICMBio com os Ministérios do Meio Ambiente e do Turismo e a Embratur para garantir estrutura adequada para receber os visitantes nas unidades de conservação próximas às cidades sede dos jogos. Unidades de Conservação federais contempladas: PN de Brasília – DF PN da Chapada dos Veadeiros – GO PN Chapada dos Guimarães – MT PN Pantanal Matogrossense – MT PN do Caparaó - MG/ES PN da Serra do Cipó – MG Flona de Ipanema SP PN Serra da Bocaina RJ/SP PN da Tijuca – RJ, PN do Itatiaia – RJ PN da Serra dos Órgãos – RJ RESEX Arraial do Cabo –RJ PN Restinga de Jurubatiba – RJ PN Aparados da Serra e Serra Geral RS/SC PN de Jericoacoara – CE PN de Ubajara - CE PN Serra da Capivara– PI APA do Delta do Parnaíba- PI PN Chapada da Diamantina - BA PN Marinho dos Abrolhos – BA PN dos Lençóis Maranhenses – MA PN de Anavilhanas – AM Comunicação ICMBio

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Sustentabilidade no Carnaval em debate no Museu do Meio Ambiente RJ

"Cultura, economia e sustentabilidade: impactos e benesses do carnaval" é o tema do próximo evento da série Conversas no Museu, na terça, 5 de fevereiro. Carnaval é sinônimo de alegria, música e cultura, mas também de lixo, barulho e outros impactos para o meio ambiente. Para falar sobre diferentes aspectos dessa festa, o Museu do Meio Ambiente convidou a antropóloga Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti, autora de Carnaval Carioca: dos bastidores ao desfile (Ed. UFRJ, 2006, 3 ed.), Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua do Rio de Janeiro, e Glenn Suba, da empresa Brasil S - Soluções em Sustentabilidade, que coordena projeto de gestão de resíduos em blocos de rua Conversas no Museu acontece na terça-feira, 5 de fevereiro, às 10h. Entrada gratuita. R. Jardim Botânico, 1008.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

PARQUE DE BRASÍLIA REABRE O CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Imagine ter um espaço aberto para você expor fotografias e vídeos sobre as suas impressões do Cerrado e do Parque Nacional de Brasília. Imaginou? Isso será possível graças a revitalização do Centro de Educação Ambiental do Parque Nacional de Brasília, que acontece amanhã, dia 01de fevereiro, na própria unidade de conservação. O espaço será aberto abordando o Tema “O Cerrado e o Parque Nacional de Brasília”, por meio de duas exposições fotográficas: uma dos fotógrafos Paulo de Araújo e Martim Garcia, da Assessoria de Comunicação do Ministério do Meio Ambiente, que registraram de forma despretensiosa e simples, parte da biodiversidade do Cerrado, apresentadas em gigantescos painéis. A outra é do também fotógrafo Paulo de Tarso Penna da Costa, que se dedica a registrar composições fotográficas de paisagens urbanas e rurais, retratos, folclore, abstrações e natureza com dedicação especial ao bioma Cerrado. Enriquecendo a experiência do visitante, será apresentado um áudio da arquiteta, urbanista, escritora, ambientalista e Pró-Reitora de Natureza e Meio Ambiente da UNIPAZ, Regina Fittipaldi, de apresentação do programa “Ecos da Natureza”, da Brasília Super Rádio FM, em comemoração ao 51 anos do Parque Nacional de Brasília. O objetivo principal destas exposições é chamar a atenção da sociedade para a necessidade de se preservar o Cerrado, um dos ecossistema mais ameaçados pela ação do homem. As imagens retratam o bioma em transformação, revelando um pouco de sua fragilidade e força. Trata-se de uma coletânea de imagens básica, mas representativa. “Além dos cursos de formação de educadores, uma nova abordagem do Centro de Educação Ambiental do Parque será trazer a comunidade para dentro da unidade de conservação e fazer com que as pessoas compartilhem as suas impressões (por meio de fotos ou vídeos) acerca dessas belezas aqui preservadas”, explica o chefe interino do parque, Fábio de Jesus. O evento contará com a presença do presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, do diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do ICMBio, Pedro de Castro da Cunha e Menezes, entre demais autoridades convidadas. A exposição dos fotógrafos, Paulo de Araújo e Martim Garcia permanecerá até o dia 31 de maio e a de Paulo de Tarso Penna, até 29 de março. O Centro de Educação Ambiental esta aberto aos visitantes do Parque Nacional de Brasília de segunda à sexta feira, das 9 às 16 horas. Os interessados em apresentar seu trabalho deverão agendar um horário com os técnicos da área de educação ou visitação do parque. Serviço Data: Sexta-feira, 01 de fevereiro Horário: 10 horas Local: Parque Nacional de Brasília – Centro de Visitantes Evento: Reabertura à visitação pública do Centro de Educação Ambiental do Parque Nacional de Brasília Comunicação ICMBio