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quinta-feira, 28 de março de 2013

Agricultura e efeito estufa

Embrapa e Unicamp concluem estudo para reduzir prejuízo ambiental provocado pela atividade produtiva LUCAS TOLENTINO Medidas capazes de neutralizar os poluentes gerados pela produção de alimentos ganharam um aliado de peso. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou, nesta quarta-feira (27/03), estudo feito em parceria com a Embaixada Britânica e a Universidade de Campinas (Unicamp) com medições e propostas de mitigação dos prejuízos causados pela atividade. O material, entregue ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) será usado como suporte para ações de combate às mudanças climáticas. O levantamento “Mitigando Emissões de Gases na Agricultura: Bases para o Monitoramento do Programa ABC” traz uma linha de base de quantificação e monitoramento dos estoques de carbono. Os índices foram aferidos no solo de áreas degradadas e recuperadas por meio de manejo em 242 pontos espalhados por todo o país. Amostras de vegetação nativa também foram recolhidas em cinco diferentes biomas como forma de comparar os dados. POTENCIAL A pesquisa sustenta que os sistemas de produção Integração Lavoura Pecuária (ILP) e Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) têm potencial para estocar grandes quantidades de carbono. Segundo o levantamento, esses modelos produtivos apresentam, então, capacidade efetiva na redução de emissões de gases de efeito estufa. A proposta é que a medição seja feita com o intervalo de cinco anos e, assim, contribua para uma agricultura mais limpa. Com os resultados obtidos, será possível fomentar ações voltadas para o combate às emissões geradas pela agricultura e pecuária. O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink, avaliou como positivo o desempenho brasileiro na questão. “Parte do sucesso das políticas decorre da capacidade de quantificar o carbono em cada área da economia”, explicou. “Estamos no caminho certo: a agricultura é o primeiro setor que já vem mostrando esses resultados.” Além de quantificar a estocagem de carbono em diversos tipos de solo, o estudo pode estimular medidas semelhantes em outros segmentos. De acordo com Klink, iniciativas como esta devem ser replicadas no âmbito de planos setoriais como o da mineração e o da indústria. “A medição traduz a realidade brasileira nessa questão e serve de exemplo para o que está sendo feito nos demais planos setoriais de mitigação e adaptação à mudança do clima”, defendeu o secretário. Coordenador do estudo, o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas-SP), Eduardo Assad, afirmou que os números levantados são fundamentais para o MMA. “Os dados devem ser usados como linha de base para o que acontecerá com o país nos próximos anos”, explicou. “É preciso compará-los com as informações do restante do mundo. Dessa forma, será possível entrar no mercado de carbono e fomentar boas práticas na agricultura”, acrescentou o pesquisador. SAIBA MAIS O objetivo do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC) organizar e planejar ações com foco na adoção das tecnologias de produção sustentáveis. As iniciativas são adotadas no sentido de responder aos compromissos de redução de emissão de GEE no setor agropecuário assumidos pelo país diante da Organização das Nações Unidas (ONU). O Plano ABC envolve todo o território nacional e vigora de 2010 e 2020. A estimativa é de um investimento de R$ 197 bilhões, custeados por fontes orçamentárias e linhas de crédito. Ao todo, sete programas referentes a tecnologias de mitigação e medidas de adaptação compõem o plano.

quarta-feira, 27 de março de 2013

MMA financiará projetos de educação ambiental, recuperação florestal, conservação e manejo da biodiversidade

LUCAS TOLENTINO Resta apenas um mês para a entrega de propostas a serem apoiadas pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) por meio de Demanda Espontânea. Até 26 de abril, representantes de organizações não governamentais e de órgãos públicos das esferas municipal, estadual e federal poderão enviar projetos voltados para áreas como recuperação florestal, conservação e manejo da biodiversidade, educação ambiental, entre outras. Ao todo, dez propostas serão contempladas pela seleção do FNMA deste ano. O Fundo oferece R$ 3 milhões para o programa, destinado a iniciativas formuladas por entidades públicas e privadas sem fins lucrativos. O custo de cada um dos projetos pode variar entre R$ 100 mil e R$ 300 mil. O prazo de implantação e conclusão dos projetos deve ser de, no máximo, 18 meses. TRÊS EIXOS Os recursos são destinados a projetos em três diferentes eixos. Na área de água e florestas, serão aceitas propostas ligadas à recuperação de áreas degradadas, agroecologia e uso múltiplo de vegetação nativa. A segunda temática se refere a iniciativas de conservação e manejo da biodiversidade. Por fim, serão contemplados, ainda, projetos no eixo sociedades sustentáveis, que inclui educação ambiental e fortalecimento da gestão ambiental e de cooperativas de catadores de lixo. Mais informações sobre a seleção podem ser encontradas no endereço eletrônico www.mma.gov.br/fnma. Os interessados deverão enviar as propostas para análise do Fundo por meio do Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv). Para conhecer a plataforma, os usuários poderão acessar o portal www.convenios.gov.br. Dúvidas sobre a Demanda Espontânea do FNMA podem ser enviadas para o e-mail fnma@mma.gov.br. Criado pela lei nº 7.797 de 10 de julho de 1989, o FNMA é o mais antigo fundo ambiental da América Latina. É uma unidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e tem a missão de contribuir,como agente financiador, para a implantação da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). Ao longo dos 23 anos de existência, o Fundo apoiou 1,4 mil projetos socioambientais e investiu R$ 230 milhões em iniciativas de conservação e uso sustentável dos recursos naturais.

terça-feira, 26 de março de 2013

ICMBIO E WWF-BRASIL INAUGURAM BASE FLUTUANTE DO JURUENA

Brasília (26/03/2013) - O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a WWF-Brasil inauguram amanhã (27), uma base operacional flutuante no interior do Parque Nacional do Juruena, situada entre o Amazonas e o Mato Grosso. Na ocasião, será realizada uma solenidade que vai contar com a presença do presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, do superintendente de conservação do WWF-Brasil, Mauro Armelin, de técnicos das duas instituições e representantes de comunidades próximas, como a Barra do São Manoel. Dentro do Parque Nacional do Juruena, o flutuante servirá como instrumento de apoio às ações de fiscalização e proteção da unidade. Além de garantir maior presença institucional do Estado no interior da Unidade de Conservação (UC), a base flutuante vai contribuir para a integração entre a equipe gestora do Parque e as comunidades locais. O flutuante também será utilizado como base de apoio a pesquisadores, possibilitando a geração de conhecimento científico sobre a biodiversidade local e apoiando a geração do plano de uso público da Unidade de Conservação. Este plano indica os potenciais turísticos da região, como cachoeiras, corredeiras, cavernas e locais propícios ao ecoturismo ou turismo de aventura. Estrutura impressionante A base flutuante foi construída por uma empresa contratada pelo WWF-Brasil. Sua construção custou cerca de R$ 470 mil e utilizou madeira oriunda de apreensões realizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no município mato-grossense de Sinop, a 505 quilômetros de Cuiabá. Após o fim da construção, a base foi entregue e doada ao ICMBIo pelo WWF. Ao vivo, a base flutuante impressiona por seu tamanho e pela estrutura disponível. Ela possui 14 metros de comprimento, seis metros de largura, 11 cômodos e pode suportar pesos de até 20 toneladas. O flutuante possui quartos para oito pessoas, cozinha, sala de comunicações e reunião, dois banheiros, área de serviço e área externa. A construção da base flutuante levou cerca de quatro meses. Ela foi concebida com o auxílio de uma equipe composta de um arquiteto, engenheiros navais, gestores do Parque Nacional do Juruena e profissionais com experiência em construção de cascos flutuantes.O equipamento conta ainda com outras estruturas cujo objetivo é minimizar seu impacto no rio Juruena: ele possui um sistema fotovoltaico, de captação de energia solar, para a geração de energia (com gerador sobressalente caso seja necessário); e uma estação de tratamento de esgoto que limpa os efluentes domésticos (produtos de pias, cozinhas e banheiros) antes de despejá-los no rio. Comunidades beneficiadas O presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, lembrou que a base flutuante também vai beneficiar as comunidades que vivem no parque. “É como se estivéssemos instalando uma base avançada do Instituto ali. Estamos nos aproximando fisicamente não só do parque, mas também das comunidades do entorno. Além disso, o funcionamento dessa base móvel é uma resposta às demandas dos ribeirinhos e possibilita um diálogo e uma presença mais permanente do Instituto”, explicou o presidente. Vizentin afirmou ainda que a base flutuante representa uma grande melhoria nas condições de trabalho das equipes do ICMBio - que terão uma base de apoio para incursões mais difíceis e demoradas ao interior do parque, um pedaço ainda inóspito da Amazônia. Esta base será, nas palavras de Vizentin, “condição essencial para a gestão do Juruena e uma referência para um conjunto enorme de ações”. Mobilidade A base flutuante atende todas as normas de segurança estabelecidas pela Marinha e possui mobilidade - pode ser “rebocada” por pequenas voadeiras e atingir vários pontos distintos dentro do Parque Nacional do Juruena, que possui 1,95 milhão de hectares. O superintendente de conservação do WWF-Brasil, Mauro Armelin, destacou que a ajuda aos governos e o apoio ao estabelecimento de parcerias público-privadas é uma das missões do WWF-Brasil. “Ao realizar esta doação ao ICMBio, estamos promovendo mais oportunidades de conservação do Parque Nacional do Juruena e mostrando que a sociedade civil brasileira está interessada e atenta à conservação das UC do País, nossos maiores patrimônios naturais e econômicos”, disse. Com informações do portal da WWF-Brasil Comunicação ICMBio/ foto : Luiz Ohira

sexta-feira, 22 de março de 2013

Brasil terá Pacto Nacional pela Gestão das Águas

Para celebrar o Dia Mundial da Água e o Ano Internacional de Cooperação pela Água, o Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas lançam o Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas – Progestão. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o governador do DF, Agnelo Queiroz, o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, e o diretor-presidente da Adasa, Vinícius Benevides participaram da coletiva de anúncio do programam, na manhã de quinta-feira, 21 de março. O DF foi o primeiro estado a aderir ao programa. "É uma honra para Brasília ser o primeiro a assinar o Pacto das Águas. Parabenizo a ANA e o Vicente Andreu por colocar a água na agenda do País", disse Agnelo, que anunciou que o GDF irá aderir ainda ao Programa Nacional de Qualidade da Água (PNQA), da ANA, e que Brasília será candidata a sediar a edição de 2018 do Fórum Mundial da Água. Podem participar do Progestão todos os estados da União. A adesão ao programa é voluntária. Serão disponibilizados R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, do orçamento da ANA, a serem transferidos aos estados que aderirem ao Progestão. O primeiro ciclo do programa prevê o desembolso de até cinco parcelas de R$ 750 mil para cada estado, mediante o cumprimento de metas. Cada estado que aderir ao programa deverá fixar suas próprias metas, que deverão ser aprovadas pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos (CERHs), e os desembolsos serão feitos à medida que as metas forem cumpridas. O objetivo é incentivar os estados a fortalecer seus Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Segrehs), mediante a adoção de ações que facilitem e melhorem a implementação dos instrumentos de gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos e das Políticas Estaduais de Recursos Hídricos. Segundo a ministra Izabella Teixeira, a desigualdade no Brasil não é um assunto apenas econômico ou social, mas afeta também o meio ambiente. "Em muitos lugares há pessoas que vivem ao lado de rios e não têm acesso a água potável", disse a ministra. "Com o Pacto, nós agora teremos comdições de estar dentro dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos e não é apenas uma questão de dinheiro, mas também de resultados, porque teremos metas", afirmou. Exemplos de ações que serão incentivadas como metas são a implementação das ferramentas das políticas nacional e estaduais, como aperfeiçoamento da rede de monitoramento de rios, formação de banco de dados relativos à disponibilidade hídrica ou emissão de outorga para uso dos recursos hídricos, melhora nos estabelecimento de critérios para emissão de outorga, formação ou melhora de cadastro de usuários de recursos hídricos, fiscalização, elaboração de estudos e planos de bacia, capacitação ou implementação da cobrança pelo uso da água nas bacias hidrográficas, entre outros. De acordo com Andreu, os estados poderão eles mesmo classificar seu sistema de gestão de recursos hídricos, de acordo com sua criticidade. "É muito importante que tenhamos avanços na gestão dos recursos hídricos, pois se não tivermos controle sobre a emissão das outorgas em todo o País, por exemplo, estaremos emitindo cheques em branco com relação ao uso da água”, disse. “São recursos que farão diferença. Há estados cujo orçamento anual para recursos hídricos não chega a uma parcela do Pacto das Águas. Outros estados convivem com situações extremas. O Estado do Amazonas, por exemplo, foi da pior seca para a pior inundação em uma década”, afirmou Andreu. A ideia é construir um sistema nacional para a governança eficaz dos recursos hídricos que garanta a oferta de água em quantidade e qualidade, no futuro, em todo o território nacional. No Brasil, a dominialidade das águas doces nas bacias hidrográficas pode ser da União (no caso de rios transfronteiriços com estados ou países) ou estadual, no caso de rios estaduais. A governança das águas subterrâneas é de responsabilidade dos estados. O objetivo do programa é incentivar não apenas o fortalecimento operacional e institucional dos estados para a gestão das águas, mas melhorar a articulação entre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh) e os Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Segrehs). Método: A ANA vai oferecer uma metodologia para que cada estado que aderir ao programa possa se classificar de acordo com sua estrutura institucional e complexidade do processo de gestão local, para que cada estado possa definir suas próprias metas, de acordo com suas necessidades atuais associadas a uma visão de futuro. Política Nacional de Recursos Hídricos Baseada na gestão descentralizada, participativa e integrada dos recursos hídricos, a Lei 9.433/97, conhecida como Lei das Águas, estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos que fixou os seguintes instrumentos de gestão: Cadastro dos Ususários, Outorga para uso dos recursos hídricos, elaboração de Planos de Bacias, Implementação da Cobrança pelo Uso da Água nas Bacias Hidrográficas e Sistema de Informação de Recursos Hidricos. Integram o Sistema Nacional de Recursos Hídricos (Singreh), o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), o Ministério do Meio Ambiente, a Agência Nacional de Águas, os Comitês de Bacia de Rios da União e as Agências de Bacias de Rios da União. Atualmente, todos os estados possuem leis estaduais de recursos hídricos e Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos (CERHs). Integram os Sistemas Estaduais de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (Segrehs), os governos dos estados, os órgãos gestores estaduais de recursos hídricos, os conselhos estaduais de recursos hídricos e comitês e agência de bacias de rios estaduais. Ano Internacional de Cooperação pela Água A água é vital para a manutenção da vida, do bem-estar e para o desenvolvimento social e econômico, mas as fontes do planeta são limitadas. Em todos os cenários, lidar com água demanda colaboração: é apenas por meio da cooperação que poderemos no futuro obter sucesso ao gerenciar nossas fontes finitas e frágeis de água, que estão sob crescente pressão exercida pelas atividades de uma população mundial em crescimento que já ultrapassa sete bilhões de pessoas. Por isso, em dezembro de 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2013 o Ano Internacional das Nações Unidas da Cooperação pela Água e designou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para coordenar as ações oficiais. Dia Mundial da Água Celebrado mundialmente desde 22 de março de 1993, o Dia Mundial da Água foi recomendado pela ONU durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a conhecida Eco-92. Desde então, as celebrações acontecem em todo o mundo a partir de um tema anual definido pela ONU, que este ano também é "Cooperação pela Água". Fonte: Ascon/ANA

quinta-feira, 21 de março de 2013

Esplanada ficará azul para celebrar Dia Mundial da Água

A Agência Nacional de Águas, o Governo do Distrito Federal, a UNESCO no Brasil, o WWF Brasil e o programa Água Brasil do Banco do Brasil vão iluminar em azul os principais edifícios da Esplanada dos Ministérios, a partir da próxima sexta-feira, 22 de março, Dia Mundial da Água, para comemorar o Ano Internacional de Cooperação pela Água e incentivar a participação na Hora do Planeta. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para as questões que envolvem o uso e a preservação da água, um desafio crescente. No sábado, dia 23, por volta das 20:30, o azul da esplanada será apagado, junto com os demais edifícios públicos do GDF, durante a 5ª edição da Hora do Planeta. Na sequência, os edifícios voltam a acender em azul até domingo, 31 de março. Serão iluminados o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto, o Palácio do Buriti e a Catedral. Ano Internacional de Cooperação pela Água A água é vital para a manutenção da vida, do bem-estar e para o desenvolvimento social e econômico, mas as fontes do planeta são limitadas. Em todos os cenários, lidar com água demanda colaboração: é apenas por meio da cooperação que poderemos no futuro obter sucesso ao gerenciar nossas fontes finitas e frágeis de água, que estão sob crescente pressão exercida pelas atividades de uma população mundial em crescimento que já ultrapassa sete bilhões. Por isso, em dezembro de 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2013 o Ano Internacional das Nações Unidas de Cooperação pela Água e designou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para coordenar as ações oficiais. Dia Mundial da Água Celebrado mundialmente desde 22 de março de 1993, o Dia Mundial da Água foi recomendado pela ONU durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a conhecida Eco-92. Desde então, as celebrações acontecem em todo o mundo a partir de um tema anual definido pela ONU, que este ano é "Cooperação pela Água". Hora do Planeta Conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF sobre mudanças climáticas. No sábado, dia 23 de março de 2013, às 20h30, pessoas, empresas, comunidades e governos são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global. Na primeira edição, realizada em 2007 na Austrália, dois milhões de pessoas desligaram suas luzes. Em 2008, mais de 50 milhões de pessoas de todas as partes do mundo aderiram à ação. Em 2009, quando o WWF-Brasil realizou pela primeira vez a Hora do Planeta no Brasil, quase um bilhão de pessoas em todo o mundo apagaram suas luzes. Em 2012, o movimento atingiu mais de sete mil cidades em 152 países. Atrações Culturais Na tarde do dia 22, os organizadores e apoiadores promovem o Seminário Água, Comunicação e Sociedade no Ano Internacional de Cooperação pela Água. Aberto a todos os interessados, o Seminário reúne especialistas e comunicadores em um espaço aberto para troca de experiências e debates. Os objetivos são divulgar como é feita a gestão dos recursos hídricos no Brasil, dar visibilidade a ações de cooperação e mobilização para ações de boa gestão e uso sustentável da água e envolver a sociedade nas discussões sobre o crescente desafio de garantir água em quantidade e qualidade a todos. As inscrições para o Seminário podem ser feitas até o dia 20 de março nos sites institucionais dos realizadores e apoiadores do evento ou diretamente pelo link http://seminarioagua.ana.gov.br/2013/, que tem a programação completa. Na sexta-feira (22), a partir das 20:30, haverá show gratuito do grupo de percussão Companhia das Índias e da banda Pé de Cerrado, no auditório principal do Museu da República. No sábado, 23, na área externa do Museu, a partir das 20h, durante a Hora do Planeta, a festa será conduzida pelo grupo Patubatê (de percussão com instrumentos reciclados) e pelos Dj’s Criolina. Texto:Ascom/ANA Foto: simulação feita por computador

TAMAR LANÇA NESTA SEXTA O AMIGOS DO MAR EM UBATUBA SP

TAMAR LANÇA NESTA SEXTA O AMIGOS DO MAR Brasília (20/03/2013) –– Nesta sexta (22), Dia Mundial da Água, o Projeto Tamar lança, na sua base em Ubatuba (SP), o Programa Amigos do Mar 2013. O evento terá a presença de representantes Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o Tamar, do Instituto Arcor Brasil, parceiro no programa, e da Secretaria Municipal de Educação de Ubatuba. O lançamento está marcado para as 9h. O evento é destinado a coordenadores das escolas municipais da rede pública de Ubatuba e terá a apresentação e distribuição dos materiais do Programa ‘Amigos do Mar’ 2013. Às 14h, na Praia do Itaguá, haverá a soltura de tartarugas marinhas, aberta ao público. Para o lançamento, foram convidadas as escolas municipais Altimira Abirached e Dinorah Pereira de Souza, que já participam de um programa permanente de educação ambiental na base do Tamar Ubatuba. O programa O Programa Amigos do Mar é uma ferramenta de apoio paradidático aos educadores, por meio do Guia “Nossas Águas Sempre Limpas”, criado para as primeiras cinco séries do ensino fundamental. Oferece o Kit “Amigos do Mar”, três cartazes educativos e o site do Instituto Arcor (www.institutoarcor.org.br/amigosdomar), onde o conteúdo completo do programa e um exclusivo acervo de imagens do mundo marinho podem ser acessados e baixados gratuitamente. O Guia “Nossas Águas Sempre Limpas’, organizado nos macrotemas Animais Marinhos, Nosso Litoral, Cuidar da Vida e Aquecimento Global, contém informações e atividades lúdicas e interativas. Os cartazes complementam as atividades propostas. Já os Kits “Amigos do Mar” serão distribuídos entre as 22 bases do Projeto Tamar em todo o País e poderão ser emprestados às escolas que não podem visitar o Tamar, por causa da distância, ou que desejam dar continuidade às visitas realizadas nos Centros de Visitantes do Tamar. Cada Kit contém livros de histórias, jogos educativos, material biológico, mini-réplicas das cinco espécies de tartaruga que ocorrem no Brasil, CD com músicas do Tamar, DVD com imagens submarinas, dentre outros itens educativos. A Arcor e o Projeto Tamar Parceiros e unidos no propósito de promover e fortalecer as ações de cuidado com as águas, tendo as tartarugas marinhas como embaixadoras na causa da conservação ambiental, o Projeto Tamar, patrocinado pela Petrobras, Bradesco Pé Quente e o Instituto Arcor Brasil firmaram em 2003 um contrato de parceria para realização da campanha de educação ambiental Amigos do Mar. Além desse trabalhos, a Arcor Brasil contribui com apoio regional, direto da empresa, ao programa de conservação das tartarugas marinhas em São Paulo e Santa Catarina. O Grupo Arcor chegou ao Brasil em 1981 e atualmente é o principal exportador de guloseimas do país. O Instituto Arcor Brasil foi criado em 2004 e tem como missão contribuir para que crianças e adolescentes tenham igualdade de oportunidades por meio da educação. Atua preferencialmente nas regiões onde a Arcor do Brasil tem suas fábricas, no interior de São Paulo e regiões metropolitanas de Belo Horizonte (MG) e Recife (PE), relacionando-se com as comunidades locais. Comunicação ICMBio

quarta-feira, 20 de março de 2013

Hora do Planeta 2013 mobiliza a Cruzeiro do Sul Educacional

A Cruzeiro do Sul Educacional, grupo composto pela Universidade Cruzeiro do Sul (São Paulo – SP), Universidade Cidade de São Paulo (São Paulo – SP), Centro Universitário Módulo (Caraguatatuba – SP), Centro Universitário do Distrito Federal (Brasília – DF) e Colégio Cruzeiro do Sul (São Paulo – SP) apoia a Hora do Planeta 2013, ato simbólico promovido pela ONG ambientalista internacional WWF (Worldwide Fund for Nature). As luzes dos campi de todas as instituições serão apagadas por uma hora no dia 23 de março, próximo sábado, às 20h30, como conscientização em relação à preocupação com o aquecimento global, desde as moradias mais simples aos maiores monumentos no mundo inteiro. A ação será informada nos perfis das redes sociais como Twitter, Facebook, Formspring e Youtube das instituições de ensino da Cruzeiro do Sul Educacional, para que os alunos, professores e colaboradores das possam também cooperar em prol do meio ambiente. A Hora do Planeta 2013 espera mobilizar mais de 1 bilhão de pessoas em mil cidades ao redor do mundo. Segundo a WWF, não se trata apenas de uma ação de economia de energia. A iniciativa é um alerta contra o aquecimento global e busca conscientizar as pessoas sobre a necessidade de mudar pequenos hábitos danosos ao planeta. Mais informações pelo site http://www.wwf.org.br/participe/horadoplaneta/

segunda-feira, 18 de março de 2013

Iniciada distribuição no Brasil de ‘Postes Ecológicos Autônomos’ com energia solar e eólica

A distribuidora brasileira ProAir inicia neste mês a distribuição no País de postes autônomos (que geram sua própria energia), 100% “Ecológicos”, que se utilizam energia fotovoltaica e eólica, indicados para iluminar rodovias, grandes áreas rurais e cidades. Os postes de 7,5 metros sem fio, também são mais econômicos, eliminam a conta de luz e possuem luminárias de 30 W, 50 % e 80 W, equivalentes a luminárias convencionais de 220 W, 400 W e 650 W de vapor metálico. Com tecnologia híbrida, durante o dia, o poste capta a luz solar por meio de uma placa fotovoltaica, com capacidade de 85 W, 140 W ou 235 W, armazenando a energia em uma bateria que fornece energia as lâmpadas de LED (Light Emmiting Diode – Diodo Emissor de Luz) durante à noite. Já, o vento é captado de qualquer direção, durante 24 horas, por meio de uma turbina eólica cilíndrica de 80 cm e diâmetro de 40 cm de altura, com 16 aletas verticais. A bateria armazena a energia gerada pelos dois tipos de geradores, eólico e solar, e sua capacidade depende da aplicação, mas em aplicações de iluminação pública a bateria tem capacidade de 100 Ah a 200 Ah. De acordo com Paulo Lira, diretor da ProAir, o objetivo desta solução consiste em diminuir o custo do poste pelo uso de uma placa fotovoltaica de menor tamanho e, portanto, mais barata, complementando a geração de energia com o sistema eólico. Alguns modelos já estão em demonstração no Parque das Bicicletas da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e no Parque Siqueira Campos – Trianon. O projeto dos postes foi concebidos pela também brasileira ApoioWare Tecnologia Ltda. A fábrica da ApoioWare tem capacidade inicial de produzir 200 postes por mês. O prazo de entrega é de 30 dias e o preço do produto é de R$ 9.800,00 que pode ter um ROI de dois anos. O tempo de vida útil do produto é acima de 25 anos, a menos das baterias que devem ser substituídas periodicamente. Ainda, faz parte do projeto do ‘Poste Ecológico’, o acréscimo de solução de CFTV (circuito fechado de televisão) com câmeras de segurança sem fio, agregando um modem de banda larga sem fio. De acordo com Lira, com CFTV em conjunto, o poste além de ecológico, agrega recursos de segurança, tema tão importante para grandes áreas rurais e cidades. Mais informações, acesse ao site: www.proair.com.br

São Paulo não cumpre meta de redução nas emissões de gases geradores de efeito estufa

Por Henrique Mendes. De acordo com a lei 14.933/05 - que institui a política municipal de mudanças climáticas - o município deve publicar, a cada cinco anos, o inventário de emissões de GEE para diagnosticar e adotar medidas de gestão das emissões no município. Este inventário deveria atingir uma meta de redução de 30% das emissões de CO2eq já em 2012, em comparação com as emissões registradas em 2005. Diante de uma meta tão agressiva, já era de se esperar que este objetivo não fosse mesmo ser alcançado. Uma das conclusões apresentadas para justificar este resultado foi que “a maior parte das emissões está fora do controle da prefeitura”, o que demonstrou uma precipitação ao adotar uma meta tão alta logo no primeiro período proposto pela lei. O inventário de emissões é uma ferramenta de gestão que demanda um maior conhecimento técnico de todos os envolvidos para assim melhor planejar as ações de diagnóstico e mitigação a serem adotadas. O inventário foi feito referente aos anos de 2003 a 2009, com um complemento estatístico para 2010 e 2011. Dos números totais apresentados, a cidade de São Paulo emite em média 15.000 Gg de CO2eq (gigagramas de carbono equivalente) por ano, sendo que o setor de energia representa 81,9% deste total. Como mencionei no início, o setor de transportes é o que mais se destacou pelo fato de sozinho representar 61% das emissões relacionadas ao uso de energia. Logo fica claro para onde devem ser direcionados os esforços a fim de reduzir as emissões de GEE em São Paulo - não que isso seja surpresa para alguém. Basta sair de casa e dar de cara com engarrafamentos a qualquer dia e hora. Ao decorrer do evento foram apresentadas iniciativas já adotadas pelo município em resposta a esta questão, como o investimento em biocombustíveis na frota de ônibus, o estímulo ao uso do trem e metrô, seguido de reflexões sobre a importância do plano diretor, onde foi destacada a relação direta do planejamento urbano com as emissões de carbono. Houve destaque para a questão dos ônibus, onde foram propostos investimentos na qualificação deste serviço através de um sistema em rede, estruturado, com espaço exclusivo para circulação e assistido em tempo real (gestão operacional). O seminário, ao meu ver, serviu para apresentar os números reais das emissões de carbono da cidade de São Paulo e a trajetória que estamos seguindo. O fato de termos emitido cerca de 16.000 Gg de GEE a mais do que o estabelecido mostra o tamanho real do desafio e a complexidade de se combater este problema, que é em sua natureza, sistêmico. As metas dos períodos subsequentes serão definidas, por lei, dois anos antes do final de cada período de compromisso. Resta então saber se este assunto receberá a devida importância e atenção que exige, para criarmos metas reais e planos de ação eficientes que nos ajudem a alcançar os resultados necessários. Henrique Mendes é Bioquímico pela UFJF com MBA em gestão ambiental pela FIT. Gerente de Negócios da www.neutralizecarbono.com.br e Consultor na www.greendomus.com.br.

sábado, 16 de março de 2013

CANASTRA ELABORA PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Elmano Augusto O Parque Nacional da Serra da Canastra, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Minas, elaborou projeto de educação ambiental para conscientizar e mobilizar a comunidade do entorno na defesa da unidade de conservação (UC). A prioridade é prevenir incêndios florestais, um dos principais problemas da região. A proposta, que será discutida na reunião do conselho consultivo do parque, marcada para esta terça-feira (19), em São João Batista do Glória (MG), prevê duas linhas de ação: uma com alunos e professores das escolas de ensino fundamental e médio da região; e outra com jipeiros e motoqueiros que costumam fazer trilhas na área não regularizada do parque. Com relação à primeira, o projeto vai mobilizar alunos e professores para conscientizar a comunidade sobre os riscos que o uso indevido do fogo traz ao parque. Ainda hoje, moradores da Canastra têm o hábito de limpar os quintais de suas casas ou propriedades ateando fogo no lixo. Uma pequena fagulha pode causar grandes incêndios florestais. “O uso indevido do fogo tem sido uma das principais causas dos incêndios ocorridos nos últimos anos no interior do parque, principalmente nos períodos mais secos. Queremos envolver alunos e professores no trabalho de conscientização, de orientação dos moradores sobre os cuidados, sobre a conduta que todos devem adotar para evitar esse risco”, diz Darlan de Pádua, chefe do parque. De acordo com o projeto, professores e alunos serão convidados a participar de palestras e reuniões com a comunidade e a contribuir na elaboração e distriuição de materais de divulgação sobre o uso indevido do fogo. Eles podem, ainda, definir, junto com os gestores do parque, estratégias mais eficientes para obter o apoio dos moradores às ações de proteção ambiental. Jipeiros e motoqueiros Para jipeiros e motoqueiros, o projeto reserva uma participação ainda mais efetiva. Além de atuarem no trabalho de convencimento e conscientização dos produtores rurais a respeito do manejo correto do fogo, eles serão chamados a servir como uma espécie de colaboradores informais, alertando gestores e brigadistas sobre a ocorrência de algum sinal de fumaça ou foco de incêndio no interior da unidade. “Como eles estão sempre fazendo trilha na área não regularizada do parque, podem nos ajudar avisando a descoberta de algum sinal de fumaça ou foco de incêndio. Assim, poderemos acionar as nossas brigadas mais rapidamente, tornando o combate ao fogo mais ágil e eficiente”, afirma Darlan, que promete procurar as associações de jipeiros e motoqueiros para estabelecer essa articulação. A primeira rodada de discussão sobre o projeto ocorre na próxima terça durante do conselho consultivo. Em seguida, o documento, com as contribuições dos conselheiros, será levado a debate as várias comunidades do entorno do parque, principalmente os grupos que deverão participar diretamente da execução das propostas. O Parque Nacional da Serra da Canastra abrange seis municípios mineiros – São Roque de Minas, Delfinópolis, São João Batista do Glória, Vargem Grande, Capitólio e Sacramento. O seu decreto de criação estabelece uma área de 200 mil hectares, mas apenas 80 mil hectares estão regularizados do ponto de vista fundiário. Além de gestores da unidade, o conselho consultivo é formado por representantes das prefeituras da região, produtores rurais, pequenos agricultores, donos de pousadas, entre outros. Comunicação ICMBio

sexta-feira, 15 de março de 2013

ESCOLA PÚBLICA DE ARARAQUARA (SP) GANHA HORTA E PROJETO DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS

Ação da Associação Bairro Sustentável, da Damha Urbanizadora, movimenta escola no Jardim Paraíso para promover maior integração entre alunos e comunidade Na próxima segunda-feira, 18, a Damha Urbanizadora, por meio da Associação Bairro Sustentável, realiza mais um projeto para beneficiar comunidades no entorno de seus empreendimentos: a instalação de uma horta e a criação de um espaço adequado para descarte de resíduos recicláveis e orgânicos na EMEF Luiz Roberto Salinas Fortes, no Jardim Paraíso, com o objetivo de promover a integração entre alunos, escola e comunidade, além de incentivar o cultivo de alimentos orgânicos. A ação ocorrerá das 9h00 às 18h00, reunindo cerca de 800 alunos, pais e funcionários da escola. Os participantes serão auxiliados por especialistas e aprenderão como criar e cuidar da horta e também como cultivar as hortaliças. Isto porque a plantação de alimentos frescos e saudáveis tem impacto direto na melhora da nutrição dos alunos. Eles terão a chance de aprender na prática algumas lições de sustentabilidade e informações sobre o cultivo de alimentos orgânicos. Pretende-se também criar um espaço para descarte de resíduos recicláveis, que servirão de adubo para a horta escolar, otimizando e organizando a coleta seletiva. O projeto é mais uma iniciativa da Associação Bairro Sustentável, visando melhorar e promover o bem estar dos frequentadores da escola e promover a integração na comunidade. Entre os envolvidos na ação estarão a equipe da ABS, alunos, pais, funcionários da escola e profissionais da Oficina da Sustentabilidade, empresa parceira da Damha Urbanizadora nas ações. No dia 1º deste mês, já aconteceu uma reunião de alinhamento e avaliação do espaço disponível. “Estamos atuando como facilitadores, viabilizando a criação da horta escolar, propondo soluções, fornecendo todas as ferramentas e orientações necessárias, para que seja feita a implantação do projeto”, diz Fernanda Toledo, Presidente da Associação Bairro Sustentável. “A ação também será uma boa oportunidade de promover a colaboração entre alunos e escola com a comunidade.”

quinta-feira, 14 de março de 2013

PARQUE DA CHAPADA DOS VEADEIROS CAPACITA CONDUTORES

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, unidade de conservação administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), na região nordeste de Goiás, acaba de promover, em parceria com o Corpo de Bombeiros de Planaltina de Goiás (GO), curso de reciclagem em primeiros socorros, salvamento aquático e prevenção e combate a incêndios florestais para condutores turísticos (guias) locais. O curso, realizado entre os dias 7 e 8 passados, enfocou temas como prevenção e socorro, introdução pré-hospitalar, avaliação primária e secundária, traumas, queimaduras, ressuscitação cardio-pulmonar (RCP), salvamento aquático, formas de abordagem e retirada da vítima. Foram dadas também instruções sobre os tipos de aceiro (debaste de faixa de terra para impedir a propagação do fogo) que são feitos na unidade de conservação. Desde janeiro do ano passado, o parque adota a Instrução Normativa do ICMBio nº 8, de 2008, que estabelece normas e procedimentos para a prestação de serviços vinculados à visitação e ao turismo em unidades de conservação federais. Entre outras coisas, a norma dispensa a obrigatoriedade de contratação de condutor turístico por parte dos visitantes, tornando-a optativa. Mesmo assim, a direção do parque tem como uma de suas metas apoiar a qualificação dos serviços prestados pelos condutores turísticos para reforçar a segurança da visitação no interior da unidade. “Apesar de optativa, nós estimulamos a contratação dos condutores como uma forma de dar mais segurança ao visitante. Se o serviço é mais qualificado, melhor será a opção para o turista”, afirma Carla Guaitanele, que assumiu a chefia do parque há apenas duas semanas. Segundo Carla, a capacitação proporcionou a integração e troca de experiências entre condutores de turistas, servidores do parque e os bombeiros militares. Ela afirmou ainda que considera muito importante a parceria com o Corpo de Bombeiros e já planeja novos cursos para este ano. Comunicação ICMBio

quarta-feira, 13 de março de 2013

"SELVA!AMAZÔNIA! CONFIDENCIAL” REVELA A FLORESTA QUE A MÍDIA NÃO MOSTRA

Livro será lançado em abril pela editora Jaguatirica Digitaldivulgação Um thriller de ação e aventura, com as facetas desconhecidas de países onde golpes financeiros são disfarçados com o sotaque da realeza, e uma Amazônia na qual ecologia e preservação são os valores que menos importam. Esta é uma obra de ficção, mas qualquer semelhança com lugares, fatos ou pessoas conhecidas NÃO é mera coincidência. O autor de Selva! Amazônia Confidencial viveu boa parte das histórias presentes nas páginas deste seu primeiro livro; sua narrativa apenas altera identidades e as desloca no tempo e espaço. J.C de Toledo Hungaro, então adolescente da classe média alta paulistana, fugiu de casa e começou a vida como garimpeiro, aos 14 anos. Intelectualizado, perspicaz, obstinado e petulante, em fins da década de 1960, aos 16 anos, já conquistara seu próprio empreendimento em plena Amazônia, negociando com os maiores compradores de ouro do Brasil nas grandes capitais. Hoje, ex-profissional do mercado financeiro e radicado no Uruguai, Toledo Hungaro trabalha como gestor de fortunas alheias. É um grande contador de histórias e, desde 1998, se dedica ao ofício da literatura. Em Selva! Amazônia Confidencial (www.selvaolivro.com), ele revela tudo o que escutou e testemunhou entre florestas e cafés parisienses, vitórias-régias e pubs londrinos na pele do alter ego Fernando de Castro Aranjuez: um aventureiro machista e irresistível que transita em águas internacionais, se apaixona, honra amizades e, sobretudo, garimpa, defende e esconde seus maiores tesouros. TRECHOS “’Garimpar, encontrar a fortuna e não poder carregar’, ele pensou, o eterno trio de opções que atormentam o imaginário coletivo dos povos da floresta. Porque não encontrar ouro será sempre o menor dos problemas, uma vez que a fome, a frustração e a malária nem sempre matam imediatamente”. “Ele ainda tinha a maior parte do dinheiro que recebera pelo ouro vendido, mas era uma reserva para a sua longa viagem programada a São Paulo, o verdadeiro oceano financeiro onde todos os rios de negócios deságuam. O destino final de todos os garimpos deste continente chamado Brasil”. “Antes de fechar o cofre, viu rapidamente a sua cédula de identidade de aluno-oficial, algumas fotos antigas e um envelope grosso de papel encerado com três pequenos pedaços de ouro fundido, que ele mesmo queimara e armazenara para dias de necessidade ou para a aposentadoria. As pequenas porções agora pareciam ridículas, e ele sorriu com com estes pensamentos”. Selva!AMAZÔNIA confidencial Autor: J.C. de Toledo Hungaro Editora: Jaguatirica Digital (www.jaguatiricadigital.com) Páginas: 420 / Formato: 17x24 Livro impresso: R$ 59,90 Livro digital: R$ 39,90 Livro digital na Amazon (para kindle): R$ 19,90

terça-feira, 12 de março de 2013

DIRETORA DO GOOGLE EARTH DARÁ PALESTRA NO ICMBIO

Nesta terça (12), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) recebe, para palestra em seu auditório, em Brasília, a diretora de Engenharia do Google Earth Engine, Rebecca Moore. O evento está previsto para começar as 15h. A sede do ICMBio fica na EQSW 103/104, Complexo Administrativo, Setor Sudoeste. Responsável pelo programa Google Earth Solidário, Rebecca fez uso do Google Earth para evitar o corte de 1.000 hectares de sequóias em sua comunidade. Na palestra a especialista irá mostrar como as organizações estão usando soluções de mapas do Google para aplicações diversas, como mapeamento de florestas e faixas de animais selvagens na Sumatra. A tecnologia tem auxiliado também no monitoramento do desmatamento da Amazônia, na conservação do litoral da Colúmbia Britânica e no acompanhamento de migrações de espécies ameaçadas em todo o mundo. Também serão apresentados casos que transcendem a área ambiental. Comunicação ICMBio

segunda-feira, 11 de março de 2013

ICMBIO CRIA MAIS DUAS RESERVAS PARTICULARES

por Fernando Pinto O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (11), as portarias de criação de duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). A primeira, de nº 167, instituiu a RPPN O Bosque; e a segunda, de nº 168, a RPPN Reserva Rio das Furnas II. A RPPN O Bosque, fica situada no município de Gramado no estado do Rio Grande do Sul, e tem uma área de 6,85 hectares e será administrada pelo Condomínio O Bosque. Já a RPPN Reserva Rio das Furnas II está situada no município de Alfredo Wagner, em Santa Catarina, com área de 43,51 hectares e será administrada por Renato Rizzaro. Comunicação ICMBio

quinta-feira, 7 de março de 2013

ROUBAM ATÉ OS NOSSOS PEIXES ORNAMENTAIS NA AMAZÔNIA

Fiscalização do Ibama combate tráfico internacional de peixes ornamentais no Amazonas Manaus (07/03/2013) – A fiscalização do Ibama no Amazonas apreendeu 6.200 alevinos de Aruanã Branca, três lanchas rápidas, oito redes de pesca e aplicou multas no valor de R$ 72,4 mil, em operação realizada em parceria com a Funai nos municípios de Tocantins e Santo Antônio do Iça, no Alto Solimões, estado do Amazonas. Dois homens, um colombiano e um peruano foram detidos pela polícia. A operação chamada Morumbi, em tupi significa guerra de emboscada, visa combater o tráfico internacional de alevinos de Aruanã, espécie apreciada como peixe ornamental e de grande valor no mercado asiático que os considera semelhante a um dragão, animal auspicioso. O Ibama e a Funai intensificarão as ações para coibir esse crime ambiental, que produz perda da biodiversidade e desabastecimento das comunidades indígenas e ribeirinhas. É uma atividade de grandes impactos negativos, pois, para capturar os alevinos é necessário matar o pai que carrega os filhotes na boca, além de induzir os indígenas a participarem da captura e praticarem atos ilegais. Além dos indígenas, os intermediários colombianos e peruanos também agenciam os ribeirinhos, que entregam os peixes por R$1,50 a R$2,50. O Ibama avalia que o tráfico internacional de peixes ornamentais vem se intensificando e, que, os rios Solimões e Japurá estão sendo usados como rota para os vizinhos Colômbia e Peru. Ascom/Ibama Colaborou – Henrique Tremante de Castro Ibama/AM

segunda-feira, 4 de março de 2013

52,85% dos jovens têm o hábito de reciclar o lixo diariamente

A preocupação com os danos causados pelo homem ao planeta aumentou consideravelmente nos últimos tempos e a juventude se diz mais consciente quanto a seus atos. Mas, será verdade? Para saber a resposta, o Nube realizou uma pesquisa com a seguinte questão: “Qual seu envolvimento com meio ambiente?”. Veja o resultado! O estudo foi realizado entre 11 e 22 de fevereiro e mais de 1.200 pessoas, entre 15 e 26 anos, deram sua opinião. Dentre as quatro opções de resposta, com 52,85% dos votos, a alternativa “Tenho hábito de reciclar lixo diariamente” foi a grande vencedora. Para a analista de treinamento do Nube, Rafaela Gonçalves, a alta porcentagem reflete uma adaptação/mudança na forma de lidar com o meio ambiente. “Para a nova geração é muito claro o fato de a sustentabilidade depender de pequenas ações, como realizar descartes em locais corretos, utilizar as lixeiras de coleta seletiva, reaproveitar materiais, economizar água...”, comenta. Em segundo lugar, com 21,42%, se sobressaiu o “consumo de marcas ecologicamente corretas”, demonstrando a necessidade das grandes corporações investirem em produtos sustentáveis. “É uma nova tendência, um ciclo onde se envolve a responsabilidade ambiental da empresa produtora e a consciência do consumidor na hora de comprar”, explica Rafaela. Com 17,51%, ou 224 votos, a “postagem de mensagens nas redes sociais” foi a terceira colocada. Mas, é preciso ter em mente o fato de somente comentar sobre o assunto não ser suficiente. “Estar engajado nessas causas já é um primeiro passo, mas mudar hábitos simples pode surtir muito mais efeito”, destaca a analista. Para quem participa de sites de relacionamento, é válido procurar a página do Greenpeace, pois eles atuam na busca de soluções e manifestações de conscientização ambiental. Pode ser uma boa opção para quem se interessa em ajudar na mudança da situação do planeta. Por fim, ficaram os movimentos sociais, com 8,21%. Para Rafaela, eles são importantes, pois são fortes alavancadores de discussão e representam uma forma de unir um grupo para uma mesma causa. “Muitas pessoas não têm ideia de como podem fazer a diferença, quando o assunto é preservação do meio ambiente”, explica. Portanto, participar de eventos do tipo auxilia a encontrar formas de solucionar ou minimizar os impactos ambientais. O resultado mostra uma maior atenção dos jovens com o meio ambiente, mas demonstra como ainda precisamos caminhar muito em direção a um mundo melhor. Serviço: pesquisa aponta a preocupação dos jovens com o meio ambiente e revela quais ações são feitas para preservar a natureza. Fonte: Rafaela Gonçalves, analista de treinamento do Nube