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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Calçadas arborizadas ganham destaque na primavera


Seja em casa, em áreas comuns de condomínios ou espaços comerciais, as árvores fazem toda a diferença
É indiscutível que as árvores deixam as áreas urbanas mais bonitas e mais inspiradoras, principalmente na época de primavera, quando as flores deixam os ambientes ainda mais graciosos. Porém, a plantação de árvores vai além da beleza, trazendo também qualidade de vida, causando melhoria do ar com diminuição da poluição, mais sombreamento e frescor, o que permite uma temperatura mais agradável; as árvores também reduzem o excesso de ruídos das grandes cidades ou regiões próximas a rodovias. 
Mesmo assim, ninguém pode sair plantando qualquer espécie nas calçadas. Se for dentro do terreno de uma casa, o plantio de árvores é livre; em condomínios residenciais e comerciais o plantio de árvores pode ser feito se for de comum acordo dos proprietários. Nestes dois casos, o ideal é a contratação de um paisagista, que faça um projeto que se encaixe no perfil do local, nas condições de solo, insolação e outras preocupações que devem ser levadas em conta, como jardins sobre lajes de garagem e a altura das copas das árvores - que podem reduzir a claridade interna nos apartamentos mais baixos. Já em calçadas de ruas de bairros ou cidades é necessário consultar o departamento de meio ambiente regional ou consultar as regras da prefeitura ou subprefeitura, que podem variar dependendo da localidade. 
O planejamento ornamental no plantio de árvores exige cuidado e conhecimento técnico para que elas não se tornem impróprias ao local, depois de crescidas. Para isso, as espécies devem ser muito bem escolhidas, pois a ausência de um plano antecipado pode ocorrer na quebra da calçada, danos à rede elétrica e no comprometimento de edificações. Caso a calçada não seja feita totalmente com cobertura vegetal e tenha pisos ou cimento, ela pode prejudicar o desenvolvimento da espécie. Os canteiros para plantio de árvores em calçadas devem ser permeáveis para um melhor desenvolvimento da planta. O espaço deixado para a raiz e o tronco se desenvolverem deve ser de pelo menos 1 m x 1 m, variando de acordo com a espécie, pois geralmente canteiros menores acabam prejudicando o crescimento da planta e das raízes. 

A definição das espécies de um projeto paisagístico dependerá do clima da região, do tamanho do local e do objetivo da área verde. Para evitar problemas com fiações subterrâneas, são recomendados espécies com raízes menos agressivas.  Algumas árvores frutíferas podem ser uma boa opção, por exemplo, a laranjeira, a mexeriqueira, a pitangueira e a romãzeira que são menores; já a macieira, o kiwizeiro ou a amoreira são mais rústicas com raízes invasivas. 
Cada jardim pode ter um estilo diferente, como o “clássico”, composto por mudas podadas, como buxinhos, murtas e azaleias, além de pinheiros como a kaizuca, mais solicitada neste tipo de paisagismo. Outro estilo muito utilizado é o “tropical”, com espécies de folhas largas e flores em boa parte do ano, onde são utilizadas palmeiras, alpinas, helicônias, philodendros, dentre muitas outras classes tropicais. A escolha de diferentes espécies com alturas diversas tornam o paisagismo visualmente agradável e harmonioso, inclusive em relação à arquitetura da construção. 
Mas não basta plantar, é necessário fazer uma manutenção com podas corretas mensais para conter o crescimento. Por questão de segurança, quando as copas das árvores próximas à rede de energia estiverem sem manutenção há muito tempo, e estiverem atingindo os fios elétricos, deve-se chamar a Concessionária de energia da cidade solicitando a poda. Hoje é possível contratar um trabalho especializado de manutenção terceirizado, que cuida para que o paisagismo permaneça sempre bonito e verdinho.
Artigo de:
Daniela Sedo
Arquitetura e Paisagismo