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sexta-feira, 31 de maio de 2013
OFICINA DEFINE AÇÕES DE PROTEÇÃO AOS PEQUENOS FELINOS
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terça-feira, 28 de maio de 2013
Ubatuba realiza 4º Festival da Mata Atlântica

segunda-feira, 27 de maio de 2013
Cana-de-açúcar na Amazônia: NÃO!
Temos 24 horas para salvar e defender a Amazônia! Assine essa petição urgente e exija que os Senadores e Senadoras revisem essa proposta absurda e rejeitem qualquer autorização que permita a plantação de cana-de-açúcar na Amazônia.
A Amazônia Legal é uma região importante, que comporta diferentes biomas, como Amazônia, Campos Gerais e Cerrado. Ela é vital para a fauna e flora e para uma parcela significativa da população brasileira e indígena (56% vivem na Amazônia Legal). Entretanto, há em andamento no Senado Federal uma proposta que autoriza o plantio de cana-de-açúcar nesta região, o que pode gerar consequências devastadoras para o meio ambiente, como perda da biodiversidade, e ameaçar a sobrevivência de populações indígenas e tradicionais.
É hora de preservar e defender a Amazônia! Assine a petição e exija que Senadores e Senadoras revisem este projeto de lei e rejeitem qualquer menção sobre a autorização de plantio de cana-de-açúcar na Amazônia Legal.
Clique aqui para assinar a petição e envie para todos:
http://www.avaaz.org/po/petition/Canadeacucar_na_Amazonia_NAO/?bFZlRdb&v=25160
Senadores a favor da floresta estão fazendo todo o possível para garantir que esse projeto de lei não seja levado à Câmara dos Deputados, onde os donos de terra têm a maioria e podem fazer vistas grossas para a lei, aprovando-a sem discussão. Treze senadores já se comprometeram. Porém, eles precisam do maior apoio possível para continuar fortes em sua posição. Se milhares de nós nos unirmos agora em uma só voz assinando a petição criada pela Action Aid Brasil , podemos dar a estes senadores o apoio de que eles precisam, e conseguiremos mais adesão no Senado contra o lobby, impedindo a pressão econômica para a devastação da Amazônia. Temos apenas 24 horas!
http://www.avaaz.org/po/petition/Canadeacucar_na_Amazonia_NAO/?bFZlRdb&v=25160
Com esperança e determinação,
Pedro, Carol, Oliver, Diego e toda a equipe da Avaaz
PS: Esta petição foi criada no site Petições da Comunidade da Avaaz pela ActionAid Brasil. É rápido e fácil começar uma petição sobre um assunto que você se preocupa, clique aqui: http://avaaz.org/po/petition/start_a_petition/?23752
Mais informações:
Action Aid Brasil
http://www.actionaid.org.br/
Projeto autoriza plantio de cana-de-açúcar na Amazônia (Carta Capital)
http://www.cartacapital.com.br/politica/projeto-autoriza-plantio-de-cana-de-acucar-na-amazonia/
Rumo ao passado (Folha de S. Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marinasilva/2013/05/1280032-rumo-ao-passado.shtml
Chegamos aos 400 ppm de CO2 na atmosfera: e agora?
Por Marina Dall’Anese
397, 398, 399, 400! Nas últimas semanas observamos uma verdadeira contagem “progressiva” da concentração de gás carbônico (CO2) na atmosfera, pois finalmente atingimos os fatídicos 400ppm. Para esclarecer: partes por milhão (ppm) é uma unidade de medida de concentração que, neste contexto, significa que a cada 1 milhão de moléculas na atmosfera, 400 são de dióxido de carbono (CO2). Informação esclarecida, agora a pergunta: qual a importância desse fato?
Em 2007, o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, na sigla em inglês) publicou seu quarto relatório sobre as mudanças climáticas globais. Neste documento havia a descrição de cenários futuros possíveis em consequência da elevação da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Foi determinado que um aumento de 2°C na temperatura média da Terra já ocasionaria mudanças no clima global, como degelo de áreas congeladas e aumento do nível dos oceanos, mas que estas alterações ainda seriam “seguras” e que a humanidade seria capaz de se adaptar a elas.
A concentração de CO2 apontada como limite para que a elevação da temperatura global fique próxima aos 2°C era de 400ppm! Devido à composição deste cenário é que a aferição de 400,08ppm em uma estação de monitoramento no alto de uma montanha no Havaí é tão simbólica. A concentração de gases na atmosfera se altera de acordo com condições climáticas, portanto, é provável que em próximas medições o valor encontrado para CO2 seja abaixo de 400ppm novamente, no entanto, isso não muda o fato de não termos reduzido nossas emissões de gases de efeito estufa a um nível mais seguro, como era esperado.
A elevação da temperatura média global é preocupante devido às conseqüências que poderá trazer, estas incluem diversos tipos de alterações no meio ambiente que afetarão diretamente a sobrevivência da humanidade, como mudanças nas épocas de colheitas de diversos alimentos básicos, migração de regiões costeiras que serão reduzidas pela elevação do nível dos oceanos, entre outras. É necessário refletir como se adaptar a essas mudanças, mas é mais premente agir para que essas transformações não sejam cada vez mais drásticas devido a um maior aumento da temperatura.
Estima-se que em algum momento do Piloceno - há cerca de 4 milhões de anos - a concentração de CO2 na atmosfera tenha sido maior que 400ppm. Nesta época a temperatura era entre 2° e 3°C maior do que hoje, o nível dos oceanos estava cerca de 20m mais elevado e a vida na Terra era diferente de agora.
Antes da era industrial, quando se passou a utilizar os combustíveis fósseis como principal fonte de energia e, em consequência, quando as emissões de gases de efeito estufa aumentaram significativamente, a concentração de CO2 na atmosfera girava em torno de 215 ppm. De lá para cá, já é estimado um aumento de cerca de 0,8°C na temperatura média global. Além disso, o tempo de permanência de alguns gases de efeito estufa na atmosfera é elevado, o que significa que os níveis de concentração atingidos hoje continuarão impactando o clima por décadas.
Muitas discussões sobre o tema têm sido encabeçadas por órgãos internacionais, principalmente no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU). Constituídos por diversos países, esses órgãos tem a responsabilidade de delinear ações que possam reduzir as emissões de gases de efeito estufa e frear o aquecimento global. Esta não é uma missão simples e sua efetividade está atrelada ao envolvimento não só de governos, mas também de líderes industriais e de negócios, além da conscientização da sociedade civil - que tem o poder de pressionar esses tomadores de decisões a direcionar suas ações em prol do meio ambiente.
Muitos impactos poderão ser reduzidos, atrasados ou evitados através da mitigação das emissões. Esforços para a mitigação e investimentos nas próximas duas ou três décadas terão um grande impacto nas oportunidades de atingir níveis de estabilização da temperatura mais baixos. No entanto, adiar a redução das emissões irá dificultar a estabilização dos níveis e aumentar os riscos de impactos mais severos nas mudanças climáticas.
Uma das principais formas de mitigação das emissões é a utilização de tecnologias mais limpas, que emitam menos gases de efeito estufa do que tecnologias convencionais, como a substituição da matriz energética baseada em combustíveis fósseis pelo uso de biomassa. Quando esses projetos de substituição passam por processos de validação e certificação, são aptos a originar Certificados de Reduções de Emissões, conhecidos por créditos de carbono.
A utilização de créditos de carbono para a compensação ou neutralização das emissões de atividades cotidianas, como o funcionamento do escritório ou de sua casa, eventos e mesmo atividades industriais, incentiva a implementação de novos projetos que utilizam tecnologias mais limpas, representando uma colaboração efetiva no combate ao aquecimento global. Este é um exemplo de ação que pode ser realizada individualmente ou ser incentivada pelo mercado e por governos, podendo trazer grande impacto nas questões climáticas.
Marina Dall’Anese, gestora ambiental pela USP, analista de negócios da www.neutralilzecarbono.com.br e consultora da www.greendomus.com.br
Jornada fotográfica por um planeta intocado
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27.05 - DIA DA MATA ATLÂNTICA - ALGO A COMEMORAR?
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Orgânicos na Copa das Confederações
A Apex-Brasil é patrocinadora oficial da Copa do Mundo da FIFA 2014 e criou um ambiente de entretenimento e negócios para convidados dos programas setoriais, como o Projeto Organics Brazil, que reúne 74 empresas que exportaram US$ 129,5 milhões em 2012.
A Apex-Brasil criou o Projeto Copa do Mundo da FIFA 2014 para proporcionar um espaço de relacionamento entre empresas e um motivo para uma agenda local de trabalho. A Agência apóia cerca de 13 mil empresas brasileiras de 81 setores da economia, todos de produtos e serviços de médio e alto valor agregado. Juntos, eles foram responsáveis por 15,46% do total exportado pelo Brasil para mais de 200 mercados em 2011.
Três grandes empresas do Projeto Organics Brazil trarão dez executivos das maiores importadoras da Europa, América do Norte e América do Sul para assistir os jogos e manter uma agenda de negócios.
A paranaense Jasmine, com mais de 110 itens de alimentos nutritivos,receberá Juan Carlos Saad e German Elias Saad Chaubes, da importadora colombiana - El Trebol S.A para a abertura Brasil X Japão, em Brasília; e os uruguaios Gabriel Alonso – da Antilur S.A para Itália X México, no Maracanã; e Federico Schol, da Feral S.A para Brasil X México, em Fortaleza.
Já a produtora do açúcar orgânico Itajá, de Goiás, traz quatro grandes importadores – da Europa, o holandês Poppe Engbert Braam, da DO-IT b.v; e da América do Norte,Mario Benjamin Baptista de Siqueira, do RS Group; José Carlos Levy Filho da empresa Peachtree Commodities LLC e o canadense Michael Hauser da Genesis Food. Todos vão assistir Brasil X México em Fortaleza.
Para a final da Copa das Confederações da FIFA 2014, dia 30 de junho no Maracanã, a empresa Agropalma, uma das maiores do mundo com plantação e refinaria de óleo no Pará, receberá Ruediger Reich, da alemã Care Naturkost, e Hans Friese, da norte americana Ciranda INC.
“O Projeto Copa do Mundo da FIFA 2014 da Apex-Brasil é excelente oportunidade de aproveitar o torneio para ampliar ainda mais os negócios das empresas brasileiras e atrair investimentos para o país. Para o setor de orgânicos é um momento muito propício. O mercado gera hoje US$ 1,5 bi e se mantém por quase uma década em crescimento”, explica Ming Liu, coordenador executivo do Organics Brazil.
Curso sobre qualidade da água em reservatórios recebe inscrições

quarta-feira, 22 de maio de 2013
SEMANA DO MEIO AMBIENTE EM ILHABELA SP

PROJETO MAGÉ MAIS ORGÂNICO INCENTIVA HORTAS NAS ESCOLAS
A Vide Verde acaba de implantar em nove escolas, inclusive creches, o projeto Magé + Orgânico que consiste na coleta de resíduos orgânicos das unidades escolares daquele município. Após um processo de compostagem o material orgânico é devolvidos as creches e escolas como adubo. Semanalmente são recolhidos cerca de 900kg de lixo orgânico.
O material é utilizado em hortas cultivadas pelos alunos, com a orientação de um monitor. Além do aprendizado sobre reciclagem e cuidados com o meio ambiente, após a colheita os estudantes podem experimentar alimentos saudáveis e nutritivos produzidos por eles próprios.
Preocupados com a questão ambiental e social o Magé mais Orgânico devolve de forma útil para a sociedade o que foi produzido por ela, e tem dado um retorno bastante positivo para toda a comunidade ao redor das unidades escolares.
ESTUDO MOSTRA COMO TARTARUGAS MARINHAS REGULAM O APETITE

HOJE É DIA MUNDIAL DA BIODIVERSIDADE
Elmano Augusto
O mundo comemora nesta quarta-feira (22) o Dia Internacional da Biodiversidade. A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) para aumentar a conscientização das pessoas sobre a necessidade de se conservar e proteger a diversidade biológica, ou seja, a variedade de vida no planeta. Este ano, o tema é "Água e Biodiversidade", no âmbito da Década das Nações Unidas sobre Biodiversidade, coincidindo, também, com o Ano Internacional de Cooperação pela Água.
A água é vital para a vida na Terra e para as populações humanas, determinando o seu modo de vida. Fornecer água com qualidade para as necessidades das pessoas é um grande desafio para muitos países, seja qual for o seu grau de desenvolvimento. Nesse aspecto, em nível nacional, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) cumpre importante papel. Nas suas unidades de conservação (UCs) são protegidos recursos hídricos que garantem o abastecimento de água para muitas cidades.
Mas as ações do Instituto na gestão da biodiversidade brasileira não se resumem à questão da água. Vão bem mais além. Só para se ter uma ideia, o Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção em Unidades de Conservação Federais, publicado pelo ICMBio em 2011, compilou 1.333 registros de 313 espécies da fauna ameaçada em 198 em UCs federais. Isso representa 50,6% das espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção protegidas em 63,9% das unidades administradas pelo Instituto.
Ainda nessa linha, o Instituto desenvolve, por intermédio de seus 11 centros de pesquisa, inúmeros projetos de conservação da fauna, como o Tamar, que cuida das tartarugas marinhas, o Peixe-Boi, que protege essa emblemática espécie da fauna brasileira, a Ararinha-Azul, que busca recuperar a população da ave, considerada extinta na natureza.
E mais: o ICMBio coordena os planos de ação nacionais, os chamados PANs, que visam a conservar a fauna e flora em risco de extinção. Os planos mobilizam parceiros de vários setores da sociedade em um conjunto de iniciativas para garantir a sobrevivência de variados grupos de animais e plantas.
Mas o grande desafio do Instituto está, mesmo, na gestão das 312 unidades de conservação federais, que, somadas, ocupam 75 milhões de hectares, o correspondente a cerca de 8% do território nacional. Área muito maior do que vários países da Europa juntos.
A biodiversidade protegida pelas UCs federais fornecem importantes serviços ambientais à sociedade brasileira. Afora a proteção e produção de água, as unidades de conservação ajudam na regulação do clima, na geração de oxigênio e purificação do ar, na conservação de recursos genéticos usados para fins medicinais, na recreação em ambientes naturais, entre outras funções.
As unidades de conservação estimulam ainda o uso sustentável da biodivesidade, por meio da coleta e comercialização de produtos naturais nas reservas extrativistas, do turismo ecológico nos parques nacionais, da concessão para exploração de madeira nas florestas nacionais.
Assim, ao proteger e incentivar o uso correto e sustentável da biodiversidade brasileira, o Instituto, com seus quase dois mil servidores, contribui, diretamente, para o desenvolvimento econômico e social do País e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Saiba mais
O Dia Internacional da Biodiversidade foi criado pelas Nações Unidas em 1992, no dia 22 de maio. Nesse dia foi aprovado o texto final da Convenção da Diversidade Biológica, assinado dias depois pelo Brasil e vários outros países durante a Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida também como Eco-92 ou Cúpula da Terra, realizada entre 3 e 14 de junho desse ano no Rio de Janeiro.
A Convenção Sobre Diversidade Biológica (CDB) define normas e princípios que devem reger o uso e a proteção da diversidade biológica em cada país signatário. Em linhas gerais, a CDB propõe regras para assegurar a conservação da biodiversidade e o seu uso sustentável e a justa repartição dos benefícios provenientes do uso econômico dos recursos genéticos, respeitada a soberania de cada nação sobre o patrimônio existente em seu território. A Convenção já foi assinada por 175 países, dos quais 168 a ratificaram, incluindo o Brasil (Decreto Nº 2.519 de 16 de março de 1998).
Comunicação ICMBio
terça-feira, 21 de maio de 2013
Organics Brazil patrocina Seminário Internacional de Sustentabilidade
O Projeto Organics Brazil é o principal patrocinador do Seminário de Sustentabilidade de Alimentos, organizado pelo Organic Monitor, que acontecerá nos dias 6 e 7 de junho em Amsterdã (Holanda). O encontro vai discutir métodos práticos de reduzir o impacto ambiental dos produtos alimentares, utilizando ingredientes sustentáveis e como mudar o comportamento do consumidor.
“Esse encontro é uma das iniciativas mais importantes no setor de alimentos onde o tema sustentabilidade é discutido e reúne CEOs e executivos da indústria de alimentos de vários países. Em dois dias se discutem temas de interesse da agricultura à industria, dos fabricantes de alimentos, ingredientes e fornecedores de matérias-primas, varejistas e distribuidores, organizações da indústria e agências de certificação, pesquisadores e acadêmicos. Com os recentes escândalos alimentares, um workshop vai discutir a autenticidade de alimentos e rastreabilidade. A Agropalma, empresa associada ao Organics Brazil, vai apresentar sua experiência, com o óleo de palma e as ações junto ao grupo certificado com o selo RSPO, que se destaca como exemplo de projeto que promove o desenvolvimento socioeconômico e ambiental, respeitando a sustentabilidade em toda a sua cadeia”, explica Ming Liu, coordenador executivo do Organics Brazil.
O diretor comercial da Agropalma, Marcello Brito, vai apresentar o “case” da empresa dia 6 de junho no painel 'The Ethical Value of Vegetable Oils' com mediação do coordenador do Organics Brazil, Ming Liu.
Informações: http://www.sustainablefoodssummit.com/programme.htm
Descoberto sítio arqueológico próximo às obras da Nova Tamoios, em Paraibuna
Vestígios arqueológicos relacionados a um grupo indígena de tradição cultural Aratu foram encontrados em Paraibuna, no Vale do Paraíba, em São Paulo. A descoberta foi feita há oito meses pelo grupo de arqueólogos contratados pela DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A para fazer prospecção e regate arqueológicos nas áreas de influência das obras de duplicação do Trecho de Planalto da Rodovia dos Tamoios.
A presença do Grupo Aratu é rara na região do Vale do Paraíba, cuja população indígena mais comum era a Tupiguarani. Os Aratus são conhecidos pela agricultura (plantio de milho, feijão mandioca e amendoim) e produção de peças cerâmicas.
O sítio tem mais de cinco mil metros quadrados e está localizado próximo à margem do Reservatório de Paraibuna, local que no passado era ocupado pelo curso do Rio Paraíba. Foram encontrados fragmentos de utensílios cerâmicos (tigelas, potes etc) e material lítico lascado, predominantemente em sílex e quartzo, utilizados geralmente como ferramentas de corte e perfuração.
No local, também foram encontrados vários fragmentos de urnas funerárias, utilizadas para armazenar os restos mortais dos antigos ocupantes. Pela quantidade de peças encontradas, trata-se de uma grande aldeia, com centenas de pessoas.
Estima-se também que os índios tenham vivido nessa região antes do período de colonização do Brasil, por volta de 1400, pois os vestígios encontrados não apontam indícios de que a tribo tinha contato com os portugueses, que chegaram ao país em 1500. Porém o período específico só poderá ser apontado após a análise de amostras de carvão, encontradas no solo.
Patrimônio
Os trabalhos de prospecção e resgate arqueológicos promovidos pela DERSA fazem parte do Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural, que por sua vez está inserido no processo de Licenciamento Ambiental da Nova Tamoios Planalto.
A área em que os vestígios foram encontrados não será afetada diretamente pelas obras, por isso será preservada e utilizada para pesquisas. A partir de sua descoberta ela passa a ser patrimônio arqueológico da União.
Os objetos resgatados como amostras serão estudados em laboratório e reconstituídos com auxílio de computação gráfica e posteriormente disponibilizados para exposição à população. Para o local preservado há um projeto para transformá-lo em sítio-escola.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Museu do Meio Ambiente celebra Dia da Mata Atlântica com debate

quinta-feira, 16 de maio de 2013
TAMAR LANÇA APLICATIVO DE JOGO NO ITUNES

terça-feira, 14 de maio de 2013
COLABORE COM A LISTA DE ESPÉCIES DA FLORA DO BRASIL
O novo sistema da Lista de Espécies da Flora do Brasil é parte integrante do Programa REFLORA ("Plantas do Brasil: Resgate Histórico e Herbário Virtual para o Conhecimento e Conservação da Flora Brasileira"), que tem dentre seus objetivos resgatar e disponibilizar imagens e informações sobre plantas brasileiras coletadas por naturalistas estrangeiros entre os séculos XVIII, XIX e XX e depositadas nos herbários de Kew (Royal Botanic Gardens de Kew – Inglaterra) e de Paris (Muséum National d'Histoire Naturelle de Paris – França). Este grande programa envolve diferentes agentes financiadores, tanto em nível federal (CNPq, MCTI/FNDCT e MEC/CAPES) quanto estadual (FAP´s), além de empresas privadas.
A base física do Herbário Virtual REFLORA está instalada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), que também coordena o acesso às informações das amostras e a sua transferência para a plataforma de TI da base de dados digitais. Assim, tanto as imagens e informações textuais provenientes do repatriamento (Kew e Paris), quanto as imagens e os dados textuais de todo o acervo do herbário RB (JBRJ) serão disponibilizadas para a comunidade científica e para o público em geral através do Herbário Virtual REFLORA (http://www.cnpq.br/web/guest/programas).
Neste contexto, a Lista funcionará como um validador para os nomes atribuídos às imagens do Herbário Virtual REFLORA, que também será atualizado e enriquecido por taxonomistas trabalhando em rede em um sistema on-line. Esta forma de trabalho inovadora possibilitou a atuação de mais de 400 taxonomistas para o cumprimento da Meta 1 estabelecida pela Estratégia Global para a Conservação de Plantas (GSPC), com o lançamento em 2010 da primeira versão online da Lista do Brasil e a publicação do Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil (veja Download acima).
A Lista das Espécies da Flora do Brasil evoluiu e hoje conta com mais de 500 taxonomistas, brasileiros e estrangeiros, responsáveis pela atualização de informações sobre nomenclatura (nomes aceitos vs sinônimos) e distribuição geográfica (abrangência no Brasil, endemismo e Domínios Fitogeográficos) além de incluir valiosas informações sobre formas de vida, substrato e tipos de vegetação de cada táxon.
Os resultados das pesquisas possibilitam o acesso ao Index Herbariorum, a partir dos acrônimos dos herbários (campo voucher), devido à cooperação do The New York Botanical Garden, além de fornecerem imagens de exsicatas, inclusive de tipos nomenclaturais, provenientes tanto do Herbário Virtual REFLORA como do INCT Herbário Virtual da Flora e dos Fungos. Outra novidade do novo sistema da Lista do Brasil é a disponibilização de imagens das plantas vivas incluídas pelos especialistas de cada grupo.
Neste momento, são reconhecidas 43496 espécies para a flora brasileira, sendo 4227 de Algas, 31933 de Angiospermas, 1531 de Briófitas, 4558 de Fungos, 26 de Gimnospermas e 1221 de Samambaias e Licófitas.
Caso você seja um taxonomista de formação e queira ser um colaborador da Lista de Espécies da Flora do Brasil envie uma solicitação para o nosso e-mail de contato que encaminharemos seu pedido para o coordenador do grupo e também para o comitê gestor.
Lista de Espécies da Flora do Brasil 2013 in http://floradobrasil.jbrj.gov.br/
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Centro Nacional de Conservação da Flora seleciona dois candidatos a bolsa
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sexta-feira, 10 de maio de 2013
ICMBIO VAI PARTICIPAR DA AVISTAR BRASIL 2013

terça-feira, 7 de maio de 2013
Sustentabilidade nas empresas: a hora de fazer mais
Por Silneiton Favero
O desenvolvimento sustentável necessária e suficientemente abarca as componentes sociais, ambientais e econômicas do desenvolvimento. É um conceito que tem um imperativo: as atividades produtivas, industriais, comerciais, financeiras e de consumo devem considerar as externalidades ambientais e os resultados sociais de sua realização, em uma escala temporal ampliada que inclua as futuras gerações.
A sustentabilidade nas empresas refere-se à aplicação desse conceito à realidade dos negócios de forma progressivamente ampla. O cumprimento dos subconjuntos temáticos dessa agenda indicam se e como uma determinada empresa realmente incorpora em suas atividades essenciais aquele tripé do desenvolvimento. Mas como cumprir esse imperativo sem comprometer processos que, embora ambientalmente impactantes em variados graus, envolvem economias e mercados importantes e são ainda imprescindíveis para o crescimento econômico e o funcionamento das sociedades?
No âmbito das empresas, a gestão das emissões de gases de efeito estufa (GEE) é uma componente bastante tangível dessa agenda. Muitas empresas com políticas estruturadas de sustentabilidade mensuram suas emissões e as publicam nos inventários corporativos de emissões. Esses inventários conferem transparência e prestação de contas para os acionistas, consumidores, usuários e clientes da empresa. É também uma ferramenta de gestão interna que traz a oportunidade de melhorar processos e inovar tecnologicamente a fim de reduzir a intensidade carbônica de produtos e serviços, promovendo maior eficiência operacional e financeira. Enfim, é um processo que tende a ser virtuoso para a cadeia de valor de um produto ou serviço e, no longo prazo, para a economia.
Contudo, há muito que fazer na agenda da sustentabilidade nas empresas, a despeito do crescente número de inventários publicados, até que as premissas que definem a sustentabilidade estejam plenamente absorvidas. Isto é, até que os negócios dessas empresas resultem em ganhos compartilhados para acionistas e consumidores, para a sociedade como um todo e para os ecossistemas naturais que os suportam. Ademais, é preciso ir além do baixo carbono e incluir outros itens da agenda da sustentabilidade.
Nesse sentido, a gestão voluntária de emissões é um excelente começo. Na ótica da eficiência, é uma postura que visa a manter o grau de competitividade da empresa. Em termos ambientais e sociais, é uma precaução diante das mudanças climáticas globais, às quais o sistema produtivo e o ambiente de negócios não estão imunes.
Todavia, há no Brasil um quadro regulatório bem delineado e que será abrangente setorial e geograficamente, elevando o patamar da conformidade ambiental. Quem não aderiu voluntariamente terá de fazê-lo por força da regulação. Ocorre que a absoluta maioria das empresas simplesmente prefere ignorar a informação de que o Plano Indústria do Governo Federal e outros instrumentos regulatórios estaduais (começando por São Paulo e Rio de Janeiro) já estabeleceram a obrigatoriedade do inventário de emissões em distintos setores da indústria da transformação.
Independentemente da obrigação legal, mas em linha com ela, cabe às empresas em geral perceber a oportunidade de medir e precificar uma externalidade negativa cujo preço ainda é, em larga medida, pago por todos de maneira indistinta. Aliás, não fazer isso é negar a sustentabilidade, ao passo que uma política corporativa de sustentabilidade que desconsidera esses aspectos não é, a rigor, política de sustentabilidade. A oportunidade está em internalizar os custos ambientais e trabalhar para reduzi-los a fim de produzir resultados sociais, ambientais e econômicos positivos. E isso pode ser feito em benefício do negócio e do reforço das condições de competitividade da empresa, pois o setor privado é principal agente dessa mudança de patamar no relacionamento com os recursos naturais e na geração do crescimento econômico.
A viabilidade das empresas e o crescimento econômico não são incompatíveis com a operacionalização das premissas da sustentabilidade. É um desafio e tanto. Que tal começarmos a enfrentá-lo de acordo?
Silneiton Favero é consultor sênior em Sustentabilidade da Green Domus Desenvolvimento Sustentável Ltda. (www.greendomus.com.br)
CURSO ABORDA ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DA CAATINGA
Victor Souza
O Parque Nacional (Parna) do Catimbau, em Buíque (PE), sedia pelo segundo ano consecutivo a edição do curso Ecologia e Conservação da Caatinga (Ecca), promovido pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
“Os trabalhos produzidos ao longo do curso servirão para auxiliar na elaboração do plano de manejo do Parque do Catimbau”, diz o chefe da unidade, o analista ambiental Francisco de Assis Araújo, ao informar que os estudos devem reunir informações importantes sobre a fauna, a flora e a geomorfologia da unidade de conservação (UC).
Apoio do ICMBio
Iniciado no domingo (5), o evento se estenderá até o dia 26 e tem o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Centro de Recuperação de Áreas Degradadas (Crad), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan).
Com as 20 vagas preenchidas por estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado) de universidades do Brasil e do exterior, o Ecca 2013 tem como objetivo proporcionar ao aluno capacidade para identificar questões, formular hipóteses, desenvolver metodologias e executar projetos em ecologia no ecossistema de Caatinga.
O curso proporciona embasamento teórico e experiência prática na análise de distribuição espacial, demografia, dinâmica populacional, interações entre espécies, estrutura e função de comunidades e oferere treinamento nas diversas fases de produção do conhecimento científico, desde a concepção/execução do projeto até a comunicação científica oral e escrita, e em ferramentas e conceitos de biologia da conservação, como status de conservação da diversidade biológica, funcionamento do ecossistema e as principais ameaças ao ecossistema Caatinga.
Sexta edição
Em sua sexta edição, o Ecca já contribuiu para a formação de mais de 60 pesquisadores, tendo como resultados a publicação de um artigo científico e cinco livros didáticos contendo todos os projetos desenvolvidos no curso (a coletânea da edição 2012 está em fase final de preparação).
Os cursos de ecologia de campo foram criados pela Organization for Tropical Studies (OTS) na década de 1970 com objetivo de promover o uso e difusão de conceitos e ferramentas de análise em ecologia in loco.
No Brasil, ocorrem há 23 anos, e cada uma das grandes formações vegetacionais do país já contam com seu curso de ecologia de campo, sendo os mais conhecidos Ecologia da Floresta Amazônica, promovido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), e Ecologia do Pantanal, patrocinado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Comunicação ICMBio
segunda-feira, 6 de maio de 2013
ARTIGO: Quem gosta de congestionamento?
por Célio Pezza*
A presidente da Petrobrás, Sra. Maria das Graças Foster, em entrevista recente ao jornal gaúcho Zero Hora, disse “acho lindo um engarrafamento, pois o meu negócio é vender combustível”. Mais adiante completou “acho lindo carro na rua, estou faturando”. Esse é o pensamento da mulher que está no comando de uma das maiores empresas do mundo no rentável mundo do petróleo. Aliás, por falar em rentabilidade, a Petrobrás apresentou um péssimo resultado em 2012 com o pior lucro dos últimos cinqüenta anos, uma queda na produção e aumento do endividamento.
Em fevereiro de 2013, o deputado federal Raul Henry (PMDB) declarou na Tribuna da Câmara Federal, que uma das causas desse desastre é o aparelhamento político da empresa, que resultou em muitas mazelas, inclusive na realização de negócios suspeitos. Em carta aos acionistas, a presidente Graça Foster falou sobre alguns motivos da queda de 36% nos lucros, como o aumento de importações, a desvalorização cambial e um aumento de despesas extraordinárias.
Por falar em despesas extraordinárias, a empresa tem um caso interessante, que agora o Ministério Público Federal decidiu investigar. É o antigo caso da compra de uma empresa belga sediada no Texas, EUA. A história é a seguinte: Em 2005 a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria norte-americana, chamada Pasadena Refining System, por US$45 milhões. No ano seguinte, os belgas venderam 50% da empresa para a Petrobrás, por US$ 360 milhões.
Continuando a história, em 2008, viram que a refinaria não servia para refinar o petróleo brasileiro, considerado pesado e precisava de grandes investimentos. Neste momento os sócios se desentenderam e a Petrobrás se dispôs a comprar a outra metade da empresa. Devido a cláusulas contratuais, os belgas exigiram que a Petrobrás comprasse a outra metade por módicos US$ 700 milhões. Na época, Dilma Roussef, então presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, acusou o absurdo da operação e se recusou a pagar. O assunto foi parar na justiça norte-americana e a Petrobrás teve que pagar em 2012 a importância de US$ 839 milhões. Resumindo o caso: uma refinaria que custou aos belgas US$ 45 milhões, foi parar nas mãos da Petrobrás por quase US$1,2 bilhão. Para piorar, a refinaria não serve para o petróleo brasileiro. Este foi um dos milagres da gestão de Sergio Gabrielli na presidência da Petrobrás.
Dilma trocou o presidente, mas a Petrobrás ficou com a conta. Dá para começar a entender o que são despesas extraordinárias? É uma pena que uma empresa como a Petrobrás, que possui uma das melhores tecnologias do mundo, que é um verdadeiro celeiro de engenheiros e técnicos brilhantes, um verdadeiro orgulho nacional, esteja nas mãos de políticos que exercem uma administração partidária, contra os interesses reais da empresa e do país. Quando você estiver preso em um congestionamento monstruoso, comum nas grandes cidades, aproveite para pensar um pouco e procurar entender o que acontece no Brasil.
* Célio Pezza é escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Nova Terra - Recomeço.
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