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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

TAPAJÓS-ARAPIUNS ELABORA ESTRATÉGIA PARA EXPLORAÇÃO DE PRODUTOS NÃO MADEIREIROS

A equipe da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, unidade de conservação (UC) federal gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no estado do Pará, iniciou a elaboração do plano de manejo para exploração de produtos não madeireiros. Para este ano, está prevista na unidade de conservação, a elaboração de três projetos de Manejo Florestais, com objetivo de organizar a exploração e comercialização dos óleos de andiroba e copaíba em algumas comunidades.

Segundo o chefe da UC, Maurício Santamaria, as iniciativas de produção dos óleos de andiroba e copaíba já existem na unidade. “No entanto, acontecem de forma desordenada, sem qualquer espécie de padrão de qualidade ou algo parecido, fazendo com que os óleos não tenham padronização nem constância de fornecimento, dificultando o acesso no mercado nacional e internacional”, declarou. Ele afirmou também que é comum encontrar óleos vegetais da unidade abastecendo os mercados locais de Santarém. Segundo levantamentos recentes, a capacidade de produção de algumas comunidades da UC, somadas, ultrapassam 300 quilos de óleo de andiroba por mês.

Além dos planos de manejo para a exploração de produtos não madeireiros, os principais projetos a serem entregues pelas consultorias, elaborados pelas próprias comunidades, assistidas e orientadas pelos técnicos, são: capacitação dos comunitários em gestão do negocio; apoio a comercialização do produto e capacitação em métodos de coleta, acondicionamento, transporte, armazenamento, padronização e embalagem dos óleos

PROJETO NO AMAZONAS BUSCA ENTENDER A REPRODUÇÃO DO JACARÉ-AÇU


por Augusto Rodrigues - foto Igor J. Roberto

O jacaré-açu é o maior predador da América do Sul, podendo atingir mais de cinco metros e pesar uma tonelada. A espécie é abundante em áreas de várzea do Brasil, no entanto, devido à ausência de informações sobre o status das populações ao longo de sua distribuição, é considerada pela União Internacional para a Conservação da Natureza como dependente de programas de conservação. O jacaré-açu pode ser considerado um ícone da Amazônia, mas a ciência ainda conhece poucos aspectos sobre os hábitos reprodutivos da espécie.

Na Reserva De Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, estado do Amazonas, pesquisadores do projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert) monitoraram mais de 400 ninhos de jacaré-açu durante toda a época de reprodução, que ocorre durante a temporada de seca na Amazônia – o trabalho iniciou em outubro do ano passado e está em fase de conclusão. O projeto é desenvolvido por pesquisadores do Instituto Mamirauá, com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.

12 ninhos, localizados em diferentes setores da Reserva, tiveram atenção especial dos pesquisadores. Os ninhos foram acompanhados de perto desde a postura dos ovos até o nascimento dos filhotes.

Nesses ninhos, após a eclosão dos filhotes, os cientistas coletaram amostras de sangue, que auxiliarão no estudo de proporção sexual dos jacarés recém-nascidos, avaliando as concentrações de hormônios sexuais; também foram recolhidas amostras de tecido dos filhotes e das fêmeas (mães que cuidavam dos ninhos) para análises de multipaternidade – com o objetivo de confirmar a hipótese de que as fêmeas de jacaré-açu cruzam com vários machos, gerando filhos de diferentes pais em um único ninho.

“Se várias fêmeas estão se reproduzindo com diferentes machos, isso tende a aumentar a variabilidade genética das ninhadas, o que é positivo para a espécie. Quanto maior for a diversidade genética em uma população, ela se manterá mais estável e saudável”, explica o biólogo Igor Joventino Roberto, bolsista assistente de pesquisa do projeto Aquavert.

O acompanhamento também permitiu aos cientistas registrar o peso e as medidas dos filhotes e de fêmeas reprodutoras. Nos 12 ninhos com monitoramento intensivo foi possível registrar quanto tempo durou a incubação dos filhotes, além da observação das variações de temperatura (fator que determina o sexo dos jacarés) e características ambientais dos locais onde as fêmeas construíram os ninhos.

Projeto Aquavert

O objetivo do projeto Aquavert é consolidar estratégias e propor novas ações para a conservação das espécies de jacarés, quelônios e mamíferos aquáticos que habitam as Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã.
Mamirauá é o local onde há os maiores registros de densidade de jacarés-açu. Em épocas de seca na região, quando muitos animais se juntam em pequenos corpos d’água, pesquisadores do Instituto Mamirauá, organização social que realiza pesquisas científicas na Reserva, chegaram a registrar mais de 400 jacarés por km².

Fonte: Brandpress

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

REGATA DO ARAÇÁ EM SÃO SEBASTIÃO(SP)

Embora o prefeito de São Sebastião tenha dado como "morto" o Mangue do Araçá, esta regata prova que ele está mais vivo do que nunca.Vamos prestigiar e divulgar.Parabéns aos organizadores e vamos lutar para que esse importante mangue continue vivo.


MONUMENTO NATURAL DAS ILHAS CAGARRAS RECEBE SINALIZAÇÃO


Brasília (30/01/2012) - O Monumento Natural das Ilhas Cagarras, localizado no litoral do Rio de Janeiro, ganhou na última semana sinalização institucional. A placa colocada no paredão de pedra da Ilha Comprida, marca a criação da unidade de conservação (UC), e levou em consideração a possibilidade de visualização e leitura dos visitantes que têm na Ilha Comprida seu principal ponto de parada para mergulho e contemplação da beleza cênica que as ilhas proporcionam.

Com a proximidade de grandes eventos que serão realizados na cidade carioca, a tendência é que o turismo na região aumente. Diante deste cenário a sinalização no local tem importância significativa e atingirá públicos que vão além do turista como, por exemplo, pescadores e praticantes de esportes de aventura.

Para a chefe do Monumento Natural das Ilhas Cagarras, Fabiana Bicudo, sem o apoio dos conselheiros Luiz Augusto Correia, do Clube Marimbás e Flávio Carneiro, da Federação de Montanhismo do Estado do Rio de Janeiro, esta ação não teria sido possível. O conselheiro Luiz Augusto acrescenta que a instalação da placa é um ato simbólico, uma vez que todas as colônias de pesca, clubes náuticos, operadoras de turismo, praticantes de mergulho e demais frequentadores usuais estão representados no conselho da unidade e, portanto, cientes que a área é uma unidade de conservação de proteção integral.

No final de 2010, a equipe de gestão do Monumento Natural, em parceria com a ONG Mar Adentro, que também integra o conselho da UC, colaborou no trabalho de elaboração e instalação de outra placa informativa colocada pelo Instituto E-brigade, no Posto 9, na Praia de Ipanema, em frente ao Monumento Natural.

Para este ano existe a previsão de realização de novas atividades de divulgação do Monumento Natural que pretende chamar atenção não apenas para a importância da criação da UC, mas também para a conservação dos ecossistemas marinhos.

Comunicação ICMBio

Serviço Florestal realizará audiências públicas sobre concessão no Pará

População de Itaituba e Jacareacanga, no oeste do estado, poderá opinar sobre pré-edital que selecionará empresas para realizar o manejo em 300 mil hectares da Flona do Amana

O Serviço Florestal Brasileiro vai realizar na terça-feira, 31/01, em Itaituba (PA), e na quinta-feira, 02/02, em Jacareacanga (PA), às 14h, as audiências públicas sobre a concessão florestal de 300 mil hectares da Floresta Nacional do Amana, no oeste do Pará.

A população poderá conhecer o que é uma concessão florestal – instrumento que permite a empreendedores do setor madeireiro ter acesso a florestas públicas para produzir madeira legal e de forma sustentável – e opinar sobre a versão prévia do edital de concessão na Flona do Amana.

A audiência pública é um estágio fundamental no processo de concessão florestal, pois as sugestões recebidas dos cidadãos, sindicatos de trabalhadores rurais, organizações ambientalistas e associações, cooperativas ou entidades do setor empresarial, por exemplo, ajudam a elaborar o edital de licitação.

Madeira sustentável
Segundo a versão prévia do edital, que será apresentada na audiência e está disponível na internet, serão ofertados mais de 300 mil hectares para a extração sustentável de madeira e produtos não madeireiros. Essa área está dividida em três unidades, uma de 30 mil hectares, outra de 133 mil hectares e outra de 140 mil hectares.

O empreendedor interessado em manejar uma dessas áreas deve participar de uma licitação – cujo edital é feito a partir dos debates na audiência pública – aberta pelo Serviço Florestal. Para isso, deve apresentar uma proposta de preço e uma proposta técnica.

Na proposta de preço, o candidato diz quanto pagará pelo metro cúbico de madeira, sendo que o valor mínimo é de R$ 31,45. A proposta de preço vale 400 dos 1000 pontos que podem ser obtidos na licitação.

Os outros 600 pontos vêm da proposta técnica, formada por um conjunto de itens como número de empregos a serem gerados, investimentos para a comunidade, processamento local da madeira e aproveitamento dos resíduos florestais.

Os candidatos que conseguirem a melhor pontuação total recebem o direito de assinar um contrato de 40 anos com o Serviço Florestal. Parte dos recursos arrecadados, estimados em R$ 4,6 milhões por ano, é destinada ao estado e aos municípios. Quando a concessão estiver em plena operação, a expectativa é de que sejam produzidos, anualmente, 146 mil metros cúbicos do produto.

Contexto
Com a concessão florestal, o governo busca estimular a produção de madeira legal, dando a oportunidade a empreendedores de manejar áreas legalizadas e com regularidade fundiária, hoje um dos maiores entraves para a expansão do setor.

A região de influência da BR-163, que inclui os municípios de Itaituba e Jacareacanga, é prioritária e apresenta grande potencial para a produção sustentável de madeira. O oeste do Pará, que já registrou elevado desmatamento, reduzido com a criação de sete unidades de conservação em 2006, poderá retomar a produção, por meio das concessões, nas florestas nacionais.

Veja as datas, locais e horários das audiências:

Itaituba
Data: 31 de janeiro, terça-feira
Local: Instituto Federal do Pará, Campus Itaituba - Estrada do Jacarezinho, s/n - Bairro Maria Madalena
Horário: 14h

Jacareacanga
Data: 2 de fevereiro, quinta-feira
Local: Centro de Referência e Assistência Social - Rua Brasilino Barbosa, s/nº
Horário: 14h

domingo, 29 de janeiro de 2012

AUDIÊNCIA PÚBLICA VAI MOSTRAR RELATÓRIO AMBIENTAL DOS CONTORNOS DE CARAGUÁ E SÃO SEBASTIÃO



Na próxima segunda-feira (30), às 17h, o Teatro Mario Covas recebe uma audiência pública convocada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) sobre o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) dos Contornos Sul de Caraguá e São Sebastião. A responsabilidade do empreendimento é do DER (Departamento de Estradas e Rodagens) e da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A).

De acordo com o estudo ambiental, a justificativa de construção do contorno é reforçar a capacidade rodoviária atual entre os municípios de Caraguá e São Sebastião e criar uma via alternativa para o atual trecho da Rodovia Rio-Santos (SP-55). Além disso, a obra deverá atender também aos futuros aumentos de tráfego decorrentes dos projetos em andamento, como a ampliação do Porto de São Sebastião e os investimentos de exploração de gás e petróleo.

O cronograma de implantação dos Contornos Sul de Caraguá e São Sebastião prevê a execução do empreendimento no prazo total de 36 meses e o orçamento previsto é de aproximadamente R$ 762.200.000,00. No EIA/RIMA também constam serviços 0800, painéis de mensagens variáveis e um sistema de telefones de emergência instalados a cada mil metros às margens da rodovia.

O empreendimento possui cerca de 31,8 km, e estende-se desde a Rodovia dos Tamoios (SP-099), no município de Caraguá até a SP-55, na altura do Porto de São Sebastião.


Os estudos preliminares e projetos básicos para a interligação rodoviária do Contorno Sul foram desenvolvidos em dois lotes: Da atual interseção com a Rodovia dos Tamoios existente até o rio Perequê-Mirim e desse ponto ao trevo de acesso ao Guaecá (km 135 da SP-55).

O EIA/RIMA do Contorno Sul pode ser consultado até o dia 26 de março na Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba (Fundacc). O endereço é Rua Santa Cruz, 396, Centro de Caraguá. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Os internautas também podem baixar os arquivos do site da secretaria de Estado do Meio Ambiente: http://www.ambiente.sp.gov.br.

Contorno Norte e Tamoios

Na última visita a Caraguá, em dezembro de 2011, o governador Geraldo Alckmin anunciou prazos para outras obras viárias. Segundo Alckmin, o Estado entrou com pedido do EIA/RIMA em dezembro de 2011 para iniciar o processo de licenciamento ambiental do contorno norte (entre Caraguá e Ubatuba). Em março, o estudo deve estar pronto para que comecem as audiências públicas para conclusão do licenciamento ambiental.

Na mesma data está previsto o início da duplicação da Rodovia dos Tamoios. Serão 54 km do trecho de São José dos Campos até o alto da serra.
FONTE: pmc

AS MONTANHAS DE ILHABELA -FOTO DO DOMINGO


FOTO RONALDO KOTSCHO

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ICMBIO LANÇA 2º NÚMERO DA REVISTA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA


Brasília (27/01/2012) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançou o segundo número da Revista Biodiversidade Brasileira. A edição trata dos resultados técnico-científicos da avaliação do estado de conservação de espécies e da discussão feita entre pesquisadores de diversos setores sobre assuntos críticos relacionados à conservação e o manejo do fogo em áreas protegidas.
Os incêndios trazem grandes prejuízos ambientais para as áreas protegidas, mas seus efeitos e severidade variam conforme a região e a forma como se lida. Como destaca o editorial da revista, o fogo ainda é uma ferramenta importante em muitas áreas rurais, sendo seu uso preferível a outras opções acessíveis de trato da terra.
“Temos grandes avanços nas estruturas de combate a incêndios nas unidades de conservação, mas a resposta ao emprego do fogo no Brasil não pode se pautar apenas na proibição do seu uso e no combate aos focos que ocorrerem, mas em uma compreensão mais ampla deste fenômeno, incluindo as especificidades de cada ecossistema e contextos sócio-econômicos”, destaca a coordenadora de Apoio à Pesquisa do ICMBio, Kátia Torres, uma das editoras do número juntamente com o Coordenador de Emergências Ambientais do ICMBio, Christian Berlinck e as pesquisadoras da Universidade Federal do ABC (UFABC), Helena França e da Universidade de Brasília (UnB), Heloísa Miranda.
O número reúne 18 artigos com abordagens diversas, incluindo resgates de históricos de queima nos Parques Nacionais do Itatiaia (RJ), da Chapada Diamantina (MG), Serra do Cipó (MG) e Emas (GO), com considerações sobre seu manejo; bem como artigos que tratam das relações entre a vegetação e o fogo, sobre a flora, em diversos regimes e ecossistemas, além das respostas populacionais sobre aquelas espécies vegetais de valor econômico, como o capim dourado, o buriti e as sempre vivas. Alguns desses artigos avaliam a susceptibilidade da fauna ao fogo, incluindo aves nos campos sulinos e libélulas nas veredas da região do Jalapão (TO).
Trata também, de áreas protegidas e não apenas de unidades de conservação, permitindo assim a inclusão de estudos sobre práticas indígenas, como as dos Xavante e comunidades indígenas de diversas etnias no Mato Grosso, tendo em vista que a experiência indígena subsidia as decisões em unidades de conservação de diversos países. A edição reforça em seus diversos conteúdos, que para se definir a forma de manejo é preciso ter objetivos de manejo, que precisam considerar as opiniões e a participação dos diversos atores envolvidos no processo de gestão, inclusive daqueles cuja ação afeta uma área ou um recurso.
O manejo do fogo deve considerar ainda a diversidade de situações. Por exemplo, dentro do Bioma Cerrado, os artigos mostram a grande diferença na dinâmica do fogo na vegetação em terreno plano do Parque Nacional das Emas, com sua alta taxa de ignição por raios e os campos rupestres dos terrenos acidentados da Chapada Diamantina, com diferentes proporções de regimes de queima, entre outros exemplos.
“Parte significativa da riqueza deste número se deve à participação e interação, tanto na autoria de artigos como no processo de revisão, de pesquisadores com ampla experiência com a questão do fogo bem como de gestores envolvidos diretamente com a prevenção e manejo do fogo”, frisa Kátia.
Acesse o segundo número da revista Biodiversidade Brasileira, https://www2.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/BioBR/issue/current

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Contratações de R$ 1,3 mi beneficiam comunidades na Mata Atlântica e Amazônia

Ação fortalece produção de sementes e mudas para restauração florestal e geração de renda com o manejo florestal em reservas extrativistas

Em tempos de discussão de alteração no Código Florestal e da necessidade de recuperação e manejo florestal, o Serviço Florestal se antecipa apoiando atividades de transferência de conhecimento na área florestal.

No dia 24/01, foram assinados os contratos de capacitação e assistência técnica no valor total de R$ 1,26 milhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), gerido pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), que vão beneficiar mais 300 famílias de extrativistas na Amazônia e cerca de 100 coletores de sementes e viveiristas na Mata Atlântica.

Com a contratação de todos os serviços para os beneficiários do primeiro conjunto de chamada de projetos, o FNDF entra em plena operação. “O Fundo se consolida como uma iniciativa de desenvolvimento florestal com recursos alocados diretamente para esse objetivo. Temos como meta atingir todos os biomas brasileiros” afirma diretora de Fomento e Inclusão do SFB, Claudia Azevedo-Ramos.

Mata Atlântica
Na Mata Atlântica, serão atendidos coletores e viveiristas ligados a 10 projetos de produção de sementes e mudas de espécies nativas do bioma para a restauração florestal no Nordeste. As associações, viveiros e comunidades que receberão auxílio estão localizados em Porto Seguro (BA), Itacaré (BA), Ibicoara (BA), Medeiros Neto (BA), João Pessoa (PB), Ribeirão (PA) e Fernando de Noronha (PE).

Os beneficiários receberão capacitação, no mínimo 300 horas de assistência técnica e participarão de intercâmbios para a troca de experiências com outras comunidades. Os conteúdos a serem abordados compreendem desde procedimentos para a melhoria da produção até a comercialização.

Segundo o gerente de Capacitação e Fomento do SFB, João Paulo Sotero, o apoio aos produtores ajuda a enfrentar um dos gargalos para a restauração do bioma mais desmatado do país, que é a falta de sementes e mudas de espécies nativas. E a demanda tende a aumentar. “A exigência de recuperação de áreas com o novo Código Florestal, a conscientização da população e o papel da floresta no sequestro e estocagem de carbono devem elevar a procura”, diz o gerente.

Amazônia
Na Amazônia, mais de 300 famílias ao todo serão beneficiadas. Cerca de 60 delas fazem parte de duas associações de comunitários em Porto de Moz (PA), na Resex Verde para Sempre, que receberão assistência técnica para operar seus planos de manejo (PMFS), voltados à extração de produtos madeireiros e não madeireiros. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) colaborou na elaboração dessa Chamada do FNDF.

Serão realizados um diagnóstico dos planos de manejo, capacitações em atividades operacionais de manejo – pré-corte, manutenção, e arraste de toras, por exemplo –, 300 horas de assistência técnica por comunidade e intercâmbio entre os comunitários, entre outras.

Mais quatro associações que envolvem cerca de 240 famílias, ligadas à extração de óleo de andiroba e copaíba, sendo uma em Juruá (AM), na Resex Baixo Juruá, e três em Santarém (PA), na Resex Tapajós-Arapiuns, também serão atendidas. O apoio consiste na avaliação das condições em que o extrativismo ocorre, elaboração do PMFS e de plano de negócios, capacitações, assistência e intercâmbio.

“O objetivo é melhorar a renda dos beneficiários, promovendo a capacitação e assistência para o manejo florestal comunitário, e contribuir para que as comunidades mantenham a floresta em pé, vivam na floresta e da floresta”, afirma João Paulo Sotero.

Todos os contratos têm duração de 24 meses. Além dos contratos firmados nesta terça-feira, também com apoio do FNDF, está em execução desde o ano passado o contrato para apoio a agricultores familiares de cinco assentamentos na Caatinga, no Piauí para a promoção do manejo florestal.

Exposição itinerante da SOS Mata Atlântica visita São Sebastião

Entre os dias 1 e 5 de fevereiro, a cidade de São Sebastião receberá o projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”, da Fundação SOS Mata Atlântica. Durante os cinco dias, um caminhão totalmente adaptado e sua equipe de educadores ambientais estarão na cidade para promover a educação ambiental e realizar diversas atrações gratuitas com a população. O projeto acontece das 15h às 21h de quarta a sábado, e das 12h às 18h no domingo, na Praça de Eventos, localizada na Rua da Praia. A iniciativa conta com o patrocínio de Bradesco Cartões, Natura e Volkswagen Caminhões e Ônibus, além do apoio local da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e do Núcleo São Sebastião do Parque Estadual da Serra do Mar.
A exposição está em seu terceiro ciclo anual, com novo layout e atividades que destacam o relacionamento das pessoas com o meio ambiente, mesmo em grandes cidades, e incentivam a adoção de pequenas ações importantes para a conservação da Mata Atlântica. Desde o início do projeto, em maio de 2009, mais de 80 cidades brasileiras já o receberam. Neste novo ciclo, o projeto passará por 44 municípios das regiões sul, sudeste e centro-oeste. Depois de São Sebastião, o projeto sairá do estado de São Paulo e seguirá para o Rio de Janeiro.

CRIE A SUA PRÓPRIA RESERVA



O Brasil conta atualmente com 565 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), que juntas somam quase 500 mil hectares. O número pode até ser tímido, mas a meta do governo brasileiro é ampliar ainda mais o número dessas reservas cuja característica principal é a sensibilização do cidadão comum para a conservação de parte da biodiversidade existente em sua propriedade particular.

Categoria criada pela iniciativa de proprietários rurais, elas têm como principal característica a conservação da diversidade biológica, garantindo ao proprietário a titularidade do imóvel. São importantes por possibilitarem a participação da iniciativa privada no esforço nacional da conservação da natureza; apresentarem índices altamente positivos na relação custo/benefício; contribuírem para ampliação das áreas protegidas no país; possuírem grande poder de difusão regional.

Essas unidades são importantes também na zona de amortecimento de outras Unidades de Conservação; possibilitam novas estratégias de conservação, especialmente em biomas muito fragmentados; e ajudam a compor mosaicos de Unidades de Conservação restaurando a conectividade entre diferentes Unidades.

A RPPN foi a primeira categoria de Unidade de Conservação regulamentada após a publicação da Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000, popularmente conhecida como Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Atualmente, a legislação que vigora sobre a criação e gestão de RPPN é o Decreto 5.746, de 05 de abril de 2006.

O brasileiro interessado em começar a maratona de proteção dessa área, pode criar uma RPPN. Para isso é necessário solicitar a criação da reserva via internet junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, por meio do Sistema Informatizado de Monitoria de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (SIMRPPN), por meio do qual pode ser solicitada a criação de uma ou mais reservas. O Sistema pode ser acessado clicando aqui.

Para criar uma RPPN, a área deve ser significativa para a proteção da diversidade biológica, possuir paisagens de grande beleza, ou reunir condições que justifiquem ações de recuperação ambiental, capazes de promover a conservação de ecossistemas frágeis ou ameaçados. Pessoas físicas, empresas de todos os portes, assim como entidades civis e religiosas podem requerer a criação de uma RPPN.

O SIMRPPN foi desenvolvido com o objetivo de tornar o trâmite de criação de RPPN mais ágil, além de possibilitar que o proprietário acompanhe o andamento do seu processo de criação. O requerimento está dividido em quatro etapas. A primeira delas corresponde aos dados do imóvel onde se constituirá a RPPN.

A segunda etapa é referente aos dados pessoais dos proprietários do imóvel. Depois, o interessado preenche o memorial descritivo da área do imóvel e da área da RPPN. Já a última etapa fica como opcional para o proprietário, caso ele deseje enviar fotos da área da RPPN.

Após finalizar o requerimento de criação da RPPN, o sistema disponibiliza para impressão folha de rosto com orientações sobre o envio da documentação para a criação da reserva, requerimento de criação, memorial descritivo da área do imóvel e da área da reserva e croqui da área da RPPN proposta. Após esses procedimentos, o interessado deve enviar os documentos para a sede do ICMBio. A criação da reserva pode ser acompanhada via sistema.

Com base nisso, o ICMBio analisa a documentação e realiza vistoria na área proposta. Após parecer favorável sobre a criação da reserva. Daí parte-se para a divulgação da intenção sobre a criação da reserva no Diário Oficial da União e na Internet (Portal do ICMBio), pelo prazo de 20 dias.

Após o prazo cabe ao Instituto avaliar os resultados e implicações da criação da unidade e emitir parecer técnico conclusivo. O proprietário é então notificado, para que assine o Termo de Compromisso e sua averbação junto à matrícula do imóvel afetado, no Registro de Imóveis competente. Após a averbação, o Instituto pode publicar a portaria de criação da reserva.

Além da conservação da área existem outros benefícios para o proprietário, tais como: permanecer com o direito de propriedade preservado; isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) referente à área criada. Outro aspecto é que os projetos elaborados pelo proprietário da área têm prioridade na fila de análises feitas pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente – FNMA, gerido pelo Ministério do Meio Ambiente, seja ao longo do ano ou por meio de editais que o FNMA publica. Como exemplos, o Fundo apoia projetos para elaboração de Plano de Manejo e de capacitação de gestores da RPPN.

O cidadão tem ainda preferência na análise de pedidos de concessão de crédito agrícola, junto às instituições oficiais de crédito, para projetos a serem implementados em propriedades que possuírem RPPN em seus perímetros; e possibilidades de cooperação com entidades privadas e públicas na proteção, gestão e manejo da unidade.

Solicite agora a criação da sua reserva acessando http://sistemas.icmbio.gov.br/simrppn/login/

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

FIM DE TARDE NO CANAL DE SÃO SEBASTIÃO


FOTO RONALDO KOTSCHO

Pesquisa apresentada nos EUA explora a megacidade paulista e sua maior favela

Estudo “Indicadores de Sustentabilidade Urbana”, coordenado pelo professor Carlos Leite, inclui laboratório voltado para Heliópolis

São Paulo se reinventa rapidamente, extrapolando o desenvolvimento urbano formal quando observado o contexto informal de suas grandes favelas, por exemplo. Esse cenário de transformações e a discussão em torno da sustentabilidade da maior megacidade brasileira são abordados na pesquisa “Indicadores de Sustentabilidade Urbana”, desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, sob a liderança do professor Carlos Leite.

O docente apresentou o trabalho em turnê pelos Estados Unidos no último mês de dezembro. Foram quatro palestras: Columbia University, City University of New York, New York University e Parsons the New School, todas em Nova Iorque. A pesquisa contempla dois laboratórios: de Observação de Sustentabilidade Urbana e de Co-criação de Soluções Urbanísticas em Territórios Informais, este aplicado em Heliópolis, maior favela paulistana.

O primeiro laboratório sinaliza parâmetros para São Paulo, que passa por um processo de reciclagem contínua do território, por meio do levantamento de 176 indicadores de sustentabilidade urbana, agrupados em 9 temas, 34 subtemas e 85 grupos. Os temas foram: infraestrutura e construção sustentável; governança; mobilidade; habitação; oportunidades; planejamento e gestão da terra; serviços e equipamentos; questões ambientais; e segurança urbana e inclusão social.

Já o segundo, em parceria com a Academia de Arquitetura de Amsterdã (Holanda) e a Parsons Nova Escola de Design de Nova Iorque (EUA), além do apoio da Secretaria Municipal de Habitação e de associações comunitárias de Heliópolis, está voltado para uma região de cerca de 100 mil habitantes. A iniciativa trabalha ideias para a melhora urbanística e de qualidade de vida da favela a partir de dentro, propondo que os moradores sejam criativos co-criadores de ações e mudanças após identificarem potencialidades e oportunidades. Visa, com isso, criar um espaço público que reforce as interações sociais locais sem que seja preciso remover pessoas dali.

Docente na graduação e na pós do Mackenzie, Carlos Leite, pós-doutor pela California Polytechnic State University (Estados Unidos), lançará em breve o livro “Cidades Sustentáveis, Cidades Inteligentes”, pela editora Bookman.

Fonte: Brandpress

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

De onde virá a oferta futura de madeira nativa?




Acesse a versão eletrônica,http://www.youblisher.com/p/220883-Florestas-Nativas-de-Producao-Brasileiras/ da publicação Florestas Nativas de Produção Brasileiras, lançado pelo Serviço Florestal Brasileiro e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Rio Preto (SP) incentiva população pela busca do selo Município VerdeAzul 2012

A Prefeitura de São José do Rio Preto enviou o relatório das ações implementadas em 2011 na área de meio ambiente para o programa Município Verde, que certifica as cidades que estabelecem políticas públicas efetivas, para a preservação do meio ambiente.
Para se qualificar o município teve que atender 10 diretrizes do programa: esgoto tratado; lixo mínimo; mata ciliar; arborização urbana; educação ambiental; habitação sustentável; uso da água; poluição do ar; estrutura ambiental; e conselho de meio ambiente.
A definição do selo verde passa por três etapas: primeiro o município protocola as informações, depois manda o relatório comprovando as ações informadas e por último os técnicos da Secretaria estadual avaliam e anunciam as mudanças no ranking.
O anúncio do ranking 2012 deve ser divulgado pelo Estado até março. O programa Município Verde é promovido pela Secretaria estadual de Meio Ambiente.

Diálogos Sociais: Rumo à Rio +20 destaca importância da sociedade civil para segurança alimentar

Na próxima terça-feira (24), acontece em Porto Alegre o Diálogos Sociais: Rumo à Rio +20 – A importância da sociedade civil para a segurança alimentar e nutricional. O evento é uma das ações do Fórum Social Mundial 2012 e resultado da parceria entre o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e a Secretaria-Geral da Presidência da República.
O evento contará com a palestra do diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano.
Diálogos Sociais: Rumo à Rio+20 faz parte de uma série de eventos que acontecerão de janeiro a junho de 2012. Nesta edição gaúcha, que conta com o apoio do Consea nacional e do Rio Grande do Sul e da FAO, busca mobilizar a sociedade civil para a promoção de política de Segurança Alimentar e Nutricional, voltada para inserção social e garantia de acesso a alimentos em quantidade e qualidade para todas as populações, um dos desafios no novo modelo de desenvolvimento sustentável.
O tema segurança alimentar e nutricional está entre as questões prioritárias no primeiro rascunho do documento da Conferência Rio+20, divulgado pela ONU no dia 10 de janeiro, que reúne contribuições de diversos países e vai nortear as discussões durante a Conferência, em junho de 2012, no Rio de Janeiro.

Desenvolvimento Sustentável
O desenvolvimento sustentável está em debate no CDES desde 2010 com o objetivo de subsidiar a participação brasileira na Conferência Rio+20. Após a realização de reuniões nacionais e de cooperação internacional, que articularam várias instituições e reuniram conselhos e instituições similares, foi elaborado o documento Acordo sobre o Desenvolvimento Sustentável, subscrito pelo Conselho e outras 72 organizações da sociedade civil, incluindo organizações sociais, ambientais, acadêmicas, empresariais e de trabalhadores. As ideias pactuadas no Acordo estão sendo apresentadas em uma série de eventos pelo Brasil e as discussões continuarão, abordando outros temas transversais, nos Diálogos Sociais: Rumo à Rio+20.

Fonte:
Secretaria-Geral da Presidência da República

domingo, 22 de janeiro de 2012

PROGRAMA DE RECICLAGEM DÁ RUMO CERTO AO LIXO

Programa iniciado em 2011 arrecada 5 toneladas de material reciclável e, pelo sucesso da iniciativa, companhia planeja reproduzi-lo em suas 16 filiais
Janeiro de 2012– Quase 2,5 toneladas de papel e papelão, além de 2,28 toneladas de plásticos encaminhados para reciclagem, em 2011, é o resultado de uma iniciativa interna da Ativa Logística (www.ativalog.com.br), um dos maiores operadores logísticos brasileiros nos segmentos de medicamentos e cosméticos. Esse volume de material ajudou a preservar quase 90 metros quadrados de floresta, 49,2 mil litros de água e 2,28 mil litros de petróleo, que seriam utilizados para a produção desses materiais.
Iniciado na unidade paulista da companhia, na Vila Guilherme, o programa envolveu o treinamento de cerca de 300 colaboradores, por meio de palestras e exposição de vídeos. Eles se incumbem de separar e depositar todo o material reciclável (papelão, papel, plástico, borracha, ferro e óleo) em lixeiras específicas que, quinzenalmente, são encaminhadas a usinas e indústrias que fabricam sacolas plásticas, cadernos, guardanapos e papel toalha. “O nosso objetivo é incentivar os nossos profissionais a refletir sobre a importância da reciclagem, além de tornar essa atitude um hábito. É necessário ter consciência de que somos responsáveis pelo lixo que geramos”, comenta o diretor da Ativa Log&iac ute;stica, Newton Tosim, que tem planos de levar o projeto para todas as 16 filiais da companhia localizadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina.
Com o programa de reciclagem, a Ativa Logística espera reverter todo o valor arrecadado com a venda do material encaminhado para reciclagem para o desenvolvimento de ações que aumentem ainda mais a qualidade de vida dos seus colaboradores.
Fonte: Brandpress

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

MUSEU ÍNDIA VANUIRE RECEBEU 33.845 VISITANTES EM 2011

Em 2011, o Museu Índia Vanuíre, instituição da Secretaria de Estado da Cultura
administrada em convênio com a ACAM Portinari, recebeu cerca de 33.845
visitantes em Tupã. Durante o ano, a população do município e da região pôde participar
de 31 atividades realizadas gratuitamente pelo museu, entre palestras,
exposições temporárias, cursos de capacitação, oficinas e eventos culturais.

O primeiro semestre de 2011 foi marcado pelo lançamento das programações Todo
Dia é Dia de Índio e Em Cartaz no Museu, ações que têm como objetivo abordar o
cotidiano da comunidade indígena brasileira e incentivar a transmissão de sua
cultura para as novas gerações, além das Visitas Orientadas, que possuem
caráter pedagógico.

Em abril, a tradicional Semana do Índio bateu recorde de público com mais de
4.800 pessoas, um aumento de 37% em relação ao ano anterior (2010). Entre os
destaques, a programação da 39º edição da Semana contou com a exposição de
ilustrações José Lanzelotti, oficinas pedagógicas, exibição de documentários
sobre o tema e peça de teatro sobre lendas indígenas.

Seguindo a efervescência da primeira metade do ano, a programação do Museu
Índia Vanuíre para o segundo semestre foi recheada de atividades e exposições
temporárias, entre elas Harald Schultz – Olhar Antropológico, em parceria com
Museu Arqueologia e Etnologia da USP (MAE), e Cores do Xingu.

Outro evento que marcou o ano da instituição foi o lançamento do projeto de
acessibilidade para homenagear o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
(3/12). A proposta tem como objetivo facilitar o acesso de pessoas com
deficiência e mobilidade reduzida às exposições e ações oferecidas pelo museu.

“Tivemos um ano satisfatório, com atividades variadas e número considerável de
visitação. Nossas metas foram alcançadas. Agora temos
mais desafios este ano que, assim como 2011, acredito que será muito positivo”,
disse a gerente do museu Tamimi Borsatto.

A previsão para 2012 é de que o museu incremente ainda mais sua programação com
ações e atividades inéditas. Uma delas é o I Encontro Paulista de Questões
Indígenas, que será realizado pela instituição em abril.

Serviço:

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Endereço: rua Coroados, nº 521, Centro -
Tupã-SP

Funcionamento: de terça a domingo,
das 9h às 17h

Entrada: gratuita

Informações: (14) 3491-2333
www.museuindiavanuire.org.br

Fonte: Brandpress

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

PARQUE DOS CORAIS DE BÚZIOS (RJ) – CENTRO DE VISITANTES



O Centro de Visitantes do Parque dos Corais de Búzios traz uma exposição imersiva, multimídia e interativa, sobre o parque natural, que envolve três núcleos principais: Bardot, João Fernandes e Tartaruga. Ele conta com a realização e operação do Projeto Coral Vivo e o patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental. Diante do mosaico de vídeos de impacto, em fragmentos inspirados em pólipos de corais, o público pode explorar como desejar o espaço e descobrir diferentes pontos de interação. E mais: ele ganha o poder de influenciar o lugar inteiramente. Há também vitrines de corais. Com o intuito de aliar informação ao lazer, o Projeto Coral Vivo pretende mobilizar turistas e população local para conservar a biodiversidade marinha da região e ressaltar a importância da preservação das comunidades de corais na manutenção da vida nos oceanos. Do lado de fora, fica um aquário com organismos encontrados no mar da região e cuidadosamente tratados por especialistas, além de lojinha com produtos exclusivos e bilheteria. A receita é destinada às ações do Projeto Coral Vivo em Búzios. Um verdadeiro presente para a Região dos Lagos Fluminense. Ele fica na rua das Pedras, 141, na histórica casa Colônia de Pescadores Z23.
Endereço: Ruas das Pedras, 141, Búzios (RJ).
Aberto ao público: Desde o dia 9 de dezembro de 2011.
Horários: De terça a domingo. Entre dezembro e março, das 11h às 0h. De abril a novembro, das 17h às 23h.
Ingresso: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).
Forma de pagamento: Dinheiro. Cartões: Visa, Master, American Express.
Faixa etária: Livre.
Lojinha: Venda de produtos exclusivos do Projeto Coral Vivo: jogos americanos, ribanas, porta-copos, lápis, canetas, vídeos, entre outros.
Mais informações: (22) 2623-2574 / contato@coralvivo.org.br / www.coralvivo.org.br / www.facebook/coralvivo / www.twitter.com/Coral_Vivo
FONTE: PMB

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Semana Verde discute agricultura e sustentabilidade


O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, o secretário de Relações Internacionais, Célio Porto, e representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estarão em Berlim, na Alemanha, de hoje (18) até o próximo domingo (22) para participar da Feira Internacional Anual para Agricultura - Semana Verde 2012. Assuntos como segurança alimentar, crescimento agrícola, sustentabilidade ambiental, além de encontros bilaterais com ministros da Agricultura de países europeus fazem parte da agenda de debates
Paralelo à feira, será realizado o Fórum Global para a Alimentação e a Agricultura, com o tema Segurança alimentar através de um crescimento sustentável – A utilização agrícola de recursos escassos. O fórum reunirá ministros da Agricultura de 47 países e da União Europeia. Serão discutidos assuntos relacionados à crescente preocupação em produzir alimentos para atender à demanda mundial e como isso pode ser feito de forma sustentável, sem prejudicar o meio ambiente. O documento final, elaborado a partir das discussões do fórum, será submetido a debates na Conferência Rio +20, que acontece no próximo mês de junho, no Rio de Janeiro.
Durante o fórum, paineis e debates sobre pesquisa e desenvolvimento serão apresentados por ministros da Agricultura de todo o mundo. Entre os temas apresentados estão os requisitos para gerar aumento na produção agrícola sustentável e as técnicas tradicionais e inovadoras para o uso eficiente da água e do solo. Também serão abordadas quais as estruturas necessárias para garantir que a produção agrícola consiga atender à demanda por alimentos, técnicas eficazes que podem ser utilizadas para aumentar cada vez mais a produção agrícola e onde os investimentos precisam ser fortalecidos para aumentar a produção.
Exemplo brasileiro
O ministro Mendes Ribeiro Filho apresentará, durante sua participação no Fórum, o Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). O plano ABC foi criado pelo Governo Federal para atender aos compromissos voluntários assumidos n a 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15), de redução significativas das emissões de gases de efeito estufa geradas pela agropecuária.
O plano pretende evitar a emissão de 165 milhões de toneladas equivalentes de CO2 nos próximos dez anos. Um dos componentes do Plano ABC é uma linha de crédito exclusiva – o Programa ABC – que busca facilitar ao produtor rural a implantação de sistemas de produção que reduzam as emissões de Gases Efeito Estufa (GEE).
O Plano também incentivo o uso de técnicas agrícolas tais como Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), sistema que combina as atividades agrícolas, florestais e pecuárias, promovendo a recuperação de pastagens em degradação. Já o Plantio Direto promove o sequestro de dióxido de carbono da atmosfera e mantém a qualidade dos recursos naturais, como água e solo.
Outra técnica disseminado pelo ABC é o plantio de florestas comerciais, como eucalipto e pinus, que aumenta o seqüestro de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera. A Fixação Biológica de Nitrogênio é outra prática que tem como base o uso de plantas leguminosas, associado à cultura comercial, para suprir a necessidade de minerais necessários como adubação.

Você acha que um copo plástico é apenas um copo plástico?

Por Jimmy Cygler
Ontem fui ao laboratório fazer exames de saúde. Após ter as ampolas de sangue recolhidas e esfomeado por horas de jejum, resolvi visitar a lanchonete do local. Ao meu lado, uma mãe de cabelos brancos e quem parecia ser seu filho, barbudo, uns 40 anos, também sentavam-se para comer. Entre uma golada e outra de café, reparei no comportamento do rapaz quando se levantou para pegar mais suco. Em vez de um copo plástico, ele trouxe dois, um embaixo do outro - o que nem se justificava para aplacar uma eventual temperatura muito quente. Ao fim daquele lanche rápido, o que deveriam ser dois copos eram, na verdade, oito.
É muito possível que o meu companheiro de cantina não tenha consciência de que ele colaborou para que exista quatro vezes mais petróleo extraído das profundezas de nosso planeta; quatro vezes mais coleta de lixo; quatro vezes mais desperdício de energia para recolhê-lo; lixões quatro vezes mais abarrotados; quatro vezes menos tempo de vida para a Terra. Hoje, ainda não é possível responsabilizá-lo. Isso porque até agora, a humanidade seguiu os princípios da abundância para se firmar enquanto espécie. Ainda não conseguimos perceber que a água está acabando porque hoje ela escorre de forma abundante em nossos chuveiros, tanques e torneiras. Mas dentro de 20 anos, a demanda por água será 40% maior do que a sua oferta. Daqui para frente, portanto, é preciso adotar um princípio de vida exatamente oposto se quisermos sobreviver enquanto espécie: o da escassez.
Todos os dias, 250 mil bebês nascem em todo o mundo, enquanto a média de mortes gira em torno de 150 mil. No último Dia das Bruxas, a Terra ultrapassou a marca dos 7 bilhões de habitantes. Até 2100, segundo o último relatório do Fundo de População das Nações Unidas, devemos passar dos 10 bilhões e até chegar perto dos 15. Esses dados são alarmantes se pensarmos que, apenas com o número de moradores atual, o planeta demora 18 meses para repor os recursos consumidos em 12 meses. E pouca gente sabe que a elevação da temperatura global, causada pelo incessante envio de CO2 à atmosfera, está diretamente ligada à uma possível falta de alimentos para a população terrestre no futuro. Se o clima médio do planeta ficar 5,8 graus mais quente nos próximos cem anos, conforme foi previsto pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, as plantações de arroz, soja e milho serão reduzidas pela metade. Essa quantidade de comida pode ter que ser suficiente para alimentar o dobro de indivíduos que existem agora.
Para cada quilo de plástico produzido, seis quilos de CO2 são liberados na atmosfera. Tudo está interligado em uma mesma lógica ambiental que funciona de forma praticamente matemática e explica por que o meu companheiro de cantina não tem o direito de pegar oito copos diferentes para beber o mesmo suco com a sua mãe. Fazendo isso, ele está cooperando para que a crise mais séria de fome que a humanidade já enfrentou até o presente momento realmente exista. Ele está colaborando, sem saber, para que o derretimento das geleiras promova desastres ecológicos que podem fazer cidades inteiras sumirem para sempre. E para que as crianças que nasçam daqui a cem anos encontrem um planeta muito menos habitável do que é a Terra hoje.
Você já jogou fora a garrafinha de água mineral que comprou na rua hoje? Se não, guarde-a na bolsa e enchaem casa. Nãoé isso que vai salvar o planeta, mas acredite: é uma bela ajuda.
*Jimmy Cygler é presidente da Proxis, foi professor do MBA da ESPM por 13 anos, lutou em quatro guerras em Israel (principalmente no deserto do Negev) e publicou pela editora Elsevier o livro Quem Mexeu na Minha Vida.
Fonte: Brandpress

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

ÁRVORES CENTENÁRIAS - FOTO DO DIA



FOTO RENATA KOTSCHO

PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA APRESENTA A EXPOSIÇÃO XAMÃS



por Taís Alves
Os visitantes que passarem pelo Parque Nacional do Itatiaia no período de férias e feriado de Carnaval, poderão contemplar além dos atrativos naturais da unidade de conservação (UC), um atrativo cultural. É a exposição Xamãs, do artista plástico Rafael Fioratto. As obras ficam expostas até o dia 26 de fevereiro, de terça a domingo, de 8h às 17h.
A exposição conta com quatro pinturas e 17 esculturas. São totens e máscaras inspirados na Mata Atlântica, além de quatro pinturas com animais encontrados na floresta do Itatiaia, onde o artista utilizou a temática da biodiversidade e criou as obras também levando em consideração suas pesquisas antropológicas.
Rafael Fioratto nasceu no município de Resende, no Rio de Janeiro, e reside em Itatiaia. É licenciado em Artes Visuais e especialista em Teatro. Seu trabalho como autor e diretor teve início em 1999 e sua mais recente peça autoral foi “Conflitos”, que dialogava as artes visuais e a psicologia com a cena teatral.
Sobre o Parque
Administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a unidade de conservação foi o primeiro Parque Nacional do país criado em junho de 1937. O Parque Nacional do Itatiaia está localizado na divisa entre os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, na Serra da Mantiqueira. Fica ao sudoeste do Rio de Janeiro, no município de Itatiaia, e a sudoeste de Minas Gerais, abrangendo os municípios mineiros de Itamonte, Alagoa e Bocaina de Minas.
Fonte: Ascom ICMBio

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Manejo florestal tende a se fortalecer com demanda por produtos sustentáveis


Manejo florestal tende a se fortalecer com demanda por produtos sustentáveis


Mercado interno, que consome cerca de 80% da madeira produzida na Amazônia, dá sinais de maior preocupação com origem legal. Extração planejada, por meio do manejo, conserva a floresta.

O manejo florestal, que é o uso planejado e sustentável da floresta para obter madeira e produtos como óleos e sementes, tende a ganhar força como estratégia de proteção delas. É o que afirma o diretor do diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, por ocasião do Dia de Proteção às Florestas, comemorado em 17 de julho.

Segundo Hummel, essa tendência é impulsionada, entre outros fatores, pela exigência crescente de madeira legal, originada do manejo. "O mercado interno, que consome quase 80% da madeira processada na Amazônia, mostra sinais de consumo mais consciente, como a existência de acordos, principalmente no estado de São Paulo, para a obtenção de madeira de fontes legais".

As exportações de madeira, embora representem uma fatia menor do mercado, estimulam a produção legal, pois os principais compradores - que são Estados Unidos e Europa -, exigem comprovação de origem. Em 2009, norte-americanos e europeus importaram em torno de 70% da madeira destinada ao exterior.

POLÍTICAS PÚBLICAS - Ao lado da influência exercida pelo mercado, Hummel destaca as políticas de comando e controle e de fomento ao uso sustentável das florestas desenvolvidas pelo governo federal, entre elas, as concessões florestais, em que a única forma de produção permitida é o manejo. "Existe uma tendência forte da fiscalização, o que inibe a extração ilegal e predatória e favorece o manejo", diz.

Há mais de 1 milhão de hectares de floresta previstos em pré-editais, editais e contratos de concessão florestal federal. Por meio das concessões, empresas, cooperativas e associações têm acesso à floresta para produzir madeira de forma sustentável, em contratos de até 40 anos de duração.

Estimativas do Serviço Florestal mostram que a atividade produtiva sustentável em 10 milhões de hectares de florestas públicas em flonas poderia atender 20% da demanda por madeira tropical. "É necessário disponibilizar mais 20 a 25 milhões de hectares para concessão, de florestas hoje não destinadas, para termos uma economia madeireira sustentável na Amazônia, pois as concessões ordenam a atividade madeireira, combatem o desmatamento e evitam a grilagem", afirma.

Os estados também estão mobilizados para realizar concessões. O Pará concluirá em breve o processo de concessão para uma área de 150 mil hectares e estados como Amapá e Acre se articulam para adotar esse instrumento. Já o manejo feito por comunidades ganhou apoio com o Programa Federal de Manejo Comunitário e Familiar.

Segundo Hummel, o manejo florestal é uma das principais alternativas para manter a floresta em pé frente às pressões exercidas por outras atividades econômicas sobre os biomas, principalmente a Amazônia. "O manejo mostra que floresta pode valer mais em pé. Manejo é um caminho sem volta, associado ao pagamento dos outros serviços que a floresta oferece", diz.

FOTO RENATA KOTSCHO

domingo, 15 de janeiro de 2012

Vila de Itatinga (Bertioga SP), passeio que encanta os visitantes


Construída em 1910 com o objetivo de fornecer energia ao Porto de Santos por meio da Usina Hidrelétrica, a Vila de Itatinga, localizada em Bertioga, município que fazia parte do território santista, é um excelente passeio para quem deseja aliar conhecimento histórico ao bem-estar físico, com direito a caminhada e trilha pelo local.

Além disso, os visitantes também fazem a travessia do Rio Itapanhau e realizam passeio de trenzinho, num trajeto de 7,5km que percorre riachos e a vegetação da Mata Atlântica, tudo com acompanhamento de monitores ambientais especializados.

A Vila é composta por 70 casas, em estilo inglês, além de posto médico, escola, clube, padaria e a Capela de Nossa Senhora da Conceição.

Neste domingo será possível fazer este passeio, organizado pela agência de ecoturismo Harpyia, num percurso que totaliza, somando as trilhas, 4,5 km.

Se você ficou interessado, mas não pode ir neste momento, serão realizados dois passeios em fevereiro e dois em março. Informações podem ser obtidas pelo telefone 3227-2000, ou ainda pelo site www.harpyia.com.br

BAZAR VENDE ARTEZANATO FEITO POR IDOSOS EM SANTOS (SP)



Produtos de qualidade e preços acessíveis, feitos por idosos, podem ser encontrados no Bazar Arte & Fatos, que comercializa bijuterias e peças de decoração, entre outros itens. A iniciativa faz parte de projeto de geração de renda da prefeitura, sob responsabilidade da Seas (Secretaria de Assistência Social), envolvendo cerca de 20 pessoas da terceira idade, inclusive da área continental.

"Idosos que trabalhavam sozinhos agora atuam em grupo, um apoiando o outro. Eles contam com lugar fixo para vender os produtos e complementar a renda familiar", diz Gelásio Ayres Fernandes Junior, coordenador de equipamentos e desenvolvimento social.

O bazar funciona na Rua Bahia, 196, Gonzaga, de segunda-feira a sábado, das 10h às 19h. Idosos que fazem trabalhos manuais podem entrar em contato com a coordenadoria pelo telefone 3221-8654.

FONTE PMS

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ibama realizará reintegração de grupo de macacos guaribas na natureza em Goiás

O Centro de Triagens de Animais Silvestres do Ibama em Goiás (Cetas/GO) realizará experimento pioneiro em Goiás, ou seja, a reintegração na natureza de um grupo social de macacos-guariba (Alouata caraya), em Aragoiânia/GO (Fazenda Cachoeirinha), às 09h, no sábado, dia 07 de janeiro de 2012.
O grupo social é formado por um macho e três fêmeas, e todos estes animais chegaram ao Cetas/GO em 2010/2011 vítimas de ferimentos causados por eletrochoques nas redes de alta tensão da região metropolitana de Goiânia.
Em decorrência dos ferimentos, foram operados, mas infelizmente tiverem algum dos membros amputados. O macho não possui uma das pernas; uma das fêmeas, uma mão; outra fêmea parte de uma perna, enquanto a última fêmea não teve sequelas, porém perdeu a mãe quando esta foi eletrocutada em um poste.
Acidentes com eletrochoques em animais silvestres, quase na totalidade, com primatas na região metropolitana de Goiânia sugerem que, com o crescimento da cidade e a expansão imobiliária, os animais que outrora permaneciam nas matas ciliares e manchas de floresta que circundavam a metrópole, foram deslocados.
Neste deslocamento em busca de novo hábitat, por terem comportamento arborícola, os primatas preferem utilizar o que mais se aproxima da imagem de uma árvore e seus galhos: a rede elétrica de Goiânia. Houve um aumento na frequência de primatas com este tipo de ferimento que chegam ao Cetas/GO nos últimos dois anos.
Apesar das deficiências dos animais, eles passaram por reabilitação, formação do grupo social e monitoramento pré-soltura. A equipe de biólogos e veterinários do Cetas/GO constatou após os testes que as funções de locomoção, captura de alimento, defesa de território e fuga de predadores não sofreu decréscimo significante que poderia impedir a sua reintegração à natureza.
Desta forma, foi idealizado este experimento pioneiro, no qual será utilizado o método de soltura branda. Após a soltura, os animais serão monitorados por uma equipe de biólogos e estudantes por 10 dias consecutivos e, depois, mensalmente, para estimar a área de vida pós-soltura do grupo, e o comportamento em vida livre.
Este monitoramento é uma das etapas mais importantes do projeto, pois serão coletados dados que concluirão pelo sucesso ou não do projeto. O objetivo é pelo estabelecimento do grupo social na área de soltura (apta a receber os animais) e a consequente reprodução dos indivíduos em vida livre.
Ascom Ibama/GO

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Itanhaém (SP) é a primeira cidade a receber a exposição “A Mata Atlântica é aqui” em 2012

Entre os dias 11 e 15 de janeiro, a cidade de Itanhaém receberá o projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”, da Fundação SOS Mata Atlântica. Durante cinco dias, o caminhão, totalmente adaptado pela ONG, estará estacionado na Praça Narciso de Andrade, Centro da cidade, para promover atividades de educação ambiental gratuitas com a população. O projeto estará aberto das 15h às 21h de quarta a sábado, e das 12h às 18h no domingo, com o objetivo de levar mais informações sobre a Mata Atlântica – o Bioma mais ameaçado do país. A iniciativa conta com o patrocínio de Bradesco Cartões, Natura e Volkswagen Caminhões e Ônibus.
A exposição está em seu terceiro ciclo anual, com novo layout e atividades que destacam o relacionamento das pessoas com o meio ambiente, mesmo em grandes cidades, e incentivam a adoção de pequenas ações importantes para a conservação da Mata Atlântica. Desde o início do projeto, em maio de 2009, mais de 80 cidades brasileiras já o receberam. Neste novo ciclo, o projeto passará por 44 municípios das regiões sul, sudeste e centro-oeste. Itanhaém é a primeira cidade a receber o caminhão em 2012. Em seguida, ele seguirá para o município de Guarujá.

SERVIÇO
Projeto: A Mata Atlântica é Aqui - Exposição Itinerante do Cidadão Atuante.
Realização: Fundação SOS Mata Atlântica.
Data: 11 a 15 de janeiro de 2012.
Local: Praça Narciso de Andrade, no Centro – Itanhaém (SP)
Horários: De 11/1 a 14/1, das 15h às 21h e 15/1, das 12h às 18h.
Informações para o público: www.sosma.org.br/blog ou itinerante@sosma.org.br.
Telefone: (11) 3262-4088 ramal 2218.
Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público em geral.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

EXPOSIÇÃO DE FOTOS DE PARQUES NACIONAIS VOLTA AO CARTAZ

Moradores de Brasília, ou turistas que estiverem na cidade, têm mais uma chance de apreciar a exposição fotográfica Patrimônios Naturais – Parques Nacionais Brasileiros. A mostra está em cartaz no Jardim Botânico de Brasília, que fica no Setor de Mansões Dom Bosco, Conjunto 12, Lago Sul. A mostra fica aberta ao público de terça a domingo, das 9h às 17h e vai até o dia 30 de janeiro.

O visitante tem motivos de sobra para apreciar este importante trabalho fotográfico sobre os mais belos cenários brasileiros. Afinal, são 23 painéis, que trazem visões marcantes dos nossos parques nacionais. Como a mostra não poderia retratar cada uma das 310 unidades de conservação federais, pertencentes às 12 categorias administradas pelo Instituto Chico Mendes, buscou-se dar uma visão representativa dessas áreas.

Os cenários reunidos na mostra fotográfica, com curadoria do fotógrafo profissional João Paulo Barbosa, não só revelam a exuberância das infindáveis possibilidades de vida e sua interdependência, como também comprovam os resultados de uma política de proteção ambiental que, por extenso, implica preservação e conservação da biodiversidade e de paisagens, e valorização do homem e sua cultura - o que representa uma aposta no futuro.

Ascom/ICMBio

A FALTA DE CUIDADO COM AS NOSSAS PRAIAS



O Linha verde mostra uma mensagem do Face que mostra bem o "cuidado" que muitos turistas tem com as praias do Litoral Norte. Esperamos que ao mostrar a realidade, as pessoas tomem mais cuidado com o meio ambiente.

por Greta Rauen (texto e foto)

Obrigada
Turistas e moradores
Por terem tanto carinho e cuidado com a nossa praia!
Que vergonha, hein?
Faz isso na tua casa também???